HISTÓRICO DE SANTA ISABEL
Santa Isabel, denominação dada em homenagem à Rainha de Portugal, cuja origem a partir de 1770, teve sua formação ligada indiretamente à corrida do ouro.
Com as primeiras descobertas de jazidas auríferas, por volta de 1710, e sendo os vale-paraibanos um dos do império, houve um grande interesse voltado para as Minas; em busca de ouro, ocasionando o aparecimento de cidades, tais como: Ouro Preto, Congonhas do Campo, pois grande era a corrida do ouro.
Em 1720, ocorre a “Revolta de Vila Rica”, e tornava –se mais difícil à vida nas vilas de mineração; e o esgotamento das minas, e o conseqüente retorno à região de origem, esse pessoal espalhou-se pelo vale do Paraíba, a saber de seus recursos e convivência, dando prosseguimento à promissora cultura do café, principal fonte de recursos do Império Brasileiro, que agrupava São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, e que teve no Vale do Paraíba, seu feliz precursor e seu produtor, marcando o início do retorno dos vale-paraibanos.
Preocupados com as dificuldades de transporte, entre a Capital do Império (Rio de Janeiro) e a emergente, mas já importante província de São Paulo, o governo do Império houve por bem construir povoações ao longo da rota, facilitando os recursos, como mantimentos, pouso e troca de animais das caravanas em transito, surgindo assim Pindamonhangaba, Taubaté e Jacareí.
O Vale do Paraíba nessa época, foi um dos maiores auxiliares para o império e, nesse meio tempo, houve o desenvolvimento da cafeicultura, principal produto do reino, cujo introdutor foi Francisco de Mello Palheta.
É nesse momento que a história de Santa Isabel, se inicia.
Santa Isabel, denominação dada em homenagem à Rainha de Portugal, cuja origem a partir de 1770, teve sua formação ligada indiretamente à corrida do ouro.
Com as primeiras descobertas de jazidas auríferas, por volta de 1710, e sendo os vale-paraibanos um dos do império, houve um grande interesse voltado para as Minas; em busca de ouro, ocasionando o aparecimento de cidades, tais como: Ouro Preto, Congonhas do Campo, pois grande era a corrida do ouro.
Em 1720, ocorre a “Revolta de Vila Rica”, e tornava –se mais difícil à vida nas vilas de mineração; e o esgotamento das minas, e o conseqüente retorno à região de origem, esse pessoal espalhou-se pelo vale do Paraíba, a saber de seus recursos e convivência, dando prosseguimento à promissora cultura do café, principal fonte de recursos do Império Brasileiro, que agrupava São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, e que teve no Vale do Paraíba, seu feliz precursor e seu produtor, marcando o início do retorno dos vale-paraibanos.
Preocupados com as dificuldades de transporte, entre a Capital do Império (Rio de Janeiro) e a emergente, mas já importante província de São Paulo, o governo do Império houve por bem construir povoações ao longo da rota, facilitando os recursos, como mantimentos, pouso e troca de animais das caravanas em transito, surgindo assim Pindamonhangaba, Taubaté e Jacareí.
O Vale do Paraíba nessa época, foi um dos maiores auxiliares para o império e, nesse meio tempo, houve o desenvolvimento da cafeicultura, principal produto do reino, cujo introdutor foi Francisco de Mello Palheta.
É nesse momento que a história de Santa Isabel, se inicia.
Existe próximo à cidade de Jacareí uma fazenda, a Morro Grande, a qual abrangia uma área grande, concentrando-se nessa fazenda, um pequeno número de índios e escravos que instalados no local, formando um povoado.
O povoado incipiente junto á Fazenda Morro Grande, ganhou vida nova com a chegada de algumas famílias de vale-paraibanos, que de retorno das Minas, ali se instalam, dando início a um pequeno posto de entre trocas comerciais.
Por determinação do Império, o Município de Mogi das Cruzes, passou a ter responsabilidade de administrar alguns povoados, que ao seu redor se espalhavam, o que resultou na inclusão da fazenda Morro Grande, não obstante sua eqüidistância, com o município de Jacareí.
O pequeno povoado seguiu tranqüilamente sua existência, e aos poucos foi crescendo, com novas famílias que ali se estabeleceram, pelo comércio e desenvolvimento, e ainda pela abertura de estradas, que serviam como opção para os que do Vale do Paraíba demandavam para São Paulo.
O povoado incipiente junto á Fazenda Morro Grande, ganhou vida nova com a chegada de algumas famílias de vale-paraibanos, que de retorno das Minas, ali se instalam, dando início a um pequeno posto de entre trocas comerciais.
Por determinação do Império, o Município de Mogi das Cruzes, passou a ter responsabilidade de administrar alguns povoados, que ao seu redor se espalhavam, o que resultou na inclusão da fazenda Morro Grande, não obstante sua eqüidistância, com o município de Jacareí.
O pequeno povoado seguiu tranqüilamente sua existência, e aos poucos foi crescendo, com novas famílias que ali se estabeleceram, pelo comércio e desenvolvimento, e ainda pela abertura de estradas, que serviam como opção para os que do Vale do Paraíba demandavam para São Paulo.
Assim se passa aproximadamente um século, com o povoado crescendo e ganhando aspecto de Vila.
A fazenda Morro Grande, possuidora de uma vasta área, desmembrou-se em muitas outras, e a população cresceu geometricamente, na medida em que as gerações se sucediam, tendo na pecuária e na agricultura a sua principal fonte.
A fazenda Morro Grande, possuidora de uma vasta área, desmembrou-se em muitas outras, e a população cresceu geometricamente, na medida em que as gerações se sucediam, tendo na pecuária e na agricultura a sua principal fonte.
A CAPELA DO MORRO GRANDE
Foi elevada à categoria de Freguesia em 1812 – Paróquia de Santa Isabel, por provisão do Bispo de São Paulo, Frei Manuel Joaquim Gonçalves de Andrade, em 05 de janeiro de 1812.
O seu primeiro Vigário foi o Padre José Velloso do Carmo.
Em 25 de junho de 1812, teve sua transformação para Vila Santa Isabel.
Em 25 de junho de 1812, teve sua transformação para Vila Santa Isabel.
Em 27 de abril de 1822, foi instalada uma delegacia de 2ª Classe, com uma casa de guarda, com dois inspetores de quarteirão.
Administrativamente, mais tarde em 13 de novembro de 1832, novo Decreto foi baixado pelo, então ministro do Império, Nicolau de Campos Vergueiro, determinando que o referido Decreto fosse remetido à Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, para que esta determinasse ao Juiz de Paz do Distrito, que procedesse a eleição de vereadores para o novo Município.
Administrativamente, mais tarde em 13 de novembro de 1832, novo Decreto foi baixado pelo, então ministro do Império, Nicolau de Campos Vergueiro, determinando que o referido Decreto fosse remetido à Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, para que esta determinasse ao Juiz de Paz do Distrito, que procedesse a eleição de vereadores para o novo Município.
Esta eleição ocorreu em 08 de junho de 1833, e os eleitos prestaram juramento e foram empossados em 03 de julho de 1833, na sede Municipal da Vila Santa Isabel.
A casa da Câmara foi formada por 5 (cinco) vereadores, (2) Juizes de Direito e 1 (um) Juiz de Paz, 1 (um) Porteiro e 01(um) Intendente.
E era, na época, responsável pela Vila, o Alferes Antônio Ramos de Souza Godoy.
A Vila Santa Isabel, em 1836, contava com 2860 habitantes.
Treze anos mais tarde, em 06 de março de 1846 foi feita a demarcação das povoações limítrofes, a saber: Mogi das Cruzes, 27,7 km; Jacareí 44,4 km; Nazaré Paulista; 33,3 km; Patrocínio (Igaratá), 27,7 km; pôr leis províncias e pela casa da Câmara.
Em 17 de julho de 1852, pela Lei n. º 11, Santa Isabel passou a pertencer ao Município de Jacareí, desmembrando-se de Mogi das Cruzes.
A Vila Santa Isabel, em 1836, contava com 2860 habitantes.
Treze anos mais tarde, em 06 de março de 1846 foi feita a demarcação das povoações limítrofes, a saber: Mogi das Cruzes, 27,7 km; Jacareí 44,4 km; Nazaré Paulista; 33,3 km; Patrocínio (Igaratá), 27,7 km; pôr leis províncias e pela casa da Câmara.
Em 17 de julho de 1852, pela Lei n. º 11, Santa Isabel passou a pertencer ao Município de Jacareí, desmembrando-se de Mogi das Cruzes.
Em 18 de Abril de 1870, Santa Isabel contava com 1(um) cadeia, 1 (uma) Casa de Câmara, a Igreja Matriz e as Igrejas do Rosário (1723), e a de Santo Antônio (demolida).
A população na época era de 5.506 habitantes, entre eles haviam, a saber: 493 escravos, 250 índios, 14 eleitores, e 82 pontos de fogos (casas residências).
A Agricultura era formada por grandes plantações de café e algodão, tendo como secundárias as de feijão, cana de açúcar e mandioca.
Em 19 de fevereiro de 1888, alguns fazendeiros reuniram-se e assinaram a Libertação dos Escravos de suas fazendas, e que tem como homenagem o obelisco do “13 de Maio”.
Desmembrou-se de Jacareí, pela Lei Estadual de 30 de maio de 1893, quando a referida Vila foi elevada à categoria de cidade, e designada Sede de Comarca, através de Lei de 25 de agosto de 1893, abrangendo os Municípios de Arujá e Igaratá, que foram hoje a 115º Zona Eleitoral.
A Agricultura era formada por grandes plantações de café e algodão, tendo como secundárias as de feijão, cana de açúcar e mandioca.
Em 19 de fevereiro de 1888, alguns fazendeiros reuniram-se e assinaram a Libertação dos Escravos de suas fazendas, e que tem como homenagem o obelisco do “13 de Maio”.
Desmembrou-se de Jacareí, pela Lei Estadual de 30 de maio de 1893, quando a referida Vila foi elevada à categoria de cidade, e designada Sede de Comarca, através de Lei de 25 de agosto de 1893, abrangendo os Municípios de Arujá e Igaratá, que foram hoje a 115º Zona Eleitoral.
No ensino, havia duas cadeiras (salas), de instrução pública primária; para ambos os sexos.
HINO DA CIDADE
Santa Isabel, Santa Isabel
Boa terra brasileira
Altaneira, hospitaleira
Terra querida que eu quero bem
Tuas lindas serras te enfeitam e se ajeitam
Ao teu redor, como pétalas a flor
És um amor, és um primor
Óh! minha Santa Isabel
Santa Isabel, Santa Isabel
És na verdade um pedacinho lá do céu
O Jaguarí de águas claras, profundas
Rega-te as terras e as faz tão fecundas
Produze cana, leite e carvão
Cereais em profusão
Santa Isabel, Santa Isabel
Eu te conservo dentro do meu coração.
Do Brasão Municipal
O Brasão de Armas de Santa Isabel, de autoria do Major Francisco José Mineiro com a auditoria heráldica do Prof. Arcinó e Antônio Peixoto de Faria, da Enciclopédia Heráldica Municipalista, é descrito em termos próprios de heráldica da seguinte forma:
ESCUDO SAMNÍTICO ENCIMADO PELA COROA MURAL DE OITO TORRES, DE ARGENTE E ILUMINADA DE GOLES, EM CAMPO DE GOLES, UMA BANDA DE ARGENTE CARREGADA DE ROSAS HERÁLDICAS DO PRIMEIRO, LADEADA DE UMA COROA DE RAINHA ENCIMANDO UMA ESPADA EM PALA SUSTENTANDO DOIS PRATOS DE BALANÇA FIRMADOS EM HASTE HORIZONTAL, TUDO DE JALDE E DE UM ESCUDETE DE ARGENTE OSTENTANDO AS QUINAS DE PORTUGAL DE BLÁU, PENDENTE DA PONTA DO ESCUDO, UMA BUSINA DE CAÇA, ESTILO BOIADEIRO, DE JALDE E CORREADA DE SABLE, COMO APOIOS DE ESCUDO, À DEXTRA, UM GALHO DE CAFÉ FRUTIFICADO E À SINISTRA UMA HASTE DE CANA-DE-AÇÚCAR TUDO AO NATURAL TENDO BROCANTES SOBRE AMBOS UM CADUCEU ALADO DE SABLE ENLEADA DE COBRAS DE SINOPLA, TUDO ENFEIXADO POR UMA ENGRENAGEM DE SABLE, SOBREPONDO AO TERMO AS HASTES DE CANA-DE-AÇÚCAR E O GALHO DE CAFÉ, UM LISTEL DE GOLES, CONTENDO EM LETRAS ARGENTINAS O TOPÔNIMO " SANTA ISABEL " LADEADO PELOS MILÉSIMOS " 1812" e " 1832 ".
O brasão, descrito neste artigo em termos próprios de heráldica, tem a seguinte interpretação simbólica:
a-) o escudo samnítico, usado para representar o Brasão de Armas de Santa Isabel, foi o primeiro estilo de escudo introduzido em Portugal por influência francesa, herdado pela heráldica brasileira como evocativo da raça colonizadora e principal formadora da nossa nacionalidade;
b-) a coroa mural que o sobrepõe é o símbolo universal dos brasões do domínio que, sendo de argente (prata), de oito torres, das quais apenas cinco são visíveis em perspectiva no desenho, classifica a cidade representada na Segunda Grandeza, ou seja, sede de Comarca;
c-) a cor goles (vermelho) do campo do escudo é símbolo de dedicação, amor-pátrio, audácia, intrepidez, coragem, valentia, predicados que se identificam com a história da vida de Santa Isabel em cujo louvor a cidade adota o topônimo;
d-) a banda de argente (prata) é peça honrosa de Primeira Ordem, concedida na heráldica como distintivo de honra e comando, simbolizando o direito de administrar justiça, no Brasão de Santa Isabel, carregado de rosas heráldicas de goles (vermelho) lembrando o milagre de transformação dos pães em rosas vividos pela Santa;
e-) o metal argente (prata) é símbolo da paz, amizade, trabalho, prosperidade, pureza, religiosidade;
f-) a coroa da rainha sobrepondo o símbolo da justiça tudo em jalde (ouro) e o escudete de argente com as quinas de Portugal de bláu (azul) lembram no Brasão que Santa Isabel foi rainha de Portugal, defendendo em sua vida o direito de administrar justiça que lhe valeu a canonização graças à sua imensa bondade e dos milagres tidos em função da fé;
g-) o metal jalde (ouro) simboliza glória, esplendor, grandeza, riqueza, perseverança, zelo e lealdade;
h-) pendente da ponta do escudo, a buzina de caça estilo boiadeiro, de jalde (ouro) e correada de sable (preto) representada, no Brasão, a pecuária, uma das expressões econômicas de destaque na vida municipal. i-) nos ornamentos exteriores, o café e a cana-de-açúcar identificam os principais produtos oriundos da terra dadivosa e fértil, estando também representados o Comércio e a Indústria pela panóplia constituída pelo caduceu alado e a engrenagem;
j-) a cor sable (preto) é o símbolo da austeridade, prudência, sabedoria, moderação, firmeza de caráter e a sinopla (verde) em que as cobras do caduceu são representadas, é o símbolo de honra, civilidade, cortesia, abundância e alegria;
k-) no listel de goles (vermelho), em letras argentinas (prateadas) inscreve-se o topônimo identificador "SANTA ISABEL" ladeado pelos milésimos "1812" da criação da Freguesia (paróquia) e "1832" de sua emancipação política com a elevação à Vila (município).
O Brasão será reproduzido em clichês, para timbrar a documentação oficial do Município de Santa Isabel, com a representação icnográfica das cores, em conformidade com a Convenção Internacional, quando a impressão for feita a uma só cor e a obediência das cores heráldicas, quando a impressão for feita em policromia.
Objetivando a divulgação municipalista, o Brasão Municipal poderá ser reproduzido em decalcomania, brasões de fachada, flâmulas, clichês, distintivos, medalhas e outros materiais, bem como apostos a objetos de arte, desde que, em qualquer reprodução, sejam observados os módulos e cores heráldicas.
A critério dos Poderes Municipais, poderá ser instituída a ordem Municipal do Brasão, para Comenda àqueles que, de algum modo e sem injunções políticas, tenham merecido e justificado a honraria outorgada.
Será a Comenda constituída por medalha de Brasão, esmaltada em cores ou fundada em metal – ouro ou prata – fixada em lapela com as cores municipais, acompanhada de Diploma da Ordem de " Comendador da Ordem Municipal do Brasão".
DICIONÁRIO:
equidistante /qü/
adjetivo de dois gêneros
que apresenta a mesma distância (diz-se de uma coisa, objeto, linha, ponto etc. em relação a outros dois ou mais).
Texto extraído de sites da internet
Luciana Celestino dos Santos
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