Nos dias que se seguiram, Josie demonstrou menos hostilidade para com Mohamed.
Atenta, procurava ouvir o que o moço tinha a dizer-lhe.
Quando Mohamed perguntou-se estava gostando das histórias das “Mil e Uma Noites”, Josie respondeu que sim. Argumentou que Sherazade era uma mulher de coragem, que sabia transformar uma situação desvantajosa, em que algo favorável.
Mohamed riu.
Simpático, disse-lhe que se havia gostado tanto assim das narrativas, poderia ficar com o livro.
Josie agradeceu.
Em seguida, retirou-se.
Mohamed comentou com a moça, que assim que fosse possível, ela partiria com Fabrício. Disse-lhe só estava esperando um pouco, por que tinha algo para resolver na região, e em poucos dias, ela poderia voltar para o Cairo.
Josie sorriu.
Nos dias que se seguiram, a moça fez vários passeios pelo deserto.
Quando Mohamed se desvencilhou de suas obrigações, informou-a para preparar suas malas que partiriam de volta ao Cairo.
Tenso, pediu-lhe para que o deixasse fazer um último passeio em sua companhia, levando-a para ver as pirâmides na periferia do Cairo.
Josie concordou.
Horas mais tarde, o moço disse-lhe que gostaria de apresentá-la a Luxor.
Curiosa, a moça perguntou se ficava muito longe do Cairo.
Mohamed disse que sim, mas que ela poderia tirar bonitas fotos dos monumentos da cidade, e ilustrar a matéria que estava fazendo sobre o país.
A moça, ao ouvir isto, perguntou:
- E o Cairo?
Mohamed respondeu que seria o próximo destino, com as pirâmides.
Por fim, a deixaria no hotel onde se hospedara.
Disse que a partir daí, não a importunaria mais.
Josie argumentou que ele a estava enrolando.
Irritado, o moço respondeu que tinha palavra, e ela não dava voltas, ou fazia curvas.
Fabrício, percebendo o clima tenso, tentou acalmar os ânimos.
Gesticulando, fez sinal para que a moça concordasse com o moço, e também para que tivesse calma.
Contrariada, depois de muita insistência de Fabrício, a jovem acabou concordando.
Com isto, pediu licença ao jovem. Disse que gostaria de fazer um passeio a cavalo.
O jovem muçulmano concordou.
E assim, Fabrício conversou com Mohamed.
- Acalme-se meu jovem. – recomendou o homem.
Mohamed argumentou que Josie era uma pessoa muito difícil.
No que o homem riu:
- Você arrebata a moça, priva-a da convivência de tudo o quanto ela está acostumada, impõe seu modo de ver as coisas, a enche de ordens e quer que ela seja dócil?
Mohamed argumentou que muitas mulheres deviam sonhar em serem levadas para o deserto, por um homem valente e corajoso.
Argumentou que já havia visto isto em uma fita americana.
Fabrício comentou que havia tempos que não ouvia falar de filmes envolvendo tal temática.
Nisto o homem respondeu que era um filme mudo.
Fabrício, ao ouvir a expressão ‘filme mudo’, comentou:
- Até imagino que filme seja. Minha mãe era fanática por estas fitas, adorava Douglas Fairbanks e o Rodolfo Valentino... A propósito, o nome do filme é: “O Sheik” ou “O Filho do Sheik”?
Mohamed ficou desconcertado.
Fabrício respondeu-lhe então, que muito provavelmente Josie nem saberia dizer quem foi Rodolfo Valentino. Tampouco vira seus filmes.
O homem respondeu que as moças do ocidente estavam acostumadas com filmes mais ousados para os padrões religiosos dos egípcios.
Ao ouvir isto, Mohamed respondeu nervoso que estivera por alguns anos no Brasil e que conhecia o costume dos brasileiros irem quase pelados a praia.
- Não é bem assim! – respondeu Fabrício – Não vamos quase pelados a praia. Até por que a nudez não é tolerada em locais públicos.
Mohamed comentou sobre as praias de nudismo.
No que Fabrício lhe disse que ele estava bem informado sobre o assunto.
Nervoso, o muçulmano perguntou se a moça costumava ir a praias do tipo.
Fabrício, um tanto constrangido, respondeu que conhecera a moça ali no Egito, mas que ela não parecia ser o tipo de moça que freqüentava este tipo de praia.
Neste momento, Mohamed recordou-se de Olavo, e do fato de que Josie já fora noiva. Enciumado, o moço perguntou se ele achava que Josie ainda era casta.
Fabrício, percebendo que caminhava em terreno pantanoso, comentou que esta questão não lhe dizia respeito.
Mohamed porém, não estava disposto a ouvir evasivas.
Insistiu para que dissesse o que pensava a respeito.
Fabrício, titubeando, respondeu que sexo fora do casamento não era pecado.
Mohamed ao ouvir isto, perguntou-lhe quantos anos tinha.
- Oitenta e um.
Nisto o muçulmano perguntou-lhe se já fora casado.
Fabrício respondeu que sim.
Em seguida, o jovem perguntou-se se ao se casar era casto ou não.
Fabrício respondeu-lhe que vivia em outra época, em que as pessoas tinham menos liberdade.
Como o muçulmano insistisse, respondeu que não.
Mohamed ficou perplexo:
- Como não?
- Pelo fato de que levei alguns bons anos para me casar. Casei com a mulher que escolhi, mas tive que esperar por ela.
Mohamed não compreendeu.
O homem explicou-lhe então, que se apaixonara pela namorada do irmão, e que Cecília se casou com seu irmão, mas que o casamento não foi feliz.
Razão pela qual a moça resolveu refazer sua vida, sozinha.
Num tempo em mulheres separadas eram mal vistas, ela ousou se separar do marido.
Fabrício comentou que procurou a moça por muito tempo, até encontrá-la em uma cidadezinha do interior do estado de São Paulo. Ao encontrá-la, falou que prometeu a si mesmo, que a não a deixaria escapar. E assim, tanto fez, que acabou convencendo-a a partir para o Uruguai, onde se casaram.
Fabrício falou, para espanto de Mohamed, que a moça obteve o desquite para que pudessem se casar no país. Com isto, criou os dois filhos que a esposa tivera com o irmão, e teve uma filha com a mulher. Melancólico, comentou que viveu feliz com a esposa, até ela falecer.
Disse que poucos meses depois de seu falecimento, decidiu aproveitar uma oportunidade de negócio, para trabalhar no Egito. Onde permanece desde então.
Mohamed censurou-o por fazer sua mulher separar-se do marido.
Fabrício comentou que não se escolhe a quem se ama. Argumentou também, que Cecília era maltratada por seu irmão.
O moço perguntou-lhe se nunca mais voltara ao Brasil.
O homem respondeu que não.
Fabrício argumentou, que Cecília tinha medo que o ex-marido tomasse seus filhos.
Desta forma, comentou que preferiu respeitar a vontade da esposa.
Curioso, Mohamed perguntou onde estavam os filhos.
Fabrício relatou que voltaram ao Brasil, onde se casaram. Segundo destacou, suas crianças voltaram a ter contato com a família, com Pedro – seu irmão – e com seus avós.
Triste, comentou que fazia anos que não tinha mais contato com sua família. Disse que sua filha Carolina, não entrava em contato com ele, desde que se casara com um brasileiro.
Mohamed se compadeceu do homem, disse-lhe que entendia seu sofrimento.
Argumentou que devia ser muito triste não ter notícias dos parentes.
Nisto, o homem segurou o seu braço e disse que entendia seu jeito torto de demonstrar afeto. Comentou que poucas coisas na vida seguiam uma linha reta, e que ele era a maior prova disto.
Rindo, o homem comentou que Mohamed era um cabeça dura e que Josie era teimosa. Uma combinação explosiva. Irônico, disse que sempre acreditou que eram os opostos que se atraíam.
Pensando, o homem comentou que Mohamed havia se metido em uma encrenca e que seria muito difícil convencer a moça de que agira de forma tão intempestiva, por não encontrar outra maneira de chamar sua atenção.
Nisto Mohamed confessou que ele fora o homem que mandou um de seus empregados oferecer uma soma em dinheiro para comprar Josie.
Fabrício ficou perplexo. Falou que ele não deveria em nenhum hipótese, contar este fato a Josie, ou ela não perdoaria. Contou que ela ficou furiosa com a proposta.
Fabrício argumentou que Josie é uma autentica moça de seu tempo. Independente, cuida da própria vida, tem sua própria casa, cuida de suas coisas.
Mohamed não gostou das palavras.
Fabrício por sua vez, aconselhou o moço a tentar entender o mundo dela, seu modo de ver as coisas. Argumentou que ela fora criada de forma diferente da dele, e que nenhuma das formas de viver estavam erradas. Apenas eram formas diversas de verem e viverem a vida.
Rindo, comentou que o ser humano é muito criativo, e para onde ele for, irá encontrar novos modos de viver.
Mohamed concordou.
Argumentou que o Egito era um país moderno, e que muitas mulheres trabalhavam fora. Porém, não havia necessidade de Josie, estando a seu lado, trabalhar fora.
Respondeu que podia proporcionar uma vida bastante confortável a moça. Disse que ao seu lado, ela seria como uma verdadeira princesa.
Fabrício respondeu que não era só a necessidade que fazia a moça ter vontade de trabalhar. Argumentou que Josie gostava do que fazia. Comentou que sentia o prazer que a moça tinha em executar seu trabalho, o quanto era cuidadosa ao abordar as pessoas para fazer perguntas, nas fotos que tirava das crianças, dos egípcios e das egípcias.
Contou que a moça ficara triste em ver as ruas sujas, mendigos e tanta pobreza na cidade.
Fabrício comentou que em muitos aspectos, o lugar lembrava São Paulo, ou mesmo o Brasil. Um país de contrastes.
Mohamed disse que o Brasil lhe parecera um pais religioso, assim como o Egito.
Comentou que já na antiguidade, os egípcios já acreditavam na imortalidade da alma.
Nisto, o jovem contou que um dos maiores exemplos da importância que a imortalidade da alma tinha para o povo e para a religião egípcia, era o mito de Osíris. Mito este, representado em inúmeras pinturas, em monumentos... Argumentou que o mito era essência de toda a tradição egípcia antiga.
Nisto, começou a dizer:
- Conta a lenda que Osíris, filho de Geb (a Terra), com ajuda de sua mulher Ísis, ensinou aos homens a agricultura (a principal atividade econômica do Egito antigo). Nisto, seu irmão Seth, tomado de ciúmes, afoga Osíris no rio Nilo, e depois o esquarteja e espalha seus pedaços pelo Egito. Ísis, por sua vez, recolhe todos os pedaços, refaz-lhe o corpo e o ressuscita. Passando ele a viver no céu. Do relacionamento de Osíris com Ísis, nasceu Hórus, seu filho, o qual mata Seth, vingando Osíris, e como prêmio recebe o trono do Egito.
Fabrício ouviu o relato com atenção.
Mohamed comentou que a lenda justificava a divindade dos faraós, posto que sinalizava serem eles, descendentes de Osíris, bem como a imortalidade da alma e a reencarnação.
Fabrício, ao ouvir isto, comentou que havia uma religião, e uma doutrina ocidental, que dizia a mesma coisa, só que sem as alegorias que ele utilizara. Disse que o Brasil foi uma pátria que acolheu com muito carinho a crença, embora nem todos compartilhem dela.
Mohamed respondeu que sabia do que ele estava falando.
Disse que conversando com Josie, descobriu que a moça acreditava na imortalidade da alma, e na possibilidade da reencarnação.
Curioso, o homem respondeu que Josie não havia conversado com ele sobre isto.
Fabrício disse-lhe que aos poucos Mohamed estava começando a chegar no coração da moça.
Diante disto, confessou que não poderia ser ele, uma pedra no caminho. E assim, concordou em auxiliá-lo a conquistar a moça.
Mohamed sorriu. Argumentou que todo auxílio seria bem-vindo.
Nisto, todos se ocuparam de fazer as malas.
Auxiliada por Mohamed, a moça colocou seus pertences em um camelo.
Fabrício também foi auxiliado na colocação de suas malas.
Em seguida, as tendas foram desmontadas.
Mohamed seguiu a frente com Josie, Fabrício e alguns homens de sua confiança.
Caminharam por cerca de uma hora até uma estrada.
Lá o jovem muçulmano, colocou as malas dentro de um grande veículo.
Nisto, o grupo seguiu viagem.
Mais tarde hospedaram-se em um hotel.
Os demais criados, desarmaram as tendas e seguiram para o Cairo.
Josie, Fabrício, Mohamed e os homens, descansaram um pouco.
Josie estava acompanhada de Samara.
Na frente do quarto, dois homens guardavam a entrada.
A moça, ao saber disto, ficou aborrecida.
Fabrício disse a moça que Mohamed só estava cuidando dela, mas Josie continuou contrariada.
No dia seguinte, o grupo seguiu em direção a cidade de Luxor.
Viajaram em meio a paisagem do deserto, até chegarem a cidade.
Lá, hospedaram-se em um hotel.
No dia seguinte, o grupo foi passear pelos lugares históricos da cidade.
Mohamed explicou a Fabrício e Josie, que a cidade também era cortada pelo Rio Nilo.
Explicou que a cidade cresceu a partir das ruínas da antiga cidade de Tebas, com vestígios da antiga civilização egípcia.
Comentou que iniciariam o passeio pela margem oriental, onde encontram-se inúmeros monumentos egípcios.
Nisto, o grupo seguiu em direção ao Templo de Karnak, o maior dos templos do antigo Egito.
Mohamed explicou que os vestígios que existentes, são dedicados a tríade tebana divina de Amon, Mut e Khonshu, e que foram sucessivamente aumentados pelos diversos faraós, tendo levado mais de mil anos a construírem os complementos da construção. Relatou que constitui uma mescla de vários templos fundidos num só.
Josie observou o monumento composto de pedras, imponente e sofrendo as ações do tempo.
Belas e altivas ruínas.
Em seguida, caminharam pela Grande Sala Hipostila.
Novamente o muçulmano comentou sobre os detalhes arquitetônicos da construção, dizendo que o teto era suportado por cento e trinta e quatro enormes colunas, ainda existentes, e consideradas como as maiores do mundo.
Josie e Fabrício caminharam e atentos, procuraram observar cada detalhe da imponente sala.
Observaram as colunas do monumento.
Quando chegaram ao Templo de Luxor, Mohamed explicou que o monumento foi iniciado na época de Amenhotep III e só foi acabado no período muçulmano. É o único monumento do mundo que contém em si mesmo documentos das épocas faraônica, greco-romana, copta e islâmica, com nichos e frescos coptas e até uma Mesquita (Abu al-Haggag).
O grupo caminhou por entre as ruínas, as esculturas de faraós. Pela ampla área histórica.
Mohamed fez questão de mostrar a mesquita, a jovem.
O muçulmano contou a moça que os árabes rezam até cinco vezes ao dia voltados para Meca.
Josie e Fabrício ficaram impressionados com a imponência da construção e suas imensas esculturas e estátuas, de vários metros de altura, a adornar o monumento.
Josie aproveitou para tirar fotos.
Em seguida, o grupo seguiu para o Museu de Luxor.
Mohamed explicou que era um museu pequeno. Mencionou que este possuí uma importante coleção de de peças de todas as épocas do Egito Antigo.
Caminhando pelo museu, viram descobertas arqueológicas de Luxor.
Mohamed comentou que a noite, o templo fica todo iluminado.
Josie perguntou se poderia apreciar o espetáculo.
Mohamed concordou.
E assim, a noite a moça apreciou o espetáculo das luzes iluminando as esculturas, as estátuas, o grande monumento e suas ruínas sendo iluminadas.
No caminho, Josie observou hotéis luxuosos e muitas palmeiras.
No dia seguinte, o grupo realizou um passeio de barco pelo Nilo.
Mais tarde, se encaminharam para a margem Ocidental de Luxor.
Passearam pelo Vale dos Reis.
Mohamed explicou tratar-se da principal necrópole real do Império Novo do antigo Egito, possuindo 62 túmulos dos faraós desse período e também os túmulos dos faraós Tutankamon, Ramsés IX, Seti I, Ramsés VI e o de Horemheb. Relatou que ainda hoje se continuam a retirar jóias dos túmulos dos filhos de Ramsés II. Os túmulos aí existentes designam-se pelas siglas KV (significando Kings Valley, Vale dos Reis) seguidas de um número, sendo este atribuído consoante a ordem cronológica da descoberta de cada túmulo. No total existem 62 túmulos, sendo o mais importante precisamente o número 62, o do Faraó Tutankhamon, em virtude do espólio do achado. Neste local, encontrou-se o maior e mais complexo túmulo do Vale dos Reis. Julga-se ter encontrado o túmulo dos 52 filhos de Ramses II.
O grupo passeou pelo Vale das Rainhas.
Mohamed, começou a dizer que ali se destacam os túmulos do Príncipe Amenkhepchef, da Raínha Ti e o da Raínha Nefertari, esposa do Faraó Ramses II. Mencionou que o túmulo dispõe de alguns dos mais bem conservados e coloridos hieróglifos egípcios.
Visitaram também, o templo mortuário da rainha Hatshepshut.
Mohamed mencionou que o mesmo foi projetado e construído por Senenmut, arquiteto da rainha Hatshepsut. Rainha, da 18ª Dinastia, governou como um autêntico faraó, sendo assim considerada a primeira mulher chefe do Governo na História. Templo este talhado parcialmente na rocha. Monumento que se funde com a encosta de pedra que lhe serve de apoio.
O muçulmano informou que o templo foi posteriormente alterado por Ramses II e pelos seus sucessores, e mais tarde os cristãos transformaram-no num mosteiro (daí o nome Deir al-Bahri, que significa "Mosteiro do Norte").
Continuaram passeando pelos templos, túmulos e ruínas.
Nisto Mohamed, informou que próximo ao templo principal situam-se as ruínas do Templo de Montuhotep II, Faraó da 11ª Dinastia que unificou o Egito, e o Templo de Tutmósis III, sucessor da rainha Hatshepsut.
Relatou que o Vale dos Nobres, contém vários túmulos, e que as paredes destes túmulos estão decoradas com cenas da vida quotidiana. As mais famosas são as dos túmulos de Ramose, de Najt e de Mena. O Templo de Medinet Habu, é compreendido por vários outros templos, a começar pelo Ramsés III.
Josie observou os hieróglifos, as cenas do cotidiano do Egito.
No dia anterior se impressionou com os artefatos antigos, as enormes estátuas de pedra dos faraós, as ruínas. As luzes e as cores iluminando o Templo de Luxor.
Durante o passeio de Barco, Mohamed relembrou que o Egito era uma dádiva do Nilo.
Foram três dias de passeio.
Mohamed comentou durante o almoço, que sentia-se voltando no tempo, quando pisava aquele solo sagrado.
Josie por sua vez, tirara muitas fotos do lugares turísticos.
Durante o almoço, a moça fez alguns apontamentos sobre os lugares que visitara.
Fabrício comentou com Mohamed, que fazia parte do processo de trabalho dela.
Mohamed, pediu licença para Josie.
Perguntou se podia ler o que ela escrevera.
A moça respondeu que não.
Fabrício, percebendo o clima tenso, sugeriu ao grupo, que observasse os barcos percorrendo o Rio Nilo.
Mais tarde, o grupo seguiu rumo ao Cairo.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Poesias
sexta-feira, 19 de março de 2021
A FLOR DO ALTO - CAPÍTULO 37
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