Em Minas Gerais, os turistas, ao chegarem em Belo Horizonte, foram logo conhecer a
Catedral Nossa Senhora da Boa Viagem.
Em estilo gótico, tem vitrais altar-mor em mármore de
Carrara, e é um deslumbre!
No Museu Mineiro, os turistas conheceram um casarão neoclássico, com delicadas pinturas
nos forros.
Oratórios mineiros e imagens de Sant’Ana e São José de Botas, do século dezessete,
além de seis telas do mestre Athayde, o maior pintor do barroco mineiro, fazem parte da atração.
No Museu de História Natural, os turistas constataram que junto a este, estão encravados,
seiscentos e quarenta mil metros quadrados de matas do Jardim Botânico.
A grande atração é o
esqueleto do homem de mil anos de Lagoa Santa (Minas Gerais) e réplica de ossadas de animais
pré-históricos.
O presépio do Peripau rouba a cena: o conjunto animado de quinhentas e oitenta
peças de madeira tem quase cem anos, e apresenta cenas bíblicas e típicas mineiras.
Passeando no Palácio das Artes, os rapazes, conheceram o projeto inicial de Niemeyer.
Reúne teatros, cinemas e lojas de artesanato. No Palácio do Governo, os turistas observaram a
construção em estilo neoclássico, com salões decorados com pinturas, lustres de cristal e móveis
Luís XV, e uma escada de ferro art noveau belga, ornamentada com flores e folhagens.
Ao lado,
no Palácio dos Despachos, painel de Portinari sobre a Inconfidência Mineira.
Passando pela Praça
da Liberdade, os turistas observaram que esta é cortada por uma belíssima alameda de palmeiras
imperiais.
Tem jardins franceses, coreto, fontes e estátuas de mármore Carrara.
Em volta,
construções neoclássicas do final do século dezenove e dois projetos de Niemeyer: a Biblioteca
Pública, e um prédio que lembra o paulistano Copan, onde morou Risoleta – viúva de Tancredo
Neves.
No Parque Américo René Gianetti, os turistas se depararam com a principal área de lazer
do centro.
Tem cento e oitenta mil metros quadrados de bosques, duas mil espécies de árvores,
orquidário e lago com barcos a remo.
Já no Parque Florestal das Mangabeiras, os viajantes,
observaram que, na encosta da Serra do Curral, uma área de dois milhões e trezentos mil metros
quadrados de campos, cerrado e Mata Atlântica, leva a assinatura de Burle Marx.
Caxinguelês,
micos-estrelas e tatus, são vistos nos passeios pelas trilhas.
Para os preguiçosos, circuito interno de
micro-ônibus.
No Mirante das Mangabeiras, um belo cenário se descortina diante dos olhos dos
turistas, admiradores de Belô.
Após, na Estação Ferroviária, os turistas conheceram um prédio
magnífico em estilo neoclássico.
Mas a grande atração é uma maquete com trezentos metros quadrados de área, onde locomotivas circulam por uma cidade em miniatura.
A miniferrovia é
aberta ao público somente aos sábados.
Na Pampulhas, os turistas trataram logo de ir até a lagoa.
Ao redor da lagoa artificial –
circundada pelos dezoito quilômetros da Avenida Otacílio Negrão de Lima –, o projeto
arquitetônico deu o que falar nos anos quarentas.
Encomendado pelo então prefeito Juscelino
Kubitschek ao arquiteto Oscar Niemeyer, um desconhecido na época, a Pampulha reúne os papas
do modernismo: Candido Portinari, Burle Marx e Alfredo Ceschiatti.
Aproveitando o ensejo, os
turistas fizeram um passeio de barco, que sai perto da Igreja de São Francisco.
O projeto foi
concebido para ser visto da lagoa.
Passeando pela Igreja de São Francisco de Assis, os turistas descobriram que esta foi
inaugurada em 1945, e que ficou fechada por catorze anos.
As autoridades eclesiásticas não
aprovaram o projeto.
Além do choque causado pela arquitetura revolucionária das abóbadas
parabólicas, as linhas da torre do sino e da fachada, lembram uma foice e um martelo – símbolos
do comunismo.
É uma obra prima da moderna arquitetura brasileira.
Dentro, a mão de Portinari,
nos ‘Catorze Passos da Paixão’, nos azulejos e no painel sobre a vida de São Francisco.
Repare na
figura do santo: o lado direito mostra sinais de riqueza e o esquerdo, com faces encovadas e vestes
puídas, a opção pelo voto de pobreza.
No batistério, painéis de bronze do escultor Ceschiatti.
O
paisagismo é de Burle Marx.
Na Casa de Baile, os turistas se encantaram com a construção à beira do lago, de forma
circular e de vidro projetada por Niemeyer, para ser um salão de baile popular, e que virou
restaurante.
No Museu de Arte, em reforma até pouco tempo atrás, os turistas observaram em
salas luxuosas, obras de Portinari, Di Cavalcanti, Guignard, Ianelli.
Foi cassino até 1946 e tem
paredes revestidas de ônix e espelhos de cristal.
O projeto é Niemeyer e os jardins são de Burle
Marx.
Mais tarde no Iate Tênis Clube, os turistas ficaram intrigados com os tetos inclinados ao
contrário, como asas de borboleta, e que também são de Niemeyer.
Após, passearam pela Feira de
Antigüidades e Comidas Típicas.
No Museu da Cachaça, os turistas se depararam com uma coleção de duas mil marcas, bem
como a visita ao Alambique Vale Verde.
A seguir, os turistas foram passear a cavalo, em trilhas
por montanhas, matas e riachos.
Mais tarde, os turistas foram comprar artesanato de barro, couro, pedra e metal, em meio a
três mil artesãos.
Lá tem também, peças de cerâmica e tear do Jequitinhonha na Codevale.
Em Ouro Preto, os turistas visitaram a Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar.
De 1733, uma
das mais ricas em ouro e prata do Brasil.
Os retábulos laterais e o altar-mor, trabalhados folheados
a ouro, mostram o auge do barroco e da mineração no século dezoito.
O esplendor dos quatrocentos
e setenta e dois anjos, e dos quatrocentos e trinta quatro quilogramas de ouro que recobrem as talhas, é reforçado pela música barroca que ecoa na igreja.
No teto de caixotão em baixo-relevo, a pintura
ilusionista da época: da porta principal vê-se o cordeiro sobre a cruz; da capela principal, ele se
esconde embaixo dela.
A imagem de Nossa Senhora dos Passos doada pela Espanha gerou a
expressão ‘conto do vigário’.
Como existia outra matriz – a de Nossa Senhora de Conceição –, os
párocos disputaram o santo.
O vigário de Pilar sugeriu que um burro fosse solto, carregando a
imagem.
Dependendo de seu destino, a escolha estaria feita.
O burro rumou direto para Pilar.
Tarde
demais se demais se descobriu que ela era do padre de lá.
Na sacristia, o Museu da Prataria mostra
objetos de arte sacra e um oratório de madeira de Aleijadinho.
Passando pela Igreja São Francisco de Assis, os turistas observaram as obras primas dos
mestres do barroco mineiro, como Aleijadinho e Manoel da Costa Athayde, construída entre 1765 à 1810.
Aleijadinho fez o projeto.
Na portada dois medalhões de pedra sabão: um com a imagem de Nossa Senhora da Conceição, outro com São Francisco recebendo as cinco chagas de Cristo, no
Monte Alverne.
Os santos, esculturas e pinturas transmitem a aceitação do sofrimento através da
imagem da Paixão de Cristo, e dos votos franciscanos.
Também de Aleijadinho o retábulo do altar-mor e o púlpito.
No forro da nave, pintura tridimensional de Athayde apresenta Nossa Senhora da
Conceição cercada de anjos, todos com feições de mulatos.
Na Igreja Nossa Senhora do Carmo,
os turistas se depararam com a edificação de 1772.
O projeto é do pai de Aleijadinho, Manoel
Francisco Lisboa, que morreu e foi substituído pelo filho.
Além de modificar a obra, Aleijadinho
fez o trabalho de pedra-sabão na portada, o lavabo da sacristia e as talhas dos altares de São João
Batista e Nossa Senhora da Piedade.
A pintura do forro e o dourado do altar-mor são de Athayde.
Os azulejos de faiança portuguesa da capela-mor sobre Nossa Senhora do Carmo, são os únicos em
igrejas mineiras.
Ao passarem na Igreja Santa Ifigênia, os turistas observaram a obra de sessenta
anos (1730–1790), também projeto do pai de Aleijadinho.
Há quem diga que foi erguida por Chico
Rei e sua tribo, com pó de ouro trazido pelas escravas nos cabelos.
As imagens dos santos são todas
negras.
Na pintura do forro, um papa negro, que nunca existiu.
Entalhes de anjos, pelicanos, búzios
e cascos de tartarugas.
Na Igreja do Rosário, os turistas conheceram a edificação erigida em 1785.
A rara fachada
circular contrasta com o interior simples.
A imagem de Santa Helena é atribuída a Aleijadinho.
Ao
passarem na Matriz Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, os turistas descobriram que
esta construção, substituiu a capela erguida em 1699 pelo bandeirante Antônio Dias, fundador de
Vila Rica.
Construída entre 1727 e 1760 pelo pai de Aleijadinho, é a maior da cidade, rica em
trabalhos barrocos.
Na sacristia, obras de Aleijadinho – com mesa funerária de jacarandá, e busto
de pedra sabão de São Francisco de Paula.
No altar de Nossa Senhora da Boa Morte está sepultado
o artista.
Depois, os viajantes foram conhecer a Capela Padre Faria.
Construída em 1710, é a mais
antiga.
Possuí fachada simples e rico interior de talha dourada, em estilos barroco e rococó.
A torre
lembra um templo chinês.
Após, os turistas foram conhecer o Museu da Inconfidência.
Em estilo neoclássico, é
cercado por uma balaustrada de pedra-sabão.
Reúne documentos e objetos sobre a Inconfidência
Mineira (1789), móveis e objetos sacros do século dezoito.
No panteão estão os restos mortais dos
inconfidentes, com a bandeira do movimento, ‘Libertas quae sera tamen’ (Liberdade ainda que
tardia).
Guarda os autos da Devassa, pedaços da forca de Tiradentes e uma imagem de São Jorge
– feita por Aleijadinho em cedro – que ficou anos na prisão: sua lança matou um escravo durante
uma procissão.
No dia seguinte, os turistas foram conhecer o Museu de Mineralogia.
Antigo palácio dos
governadores de 1760, abriga o Museu e a Escola de Minas, criada por Dom Pedro II, em 1876.
Tem uma das maiores coleções de minérios do mundo – são vinte e três mil amostras.
Ouro em
pepitas, veios e quartzo, diamantes, topázios e paládio, o ouro preto que deu nome a cidade.
No
Museu Guignard, os turistas visitaram a antiga casa do pintor Alberto da Veiga Guignard.
Lá estão
pinturas, desenhos e objetos do artista.
A seguir na Casa dos Contos, com fachada de nove janelões
e sacadas, o casarão de 1874, é um dos mais belos de Ouro Preto.
Foi residência de um rico coletor
de impostos, casa de fundição e prisão de inconfidentes, entre eles Cláudio Manoel da Costa,
encontrado morto em um dos aposentos.
Este local, abriga atualmente, o Centro de Estudos do
Ciclo do Ouro, com réplicas de antigas moedas do Brasil.
Entre os documentos, uma procuração
assinada por Tiradentes e a lista dos países de destino dos inconfidentes degredados.
No Teatro Municipal, os turistas se deslumbraram com a Casa de Ópera de Vila Rica, com
frontão triangular, lembrando uma construção grega.
Tem quatrocentos lugares e acústica perfeita.
Em 1994, sediou reunião do Mercosul.
Passeando na Praça Tiradentes, os turistas observaram a construção, do século dezoito, a principal da cidade, rodeada de casarões coloniais e calçadas de
pedras.
No centro, desde 1894, a Estátua de Tiradentes, de bronze e de granito, marca o lugar em
que ficou exposta a cabeça do alferes, enforcado no Rio em 1792.
Visitando a Casa de Gonzaga,
os turistas conheceram a residência do poeta e inconfidente Tomás Antônio Gonzaga, o Dirceu de
Marília, e que hoje abriga a Secretaria de Cultura.
A seguir, os turistas foram observar os chafarizes.
São dezenove. Abasteciam a cidade e
ainda fornecem água limpa.
O mais famoso é o de Marília de Dirceu – na Praça Dirceu – de 1758,
de granito, com quatro carrancas feitas pelo pai de Aleijadinho.
No Alto da Cruz, fonte de 1750,
com um busto de mulher atribuído a Aleijadinho.
Quando foram conhecer os oratórios, os viajantes constataram que apesar de muitos, só
sobraram dois: o de Nosso Senhor do Bom Despacho e o de Santa Cruz.
Foram construídos para
afugentar maus espíritos.
Passeando pela Mina Chico Rei, os turistas se depararam, no quintal de Maria Bárbara,
com as galerias da Mina de Encardideira, encontradas por acaso em 1946 por um de seus filhos.
Segundo a tradição, pertenceu a Chico Rei, rei africano que veio como escravo para o Brasil.
Com
o ouro ele comprara a alforria de seus súditos.
Mais tarde, os viajantes foram conhecer o Mirante do Morro.
De lá, tiveram uma vista
panorâmica da cidade.
Na Cachoeira das Andorinhas, os turistas observaram a nascente do Rio
das Velhas, mergulhar dentro de uma gruta, e cair como uma ducha de dez metros.
Rochas curiosas,
como a pedra do Jacaré, encantaram os turistas, que aproveitaram para se banhar na Cascata Véu
de Noiva.
No horizonte, o perfil azul da Serra da Caraça.
Passando pelo Mosteiro Zen Budista Pico de Raios, os turistas se depararam com um
santuário de pedra, cercado de jardins a um mil e quinhentos metros de altitude.
Lugar propício
para retiro e meditação.
A seguir, os turistas foram conhecer Lavras Novas.
Lá se depararam com
vestígios da estrada real que ligava Minas ao Rio, tendo como paisagem um mar de montanhas.
Artesanato de taquara e Cachoeiras Pingo d’Água, Pingo de Cristal e Falcão.
Após, foram assistir ao Festival de Inverno.
Em julho, a Universidade Federal de Minas
transforma a cidade em um enorme espaço cultural: são shows, recitais, exposições, danças, teatro
e oficinas.
Depois, os turistas foram comprar artesanato em pedra sabão, madeira, metal e pedras
preciosas.
Em Mariana, os turistas foram conhecer a Catedral da Sé.
A construção de 1709, é toda
feita de taipa de pilão.
O lavabo da sacristia é atribuído a Aleijadinho.
A pintura do batismo de
Jesus é do mestre Athayde, filho da cidade, maior pintor barroco mineiro.
Às sextas e domingos,
a Sé revive o século dezoito: o som barroco invade sua nave através dos novecentos e sessenta e
quatro tubos (o maior de dois metros e quatrocentos centímetros) do órgão alemão Arp Schnitger,
famoso em todo o mundo.
Fabricado em 1701 e doado em 1751, por Dom João V, cruzou o oceano
e viajou no lombo de um burro até Mariana.
Decorado com motivos chineses e esculturas de anjos,
ele ganha vida nas mãos da paulista Elisa Freixo, que desde de 1988 faz concertos didáticos
gratuitos.
Passeando pela Igreja Nossa Senhora do Carmo, os turistas observaram uma bela
construção de 1784.
Na fachada, um sol e uma lua de pedra-sabão indicam que os escravos
trabalharam dia e noite na obra.
A pintura do forro tem perspectiva rococó.
Na Igreja São Francisco
de Assis, os turistas ao observarem a construção de 1794, descobriram pinturas de Athayde no teto
da sacristia.
Além do túmulo do pintor, repararam que no altar está a imagem de São Roque, vindo
da França.
O medalhão da portada é atribuído a Aleijadinho.
No Pelourinho, os turistas observaram
dois bancos de ferro, que sustentam uma balança e uma espada, representando a justiça e a força.
Acima, a coroa portuguesa. Depois, os turistas foram conhecer o Museu de Arte Sacra.
Trata-se de um casarão em estilo rococó do século dezoito.
Os destaques são os relicários e imagens de
santos de Aleijadinho, fonte de pedra-sabão atribuída a ele, e a tela de Athayde ‘Queda de Jesus’.
Na Casa de Alphonsus Guimaraens, os turistas conheceram a famosa morada onde viveu e morreu
o poeta.
Possuí uma biblioteca e manuscritos do poeta.
Ao passarem pela Casa da Rua Direita, os viajantes atentaram para o rendilhado de pedra
sabão do balcão e da sacada.
Após, foram conhecer a Cachoeira do Brumado.
A vila, em suas
proximidades, cheira a fogão de lenha.
Conhecida pelos tapetes de sisal, aparas de malha e por
seus magníficos escultores: Artur Pereira e seu filho José, transformam toras de cedro em colunas
cheias de bichos e presépios.
Adão faz sapos, aves e árvores.
A seguir, os turistas foram comprar
imagens de santos e telas de artistas.
Ao conhecerem Tiradentes, os turistas descobriram que a mesma fora fundada em 1718,
ao pé das escarpas avermelhadas da Serra de São José, cresceu e se enfeitou de ouro e prata no
período da mineração.
Em 1889, a Vila de São José do Rio das Mortes virou Tiradentes, em
homenagem ao seu filho mais ilustre, o alferes Joaquim José da Silva Xavier.
A glória do ouro
durou quase cem anos.
Quando acabou, a pequena vila colonial adormeceu entre as montanhas.
E
só despertou na década de vinte, quando artistas modernistas, entre eles Mário de Andrade e Tarsila
do Amaral, se encantaram com seu casario colonial.
Centro da mineração no século dezoito, Prados tem tradição na arte santeira e em selas
artesanais.
Mas se rendeu aos leões.
Foi assim: um belo dia, apareceu por aqui um circo para lá de
mambembe.
E o povo se admirou ao ver um leão, ao vivo e em cores.
Os artesãos passaram a
cultuar o novo ídolo, esculpindo leões em toras de cedro.
As peças ficaram famosas no Brasil e,
agora, a bicharada está solta.
São tatus, peixes, pássaros.
Uma fauna de pau.
Em São João Del Rei, os turistas tiveram uma forte impressão colonial da cidade.
Isso por
que, o que se cultiva aqui, é a tradição – e isso nem o súbito ar de modernidade do antigo arraial
consegue empanar.
Del Rei, São João carrega no nome.
Quando os sinos das trinta e cinco igrejas
badalam, só quem é da terra sabe por quem os sinos dobram.
Pelos postes colam-se jornais diários
com as notícias de São João e do mundo.
O barroco, ora, o barroco não é só isso que se vê nas
construções.
É também o que se ouve graças às liras bicentenárias que cantam nas igrejas e nas
tradicionais procissões, que de tão tradicionais, oram até pela paz das almas penadas.
Ademais, com relação aos sinos, a linguagem é pura badalação: o sino repica e a cidade fica de
orelha em pé.
Se dobra quatro horas sem parar, o mais longo dos avisos, o papa morreu.
Os horários
das missas, das procissões e até óbitos se conhecem pela voz dos sinos.
Se a morte é de uma
criança, soa o repique dos anjos – três pancadas.
‘Eles tocam a alma’ – relata Édson Benevides,
sineiro a vida toda, inclusive na Igreja do Pilar.
Parou há tempos, por causa do coração.
Por ter
vivido por toda a vida tocando sinos, todos eles têm nome, e Édson se lembra do Jerônimo, um
sino que foi preso em 1930, e condenado à fundição, por que matou o sineiro com uma pancada.
De
seu bronze nasceu o Francisco, que badala na torre da igreja de seu santo.
Blém, blom!
O esquilo (também conhecido como caxinguelê) é um mamífero da Ordem Rodentia (mamíferos roedores), enquanto o Serelepe (também conhecido como colugo ou lêmure voador) é na verdade um mamífero marsupial da família Falangerídeos.
Esquilo | Caxinguelê | Serelepe | Colugo
www.ninha.bio.br › biologia › esquilo.
Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
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