Ademais, depois de escrever sobre a lenda do Corpo-seco, Felipe passou a escrever sobre
o Lobisomem.
Esta lenda, muito difundida pelo Brasil, é um verdadeiro mito universal, já que foi
registrado por grandes nomes como Heródoto, Pompônio, Santo Agostinho, Ovídio, entre outros.
Essa lenda, é uma conversão de uma tradição religiosa romana.
Na África existe a tradição sagrada das transformações de animais, como homens-lobos,
homens-tigres, etc.
Dessarte, ao se falar sobre a lenda do lobisomem, é necessário comentar sobre sua
dualidade.
Como homem é extremamente magro, pálido, de orelhas compridas e com o nariz
levantado.
A sua sorte é um enorme fardo que tem que carregar.
O que para muitos, é resultado de um
grande pecado que cometeu.
Para outros, alguém nasce lobisomem, por conta de um incesto,
embora, em muitos casos, tal maldição se deve ao fato de ser o sétimo filho homem de um casal.
Assim, acontece.
Numa família numerosa, nasce o sétimo filho homem.
Este filho, amaldiçoado, aos treze
anos, saí de noite pelo descampado, e a partir disso começa sua triste sina.
Em certas noites, transformando-se em horrenda criatura, saí vagando, visitando sete
cemitérios, sete vilas, enfim, numerosos lugares, até regressar ao mesmo lugar onde nascera.
Lá
na flor do dia, readquire a forma humana.
Assustador, em suas andanças, saí por aí, atravessando lugarejos, onde as pessoas ainda
não dormiram. Ladino, apaga todas as luzes, e passando veloz, assusta a todos os que se atrevem
a observá-lo.
Por conta disso, muitos moradores das cercanias desejam matá-lo.
Temerosos de sua
maldição, querem que a tal criatura, desapareça do lugar.
Mas ao desejarem matá-lo, mal sabem eles, que se, simplesmente o ferirem, o livrarão de
todo o fardo.
E assim, movidos por muito ódio, os homens saem em seu encalço, com o intuito de destruí-lo.
Mal sabem eles, que ao matarem-no, herdam sua triste sorte.
Por isto, quando a fera foi finalmente encontrada, ao contrário do que esperavam, o bravo
homem que o pegou, não conseguiu mais do que feri-lo.
Mas, ferindo-o, conseguiu fazer com que a estranha criatura se desencantasse.
O homem, ao ver-se livre da maldição, agradeceu ao caçador e partiu, de volta para casa.
Contudo, em certas paragens, a lenda possuí variações.
Em certos lugares, para que ocorra
o seu desencantamento, é necessário um bala untada com cera que ardeu em três missas de
domingo, ou até mesmo em missa do galo – realizada a meia noite no Natal.
Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
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Luciana Celestino dos Santos
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