Poesias

sexta-feira, 30 de abril de 2021

BELÍSSIMA – MISS BRASIL 2000 - Capítulo 3

Foi um longo período de preparação.
Durante este período, foram realizados inúmeros ensaios para os desfiles de trajes de galas, roupas de banhos, trajes informais e para a coroação.
Assistiram também a palestras e a rápidos cursos de boas maneiras e de dicas de comportamento.
Realizaram também inúmeras visitas pela capital do estado.
Conheceram museus, prédios históricos, parques, monumentos. Pontos turísticos da capital do estado, no caso, a cidade de São Paulo.
Visitaram o lindo Museu do Ipiranga, seu prédio imponente, a Praça do Monumento – com sua monumental e rica escultura, a Casa do Grito, o jardim em estilo francês, com seus chafarizes, o parque que existe logo atrás do museu.
Passearam pelo Parque do Ibirapuera, avistaram o chafariz do lago, andaram pela Marquise, que dá acesso ao MAM. Apreciaram suas esculturas.
Outro dia, visitaram no mesmo parque, o Museu Afro Brasileiro, e sua exposição permanente sobre a cultura africana. Seus orixás, seus objetos, seu vestuário, sua história. Conheceram o instrumento utilizado na produção do açúcar que deu origem a expressão Pão de Açúcar, nome de um morro no Rio de Janeiro. Também conheceram a história de negros famosos no Brasil. Como Zumbi – o líder no Quilombo dos Palmares, Chico Rei – escravo libertador de outros escravos, José do Patrocínio – político brasileiro, Machado de Assis – escritor e mulato, Cruz e Souza – poeta do período do simbolismo, João Candido – marinheiro e líder da Revolta da Chibata em 1910 (revolta contra os castigos físicos impingidos aos marinheiros, negros principalmente).
Antonio Francisco Lisboa (Aleijadinho) o qual esculpiu obras de arte atemporais, como os 12 profetas expostos na entrada da igreja Bom de Matozinhos em Congonhas do Campo, Minhas Gerais. Artistas, pintores, escultores, escritores, poetas.
Carolina Maria de Jesus, e sua escrita simples e cheias de erros de grafia, mas também cheios de verdade. Lima Barreto – escritor, mestiço. O compositor e instrumentista Pixinguinha, Cartola, entre outros músicos e sambistas. Tia Ciata – a qual abrigava sambistas em eventos em sua casa.
Chiquinha Gonzaga tinha origem mestiça. Juliano Moreira – médico que atuou em prol dos doentes mentais, idem. André Rebouças participou da construção do porto da cidade do Rio de Janeiro e das principais docas dos Estados de Pernambuco, Maranhão, Paraíba e Bahia. Seu irmão, Antônio Pereira Rebouças, construiu a estrada de ferro Paranaguá–Curitiba.
No tocante as mulheres, por exemplo, Dandara foi uma das grandes líderes do Quilombo dos Palmares ao lado de Zumbi, e foi assassinada em combate contra os portugueses. Na política, Theodosina Rosário Ribeiro foi a primeira deputada negra da Assembléia Legislativa de São Paulo e engajada na luta pelos interesses da comunidade negra.
Luisa – Heroína da Revolta dos Malês, os lançeiros da Revolução Farroupilha, os negros de lutaram em troca da liberdade na Guerra do Paraguai. Rui Barbosa – político e escritor e Castro Alves – poeta, mestiços.
Nas artes, a atriz Ruth de Souza fundou o Teatro Experimental do Negro, e já fez dezenas de peças, novelas e filmes. Zezé Motta, que fez Chica da Silva no cinema, hoje trabalha pela colocação de atores negros no mercado. Além da própria Chica da Silva, que encantou o contratador João Fernandes e virou a rainha do Tijuco. Temos ainda Pelé, entre outros desconhecidos e nunca lembrados.

Na visita ficou claro que os negros foram escravizados e explorados, mas também houve outra página escrita por negros ilustres e letrados, dos tempos do Brasil Império, que persiste nos dias de hoje.
O único problema, é que poucos conseguem transcender esta barreira.

Depois do passeio, quando finalmente se reuniram para jantar, comentaram entre si que a única Miss Brasil negra era Deise Nunes, que ganhou o título em 1986.

No dia seguinte, visitaram a Pinacoteca, onde puderam conhecer um bom acervo de obras de arte.
Passearam pelo Jardim da Luz, tiraram fotos.
Era um bando ruidoso e alegre.
Por onde passavam, chamavam a atenção.

No tocante a isto, as misses do estado, também visitaram o gabinete do governador do estado.
Participaram de inúmeras palestras, workshop’s.
Além de inúmeras sessões de fotos, maquiagens.
Andavam sempre em bando.
Tornaram-se a sensação do momento.
Inclusive Amanda.
Animada e simpática, cativou algumas candidatas.

Visitaram o Páteo do Colégio – berço da cidade, onde tudo começou –, a Rua Direita, a Faculdade de Direito do Largo São Francisco – onde inúmeros poetas, políticos e pessoas ilustres do país estudaram –, a Catedral da Sé, a Igreja do Carmo, o Bairro da Liberdade, o Mosteiro de São Bento, a Avenida Paulista, o Masp, o Ibirapuera, o Museu de Arte Sacra da Luz, entre outros pontos turísticos da capital. Tiraram muitas fotos. Fizeram também, um city tour pela cidade.
Muitas candidatas, que não conheciam a cidade, ficaram admiradas com o lugar.

Período intenso de provas de roupas, de desfiles, de passeios, e de convivência com outras candidatas.
Às vezes Amanda sentia-se só, tendo poucas oportunidades para conversar no celular com sua mãe.
Dona Arlete era uma verdadeira mãe de miss.
Para algumas candidatas ao certame estadual, Amanda representava de certa forma, o retorno de um glamour já perdido nestes concursos.
Sempre impecável, tinha desenvoltura para fazer sua própria maquiagem e arrumar seu cabelo. Também possuía uma postura muito elegante.
Fato este bastante elogiado por alguns organizadores do evento.
Além disso, embora se vestisse com elegância, era jovem e descontraída.
Com seu jeito confiante, incomodava algumas candidatas menos preparadas para a difícil etapa.
Argumenta-se que diante da pressão, muitas pensam em desistir, mas que em virtude de disposição contratual, participam da final do concurso.
Segundo Amanda, o concurso estadual estava mais bem organizado que o concurso municipal.
Sim por que no concurso municipal não houve tantas provas de roupas e desfiles. Nem tantos passeios e eventos para participar.

Em compensação, houve uma seleção prévia das melhores candidatas. Razão pela qual precisou enviar fotos e desfilar para uma comissão, antes de classificar-se como candidata para o concurso.
No concurso em que saiu derrotada, chegou a participar de um primeiro desfile, mas foi desclassificada.
Segundo se comenta, a vencedora já estava escolhida.
Sua derrota foi lamentada na época.
A própria Amanda chorou copiosamente após a derrota.
Porém, não durante o evento.
Sim, por que aprendera com sua mãe que mesmo diante de um grande golpe, não deveria se lastimar. Em público deveria sempre se manter altiva.
Em casa, aí sim, no recesso de seu lar, poderia desabar e chorar todas as mágoas.
Foi o que fez.
Chorou muito no colo de sua mãe.
A notícia de sua derrota, foi publicada no jornal da cidade.

Com isto, sua vitória, a qual somente se daria, no concurso realizado dois anos após, também virou notícia.
Agora estava se preparando para o concurso estadual.
Diariamente fazia refeições junto com as demais candidatas em restaurantes na capital, e também no restaurante do hotel.
Eram cafés da manhã regados com frutas, saladas de frutas, cereais, leite, granola, pães variados, frios, café, sucos de fruta, cremes, manteiga, chás.
As misses, em sua maioria preocupadas com a balança, evitavam comer os pães, ficando com as frutas e os cereais.
No almoço e no jantar, normalmente comiam muita salada, legumes, arroz, frangos, entre outras carnes grelhadas. Frituras jamais. No máximo um peixe. Bebiam água e sucos, e como sobremesa, frutas, ou no máximo pequenas fatias de tortas, ou um pouco de sorvete.
É, parece que dieta é o assunto da moda no momento. Até mesmo para as misses, que não necessitam ser esquálidas como as modelos.
De vez em quando, tomavam sopas no jantar. Caldos generosos e saborosos.
Acordavam de madrugada e iam se recolher tarde da noite.
Dividiam o quarto. Eram duas misses por quarto.
Vigiadas por segurança e por funcionários responsáveis pela organização do concurso.
Viviam indo de van para os eventos.
Quando tinham tempo, conversavam.
Muitas cursavam faculdade, e já participaram de outros concursos.
Algumas foram designadas misses de sua cidade, sem passar por um concurso municipal.
Para muitas, o concurso de miss era um trampolim para vôos maiores. Sonhavam em ser famosas. Quem sabe até artistas de televisão.
Realizavam ensaios e mais ensaios.
Durante as provas de vestidos e das roupas, as candidatas, ao verem Amanda vestida com belas roupas, vestidos longos, biquini, vestidos curtos, ora elogiavam a elegância da miss, ora argumentavam que a mesma estava sendo favorecida.
Amanda discreta, preferia manter-se distante das polêmicas.

Concurso badalado, as candidatas foram presenteadas com jóias.
Visitaram inúmeras autoridades públicas, entre elas o governador do estado, como já mencionado, deputados, vereadores, secretários estaduais, etc.

Quando finalmente chegou a grande noite, todas estavam bastante ansiosas.
O local onde ocorreria o evento estava impecável. Havia orquestra, flores, imprensa, convidados ilustres.
Quando as candidatas começaram a desfilar com seus elegantes vestidos curtos, começaram a surgir luzes frenéticas dos flashes dos fotógrafos que cobriam o evento.
Desfile com boa MPB.
Enquanto transcorriam os desfiles, os apresentadores, anunciavam as finalistas.
Primeiro foi desfile com o vestido curto, em seguida todas as misses desfilaram com trajes informais. A seguir deu-se o desfile de trajes de banho. Neste momento as misses se apresentaram de biquini e saída de praia.
Após, foram anunciadas as quinze finalistas.
Entre elas Amanda.
Mais um desfile de vestido curto.
Nova eliminação. Restaram dez candidatas.
Além destes, houve desfile com um traje longo.
Amanda estava de cabelo solto, mas modelado.
Parecia uma diva dos anos 40. Nenhuma outra candidata apresentou visual parecido.
Chamou a atenção.
Tanto que conseguiu classificar-se, entre as cinco finalistas.

E assim, depois de muito suspense, finalmente os apresentadores anunciaram a grande vencedora da noite. Amanda.
Para muitos não foi surpresa que a mesma ganhasse.
Após a inovação e ousadia no visual, foi considerada por alguns jornalistas como uma miss de atitude.
Amanda no momento do anúncio como vencedora, não cabia em si de contente.
Durante a entrevista, dissera em resposta a pergunta formulada, que havia se inscrito para ser candidata a miss estadual, em virtude de um sonho muito antigo e para o qual vinha se preparando há muito tempo, e que deseja muito ser miss.
Ao ser anunciada como vencedora, desfilou como se fora uma top model.
Na festa em comemoração a vencedora, tirou muitas fotos.

Lembrou-se do concurso municipal, da primeira vez em que participou do mesmo.
Da decepção em não participar da festa de comemoração, e de que como havia respondido a pergunta do concurso municipal, o qual havia ganho poucos meses antes.
Era uma daquelas perguntas clichês, do tipo: “O você deseja para o mundo?”.
E Amanda respondeu algo do tipo: “Desejo que o mundo seja um lugar melhor para se viver do que é hoje, já que neste mundo em que vivemos há tantos problemas, tanta dor e tanto sofrimento. Eu... eu, desejo que neste novo mundo desejado, permaneçam as coisas boas... já feitas pelo homem, e que se melhorem as que estão ruins. Que este novo mundo seja um lugar de oportunidades e felicidade para todos e não para uns poucos privilegiados.”
Amanda lembrou-se que foi ovacionada pelas palavras, e acredita que foram elas que lhe deram o título de Miss Municipal.
Estava feliz.
Chegou até a conceder uma pequena entrevista para um jornal local.
Cerca de 3 meses após, quando foi marcado o concurso nacional, estava novamente com fome de vencer.
Arlete, sua empresária e fã incondicional, acompanhava todos os sites em que saíam notícias do mundo das misses.
Recortava todas as fotos e notícias em que sua filha aparecia. Já possuía 2 pastas cheias de recortes.
Argumentava que estava montando um acervo sobre o início da carreira e que tudo aquilo um dia viraria ouro puro.
Amanda ria, mas nutria esperança de que o que mãe dizia se tornasse realidade. Sabia que a fama ocasionada pelo concurso de miss era efêmera, mas estava disposta a aproveitar a oportunidade e investir em si mesma.
Com isto, continuou treinando a passarela, organizando seu guarda-roupa, treinando sua maquiagem, cuidando de seu cabelo, de sua pele.
Para se dedicar integralmente aos concursos de miss, havia até terminado um namorico.
Estava realmente disposta a vencer.
Até a mãe, estranhou a obstinação da filha.

Com efeito, enquanto o concurso nacional não acontecia, Amanda cumpria sua agenda como Miss Estado de São Paulo. Visitou instituições benemerentes, asilos, escolas, creches, participou de desfiles de marcas famosas, algumas entrevistas em emissoras de TV, etc.
Concedeu algumas entrevistas.
Mas ainda não havia chegado onde queria. Porém, estava no caminho.

Com isto, quando precisou ir para a capital do país para participar do concurso nacional, despediu-se de sua mãe e embarcou rumo a um sonho acalentado durante toda a vida.
Ao lá chegar, todas as vinte e sete misses foram apresentadas uma a uma.
Como no concurso estadual, seriam duas misses por quarto, sendo uma delas dormiria sozinha.
Também andavam em bando, visitaram o governador do Distrito Federal e alguns parlamentares.
Conheceram Brasília, visitaram lugares famosos como Lago Paranoá, a Torre da TV, o Congresso, a Praça dos Três Poderes onde fica a escultura de Bruno Giorgi – conhecida como “Os Candangos”, o Ministério das Relações Exteriores, o Palácio do Planalto, a Esplanada dos Ministérios, o Palácio da Justiça, o STF, a Catedral Metropolitana e seus vitrais coloridos – os anjos suspensos, os confessionários, o campanário com os 4 evangelistas, o cálice representando o vinho e uma estrutura arrendondada representando o pão –, a Biblioteca Nacional de Brasília, a Utopia da Modernidade, o Teatro Nacional, entre outros lugares famosos de Brasília.
Tiraram inúmeras fotos.
Realizaram ensaios até tarde da noite. Circularam pela cidade em vans.
Se deslumbraram com a cidade a noite.
Participaram de palestras e de workshop’s.
Receberam instruções de como se portarem durante uma entrevista.
Foram 3 semanas de treinamentos e aprimoramentos intensivos.
Participavam das refeições todas juntas.
Café da manhã frugal, com frutas, leite, cereais, café e sucos, alguns cremes, e só.
Miss que se preze não come muito.
No almoço, algumas se arriscavam de vez em quando a comer uma massa.
Amanda foi uma das garotas a se aventurar.
A noite comiam coisas leves, como carnes grelhadas e saladas.
Quando podiam, conversavam amenidades sobre o dia-a-dia, a vida que levavam antes de começarem a correria dos concursos, a saudade de casa, a faculdade que estava cursando, etc.
Algumas diziam que nunca pensaram em ser misses. Outras diziam ter sido descobertas e convidadas a participar de concursos de beleza.
Poucas diziam que sempre sonharam com isto.
Amanda foi um das misses a confidenciar que sempre sonhara em participar de um concurso. Argumentava que era uma oportunidade rara de ser um pouco princesa, em um mundo que não dá valor as coisas delicadas. E que miss não era sinônimo de mulher burra, e sim de mulher que não tem vergonha de assumir a própria beleza e de mostrá-la para os outros. Que não era ruim ser bonita, e que sabia que beleza não dura para sempre, mas que é bom saber-se bela.
Depois da conversa, algumas misses comentaram que todo aquele palavreado de Amanda parecia discurso ensaiado. Frase feita.
Com o tempo, ao perceberem que Amanda possuía condições de vencer o concurso, algumas misses a apoiaram, mas outras começaram a hostilizá-la.
Nos jornais e sites especializados no assunto, Amanda era cotada como favorita.
Mas nem todos concordavam com o favoritismo.
Arlete que acompanhava as notícias do concurso, ficava inconformada quando via comentários maledicentes sobre sua filha. Ficava para morrer.
Depois, comentava que era tudo inveja e que se falavam tanto assim de sua filha, era porque a mesma estava incomodando. Não era portanto uma pessoa sem brilho, possuía carisma e por onde passasse chamava a atenção.

Amanda por sua vez, preferia manter-se distante das polêmicas.
Com isto, continuava a fazer seu trabalho, desfilava, fazia provas de roupa, verificava a maquiagem, o penteado, etc.
Era uma Miss disciplinada.
Enquanto algumas misses tentavam driblar a chaperona – responsável em cuidar delas –, Amanda procurava manter-se tranquila.
Quando podia ligava para casa e conversava com sua mãe.
Arlete respondia então, que todos estava torcendo por ela, e que daria tudo certo.

Sempre elegante, Amanda era uma das misses mais fotografadas pelos jornalistas.
Quando finalmente chegou a grande noite, Amanda estava novamente arrasadora.
Primeiramente desfilou com um vestido curto, assim como as demais candidatas.
Em seguida veio o desfile em trajes informais, a passarela em trajes de banho, por fim, o desfile em traje de gala. Pouco a pouco, a moça foi permanecendo entre as candidatas classificadas.
Neste desfile, arrasadora como sempre, com os cabelos cacheados, destacou-se quando desfilou com um tomara que caia. Isto por que, enquanto todas usavam vestidos longos e com rachos, Amanda usou um vestido com comprimento médio e luvas.
Ao ser anunciada como vencedora da noite, graciosamente retirou suas longas luvas e agradeceu a todos os que torceram por ela, e os que não torceram também.
Em seguida desfilou pela passarela com sua coroa e a faixa de Miss Brasil.
Durante este momento, foi lançada uma chuva de papéis picados, qual chuva de prata.
Houve festa de comemoração do concurso com a vencedora.
Fotos, muitas fotos.
Amanda mais uma vez, foi dormir tarde.
Se é que conseguiu dormir.

A tarde sua mãe ligou, parabenizando-a pela consagração.
Emocionada, Arlete chorou no telefone.
A partir daí seguiram-se muitas entrevistas, matérias em jornais, capas e entrevistas em algumas revistas.
Amanda mais uma vez, continuou se preparando para o concurso internacional.
Haveria portanto mais um concurso a ser vencido.

E assim, durante o período em que aguardou o concurso internacional, participou de eventos nacionais.

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a autoria.

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