Poesias

quinta-feira, 18 de março de 2021

A FLOR DO ALTO - CAPÍTULO 24

Josie, voltava de mais um dia de trabalho.
Mal via a hora de realizar a série de reportagens para a qual foi designada.
Iria visitar cidades turísticas, conhecer lugares aprazíveis.
Tudo por conta de uma revista especializada em turismo.
Iria indicar os lugares mais interessantes para serem visitados, conhecidos.
Suas colegas de trabalho disseram-lhe que havia tirado a sorte grande, pois iria vincular o trabalho a diversão.
Lucineide vivia chamando-a de sortuda.
Com isto, Josie, ficava a contar os dias e as horas para tal evento. Estava deveras animada.
Já havia preparado sua mala com roupas de frio. Estava com tudo pronto.
Passagens compradas.
Só faltava embarcar na aeronave e rumar para o seu destino.
Medeiros, o editor da revista, lhe fez uma série de recomendações.
Mencionou que não estava ali para se divertir, mas para trabalhar.
Contudo, em que pese este fato, havendo uma folguinha, Medeiros comentou que poderia aproveitar para curtir os lugares por onde passasse.
Irônico, chegou a lhe sugerir que tivesse juízo.
Nisto, enquanto o dia tão esperado não chegava, a moça continuava a executar seu trabalho.
Realizava matérias sobre comportamento.
Recentemente realizou uma matéria sobre os cafés da cidade de São Paulo.
Conversou com baristas, e gente especializada em oferecer cafés incrementados a seus clientes.
Admirada presenciou a elaboração da mais famosa bebida do país, das mais diversas formas: com sorvete, com creme, decorado, com canela em pau. Um espetáculo para o paladar e para os olhos.
E assim, a moça dava prosseguimento a sua rotina.
Quando finalmente chegou o dia da viagem, chamou um táxi.
Estava impecavelmente trajada com um sobretudo azul marinho, e um belo vestido de manga comprida por baixo. Usava botas de cano alto de salto. Ao descer do táxi, conduziu sua mala de rodinhas, e colocou sua bolsa marrom sob um dos ombros.
Adentrou as dependências do aeroporto, fez o check in, e depois dirigiu-se a sala de embarque.
Após cerca de quarenta minutos, entrou na aeronave.
Sentada em sua poltrona, pode observar a pista, parte da trajetória percorrida pelo avião para decolar.
Viu as nuvens.
Nas alturas, avistou o relevo, a vegetação, as construções.
Quanto mais o avião alcava vôo, mais as imagens se pareciam com imagens de satélite.
Josie, cada vez que viajava de avião se deleitava com essas imagens.
Munida de uma câmera com um potente zoom, a moça tentou fotografar a geografia da cidade de São Paulo, vista das alturas.
Aceitou o refrigerante oferecido pela comissária de bordo.
Quando o avião aterrissou, tratou logo de descer da aeronave e se dirigir ao salão de desembarque, com vistas ao recolhimento de sua mala.
Em seguida, saiu do aeroporto, utilizando um táxi.
Destino, a rodoviária da cidade.
De lá pegou um ônibus em direção as serras.
Durante a viagem, apreciou a visão de casinhas nas montanhas, de araucárias.
Como estava um pouco frio, a moça aproveitou para dormir um pouco. Recostou-se no banco e adormeceu.
Ao chegar na pequena cidade serrana, pegou a mala que estava guardada no bagageiro do ônibus. Novamente chamou um táxi, seguindo até o hotel.
Ao chegar na recepção do hotel, preencheu uma ficha de atendimento.
Um funcionário do hotel a conduziu até seu quarto, juntamente com sua mala.
Ao adentrar o ambiente, percebeu que era confortável e aquecido.
Nisto, agradeceu o funcionário, que retirou-se.
Em seguida, retirou suas roupas da mala.
Depois, saiu do hotel e tratou logo de procurar um restaurante para almoçar.
Estava faminta.
Comeu avidamente seu filet ao molho madeira, acompanhado de vinho tinto.
Mais tarde saiu para caminhar pela cidade.
Atenta, tirou algumas fotos do passeio público, dos prédios, da prefeitura, das construções em estilo alemão.
Josie, que não conhecia o sul do país, ficou encantada com a cidade.
A noite foi procurar um restaurante para jantar. Estava faminta.
Comeu macarrão e tomou suco de laranja.
A certa altura, começou a fazer anotações sobre as impressões que tivera a respeito da cidade.
Por fim, comeu uma sobremesa e pagou a conta.
No dia seguinte, a moça continuou suas incursões pela cidade. Visitou lojas, conheceu museus.
Chegou até a fazer algumas compras.
Por fim, contratou os serviços de city tour pela pequena cidade serrana.
Visitou também a cidade vizinha.
Igualmente arborizada, cheia de lojas e restaurantes charmosos.
Na praça principal da cidade, uma imponente igreja de pedra. Magnífica.
Muitas fotografias tiradas com sua câmera profissional.
Conversou com alguns lojistas.
Ficou impressionada com a limpeza dos banheiros públicos, com o fato de não existirem faróis, e com o fato de os carros pararem, quando os pedestres atravessam na faixa.
Josie já estava se sentindo parte das cidades da região.
Com isto, cobriu o evento cinematográfico da cidade onde estava hospedada.
Contratou também, um passeio pela região vinícola.
No trajeto de ônibus, avistou cidades, construções em estilo germânico, muito verde.
Nas regiões rurais, plantações de verduras, casas de pedra, gado.
Antes de passarem pela primeira vinícola, enfrentaram uma estreita estrada de terra.
Ao longo da estrada, avistaram casas de madeira, crianças brincando e acenando.
Ao longe um muro de pedra, realizado com as peças devidamente encaixadas, sem argamassa.
Mais longe estavam os verdejantes parreirais, e as árvores utilizadas nas estruturas dos mesmos, para a sustentação das uvas.
Tudo muito lindo, muito verde.
Por fim, o ônibus de turismo parou em um lugar cheio de construções de pedra.
Em um dos caminhos, cujo calçamento era feito de pedras, como as ruas das cidades serranas por onde Josie passou, lindas camélias vermelhas, com nuances amareladas, ladeavam o caminho.
Encantada, a moça começou a tirar fotos do lugar.
Por fim, ouviu as explicações da vinhateira.
A mulher pacientemente explicou sobre os produtos retirados da uva, do vinho seco.
Do fato de que vinho suave, é um vinho temperado de açúcar.
Descobriu que da uva colhida do pé, é extraído um delicioso suco de uva. Consistente, saboroso, o qual só se diferencia dos melhores vinhos, pelo simples fato de não possuir álcool.
A vinhateira também explicou que dois produtos medicinais são extraídos da uva, os famosos Eno e Sonrisal. Sal de frutas.
Argumentou que um cálice de vinho diário traz muitos benefícios para a saúde.
Mencionou a origem da cachaça de uva, bagaceira, também conhecida como grapa, ou graspa. Com teor alcoólico de 45%.
Na degustação foram oferecidos, vinho tinto seco, vinho branco, suave, uma espécie de conhaque de uva, a famigerada graspa, e o maravilhoso suco de uva.
O local era composto de pequenos barris, entre alguns instrumentos utilizados na destilação da uva. Lugar escuro.
A vinhateira explicou que antigamente, se amassavam as uvas com o pé.
Do lado de fora, o sol, e um imenso parreiral.
Caminhando pela propriedade, a moça se deparou com antigos instrumentos de trabalhos, casinhas de madeira.
Até chegar a loja de produtos da propriedade.
Muitos vinhos, lembranças, cosméticos feitos com uva.
No local é oferecida uma pequena degustação com embutidos como queijos, salames.
O segundo local de visitação, foi uma vinha industrializada.
No entorno, muitos parrerais, verdejantes. Árvores servindo de sustentáculo as vinhas.
Vinícola com um imponente pórtico de entrada.
A frente da construção, alguns jardins. Ao lado, alguns prédios.
Ao entrar em um dos galpões da vinícola, Josie se deparou com imensos barris de madeira, carvalho. Barris de gigantescas dimensões, com vários metros de altura.
Na parte inferior dos barris, uma pequena abertura por onde os homens passavam para fazer a limpeza interna dos barris.
De acordo com o expositor, processo longo e demorado.
Daí a substituição dos imensos barris de madeira, por imensos barris de inox, que também possuem vários metros de altura.
Conforme explicações, tal estrutura não altera a composição química dos vinhos, possuindo barris imensos com capacidade de milhões de metros cúbicos.
Tudo para a confecção dos melhores vinhos e produtos da vinícola.
O expositor, apresentou alguns dos produtos apresentados na vinícola.
Mostrou uma sala com vários pequenos barris de madeira.
Contou sobre os elementos que podem compor um bom vinho, como frutas cítricas, brancas, vermelhas, entre outros elementos.
Comentou que durante a degustação, os visitantes poderiam apreciar um bom vinho, sentir seu aroma e visualizar os elementos constantes em sua fórmulas. Argumentou que um pouco de atenção, é possível perceber alguns dos elementos que entram na composição do vinho.
Mostrou a cave e o modo como os produtos vinícos são fabricados.
O modo como as garrafas são acondicionadas. Sempre deitadas.
O expositor explicou o processo de envelhecimento dos vinhos.
Argumentou que os bons vinhos são envelhecidos, e que a qualidade de um bom produto viníco, também depende da qualidade das uvas e da realização de uma boa colheita.
Falou sobre a formação de uma levedura, a qual fermenta e vai parar na boca da garrafa, sendo posteriormente retirada.
O expositor mostrou alguns dos vinhos produzidos na região. Algumas garrafas imensas.
Enquanto isto, os turistas, entre eles Josie, caminharam pela cave.
No caminho até o local da degustação, se depararam com caixas para o acondicionamento de garrafas de vinho.
Na degustação, mesas ricamente decoradas, seis taças justapostas.
Nas taças foram colocadas várias modalidades de vinho.
O primeiro vinho degustado, foi um vinho branco, de sabor ácido, e que segundo o expositor, deveria ser servido acompanhado de peixe, ou carne branca.
Nisto, pediu para todos inclinarem a taça, e a balançarem levemente, a fim de sentirem o buquê, o aroma do vinho.
O expositor perguntou aos visitantes, se estavam sentindo o aroma o gosto das frutas cítricas de polpa branca.
Em seguida, foi degustado um vinho tinto, de sabor mais suave.
Quanto a este vinho, o expositor explicou que se trata de um vinho mais delicado, que acompanha bem carnes mais suculentas, vermelhas.
Novamente perguntou se os visitantes notavam a presença de frutas vermelhas.
Novos vinhos foram servidos. Vinhos tintos, de sabor mais ácido.
Por último, foi servido um espumante suave.
Durante a degustação dos vinhos tintos mais secos, foi servido um queijo.
Finalizando a exposição, foi dito que todos os produtos ali produzidos, atendem os mais rigorosos pré-requisitos, no que tange a qualidade.
Nisto o expositor se retirou, e os visitantes se dirigiram a loja onde os produtos vinícos eram vendidos. Vinhos, cosméticos feitos à base de uva.
Em seguida, os visitantes foram conduzidos a um restaurante, onde almoçaram.
Comeram carnes, arroz, sobremesas.
Mais tarde realizaram um passeio de trem, embalado por muitas canções italianas, dramatizações.
Uma belíssima paisagem verdejante, construções de pedra, em estilo alemão.
Paradas em antigas estações de trem.
Degustação de vinhos produzidos em vinícolas de região, espumantes, suco de uva.
Durante a degustação, foi dito que somente os vinhos que atendem os pré-requisitos dos produtos produzidos na região da França, possuem o nome de Champagne, e podem ser classificados com este nome.
Fora isto, são meros espumantes, não se tratando de champagne propriamente ditos.
Durante o trajeto de ônibus, foi explicada a existência de uma grande vinícola, a qual é produtora de conhecidos vinhos vendidos em quaisquer supermercados de São Paulo. Produtos bem conhecidos.
Mais tarde os turistas foram levados para outra vinícola da região, onde foi possibilitado para quem tivesse interesse, colher um cacho de uva.
O vinhateiro, filho do dono da vinícola, conduziu os visitantes ao parreiral.
Josie se interessou na colheita.
Com isto o jovem explicou que antigamente a vindima – colheita da uva – era feita por grupos de pessoas. Colhiam uva por uva no parreiral.
Cantavam suas cantigas.
Nisto, o rapaz explicou que os italianos que rumaram para aquelas paragens, vieram em busca do sonho de prosperar em terras estrangeiras. De fazer a América, e que o Brasil fora conhecido como a terra das oportunidades.
Contudo, conforme explicou, não foi bem isto, o que ocorreu.
Isto porque, os italianos foram utilizados como mão de obra barata no lugar dos negros libertados da escravidão, e muitos não conseguiram realizar seu sonho de prosperar.
Animado, o moço explicou que ali no sul, havia a preocupação em ocupar as terras, com medo da invasão estrangeira, principalmente espanhola. Por conta disto, foram oferecidas terras aos primeiros italianos que por ali chegaram.
Com isto, os italianos que chegaram, primeiramente trataram de plantar, de produzir o alimento necessário a sobrevivência. Depois se ocuparam de construir casas para morarem.
Com isto, passaram a morar dentro de árvores. Abriam o tronco e faziam das árvores suas moradas provisórias.
O guia por sua vez, comentou que alguns italianos chegaram a morar por alguns anos no tronco das árvores.
Mostrou posteriormente algumas casas de pedras, muro de pedras.
Josie realizou então a colheita, como nos primeiros tempos. Colheu a uva de um cacho, munida de uma tesoura.
Lúcio, o guia, comentou que ali o modo de colheita das uvas, é todo artesanal.
Gentil, o moço auxiliou-a no corte do cacho de uva.
Para chegar ao local, foram conduzidos em um carrinho, o qual percorreu estradas de terra, caminhos tortuosos.
Josie achou divertido o sacolejar do passeio.
Os turistas também puderam apreciar, o modo artesanal de se esmagar as uvas, tirando os sapatos.
Não sem antes, realizar uma assepsia nos pés.
Depois era só pisar as uvas em um barril de madeira.
Neste momento, surgiram moços vestidos de calças compridas e camisas xadrez, e moças de vestido comprido. Cantavam e dançavam canções italianas.
O guia comentou sobre a graspa, a cachaça da uva, da qualidade das uvas. Do quanto os fatores climáticos influenciam a qualidade das uvas, e por conseguinte, dos vinhos. Comentou que em época de chuvas ou de sol muito intenso, a qualidade das uvas é inferior. Mencionou também que existem diversas espécies de uvas e que cada uma delas tem um finalidade distinta.
Divertido, disse que muitos italianos costumam tomar a graspa misturada com o café. Uma gotinha da bebida no café, mas que outros preferem uma gotinha de café na graspa.
No momento da degustação, sugeriu que os copos fossem trocados, de acordo com as bebidas que eram servidas. Argumentou que o sabor de uma bebida interfere na outra.
Assim, sugeriu que a bebida fosse sorvida em um generoso gole.
Por fim, Josie acomodou-se em um canto da propriedade e ficou contemplando a paisagem.
Um imenso mar de parreirais a se perder de vista.
Nisto, o guia se aproximou para puxar conversa. Perguntou de onde ela vinha.
Josie respondeu:
- São Paulo.
- Que interessante! Conheço São Paulo! Já estive lá a trabalho. É uma cidade enorme. Assusta um pouco a gente. – comentou Olavo.
- São Paulo é grande sim. Mas só assusta no começo. Depois que a gente conhece, depois que a gente descobre seus encantos, tudo fica mais fácil.
- Concordo! Mas foi difícil descobrir seus encantos. Apanhei um bocado. Mas... não dá para negar, apesar do que dizem, é um lugar muito bonito. São Paulo tem lugares incríveis para se visitar: monumentos, teatros, museus. – prosseguiu Olavo.
Nisto, percebendo que a ainda não sabia o nome da moça, perguntou-lhe:
- E a guria, como se chama?
Sorrindo, Josie respondeu:
- Me chamo Maria Josefa. Mas pode me chamar de Josie. É como eu prefiro.
- Maria Josefa. Nome forte!
- Nome feio, você quer dizer! – comentou Josie.
- Não necessariamente. É nome de mulher forte. De gente determinada.
Josie achou graça. Comentou:
- Isto pode ser. Por que tudo o que eu quero eu consigo. Ainda que eu tenha que ir a luta.
- Uma mulher que não foge à luta. Bravo.
Olavo, então, resolveu perguntar com o que Josie trabalhava.
A moça respondeu-lhe então, que era jornalista, e que aquela viagem fazia parte de seu trabalho. Mencionou que aqueles passeios seriam matéria de uma revista de turismo, na qual trabalhava.
- Que interessante! Eu Olavo, trabalho como guia na vinícola de minha família. Um trabalho que envolve turismo, e você lidando diretamente com turismo. Deve conhecer o Brasil inteiro!
- De certa maneira, sim. Conheço Brasília, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo – é claro, Minas Gerais, Santa Catarina, e agora estou conhecendo um pouco do Rio Grande do Sul. – respondeu a moça, de forma simpática.
- Tu estás gostando? – perguntou o guia.
- Sim. É uma região muito bonita.
- Concordo. Não é por estar em sua presença, mas o sul é lindo.
Mais tarde os turistas foram convidados a degustarem os produtos caseiros produzidos na vinícola, como queijos e alguns salames. Com isto, novamente foram servidos vinhos.
Josie comprou algumas garrafas, bem como alguns cosméticos feitos com diversas qualidades de uvas da vinícola.
Ao término do passeio, Olavo chamou-a em um canto.
Pediu-lhe para que assim que tivesse uma oportunidade, tornasse a visitá-los, voltando ao Sul, pois seria um prazer recepcioná-la.
Josie, impressionada com a gentileza, agradeceu.
Nisto o moço perguntou-lhe onde estava hospedada.
Espantada com a pergunta, Josie respondeu que estava em um hotel localizado em outra cidade, não muito próxima da região vinícola.
Curioso, Olavo pediu para que ela lhe dissesse onde estava hospedada.
Sem jeito, Josie disse que estava hospedada em um hotel da cidade de Gramado, por apenas alguns dias. Acabou deixando escapar que ficaria alguns dias na capital do estado também.
Nisto o guia retrucou:
- Você não vai mesmo me dizer onde está hospedada, não é? Tudo bem, não tem problema, eu descubro. Não precisa se preocupar!
Josie achou graça.
Nisto o guia lhe entregou uma carta, e pediu para que somente a lesse quando chegasse no hotel em que estava hospedada.
A moça mais uma vez agradeceu a hospitalidade e se afastou.
Neste momento, um dos visitantes que a acompanhava, pediu para que se dirigisse até o ônibus pois o mesmo partiria em alguns minutos.
Olavo por sua vez, disse tchau a ambos.
Discretamente, ficou de longe, a olhar a partida do mesmo.
Nisto, Josie se acomodou em um dos bancos, e durante algum tempo, ficou observando a paisagem.
Por fim, acabou adormecendo.
Somente foi despertar quando o ônibus já estava chegando na cidade, que nesta época do ano, estava quente e convidativa.
Ao chegar ao hotel, a moça, entrando em seu quarto, pegou a carta que havia guardado em sua bolsa marrom e passou a lê-la.

Luciana Celestino dos Santos
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