No entanto, estranhamente, enquanto passeava pelas cercanias da cidade, sumiu.
A tarde encerrou-se, a noite caiu, e nada da jovem aparecer em casa.
Preocupada, sua mãe, Dona Solange foi até a polícia e relatou o desaparecimento da filha.
Ao lá chegar, Dona Solange, começou contando que sua filha havia saído para dar um passeio no comecinho da tarde, e que até o momento não havia voltado para casa.
Para os policiais, tratava-se de mais um caso de adolescente rebelde. Segundo eles, Lúcia havia fugido de casa para poder ficar com o namorado.
Ao ouvir isso, Dona Solange discordou veementemente. Revoltada, simplesmente disse:
-- Se minha filha fosse passar a noite na casa de alguém, ela teria me avisado. Lúcia sempre foi responsável, não ía me deixar preocupada.
-- Minha senhora, quando entra homem na história, muitas jovens ficam abusadas. Enfrentam a mãe e tudo. – comentou um dos policiais que a atendia.
-- O senhor não entende. Minha filha não faria isso comigo. Além do mais, ela não tem ninguém.
-- Está certo senhora. Como conhecemos a sua filha, eu até acredito que a senhora tenha razão. Então eu e Antônio iremos de viatura percorrer as ruas da cidade. A senhora tem idéia de onde ela poderia ter ido?
-- Ela me disse que iria dar um passeio por toda a cidade. Se desse tempo, passaria perto da antiga estação ferroviária.
-- Mas Dona Solange, a senhora deixou sua filha ir até lá sozinha? Não sabe que por estão acampados um grupo de estranhos? – perguntou um dos policiais a ela.
-- É, de estranhos. Dia desses, um policial ao lá passar foi estranhamente abordado por um deles e ameaçado. Se não saísse de lá imediatamente, iria se arrepender. Assustado, deu meia volta e retornou a Delegacia. Em aqui chegando, relatou o que havia acontecido. Mais do que imediatamente fomos para lá.
-- Quando chegaram lá, o que aconteceu? – perguntou ansiosa Dona Solange.
-- Ao avistarem duas viaturas se aproximando, boa parte deles se evadiu do local, se embrenhando no meio do mato. Os que ficaram, tentaram esconder o que havia dentro das barracas. Só que não deu tempo de esconderem tudo o que tinha. Entre os objetos que encontramos na barracas, havia velas coloridas, armas, facas, e objetos estranhos. Apreendemos os objetos, e pedimos reforço para a policia do outro município para dar cobertura, pois precisavamos prender as pessoas que ficaram no acampamento. E assim foi feito, a policia da outra cidade nos deu cobertura e prendemos alguns deles. O que não ajudou muito, pois, sem ordem de prisão, tivemos que liberá-los.
-- E vocês acham que minha filha pode ter sido ameaçada por eles?
-- Não sabemos. Mas é bom darmos uma olhada no local para ver se a menina está lá.
E nisso se dirigiram para a viatura e seguiram rapidamente em direção a antiga estação de ferro abandonada. Cercaram o local, mas não encontraram nada.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a autoria.
A tarde encerrou-se, a noite caiu, e nada da jovem aparecer em casa.
Preocupada, sua mãe, Dona Solange foi até a polícia e relatou o desaparecimento da filha.
Ao lá chegar, Dona Solange, começou contando que sua filha havia saído para dar um passeio no comecinho da tarde, e que até o momento não havia voltado para casa.
Para os policiais, tratava-se de mais um caso de adolescente rebelde. Segundo eles, Lúcia havia fugido de casa para poder ficar com o namorado.
Ao ouvir isso, Dona Solange discordou veementemente. Revoltada, simplesmente disse:
-- Se minha filha fosse passar a noite na casa de alguém, ela teria me avisado. Lúcia sempre foi responsável, não ía me deixar preocupada.
-- Minha senhora, quando entra homem na história, muitas jovens ficam abusadas. Enfrentam a mãe e tudo. – comentou um dos policiais que a atendia.
-- O senhor não entende. Minha filha não faria isso comigo. Além do mais, ela não tem ninguém.
-- Está certo senhora. Como conhecemos a sua filha, eu até acredito que a senhora tenha razão. Então eu e Antônio iremos de viatura percorrer as ruas da cidade. A senhora tem idéia de onde ela poderia ter ido?
-- Ela me disse que iria dar um passeio por toda a cidade. Se desse tempo, passaria perto da antiga estação ferroviária.
-- Mas Dona Solange, a senhora deixou sua filha ir até lá sozinha? Não sabe que por estão acampados um grupo de estranhos? – perguntou um dos policiais a ela.
-- É, de estranhos. Dia desses, um policial ao lá passar foi estranhamente abordado por um deles e ameaçado. Se não saísse de lá imediatamente, iria se arrepender. Assustado, deu meia volta e retornou a Delegacia. Em aqui chegando, relatou o que havia acontecido. Mais do que imediatamente fomos para lá.
-- Quando chegaram lá, o que aconteceu? – perguntou ansiosa Dona Solange.
-- Ao avistarem duas viaturas se aproximando, boa parte deles se evadiu do local, se embrenhando no meio do mato. Os que ficaram, tentaram esconder o que havia dentro das barracas. Só que não deu tempo de esconderem tudo o que tinha. Entre os objetos que encontramos na barracas, havia velas coloridas, armas, facas, e objetos estranhos. Apreendemos os objetos, e pedimos reforço para a policia do outro município para dar cobertura, pois precisavamos prender as pessoas que ficaram no acampamento. E assim foi feito, a policia da outra cidade nos deu cobertura e prendemos alguns deles. O que não ajudou muito, pois, sem ordem de prisão, tivemos que liberá-los.
-- E vocês acham que minha filha pode ter sido ameaçada por eles?
-- Não sabemos. Mas é bom darmos uma olhada no local para ver se a menina está lá.
E nisso se dirigiram para a viatura e seguiram rapidamente em direção a antiga estação de ferro abandonada. Cercaram o local, mas não encontraram nada.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a autoria.
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