Poesias

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Para se Viver um Grande Amor - Capítulo 11

Certa vez, andando na chuva, Letícia ficou com o vestido branco que usava, todo molhado.
Foi a deixa para que Flávio, assim que a viu no meio da chuva, a segurasse nos braços e começasse a dançar com ela.
Rodopiou como um doido com a moça nos braços.
A moça voltava de mais um dia de trabalho, e no caminho para casa, foi pega de surpresa pela chuva que não se fez anunciar. Tentou correr para debaixo de uma marquise, mas não deu tempo. Ficou ensopada.
Coisas de São Paulo.
E Flávio a aguardava em sua casa.
Os pais de Flávio, quando viram a cena, caíram na risada.
Letícia gritava e ria pedindo para que ele a colocasse no chão.

E assim, toda vez que o casal se lembrava do dia em que brincaram na chuva, Flávio cantarolava a música “Que Maravilha”.
A moça achava graça.
No dia em que ouviu no rádio a música, lembrou-se imediatamente da tarde na chuva. Estava em sua casa, em seu quarto, ouvindo música e estudando.
E assim a música se tornou mais uma bela melodia a embalar a trilha sonora do casal.

“Lá fora está chovendo,
Mas assim mesmo eu vou correndo
Só pra ver o meu amor

Ela vem toda de branco,
toda molhada e despenteada
Que maravilha, que coisa linda
que é o meu amor

Lá fora está chovendo,
mas assim mesmo eu vou correndo
só pra ver o meu amor

Ela vem toda de branco,
toda molhada e despenteada
Que maravilha, que coisa linda que é o meu amor

Por entre bancários, automóveis, ruas e avenidas
Milhões de buzinas tocando sem cessar
Ela vem toda de branco, muito meiga e muito tímida
Com a chuva molhando o seu corpo, que eu vou abraçar
E a gente no meio da rua, do mundo, no meio da chuva

A girar (que maravilha)
A girar (que maravilha)
A girar (que maravilha) ....

“Que Maravilha” 

Com as chuvas rotineiras na cidade de São Paulo, era raro Letícia voltar para sua casa e não chegar ensopada.
Isto quando não levava horas para chegar em casa.
Certa vez a moça levou duas horas e meia para chegar em casa.
Ficou revoltada.
Certo dia Karina perguntou-lhe porque não ligou. Comentou que estava aflita com sua demora.
Relatou que tentou ligar inúmeras vezes para seu celular e só dava caixa postal.
Letícia respondeu que também tentou ligar, dentro do metrô inclusive, mas não obteve êxito.
Comentou que tentou pegar um ônibus, mas todas as conduções que passavam estavam lotadas. Enquanto isto tentava ligar para Karina e não conseguia.
Mais tarde ao ver o noticiário, ambas puderam atestar que houve pontos de alagamento na cidade, e que o serviço de telefonia permaneceu indisponível por várias horas.
Preocupado, depois de várias tentativas por horas a fio, Flávio conseguiu contatar a moça.
Perguntou-lhe se estava tudo bem. Comentou também que estava a horas tentando falar com ela pelo telefone, sem êxito.
Letícia contou então do sufoco que passou no metrô, encontrando plataformas cheias de gente. Disse que tentou ligar de dentro do carro para sua mãe, mas não conseguiu.
Após, tentou pegar um ônibus para casa, já que as chuvas não lhe permitiriam chegar a pé. Mas ao ver os raros ônibus que passavam, lotados, desistiu.
Resultado, chegou em casa encharcada.
Ao chegar em casa, sua mãe providenciou-lhe uma toalha para se enxugar.
A seguir, a moça tomou um banho, e depois, vestiu um short doll.
Comentou que assistiu o noticioso e assim, verificou o caos que se instalou na cidade de São Paulo.
Flávio por sua vez, comentou que também enfrentou transtornos para chegar em casa.
Para fugir das enchentes costumeiras, comentou que precisou fazer um caminho mais longo para chegar em casa.
Letícia por sua vez, disse que era um absurdo as pessoas terem que enfrentar tantos transtornos para chegarem em casa.
Comentou que havia levado duas horas e meia para chegar em casa.
Flávio respondeu que pior eram as pessoas que perdiam sua casa e seus parentes em deslizamentos de encostas, nos alagamentos, nas enchentes.
A moça respondeu que tudo isto era resultado da negligência das autoridades, que deixaram a situação ficar cada vez pior. Isto por que permitem invasões, loteamentos clandestinos em áreas de manancial e em áreas de risco. Depois, quando já existe uma comunidade instalada no local, fica mais difícil a retirada das pessoas dali.
Flávio comentou que o medo da reação dos eleitores também tolhia uma ação mais enérgica por parte da classe política, que tem temor de se indispor com seus famigerados eleitores.
Por fim, finalizaram a conversa com a frase: “Estou morrendo de saudade”, dita por ambos.
E assim, desligaram o telefone.

Karina comentou brincando que ela havia se demorado ao telefone. Disse que a conversa dos dois havia sido quase tão demorada quanto a chuva.
Letícia disse que ela estava sendo boba.
- Boba eu? Quem dera. – respondeu.

Em poucos dias, uma outra chuva forte, dificultou a ida de Letícia ao trabalho.
Por um problema na linha, o metrô levou mais de uma hora para voltar a funcionar novamente.
Com isto, a moça enfrentou espera no lado de fora da estação. No momento em que a estação foi aberta, houve tumulto e Letícia encontrou grande dificuldade para passar pela catraca.
Isto por que todos queriam passar na frente de todos.
Porém, quando a moça finalmente ultrapassou as catracas, encontrou as plataformas livres e o metrô praticamente vazio.
No trabalho Letícia comentou com Jovelina e Mercedes o sufoco que passou para chegar até a repartição.
Isto por que as duas mulheres também haviam passado por dificuldades para chegar ao trabalho.
Comentaram a cidade estava alagada, e que os ônibus estavam lotados.
As mulheres disseram que todos os ônibus que passavam estavam lotados.
Para conseguir entrar em um ônibus e ir para o trabalho, Jovelina comentou que foi um parto.
Mercedes emendou:
- Como se estes ônibus já não andassem apinhados de gente, tem que vir uma chuva para atrapalhar!
- Nem adianta reclamar. – respondeu Marli – São males da cidade grande.
Com isto, depois de tantos transtornos e um pouco de conversa jogada fora, as mulheres começaram a trabalhar.
Por conta das chuvas, as palestras agendadas em algumas escolas da região foram canceladas.
Marli comentou que as crianças não haviam conseguido chegar a nado na escola.
Mercedes, Jovelina e Letícia começaram a rir.
- Aqui desgraça pouca é bobagem! – emendou Jovelina.

Outro dia Letícia passou a tarde ouvindo músicas no rádio.
No rádio tocava a música “Serra do Luar”. Mais uma música a embalar a vida de Flávio e Letícia.

“Amor, vim te buscar em pensamento
Cheguei agora, no vento
Amor não chora de sofrimento
Cheguei agora, no vento

Eu só voltei, pra te contar
Viajei, fui pra Serra do Luar
Eu mergulhei, ah, eu quis vou voar
Agora vem, vem pra terra descansar

Viver, é afinar o instrumento
De dentro para fora, de fora pra dentro
A toda hora, a todo o momento
De dentro pra fora, de fora pra dentro
A toda hora, a todo o momento
De dentro pra fora, de fora pra dentro ...

Composição: Walter Franco”

Esta música acompanhou Letícia em todos os momentos de angústia que viveu ao lado de Flávio. Desde os momentos das briguinhas de casal, até os momentos em que acreditou que havia perdido a batalha para a desesperança – quando o moço permaneceu inconsciente em uma cama.
Ao ouvir esta música, acreditava, ainda que em sonhos, que Flávio estava lhe pedindo para não sofrer por ele, que estava voltando de muito longe para buscá-la. Para que tornassem a viver novamente juntos e felizes, como sempre foi.
Em sonhos, Flávio sempre aparecia vestido de branco, com flores nas mãos, convidando-a para segui-lo em um lugar muito bonito, com muito verde. Ao fundo, uma montanha.
Ele então se aproximava e beija-lhe o rosto, segurando-a pelas mãos.
Ao despertar e lembrar-se da situação em que se encontrava, invariavelmente começava a chorar.
Lembrava-se das primícias, dos primeiros frutos desta relação, dos momentos felizes em que ambos estiveram juntos. Da luta que fora para Flávio, convencê-la de que possuía as melhores intenções e de que desde que a conhecera melhor, passou a ser interessar por ela.
Confessou-lhe que a achava incrível, acima da média.
Não se importou com a diferença de idade entre eles (que nem era tão grande assim), por que percebeu que a moça apesar de ser mais jovem, era madura o bastante para ele.
Desta forma, depois de muitos encontros, muitas idas ao cinema, ao teatro, finalmente o encontro prometido após o telefonema.
Aquele telefonema em que Letícia comentara que havia passado em um concurso público e que trabalharia com direito ambiental.
Com isto, Letícia telefonou novamente ao rapaz para lembrar-lhe do convite.
Como se fora preciso.
Flávio esperava com ansiedade o novo contato.
Para ele, a demora foi considerável, mas não demonstrou a ansiedade.
Nisto, conversaram um pouco pelo telefone.
Letícia comentou que o trabalho parecia interessante, mas não poderia entrar em detalhes por que ainda estava conhecendo as coisas.
Flávio então relatou que a proposta de sociedade, estava de pé.
A moça parabenizou-o.
E assim, agendaram a data do encontro.
Finalmente Flávio conseguiu convidá-la para jantar.
Nisto, alguns dias depois, lá estava Flávio levando a moça para jantar.
Letícia usava uma saia social acima do joelho, e uma blusa de alça. Flávio trajava uma calça jeans, camisa e blaser.
Ansioso, Flávio perguntou como estava indo em seu novo emprego.
Letícia repetiu a história de que ainda estava conhecendo o trabalho.
O homem insistiu.
- Ah, não é possível que você não tenha nada de novo para contar!
Letícia comentou então que estava gostando do trabalho na repartição. Que estava aprendendo muitas coisas interessantes sobre meio ambiente. Que o trabalho parecia promissor.
Flávio parecia encantado com tudo o que ouvia.
A certa altura, percebendo que o rapaz não dizia palavra alguma, perguntou-lhe como ia o seu trabalho.
Flávio comentou que estava cuidando de algumas causas cíveis, algumas ações civis públicas. Que estava trabalhando muito.
Comentou ainda que apesar estava disposto a dedicar um tempo de sua vida aos relacionamentos pessoais.
Letícia fez sinal de que não estava entendendo o que ele estava falando.
Flávio perguntou então:
- Poxa! Você não percebeu ainda o que estou a tempos tentando te dizer?
Fez então um instante de silencio.
Percebendo que Letícia permanecia surpresa, respondeu ele mesmo:
- Está bem mocinha! Eu desisto! Eu vou falar.
Nisto segurou o copo com refrigerante e sorveu um pouco de seu conteúdo. Estava visivelmente nervoso.
Letícia também parecia tensa. Não sabia o que esperar. Desconfiava apenas, sempre achando que o interesse de Flávio por ela era apenas uma impressão.
Foi então que o moço interrompeu o silêncio.
- Eu estou a tempo tentando te fazer esta pergunta. Quer me namorar?
Ao ouvir as palavras de Flávio, respondeu perplexa:
- Desculpe mas eu não entendi. É alguma brincadeira?
Flávio repetiu então que a tempos tentava lhe pedir em namoro, mas que ela não lhe dava brechas para que ele pudesse dizer o que estava acontecendo. Sempre ocupada em arrumar um emprego melhor.
Letícia comentou que tinha sido pega de surpresa e que não sabia o que dizer.
- Como não? Eu me desmancho todo para dizer estas palavras, e você me diz que não sabe o que dizer? – questionou desapontado.
- Desculpe! – respondeu Letícia, sem jeito.
Percebendo então que havia se excedido, Flávio pediu-lhe desculpas. Dizendo que não tinha o direito de exigir uma resposta imediata, sugeriu que ela pensasse na idéia.
Letícia prometeu que o faria.
Mas foi questão de tempo o início do namoro.
O beijo no show ocorreu semanas depois deste encontro...
 
Quando foi organizada uma festa de confraternização com os colegas de escritório, Flávio tratou de chamar a moça para acompanhá-lo na festa.
Disse que seria uma comemoração bonita, com seus amigos, colegas. Comentou que a moça iria encontrar seus conhecidos. Insistiu que seria interessante.
Letícia aceitou o convite.
E a festa fora excelente. Muita dança, muitos comes e bebes.
Letícia estava impecavelmente trajada, com um vestido azul de alças finas, cruzado nas costas. Estava com os longos cabelos soltos, maquiada e perfumada.
Flávio vestia um belo terno.
Animado, fora buscar a moça em casa.
Diante disto, ao vê-la toda produzida, respondeu que ela estava linda.
Timidamente Letícia respondeu que ele também não estava mal.
Karina, retrucou dizendo que não, que ele estava lindo também.
Flávio caiu na risada.
Letícia ficou surpresa com o comentário da mãe. Olhou para ela, como se a repreendesse.
Nisto, conduzindo a moça até o carro, o rapaz abriu a porta para ela.
Letícia agradeceu e sentou-se.
Karina recomendou a ambos que se divertissem.
Flávio então, entrou no carro.
Dentro do carro, ambos acenaram para Karina.
Durante o trajeto até a o salão de festas, passaram pelo centro histórico de São Paulo. Viaduto do Chá, tendo ao fundo o Vale do Anhangabaú, o shopping Light, por inúmeros prédios históricos.
Ao chegar no local da festa, o casal adentrou um amplo salão de festas, todo adornado de flores coloridas. Na entrada, dois seguranças perguntaram seus nomes.
Após, foram convidados a entrar no salão.
Quando chegaram no ambiente, havia um grupo de música ao vivo. Tocavam sucessos da MPB, e flash backs. Já havia pessoas dançando no salão.
Outras sentadas nas enormes mesas que ocupavam o salão, aproveitavam para apreciar o conjunto cantando, e também para comer e beber. Aproveitavam também, para conversar com os amigos, os conhecidos. Enfim, jogar conversa fora.
E assim, adentrando o salão, Flávio procurou ocupar uma mesa.
Mas não demorou muito para que seus colegas notassem sua presença e fossem conversar com ele. Percebendo que ele estava acompanhado, foram logo perguntando quem era a moça.
Animado, Flávio apresentou Letícia a todos os seus colegas de trabalho. Respondeu que era sua noiva.
Seus amigos comentaram que sua vida estava mudando bastante.
Um deles também comentou que tinha a intenção de arrumar uma namorada.
Quando um deles perguntou o que o impedia de fazê-lo,. o moço respondeu que nada, apenas precisava que as mulheres parassem de correr dele. Lastimando-se, comentou que ultimamente não estava pegando nem gripe.
Todos riram.
A certa altura, já um pouco bêbado, comentou que era Flávio quem tinha sorte de encontrar uma moça tão bonita. Ressaltando que ele fora muito esperto em ficar noivo de Letícia, comentou que não estava fácil encontrar uma mulher para casar.
Os colegas de trabalho de Flávio, percebendo que Carlos estava se excedendo, pediram desculpas e retiraram o rapaz da mesa.
Os rapazes desculparam-se inclusive com Letícia, que não deu demonstração de estar ofendida com as palavras do rapaz.
Flávio também não pareceu ter se incomodado. Comentou apenas que Carlos não estava simplesmente bêbado, mas que através da bebida encontrou uma válvula de escape para dizer o que o afligia.
E assim, durante a festa, outros conhecidos se aproximaram da mesa onde estavam Flávio e Letícia. Cumprimentaram o casal e descobriram que o rapaz já estava noivo.
Em dado momento, alguns dos colegas de Flávio reconheceram Letícia. Alguns chegaram a perguntar se ela já havia trabalhado com eles. Letícia respondeu que sim.
Com os amigos mais chegados, a conversa foi mais íntima. Tanto que alguns chegaram a comentar que ficaram felizes quando eles começaram a namorar, e que não agüentavam mais ver Flávio tão triste.
Alguns perguntaram inclusive se a relação dos dois não começou quando eles ainda trabalhavam juntos.
Letícia respondeu então que não. Dizendo que eles só começaram a namorar anos depois, foi interrompida por Flávio que comentou:
- Pois é! Tempos depois!
Letícia retrucou dizendo que não demorou tanto tempo assim.
Mas Flávio insistiu em dizer que ela é uma garota difícil.
Seus colegas brincaram dizendo que ela era pra casar.
Quando Otávio começou a falar de trabalho, os outros colegas o censuraram dizendo que aquilo era uma festa, não um escritório.
Flávio e Letícia foram apresentados a parentes e amigos dos colegas de Flávio.
Quando o conjunto começou a cantar “Figura Rara”, Flávio convidou Letícia para dançar.
Dançaram juntos.

“Chega, sempre tão certa, firme direta
Dá seu sinal de presença rara
Linda figura, doce visão
Encantando a sala

Leva no rosto, uma canção que não para mais
Ela quem fica melhor,
Maravilhosa pintura
Figura rara do coração...”

Abraçados, colados. Envolvidos pela música.
Vicente, Otávio, Francisco e Cleide, comentaram que pelo entrosamento que eles tinham na dança, deviam se gostar muito.
Teve gente que instigou:
- Beija! Beija!
Quando perceberam que era com eles, Letícia e Flávio caíram na risada.
Todavia, os pedidos continuaram.
- Beija! Vocês formam um casal tão bonito!
Foi então que eles começaram a ficar sem graça.
Flávio respondeu que não dava.
Vicente e Francisco disseram:
- Pessoal, deixem disso!
- É gente! Eles estão ficando sem graça.
Mesmo assim, teve gente que pediu um abraço, pelo menos.
Flávio aproximou-se de Letícia e lhe deu um abraço.
A mulher por sua vez, segurando-o pelo braço, chamou-lhe:
- Flávio!
Quando ele se voltou para ela, Letícia beijou-o nos lábios.
Quem torceu pelo beijo, comentou que depois que foi uma cena linda. Parecia cena de novela.
Sem dúvida, foi evento mais comentado da festa.
Depois, o casal foi tomar champagne, junto ao pessoal do escritório de advocacia e contabilidade.
Muitos deram os parabéns a Flávio, ressaltando que ele era um homem de sorte.
O moço assentiu com a cabeça.
Jantaram.
Strognoff, arroz, batata sautée, vinho.
Enquanto ceavam, comentaram que Flávio era uma pessoa afortunada, não só pelo fato de haver arrumado uma bela noiva, como também pelo fato de que faria parte do quadro de sócios do escritório.
Flávio, embora esperasse por isso, não imaginou que a confirmação se daria na festa.
Letícia parabenizou-o. Comentou que tinha certeza que certamente seu trabalho seria reconhecido.
Flávio agradeceu, dizendo que havia se empenhado nisto, também por ela.
As mulheres de Bruno e Leandro, comentaram com Letícia que ela era uma mulher de sorte, por ter um noivo tão gentil.
Letícia respondeu que tinha certeza disto.
E assim, a moça trocou algumas palavras com algumas das esposas, noivas, namoradas e parentes dos convidados.
Em um dado momento, ao se levantar para ir ao toillet, foi novamente reconhecida por alguns funcionários do escritório, e acabou conversando algum tempo com eles.
Comentou que estava trabalhando em uma repartição pública, na área de meio ambiente.
- Que legal! E você, está gostando?
Letícia respondeu então, que embora estivesse começando no novo trabalho, que estava gostando sim.
Se abraçaram, e prometeram manter contato.
Letícia dirigiu-se então ao toillet, e retocou o batom.
Após, retornou a mesa.
Nisto, algum tempo depois, o casal se despediu de alguns convivas e foram para casa.

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

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