Um novo ano começou.
Cláudia matriculou-se no último ano do curso de letras.
Lucindo continuou auxiliando-a nos estudos.
A moça arrumou outro estágio como monitora de alunos do segundo grau.
Prosseguiu os estudos.
Leu diversos livros de literatura, que pegou emprestados na biblioteca da faculdade.
Passar por ali, lhe trazia más lembranças.
Não gostava de se recordar de Roberto.
Mas sabia que teria que conviver com isto.
E assim enfrentou a situação.
Seminários, trabalhos, estudos, provas, aulas e mais aulas.
Grupos de estudos na biblioteca, na casa dos colegas.
Estágio, ano longo e atarefado.
Mas Cláudia gostava.
Parecia que o tempo passava mais depressa.
E de fato passou, Lúcio começou a andar, e a falar suas primeiras palavras.
Vivia a chamar Cláudia de Dia.
Para decepção de Ana, que queria que o menino a chamasse de mãe.
Jacinto, argumentou que era perfeitamente compreensível que a primeira palavra do menino fosse algo relacionado ao nome de Cláudia, afinal de contas foi ela quem praticamente criou o menino, em que pese o registro da criança no nome dos dois.
Ana não gostou de ouvir as palavras do marido.
Mais um ano passou, e Cláudia finalmente se formou.
Jacinto acompanhou a filha, mas Lucindo também foi convidado.
Durante o baile de formatura, o moço pediu para dançar a valsa com ela.
Jacinto consentiu.
E assim, o moço a conduziu para o centro do salão.
Dançaram.
Lucindo comentou que estava se preparando para concursos públicos. Sugeriu que a moça fizesse o mesmo.
Cláudia, comentou que iria fazê-lo.
Ressaltou que pretendia fazer mestrado e doutorado.
Lucindo brincou dizendo que ela tinha projetos muito ambiciosos.
Riram.
Depois da valsa, voltaram para a mesa.
A moça se serviu de um refrigerante.
Lucindo preferiu uma cerveja.
Letícia também foi convidada, assim como Sandro.
Todos estavam felizes com a conquista de Cláudia.
Até Lúcio estava presente.
A moça ficou muito contente.
Segurou o menino por diversas vezes no colo.
Brincou com a criança. Deu mamadeira para ele.
Letícia e Sandro permaneceram conversando e dançaram mais algumas vezes.
Letícia e ela foram ao toalete.
A moça comentou que iria distribuir curriculum para encontrar uma vaga na área.
Cláudia incentivou a amiga.
Sugeriu também, que estudasse e prestasse concursos na área.
Riram e comentaram que iriam começar uma nova vida.
Letícia comentou que havia demorado para procurar trabalho na área, mas sentiu que agora era o momento.
Relatou que o consultório estava recebendo cada vez menos clientes, e ela receava ficar sem emprego.
A festa seguiu até alta madrugada.
A família Antunes chamou um táxi para voltar para casa.
Lucindo chegou a oferecer uma carona, mas Jacinto disse que não queria incomodar, e que o táxi já havia sido chamado.
O moço se despediu da família e de Cláudia.
A garota segurou o menino no colo.
Ao chegarem em casa, Jacinto pagou a corrida.
Entraram em casa.
Cláudia levou o menino para o quarto.
Trocou a roupa da criança com cuidado. Colocou um pijama e colocou a criança no colo. Cantou canções de ninar, até o menino dormir. Por fim, colocou-o no berço.
A moça permaneceu no quarto, até ter certeza de que o menino estava dormindo.
Depois foi para seu quarto.
Tirou seu vestido creme, seus sapatos, retirou a maquiagem, as bijouterias que estava usando.
Vestiu uma camisola.
Puxou o lençol e deitou-se na cama.
Estava feliz para concluir mais uma etapa em sua vida.
No dia seguinte, seus pais a parabenizaram.
A moça voltou a distribuir curriculum e prosseguiu nos estudos.
Lucindo e Letícia, a acompanhavam na empreitada.
Sandro a esta altura, estava cursando o primeiro ano de faculdade de direito.
Cláudia passou a ministrar aulas de literatura para o ensino médio.
Estava trabalhando para a iniciativa privada.
Trabalhando na área, continuou a estudar para concursos.
Lucindo foi o primeiro a passar numa universidade federal.
Ao comentar a notícia com Cláudia, a moça o parabenizou.
Mais tarde, foi a própria Cláudia quem passou num concurso para uma universidade federal.
Letícia conseguiu emprego na iniciativa privada.
Comentou que logo, logo seria ela quem iria ter um emprego federal.
Todos concordaram que ela iria conseguir.
Ana e Jacinto ficaram felizes com a conquista da filha.
Tanto que até saíram para comemorar.
A moça precisou se desligar da escola onde lecionava.
Os alunos ficaram surpresos com a novidade.
Muitos gostavam das aulas daquela jovem professora que gostava de falar de literatura, declamando poesias, e relacionando os temas com a atualidade.
Quase todos os alunos estavam indo bem em sua matéria.
Alguns professores chegaram a elogiar sua didática.
Agora, conforme dissera aos alunos, estava iniciando uma nova etapa em sua vida.
Os alunos a parabenizaram pela conquista, mas lamentaram o fato dela não continuar a ministrar aulas para eles.
Cláudia lecionou para o ensino médio por cerca de três anos.
Quando começou a ministrar aulas na universidade, já estava com parte de suas aulas, devidamente preparadas.
Lucindo já lecionava a algum tempo na universidade federal.
Encontraram-se nos corredores da instituição.
Com o tempo Letícia e Sandro se casaram.
Cláudia, Ana, Jacinto, Lúcio e Lucindo assistiram da cerimônia e parabenizaram a moça.
Cláudia comentou que a amiga estava muito linda.
Letícia sorriu em agradecimento.
Estava radiante.
Sandro também estava bem emocionado.
No salão de festa, dançaram uma valsa juntos, enquanto todos observavam o casal.
Fotógrafos estavam a postos para registrar todos os momentos do casal.
Por algum tempo viveram bem juntos.
Saíam para passear, dançar, beber, jogar conversa fora. Iam ao cinema, viajaram.
Almoçavam no domingo na casa de Helena.
Sandro vivia elogiando a comida da sogra.
A mãe de Letícia também era só elogios para o moço.
Pena que o relacionamento não durou muito.
Anos depois o casal se desentendeu.
Letícia acreditava que Sandro a havia traído com uma secretária que trabalhava em seu recém inaugurado escritório de advocacia.
Cláudia, ao tomar conhecimento do fato, tratou de consolar a amiga.
Letícia era só chorar.
O divórcio ocorreu tempos depois.
Sandro resistia a ideia de separação.
Insistia em dizer que estava arrependido, e que não aceitava a ideia de que tudo estava acabado.
Criou bastantes dificuldades para a formalização do divórcio.
Dizia que não iria facilitar nem um pouco as coisas para ela.
Com a separação, a moça voltou a morar com a mãe.
Mas mesmo com as dificuldades, e o boicote de Sandro, a moça não desistiu da ideia de separação.
Helena ficou inconformada ao saber da traição.
Em uma oportunidade, chegou a perguntar o moço, o porquê da infidelidade. Perguntou-lhe se não estava feliz com Letícia.
Sandro respondeu que foi um imbecil.
Argumentou que o casamento ia bem, mas que não resistiu a tentação.
Helena ao ouvir isto, comentou que todo homem quando traía, costumava colocar a culpa na mulher. Questionou o fato de dizerem que foram levados por um impulso, que eram homens, enfim, uma série de justificativas para tentar justificar o injustificável.
Sandro, ao ouvir isto, disse:
- Não é bem assim. Eu não queria magoar sua filha.
Helena ao ouvir isto, falou:
- Está certo. Eu não vou discutir com você. Você acha que a carne é fraca. Não é mesmo?... Pois bem meu caro, a carne realmente é fraca.
Sandro não entendeu a colocação. Indagou-lhe.
Helena perguntou-lhe então:
- Se por acaso, fosse minha filha que o tivesse traído, ela obteria o seu perdão?
Sandro ficou pasmo com a pergunta.
Pensou, pensou, mas acabou respondendo que não sabia o que dizer.
Argumentou que nunca passou-lhe pela cabeça a ideia de traição.
Helena completou:
- Pois bem. Não passou pela cabeça de Letícia também. Também não passava pela cabeça de minha filha ser traída, e tampouco perdoá-lo por isto. – respirou fundo, e completou – Eu conheço esta moça desde que ela nasceu. Ela já sofreu uma decepção como esta, há alguns anos atrás e ela não perdoou o rapaz... Assim, não perca seu tempo tentando convencê-la. Vai perder seu tempo. E tem mais! Quanto mais obstáculos você colocar para a realização da separação, com mais raiva ela ficará de você.
Sandro ao ouvir isto, chorou.
Mas afirmou que não iria desistir de Letícia, e que aquela confusão iria passar, e eles voltariam a ficar juntos.
Sandro realmente insistiu para reatar o relacionamento.
Por vezes ligava para Letícia, pedindo para retomarem o casamento, esquecerem o passado.
Mas Letícia estava irredutível.
A moça chegou a atender algumas ligações e pediu para que ele parasse de insistir.
Com tempo, cansada de receber tantas ligações, a moça trocou o número de telefone.
Comentou com Cláudia que estava cansada das chantagens sentimentais de Sandro.
Cláudia dizia para ela dar tempo ao tempo.
Falava para a amiga ter paciência que este calvário iria passar.
E passou, mas foi uma luta árdua conseguir a separação.
Sandro contratou um colega para trabalhar no processo de separação.
O moço criou dificuldades na partilha do apartamento em que moravam.
Quando as pessoas visitavam o imóvel, inventava problemas de infiltração, mofo em lugares onde não havia problemas, dizia que a vizinhança era péssima. Tudo para dificultar a venda.
Com o tempo, vendo que não conseguiria fazer a moça voltar para ele, acabou concordando em vender o bem.
Por fim se separaram.
Sandro saiu da sala do fórum, bastante decepcionado.
Letícia estava aliviada.
Helena ao saber que o divórcio havia sido formalizado, abraçou a filha. Disse-lhe que esta seria uma nova fase em sua vida, e que dali por diante, as coisas seriam melhores.
Por fim, Sandro acabou convencido de que não adiantaria lutar.
Algum tempo depois, o moço chegou a encontrar Letícia com um rapaz.
A jovem não viu Sandro.
Ana ao saber do ocorrido, comentou que a atitude de Sandro fora lamentável.
Cláudia até se espantou com a reação da mãe.
Ana argumentou que as mulheres deveriam ser mais tolerantes umas com as outras.
Jacinto também ficou admirado.
Quanto aos relacionamentos amorosos de Cláudia, a mesma costumava arrumar algumas paqueras e nada mais sério.
Cláudia conheceu um rapaz na faculdade e chegou a sair com ele algumas vezes.
Mas a relação acabou não durando muito tempo.
Cláudia comentou com Letícia que o rapaz não estava interessado em nada sério.
Letícia ao ouvir isto, comentou que isto era uma pena.
Com o tempo, a moça começou a sair com outro rapaz.
Um jovem advogado que a conheceu em uma festa.
Cláudia estava sozinha, quando o moço se aproximou e perguntou-lhe se estava gostando da festa.
Comentou que conhecia há bastante tempo o dono da casa.
Cláudia respondeu que ele era seu superior na universidade onde lecionava.
Nisto, o moço disse que se chamava Rafael.
A mulher também se apresentou.
O rapaz comentou que era advogado na área cível.
Falou de algumas causas, comentou que alguns clientes eram complicados, mas gostava de seu trabalho.
Nisto, perguntou a moça sobre seu trabalho, como era lidar com os alunos.
Cláudia comentou que gostava muito de seu trabalho. Falou um pouco sobre o preparativo de suas aulas, e sobre seu dia a dia.
Rafael comentou que sua rotina era bastante puxada.
Conversaram praticamente durante toda a festa.
Começaram a namorar.
Saíam juntos.
Cláudia acabou apresentando o rapaz ao pais.
Letícia também foi apresentada a Rafael.
O namoro parecia ir de vento em popa.
O casal chegou a viajar juntos.
Visitaram fortes e pontos turísticos da região.
Andaram de mãos dadas na praia.
Nadaram juntos.
Animados, brincaram nas águas do mar, até o sol se por.
Do passeio, registros em fotografias, tiradas de uma câmera digital.
Na mesma festa Letícia conheceu Clóvis.
A quem namorou por algum tempo.
A moça comentou com Clóvis que estava feliz em ver a amiga conversando com Rafael.
Clóvis, também chegou se apresentando a Letícia. Disse que a vinha observando durante algum tempo. Comentou que ela era uma mulher muito bonita.
Letícia ao ouvir a abordagem, começou a rir.
- Do que está rindo? – perguntou o homem com o sorriso no rosto - Ah, já sei. A moça já deve estar acostumada a ouvir este tipo de comentário. Desculpe, eu sei que não fui original, mas é que você é tão bonita, que eu não consigo deixar de notar.
Letícia achou graça.
Clóvis sorriu para ela.
Nisto, apresentou-se.
Letícia também se apresentou.
Conversaram longamente.
Falaram de seus trabalhos. Ele, engenheiro, ela professora.
Letícia disse que sempre que podia, aproveitava e saía para beber, jogar conversa fora. Comentou que o dono da festa era o reitor, da universidade onde sua amiga lecionava.
Clóvis comentou que sentia uma grande admiração pelos professores, já que eram eles quem garantiam a formação de todos e transformavam o futuro das pessoas.
Ficaram bastante próximos.
Saíram muitas vezes juntos.
Beberam e conversaram.
Dançaram.
Jantaram.
Assistiram filmes juntos.
Viajaram juntos.
E por algum tempo, conviveram juntos.
Mas com o tempo, o moço cogitou casamento e Letícia não se sentia preparada para isto.
Assim, o relacionamento acabou desfeito.
Para tristeza de sua mãe, que achava o rapaz um ótimo partido.
Contudo, mesmo triste, aceitou a decisão da filha.
Helena abraçou a filha, e disse-lhe apenas que queria que ela fosse feliz.
Letícia chorou nos braços da mãe.
Enquanto o tempo passava, Cláudia, gostava de ver os progressos de Lúcio, que a esta altura, já estava em uma escolinha.
Acompanhou o menino em seu primeiro dia de aula.
Ajudou o menino a andar.
Brincava com a criança quando sua mãe estava atarefada.
Lucindo também passou a arrumar algumas paqueras.
Namorou Marlene, com quem saía para dançar.
Em algumas dessas saídas, encontrou Letícia e Clóvis.
Constrangido, Lucindo, ainda perguntou de Cláudia.
Marlene ficou um pouco aborrecida com a pergunta.
Lucindo desconversou, dizendo que não havia nada demais.
Sem graça, Letícia comentou que Cláudia estava bem. Em seguida, cumprimentou Marlene, desejou-lhes uma boa noite, a qual foi emendada, com um divirtam-se.
Lucindo agradeceu.
Nisto, segurou Marlene pela mão e a levou para dançar.
Com efeito, Lucindo já havia visto, Cláudia saindo de carro com um rapaz.
Quando saía da faculdade, um rapaz vinha atrás de Cláudia.
Um dia chegou a ouvir o moço dizer:
- Já que Maomé não vai a montanha, a montanha vem até Maomé.
Cláudia respondia com um sorriso.
Rafael aproveitava para abraçar a moça.
Brincava que estava pedindo uma carona.
O casal seguia no carro da moça.
Lucindo, por algum tempo, ficou rondando Cláudia.
Visitava frequentemente a moça em sua casa.
Vivia brincando com Lúcio, que com a convivência, passou a sentir um grande afeto por Lucindo.
O moço vivia a trazer-lhe presentes. Brinquedos, roupas, toalha, sapatos.
Ana dizia que ele estava mimando a criança.
Ria dizendo que o estava estragando.
Cláudia costumava dizer que não era necessário tanto mimo.
Argumentava que o menino gostava dele de graça.
Lucindo também gostava do garoto.
O moço porém, ficou desapontado, ao perceber que Cláudia não correspondia às suas investidas.
Lucindo visitava a moça, brincava com Lúcio, levava-lhe mimos e presentes.
Convidava a moça para sair com ele, mas Cláudia sempre inventava uma desculpa.
Ora eram os estudos, ora o trabalho.
A certa altura, chegou a dizer ao moço que procurasse seguir com sua vida. Que encontrasse alguém.
Lucindo ao ouvir isto, disse que Cláudia não podia se fechar.
A mulher agradeceu a preocupação.
Argumentou que tudo estava bem.
O rapaz retrucou dizendo que não estava tudo bem.
Argumentou que há anos tentava convencê-la de que poderiam ficar juntos. Comentou que estava cansado de tantos nãos.
Cláudia constrangida, disse que não poderia ficar com ele. Argumentou que ele merecia alguém melhor, que gostasse muito dele.
Ao ouvir isto, Lucindo ficou bastante chateado.
Cláudia pediu-lhe desculpas.
Lucindo deixou-a sozinha.
Aborrecido, ficou um longo tempo sem lhe dirigir a palavra.
Circunstância que a chateou bastante.
Contudo, o tempo passou, a raiva também.
Continuaram amigos.
Lucindo teve outras namoradas.
Com Marlene, o relacionamento terminou de forma amigável.
A moça, cansada do fato de Lucindo sempre trazer Cláudia para o relacionamento, resolveu terminar o namoro.
Dizia que mesmo sem querer, Lucindo não conseguia disfarçar que gostava dela.
Chorando, a moça disse-lhe que não queria ser usada.
Lucindo tentou desconversar dizendo que ela estava enganada, mas não conseguiu convencê-la.
Marlene relatou das vezes que encontrava amigos e conhecidos, das vezes que perguntou de Cláudia na sua frente.
Com o tempo, o moço voltou a visitar a família de Cláudia.
Marlene ficou indignada.
Tristonha, a moça comentou que não estava disposta a se contentar com migalhas.
Lucindo ao ouvir as palavras da moça, pediu para que ele se acalmasse.
Tentando se desculpar, pediu para não fizesse uma cena.
Marlene lhe disse para não se preocupar com isto. Relatou que não iria se humilhar. Ressaltou merecia alguém que gostasse dela de verdade.
O homem por sua vez, falou que achava uma pena, o namoro terminar.
Contudo, afirmou que não poderia enganá-la.
Nisto, beijou-lhe o rosto.
Lucindo pediu-lhe desculpas.
Disse que nunca tivera a intenção de enganá-la. Afinal ela era uma mulher fantástica. Afirmou que gostou dela de verdade.
Marlene por fim, se despediu de Lucindo.
Com o tempo o moço arrumou uma nova namorada.
Laura era bastante animada, adorava uma festa.
Seus amigos estranharam o namoro.
Mas Lucindo não se importava com os comentários.
O namoro durou algum tempo.
Enquanto o rapaz aguentou o ritmo da moça, o relacionamento persistiu.
Com efeito, seguiram mais alguns relacionamentos.
Teve Lia, mais centrada.
Com ela, o moço aproveitava para preparar suas aulas, comentava sobre o desempenho de seus alunos.
Gostavam de comentar os livros de literatura que liam, saíam para ir ao cinema, jantar.
Com o tempo porém, o relacionamento acabou se desgastando.
A mulher pretendia casar-se, e casamento não estava nos planos do moço.
Juliana e Olegário ficaram desapontados com o término do namoro.
Também ainda teve Márcia e depois Lizandra.
Advogada e Publicitária, respectivamente, ambas obcecadas por seus trabalhos.
Lucindo passava mais tempo com seus livros, do que com a namorada.
Márcia, dava pouca atenção ao moço. Ao tempo do namoro com Lizandra, ocorreu o mesmo.
Foi o bastante para os relacionamentos não vingarem.
Enquanto isto, Lúcio crescia, e Ana cada vez mais impunha seu modo de criação ao menino.
Cláudia não concordava com a rigidez de Ana, que não deixava o menino comer nenhuma guloseima antes de jantar.
Dizia que um docinho não iria tirar o apetite do garoto.
A mulher costumava comprar presentes para o menino.
Com bastante frequência, para preocupação de Ana, que não queria que o menino crescesse uma criança mimada.
Por diversas vezes, Ana proibiu a filha de distribuir presentes para o irmão.
Mas Cláudia não se intimidava com as broncas da mãe.
Lúcio era bastante ligado nela.
Não possuía uma boa relação com Ana.
Jacinto lhe recomendava paciência.
Ana porém, reclamava do comportamento de Cláudia.
Dizia que a moça estava testando sua paciência.
Enquanto isto, a moça frequentava a universidade.
Fez mestrado e depois doutorado.
E assim, aos trinta e dois anos, concluiu o doutorado.
Agora era mestra e doutora.
Com o implemento em seu currículo, a moça verificou um acréscimo em seu salário.
Adquiriu um veículo, logo depois de tirar carta.
Até o momento já havia trocado o carro, uma vez.
Deixou o veículo antigo em nome de seu pai, Jacinto, que agradeceu o presente.
A esta altura, o homem já estava aposentado, mas fazia alguns trabalhos em alguns escritórios de amigos.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Poesias
quarta-feira, 21 de julho de 2021
DELICADO - CAPÍTULO 8
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