Nisto, ao ser novamente beijada, a moça colocou os braços em volta da nuca do moço.
Lucindo também a segurou.
Beijaram-se mais uma vez.
Lucindo perguntou-lhe se o sim a sua proposta, ainda estava de pé.
Cláudia respondeu-lhe que sim.
Lucindo tentou apertar a moça contra seu peito.
Quando tencionou fazer isto, sentiu uma dor no ombro.
Cláudia pediu-lhe novamente para que tivesse cuidado.
Lucindo disse-lhe que precisava de mais beijos.
Ao ouvir isto, a moça mencionou que ele estava muito manhoso.
Mesmo assim, beijou-o novamente.
Quando Olegário e Juliana voltaram a sala, Lucindo estava sentado no sofá, nos braços de Cláudia.
O casal sorriu para eles.
Juliana tentou servir o café para a moça, mas Cláudia não tinha como segurar a xícara.
A mulher ao perceber isto, disse ao sobrinho que deixasse Cláudia tomar ao menos um café.
Lucindo acabou se levantando.
Sentou-se ao lado da moça.
Sorrindo, comentou que eles estavam namorando.
Olegário respondeu-lhe que já havia percebido.
Nisto, Lucindo beijou o rosto da moça.
Cláudia ficou encabulada.
Ao chegar em casa, a moça não comentou nada sobre o assunto.
Mais tarde, ao conversar com Lucindo, o garoto descobriu que ele e sua mãe, estavam namorando.
Feliz, enquanto jogava bola com o garoto na quadra, Lucindo comentou que Cláudia era seu grande interesse na vida. Contou que desde quando a conheceu, gostou dela.
Lúcio perguntou-lhe como os dois haviam se conhecido.
Lucindo contou-lhe da faculdade, e dos anos que conviveram como amigos.
O garoto ao ouvir a história, disse-lhe que ele devia ser bastante apaixonado por sua mãe. Brincou dizendo:
- Haja amor!
Lucindo riu.
Brincou com o filho. Disse que no final das contas, havia ganho mais do que perdido, pois afinal de contas, teve até um filho com Cláudia.
Abraçou o garoto.
Falou-lhe que era o maior presente que ela poderia ter-lhe oferecido. Acrescentou que agora os seus pais estava juntos.
- E namorando! – comentou o garoto – Que coisa estranha! Vocês primeiro tiveram o filho, e depois resolveram namorar.
Lucindo riu.
Mais tarde, o garoto contou aos avós sobre o namoro de sua mãe com Lucindo.
Ao saber da novidade, Ana resolveu preparar um almoço para o rapaz.
Intimou Cláudia a convidar ele e os tios para almoçarem em casa.
Sem alternativas, após levar um puxão de orelha da mãe por não comentar o namoro, Cláudia acabou concordando.
Assim, ao se encontrar com o moço, contou-lhe do convite de sua mãe para almoçar.
Lucindo concordou.
Dias mais tarde, lá estavam Lucindo e seus tios, na casa dos pais de Cláudia almoçando.
Ana fez questão de preparar os pratos preferidos de Lucindo.
De sobremesa, fez um pudim. Simpática, disse que o pudim foi feito em homenagem aos tios de Lucindo.
Ana comentou que descobriu que eles gostavam da sobremesa.
Juliana agradeceu. Disse que era muito gentil da parte dela, lembrar-se deles.
Todos se serviram.
Lúcio estava muito contente. Tão contente que pediu autorização a avó para convidar a namorada para o almoço.
Ana concordou.
Disse que estava em falta com os pais de Patrícia e que mais tarde, também os convidaria para um almoço.
Lúcio agradeceu a gentileza da avó.
O almoço foi bastante animado.
Lucindo finalmente conheceu Patrícia, comentou que ela era muito bonita e simpática.
A moça meio sem graça, agradeceu o elogio.
Durante o almoço, todos riram bastante.
Ana comentou que estava muito feliz por ver a filha e o neto felizes, ao lado de pessoas tão maravilhosas.
Cláudia e Lúcio agradeceram Ana.
Com efeito, por conta do namoro, o casal ia e voltava junto, do trabalho para casa.
Saiam à noite.
Cláudia passou a frequentar a casa de Lucindo.
A moça preparava suas aulas ao lado do rapaz.
Conversavam muito sobre trabalho.
Cláudia e Lucindo debatiam sobre poesia.
Juliana às vezes ouvia um pouco das conversas. Achava interessante.
A moça almoçava na casa do namorado.
Lucindo sempre insistia para que ela ficasse para almoçar.
Cláudia constrangida, comentava que não queria incomodar.
O moço retrucava dizendo que se não aceitasse o convite, deixaria Juliana ofendida.
Cláudia sem graça, acabava concordando.
Almoçava com a família de Lucindo.
Lucindo também frequentava a casa de Cláudia. Visitava o filho, jogava bola com o garoto, conversava com Lúcio.
Durante o final de semana Lucindo e Cláudia corriam no Parque Ibirapuera.
O moço auxiliava a moça a se alongar. Corriam juntos.
Lucindo brincava dizendo para ela correr mais rápido.
Cláudia ria dizendo que estava fazendo o melhor que podia.
Ao término da corrida, o casal parava para descansar.
Sentavam em um banco e ficavam observando a beleza do lugar. As árvores.
Lucindo comentava que ali tudo era muito bonito, mas havia algo que destoava do cenário.
Cláudia ficou espantada.
O que poderia haver ali que destoasse do ambiente?
O moço sorriu.
Comentou que havia algo que era mais bonito que todas aquelas árvores, que todo aquele cenário. Segurou a mão da moça e comentou que o ele estava vivendo era muito mais bonito que aquele cenário. Disse que seria feliz em qualquer lugar, tendo ela ao seu lado. Por fim falou que havia se esquecido de um detalhe: a mulher mais linda do mundo, Cláudia.
Ao mulher ao ouvir as palavras do moço, caiu na risada.
Lucindo não apreciou muito a reação da mulher. Triste, comentou:
- Eu me esmerei para fazer esta declaração, e você ri da minha cara? Que sacanagem!
Cláudia percebendo que o homem se chateara, pediu-lhe desculpas. Respondeu que achou aquelas palavras lindas. Argumentou que não estava esperando tantos elogios. Agradeceu.
Lucindo parecia melindrado.
A moça resolveu lhe abraçar.
Sorrindo, pediu-lhe desculpas.
Disse que não sabia que seu riso iria deixá-lo tão melindrado.
Lucindo se afastou um pouco.
Pensando um pouco, respondeu só a desculparia se ela aceitasse o convite para jantar com ele. Comentou que depois poderiam sair para dançar.
Começou a beijar-lhe.
Cláudia ficou constrangida. Comentou que as pessoas estavam olhando.
Lucindo argumentou que só pararia de beijá-la quando ela aceitasse o convite.
Sem alternativa, a mulher acabou concordando.
O rapaz ficou exultante.
Mais tarde, o casal saiu do parque.
Cláudia voltou para casa.
Lucindo deixou a moça na porta da casa.
De vez em quando Lucindo almoçava com a família de Cláudia.
Ana e Lúcio ficavam bastantes felizes quanto isto acontecia.
Na época do convite.
Durante a noite, o moço tomou banho.
Vestiu-se de forma muito elegante. Roupas novas compradas para a ocasião.
Juliana e Olegário, elogiaram a elegância.
Lucindo agradeceu.
Pegou o carro e dirigiu até a casa da moça.
Cláudia também se arrumou.
Colocou um vestido, sapatos de salto. No rosto, maquiagem. No corpo, perfume.
Ana e Jacinto ao verem a filha tão bem arrumada, elogiaram.
Lúcio ao ver a mãe saindo com Lucindo, brincou dizendo para que eles tivessem juízo.
Lucindo retrucou dizendo:
- Olhe só pra isto! Garoto, se oriente, não seja abusado.
Nisto, abraçou o filho.
Lúcio desejou-lhe uma boa noite.
Depois de se despedir de todos, o casal partiu.
Lucindo a levou ao cinema.
Mais tarde, o casal saiu para jantar.
Animados conversaram.
Lucindo comentou que era a primeira vez que saíam juntos.
Cláudia concordou.
O moço respondeu que precisavam fazer isto mais vezes. Comentou que eles tinham direito de ter um tempo só para eles.
A mulher sorriu para ele.
Lucindo sugeriu um prato com frutos do mar.
Jantaram, beberam um vinho.
Depois saíram para dançar.
Dançaram. Ouviram música. Conversaram. Riram.
Saíram da boate.
Lucindo sugeriu-lhe que não fossem para casa. Dizia que a noite era uma criança.
Cláudia ria das palavras do moço.
O homem dizia para ela não rir.
- Não rias minha criança! Não ria de mim.
Cláudia achou graça no jeito de Lucindo.
Disse-lhe para que não ficasse triste, pois ela não ria dele. Argumentou que estava feliz. Mencionou que não queria estragar a beleza do momento.
Lucindo sorriu-lhe.
Comentou que a noite poderia ficar ainda melhor. Sugeriu-lhe não voltarem para casa.
Cláudia nada disse.
Lucindo olhou para a moça.
O homem guiou pelas ruas da cidade.
Nisto, Lucindo decidiu parar o veículo.
Adentrou um estabelecimento.
Lucindo estacionou o carro.
No quarto, Lucindo abraçou a moça.
Beijaram-se.
O moço foi tirando a roupa de Cláudia.
Passaram a noite juntos.
De manhã cedo, Lucindo deixou a moça em frente à sua casa.
Cláudia entrou em casa com todo o cuidado.
Abriu o portão lentamente. Caminhou pela garagem pé ante pé. Abriu a porta da casa. Entrou na sala. Caminhou cuidadosamente em direção a seu quarto.
Mesmo com todo o cuidado, Ana viu a filha entrando sorrateiramente em seu quarto.
Para a preocupação de Ana, os encontros se tornaram frequentes.
Cláudia vez ou outra, voltava para casa de manhã.
A moça se despedia do namorado, saía do carro, entrava sem fazer barulho em casa.
Mas quase sempre Ana a via entrando em seu quarto.
Reclamava com Jacinto, sobre os hábitos da filha.
O homem argumentava que não seria a primeira, nem a última vez que Cláudia chegaria tarde em casa.
Mas Ana não concordava com isto.
Luciana Celestino dos Santos
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Poesias
quinta-feira, 22 de julho de 2021
DELICADO - CAPÍTULO 29
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