As grandes transformações Urbanas
Um dos bairros mais antigos de São Paulo, a Lapa cresceu mais significativamente durante o século XX, especialmente pela presença da ferrovia, e pelo fluxo de imigrantes europeus que trabalhavam nas indústrias da região.
Anteriormente, o Bairro era de difícil acesso.
Com o surgimento de inúmeras olarias na região, a municipalidade viu-se obrigada a construir caminhos para atender ao fluxo de trabalhadores e da produção.
Como decorrência do processo de concentração e crescimento demográfico, as pequenas propriedades rurais, foram cedendo lugar a vilas e residências voltadas para a grande massa de imigrantes, principalmente italianos, que escolhiam o Bairro para morar. lapa.htmlapa.htm
No início da década de 1920, o perfil predominantemente operário do bairro sofreu grande transformação, com a implantação dos loteamentos Alto da Lapa e Bela Aliança, voltados para as classes média e média-alta.
A Cia. City, que adquirira uma gleba de mais de 2 milhões de m2, desenvolveu simultaneamente os dois novos Bairros, com a concepção urbanística do inglês Barry Parker: jardins internos, traçado sinuoso de ruas, e existência de praças e intensa arborização.
Em regime de comodato, a Cia. City atendeu a um pedido da Associação Cristã de Moços (ACM), entidade de origem britânica, cedendo uma área de terreno no Alto da Lapa, para a instalação de uma sede para o desenvolvimento de suas atividades.
A partir da década de 70, com a Lei de Zoneamento, a Prefeitura Municipal de São Paulo criou condições para o surgimento de empreendimentos residenciais verticais.
As incorporadoras viram na região da Lapa, um pólo de grande interesse, e lançaram no mercado vários prédios de apartamentos destinados às classes média e média-alta, em Bairros como a Vila Hamburguesa e a Vila Leopoldina, que circundam os Bairros da Companhia City, ainda com as características originais.
Texto extraído da internet.
Luciana Celestino dos Santos
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