Ao rumarem para Santa Catarina, a bordo de uma aeronave, os turistas, ao chegar em
Florianópolis – também conhecida como Floripa –, onde se deslumbraram com a cidade.
Todavia,
decidiram primeiro descansar, para no dia seguinte, fazerem um passeio pela cidade.
Dessa forma, no dia seguinte, foram visitar o Mercado Público.
Este prédio, em estilo
colonial açoriano, data de 1898.
Tem cento e quarenta boxes que comercializam peixes, carnes,
alimentos, artesanato, roupas e calçados.
Alguns são bares que se tornaram ponto de encontro de
amigos para bate-papos ao cair da tarde.
Aos sábados, o pátio central vira uma quadra improvisada
de pagodeiros.
A roda de samba vai se formando e, quanto maior o número de garrafas vazias na
mesa, maior a animação – cujo termômetro está no número de casais que começam a rebolar um
esquindô-esquindô.
A apoteose é às três da tarde, quando o mercado fecha as portas, deixando para
trás um quê de quarta-feira de Cinzas.
No Prédio da Alfândega, os turistas descobriram que o mesmo foi construído em 1875.
De
arquitetura neoclássica, é ponto de arte em Floripa.
Duas entidades, a Casa da Alfândega e a
Associação Catarinense de Artistas Plásticos (ACAP), garantem exposições de artesanato e
mostras no local.
Passeando na Praça Quinze de Novembro, os turistas se deparam com o centro de referência
da cidade.
No meio, há uma centenária figueira branca, replantada aqui em 1891, já com uns vinte
anos de vida. Não estranhe se jovens apaixonadas e balzaquianas desimpedidas, derem três voltas
em torno dela: trata-se de uma ‘infalível’ simpatia para arrancar dos homens ‘compromissos
sérios’.
A praça é também ponto de encontro de aposentados para um joguinho de dominó, e abriga
uma feirinha hippie permanente.
Depois os turistas foram conhecer a Catedral Metropolitana.
Esta construção, mistura
arquitetura de vários estilos.
Mas à noite, fica linda, ao ser toda iluminada.
Mais tarde no Palácio Cruz e Souza, os viajantes descobriram que o nome deste palácio
rosado, é tributo ao maior poeta catarinense.
O interior, revestido de mármore de Carrara, exibe na
nave central belas cantoneiras de gesso pintadas de ouro, e móveis dos séculos XVIII e XIX.
Na
sala de música, uma encantadora caixa musical, de um metro de altura, e vinte e cinco discos de
metal.
Encantados com o instrumentos, os turistas colocaram cada um uma moeda, e giraram a
manivela para que ela tocasse.
Depois, os turistas descobriram que era por meio daquele
instrumento, que se produzia os sons que faziam as damas da corte bailarem no Império.
A
edificação, construída em 1760 e 1790, foi residência e local de trabalho dos presidentes da
Província e, depois, dos governadores, até 1954.
Abriga o Museu Santa Catarina – onde estão
guardados documentos e objetos pessoais dos governadores que trabalharam aqui.
No Museu Victor Meirelles, os turistas descobriram que, a casa branca onde nasceu o pintor
é uma das mais antigas edificações preservadas, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico. Meirelles é o autor do famoso quadro sobre a primeira missa rezada no Brasil.
Entre as
obras do acervo ‘Batalha dos Guararapes’, ‘Felipe Camarão’, ‘Guerreiro Holandês Caído’ e
‘Casamento da Princesa Isabel’.
Na Ponte Hercílio Luz, os turistas descobriram que ela já foi o cartão-postal da cidade e a
única ligação entre o continente e a ilha.
É um das maiores pontes pênseis do mundo, com
oitocentos e dezenove metros de extensão e duas torres de setenta e cinco metros.
Foi construída
sob o comando de engenheiros e técnicos americanos entre 1922 e 1926.
Hoje, com sérios
problemas na estrutura, está fechada ao trânsito e até mesmo a pedestres.
Ao passearem pela Lagoa da Conceição, os turistas se depararam com um lugar
badaladíssimo, com clima poético, mágico.
São vinte quilômetros quadrados de água, rodeada de
30
construções coloniais.
Um mar de dunas se oferece para o sand-board (surfe na areia), com
pranchas próprias ou alugadas.
Na Avenida das Rendeiras, mulheres tecem e vendem rendas de
bilro.
Esta região, é um lugar com vida própria e noite agitada.
Por isso os turistas resolveram escolher um programa descontraído, e até mesmo, um pouco
barulhento.
Para jantar, escolheram um restaurante a beira da lagoa.
Depois, foram até os lugares
mais elevados e viram as dunas, a lagoa, o mar e o cobertor verde da Serra do Mar.
Atentos,
avistaram barcos de aluguel.
No dia seguinte, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, junto ao morro da Lagoa da
Conceição, os turistas observaram uma construção de duzentos e quarenta anos e que é exemplo
da arquitetura colonial portuguesa.
Recebia visitas de Dom Pedro II e presentes, como uma
custódia de prata e dois sinos.
Depois, os rapazes foram passear numa das inúmeras escunas presentes no litoral em volta
da ilha. Atrações: colônia de pescadores, baía dos golfinhos, Lagoa da Conceição, fortes e ilhotas
selvagens.
Foi numa das escunas no trapiche da Praia de Canasveiras, sob a Ponte Hercílio Luz, que
os turistas partiram para o passeio.
No dia seguinte, os turistas foram conhecer as praias da ilha.
Ilha que é cercada de orquídeas por todos os lados.
E de dunas, de lagoas, de mata atlântica,
e de praias – exatas sessenta banham sua costa.
E que costa!
Ao sul é agreste e alterna balneários
com colônias de pescadores, agitação e paz.
Lá ao norte, onde é larga, surge em ondas tranqüilas
na Ingleses e quentes na Jurerê.
A leste, agita-se com tanta moçada e, uma excitação incontida,
oferece-se aos tubos na Joaquina, a velha amante dos jovens surfistas.
Adiante, extenuada, convida
a todos para avançar por onde é ainda mais cristalina, mais mansa, por onde escorre suave como
se afagasse as areias claras de Galheta.
Aí, ela, deserta, permite que você tire a roupa.
E a sinta nu.
Ao norte, o mar de Santa Catarina, forma pequenas baías de águas esmeraldas, protegidas
por colinas. Ao sul, a costa se espreguiça pela areia formando praias imensas, dunas gigantescas e
lagoas.
Cada praia reserva sempre uma surpresa.
Em fevereiro, os pescadores enfeitam seus barcos
na procissão, na Barra Velha.
Em outubro, é hora da Marejada, festa ao som do fado.
Mas são as
atrações permanentes as que mais atraem.
O duelo de guerreiros da Idade Média em Penha, as
histórias de piratas em Porto Belo e a areia que estala sob os pés em Bombinhas.
Em Laguna, os turistas visitaram a Igreja Santo Antônio dos Anjos.
Em estilo toscano de
1696, tem cinco altares esculpidos em madeira e revestidos de ouro.
Além disso, conta com uma
tela de Vitor Meirelles, de 1856, intitulada ‘Imaculada Conceição’.
No Museu Anita Garibaldi, os turistas observaram no andar inferior, um bandolim francês
e cítara austríaca do século XIX.
No superior, em que se proclamou a República Juliana, em 1839,
a mesa onde foi assinada a ata da criação da sede dos rebeldes.
Depois, na Casa de Anita Garibaldi, os turistas conheceram a construção de 1711, que
guarda objetos da revolucionária lagunense, como uma tesoura e uma máquina de costura alemã
do século XVIII, onde foi feito o seu vestido de noiva, além de medalhas e o mastro do Seival,
navio usado na fuga dos federalistas.
Contudo, cabe ressaltar que a construção data de época bem
anterior, ao nascimento da heroína gaúcha.
Na Casa Pinto D’Ulysséa, os turistas se depararam com uma réplica de uma quinta lusa,
construída e decorada com azulejos coloniais portugueses em 1867.
Na Fonte da Carioca, os
turistas se fartaram bebendo água potável de uma nascente puríssima nesta fonte construída em
1863 pelos escravos.
Em Itapirubá, os turistas se depararam com uma praia extensa, com dunas e vegetação
rasteira.
Tem boas ondas para surfe.
Em Di, os turistas se esbaldaram com a enseada rasa com recifes.
Boa para surfe e pesca.
A Pedra do Frade é uma escultura produzida pelo vento: seus nove
metros de altura imitam a figura de um religioso.
Em Iró, Costões de pedra avermelhada avançam
para o mar.
Os turistas, aproveitando o ensejo, fizeram a tão afamada pesca submarina.
No Farol de Santa Marta, está a vinte e nove metros de altura, o maior da América do Sul
e terceiro mundo, erguido pelos franceses em 1891.
Daqui se avista um rosário de praias.
Fica no
cabo de Santa Marta: dezessete quilômetros de terra e mais dez minutos de balsa.
Ao passearem na Lagoa do Imaruí, os turistas se deslumbraram com suas praias.
Ademais,
aproveitando os barcos, fizeram muitos passeios.
Mas a lagoa ficou conhecida mesmo pela famosa
pesca noturna do camarão, feita com redes cônicas acopladas a luzes de tambores de gás, os
‘liquinhos’, que fazem a lagoa parecer uma metrópole iluminada.
O camarão é atraído pela luz.
Em Joinveille os turistas tiveram contato com a arquitetura germância em seu Mercado
Municipal. Além disso, apreciaram a vista do pórtico com moinho de vento, na entrada de cidade,
bem como a Estação Ferroviária, o Cine Palácio, Lojas Salfer, e do outro lado as Lojas Koerich.
Passeando na Rua das Palmeiras ou Alameda Brustlein, os turistas se deslumbraram com um
calçadão com jardins e majestosas palmeiras imperiais, plantadas em 1873 por Frederico Brustlein
– que dá nome à alameda – em homenagem ao príncipe Françoi Ferdinand.
Foi construída para
servir de acesso ao palácio onde moraria o casal real.
Catedral Diocesana, os turistas observaram
duas enormes conchas, com nave circular.
Os vitrais coloridos contam os sacramentos, a história
da humanidade e a evolução do mundo, por meio de desenhos e símbolos.
No Museu Arqueológico do Sambaqui, os turistas foram ver a exposição com objetos dos
índios da região.
São peças antiqüissímas, algumas com até quatro mil e oitocentos anos,
encontradas em sambaquis da região – pontas de flecha, lanças, bastão de osso, esculturas de pedra
em forma de animais e urnas funerárias.
No Museu de Arte de Joinvelle, os turistas admiraram a
casa de 1864, em estilo colonial alemão, como as antigas residências de Hamburgo na Alemanha.
Destaques para o óleo de Juarez Machado ‘Atelier em Montmartre’, a xilogravura de Rubens Grilo
‘A Praça’ e uma gravura em água tinta, de Tarsila do Amaral.
No Museu Nacional de Imigração e Colonização, os turistas admiraram o palácio
construído em 1870 para hospedar a princesa Francisca Carolina, e o príncipe consorte, e acabou
sendo ocupada apenas pelo administrador.
Os móveis expostos são da época, feitos de carvalho
europeu.
Da época da colônia, um harmônio de 1864, doado pelo príncipe de Joinville para a
catedral, e uma ‘bigodeira’, xícara com aparador de bigodes.
No Mirante, os turistas puderam ter
uma grandiosa vista da cidade do alto de uma torre que se atinge por escada em caracol, a treze
metros de altura sobre o Morro Boa Vista.
Daqui, a duzentos e quarenta metros de altitude, vê-se
a baía da Babitonga, que significa morcego na língua dos Carijós – exatamente a forma da região
–, tendo ao fundo a Ilha de São Francisco do Sul.
No Parque Zoobotânico, no Morro da Boa Vista, estão os animais da Serra do Mar,
resgatados para preservação pelo Ibama, como macacos e jacarés.
Além disso, os turistas puderam
conhecer as plantas da região, como orquídeas e olhos-de-boneca. Dessarte, é um recanto
agradável para passar o domingo.
Na Estrada Bonita, os turistas se depararam com um bolsão rural, onde os colonos abrem
suas casas aos turistas e mostram como criam animais, cultivam a terra e produzem melado,
cachaça, leite, pães e doces.
São casas típicas de madeira, ou de tijolos e madeira, com jardins bem
tratados.
Na casa de Dona Traudi, os turistas saborearam verdadeiros ‘petit-fours’ feitos em forno
de lenha, como os de coco amanteigado, nata, fubá, chocolate e amendoim.
Ao longo da estrada,
lagos-tanques do tipo pesque e pague, rio de pedras e cachoeiras geladas.
Mais tarde, os turistas
foram experimentar os pratos típicos do restaurante Recanto Tia Marta, à beira do rio.
No dia seguinte, os turistas foram conhecer o Parque Ecológico Morro do Finder.
Trata-se
de trecho exuberante de Mata Atlântica, com nascentes, lagos e grutas.
Por trilhas abertas no
bosque, se pode fazer gostosos passeios de bicicleta, bem como apreciar a linda vista da Baía da
Babitonga.
Mais tarde, os turistas foram navegar pela Baía da Babitonga.
Refazendo o caminho dos
descobridores, e passando por ilhas paradisíacas: a do Mel é morada de aves marinhas e de
pescadores; a Ilha Redonda é pontilhada de minúsculas praias; a Ilha Grande tem praias de areias
brancas e exibe algumas canoas coloridas.
Na Ilha das Flores, os jardins das casas contrastam com
a vegetação nativa.
O passeio, que muito encantou os turistas, durou cinco horas.
Porém, não
bastasse o lindo passeio que faz, o Barco Príncipe de Joinville ancora para almoço em uma das
praias e segue até São Francisco do Sul.
Depois, na Sociedade Lírica Kneipe, os turistas apreciaram as músicas e danças folclóricas
alemãs.
A seguir, jantaram e se regalaram com os pratos típicos.
Na Festa das Flores, na Expoville, arma-se um cenário de casinhas no estilo enxaimel, com
belos jardins.
Um encantamento!
Destaque para a orquídea, flor que simboliza Santa Catarina.
Paralelamente, há o concurso dos mais bonitos jardins da cidade.
Concorrem as casas, o comércio,
a indústria e a rede hoteleira.
Após, os turistas foram comprar chocolate caseiro na fábrica de Joinvilândia.
E malhas na
Expoville.
A seguir, compraram artesanato na feira do calçadão.
Em Blumenau, os turistas foram ver a Rua das Palmeiras, também chamada de alameda
Duque de Caxias, e que é a primeira rua planejada da cidade.
As palmeiras-imperiais vieram do
Rio de Janeiro, trazidas pelo fundador da cidade, Herman Otto Blumenau.
No Museu Família Colonial, os turistas observaram a casa de 1868, onde morou Herman
Blumenau. Mantém alguns móveis da família e, graças a contribuições de herdeiros, retrata o estilo
de vida dos antigos colonizadores.
Objetos históricos como a máquina de escrever alemã de 1875,
forno a lenha, geladeira de madeira, entre outros.
No Teatro Carlos Gomes, os turistas conheceram o prédio, construído em 1939, com
capacidade para mil e quinhentas pessoas, que abriga a Orquestra da Câmara de Blumenau,
considerada a melhor do país, e as escolas de balé e de música.
Possuí palco giratório.
No Prédio da Prefeitura, os turistas conheceram a construção em estilo alemão estilizado,
inaugurado em 1982.
Uma relíquia é atração turística nos jardins da prefeitura: a Macuca, primeira
locomotiva utilizada na ferrovia no Vale do Itajaí, em 1907.
Na Ponte Metálica da Estrada de
Ferro, construída em 1929, com material alemão, os turistas se deparam com a construção
magnífica perto da prefeitura.
Esta, servia para escoar alimentos e produtos industrializados de
Blumenau para o Porto de Itajaí. Inteiramente restaurada, é patrimônio histórico da cidade e está
aberta ao tráfego de veículos.
Corta o Rio Itajaí-Açu e fica toda iluminada à noite.
No Castelinho, a mais bonita construção germânica da cidade é sede da loja Moellmann,
que vende cristais, porcelanas, malhas, artigos de mesa e banho.
Encantou os turistas.
Na Casa
Husadel, os turistas se encantaram com construção em estilo suíço do início do século, com
varandas e detalhes de madeira.
No Morro do Aipim, os turistas apreciaram uma vista deslumbrante da cidade e seu rio,
especialmente à noite.
No alto do morro, restaurante do estilo enxaimel, com mesinhas na varanda,
de onde pode se ver o cenário privilegiado.
Mais tarde, no Recanto Silvestre, os turistas admiraram um gramado amplo, com quiosques
e churrasqueiras, além de restaurante.
As águas claras do Ribeirão Garcia formam duas piscinas.
Área para camping, quadra de vôlei.
Um deslumbre!
Parque Ecológico Artex, os turistas foram passear em cinqüenta e dois quilômetros de Mata
Atlântica. Suas trilhas devem ser percorridas com o auxílio de guias locais, cuidado que os cinco
rapazes tiveram. No Parque Ecológico Spitzkopf, os turistas se encantaram e apreciaram mais um
pouco de Mata Atlântica virgem, com área particular de cinco quilômetros quadrados.
Cascatas,
piscinas naturais, nascentes, lagos e um minizôo, foram a alegria dos turistas.
Mais tarde, pode-se
pernoitar no parque, em chalés e área de camping.
Na Vila de Itoupava, a vinte e cinco quilômetros, os turistas puderam apreciar a região.
Cercada de morros e cortada pelo Riacho Itoupava, esta autêntica vila alemã conserva as marcas
da colonização do início do século nos velhos casarões de estilo germânico, com floreiras,
gramados e jardins.
Após, os rapazes foram comprar malhas, toalhas, roupas de cama, mesa e banho nas lojas
do centro, ou nas próprias lojas de fábricas da Hering, Sul Fabril, Artex, Teka.
Depois, os turistas
foram conhecer algumas lojas que vendem malha por quilo.
Também compraram cristais e porcelanas no centro.
Nas lojas de fábrica, pode-se comprar
cristais de primeira, segunda e terceira linha.
Mas o fato é que os turistas preferiram comprar as
de melhor qualidade.
Após, foram conhecer a festa da cerveja mais famosa do Brasil, a Oktoberfest.
Esta é uma
reedição da cervejada de Munique, na Alemanha.
Durante dezessete dias em outubro, quase um
milhão de pessoas consomem mais de quinhentos mil litros de chope – pouco perto dos sete
milhões de litros que quase dez milhões de alemães bebem no mesmo período.
Da programação
diária constam bancas típicas, grupos folclóricos e, naturalmente, farta distribuição de chope pelas
ruas da cidade.
A rede hoteleira – que tem trinta e um hotéis e quatro mil leitos – é insuficiente
para acomodar tanto bebum.
Mas a oferta é ampliada com casas, apartamentos e quartos
mobiliados.
Durante a festa, os turistas se esbaldaram.
No dia seguinte, os turistas foram conhecer Pomerode.
Lá as crianças são clarinhas, os mais
velhos usam um chapeuzinho verde com um tufo de pena espetado na camurça e a arquitetura
revela, afinal, que há alguma coisa de diferente neste pedaço do Brasil.
Não adianta, em Pomerode,
bom dia é ‘Guten Morgen’, água é ‘Wasser’ e cerveja é ‘Bier’.
A tradição vem de pai para filho
desde 1861, quando uma leva de imigrantes da antiga Pomerânia, hoje território alemão, chegou
ao Vale do Itajaí, trazendo na bagagem trinta séculos de história.
A língua continua sendo a herança
maior, e isso explica por que noventa por cento dos vinte mil habitantes da cidade conversem em
alemão.
As crianças só aprendem português na escola.
Na zona rural, na região de Testo Alto, a fala é ainda mais enrolada no dialeto plat, da
Pomerânia.
Mas há muitas outras pegadas dessa cultura.
São dezesseis os clubes de caça e tiro da
cidade.
Nos fins-de-semana, charretes floridas partem da Rua Hermann Weege, num autêntico
passeio germânico pela cidade.
Durante a Festa Pomerana, em janeiro, existe até um curioso
concurso de cortadores de lenha.
Sempre se ouvirá um acordeom incentivando uma valsa ou uma
polca.
À mesa, o chucrute, o marreco assado, o repolho roxo, a salsicha e o chope.
Nas lojas de
artesanato, ovos pintados à mão, porcelanas e o casal de bonequinhos Fritz e Frida, que todo mundo
carrega no chapéu como lembrança.
Ao deixar Pomerode, os turistas arriscaram um ‘auf Wiedersehen’.
Todos sorriram com
simpatia diante do adeus em alemão.
Harmônio
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Um harmônio (português brasileiro) ou harmónio (português europeu) é um instrumento musical de teclas, cujo funcionamento é muito similar ao de um órgão, mas sem os tubos que caracterizam este último. Apesar de feito para uso doméstico, tornou-se um instrumento musical de uso típico em igrejas, por seu tamanho e preço. O som do harmônio é parecido com o do acordeão.
Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
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