Em São Paulo, os turistas tiveram contato com o colosso que é esta cidade que não dorme
nunca.
Ao visitarem o Mosteiro de São Bento, os turistas se depararam com uma construção em
estilo gótico, com certa dose de bizantino, e algo do estilo das basílicas romanas, conforme
informações contidas no Anuário do Ginásio de São Bento, de 1922, o ano de sua inauguração, e
que define a construção do monumento, iniciada em 1911, projeto do arquiteto Richard Berndl.
A
primeira capela do local, de taipa, foi feita em 1598, junto à Oca do Tibiriçá, cacique Guaianá,
aliado dos portugueses.
Outras construções foram substituindo, ao longo dos séculos, a ermida dos
beneditinos.
Hoje, possuí em sua torre, o relógio mais tradicional de São Paulo.
Na igreja, um
órgão de seiscentos tubos, várias imagens sacras de valor e, assentado no frontão, um galinho de
ouro doado pela Rainha da Inglaterra, quando esteve em São Paulo para a inauguração do Masp,
em 1968.
As pinturas do teto foram feitas pelo belga Adalberto Gressnigt.
Nas paredes externas,
seis medalhões de bronze e granito, com as figuras entre outras, de Anchieta e do bandeirante
Fernão Dias Paes, sepultado no mosteiro.
Na missa das dez horas de domingo, os turistas puderam
apreciar o canto gregoriano.
Na Catedral Metropolitana da Sé, os rapazes descobriram, que a obra data de 1954, ano do
quarto centenário da cidade, obra do arquiteto Luís de Anhaia Melo.
Em estilo gótico, altar-mor
de mármore de Carrara, adornado com imagens de bronze, tem cinco naves – na principal, as
colunas formam uma bela imagem em perspectiva, da entrada até o altar.
Na cripta, os cinco
rapazes repararam nos detalhes dos capitéis e na beleza das abóbadas.
Os trinta vitrais, feitos em
várias cidades italianas, são divididos em cinco conjuntos de temas bíblicos.
No Convento Nossa
Senhora da Luz, os turistas descobriram que este fora construído pelo Frei Antonio de Sant’Anna
Galvão, em estilo colonial, inaugurado em 1774.
Algumas de suas paredes originais de taipa, estão
preservadas.
Envolvidos com o clima da construção, os rapazes caminharam pelos seculares calçamentos de pedra, e conheceram a tradicional horta cuidada pelas irmãs, e admiraram o altar-mor da capela de Nossa Senhora da Luz, feita no século dezoito, com detalhes de ouro.
Mais tarde,
no Museu de Arte Sacra, os turistas observaram três mil e quinhentas peças religiosas de vários
cantos do mundo.
Só o presépio napolitano tem mil e quinhentas peças.
A seguir, na Igreja de São
Francisco, no Largo de São Francisco, os turistas descobriram que esta, fora construída aos
pedaços, ao longo dos anos, a partir de 1642.
É uma das mais tradicionais de São Paulo.
A primeira
capela, octogonal, feita de taipa de pilão, faz parte da igreja atual: é o Transepto, com pinturas do
século dezoito no teto.
Em 1790, a fachada ganhou estilo colonial, que se vê até hoje.
Ao lado, a
Faculdade de Direito da USP, de 1932, foi erguida no local do antigo convento franciscano.
Após, os turistas foram visitar a Igreja da Consolação.
Datada de 1914, em estilo neo-românico, foi construída no local da antiga capela de Nossa Senhora da Consolação, de 1799.
Sua
torre de setenta e cinco metros, é uma das mais altas da cidade, e pode ser vista de vários locais.
O altar-mor, de carvalho, mármore e bronze, veio de Paris.
Em seguida, os rapazes foram admirar
as telas de Benedito Calixto, na Capela do Santíssimo, e as seis obras de Oscar Pereira da Silva,
na sacristia e no altar-mor.
Ao visitarem a Igreja Nossa Senhora do Brasil, os viajantes descobriram
que esta é considerada a mais bela de São Paulo.
Construída a partir de 1942, tem estilo colonial.
O projeto do professor Bruno Simões Magro, lembra as igrejas mineiras do século dezoito.
Tem
sete sinos, que somam mil e oitocentos quilos de bronze e soam as notas de sol à fá.
Um deles foi
presente de Dom Pedro II a uma fazenda do interior, cujos herdeiros doaram a igreja.
Passeando
pela Igreja da Ordem Terceira do Carmo, o rapazes se depararam com uma construção de 1632,
considerada uma das mais antigas da cidade, feita pelos carmelitas.
O altar-mor, foi trazido de
Portugal, no século dezessete e, a sacristia, com pia de mármore que pertenceu à Marquesa de
Santos, impressionaram os rapazes.
Depois, os turistas foram conhecer o Acervo do Palácio dos Bandeirantes.
Lá, inúmeras
obras de arte quebram o branco das paredes e a monotonia dos longos corredores da sede do
governo paulista.
É ali que estão cerca de três mil valiosas obras de artistas como Portinari,
Brecheret, Almeida Jr., Volpi,
Anita Malfati, Tarsila do Amaral, Aleijadinho.
O acervo conta ainda
com uma coleção de pratos (alguns pertenceram a ex-presidentes, governadores e à família real),
bem como móveis de época e tapeçaria dos séculos quinze e dezesseis.
No Museu de Arte
Contemporânea, os turistas se deslumbraram com cinco mil trezentas e sessenta e duas obras de
artistas brasileiros e estrangeiros, num dos mais importantes acervos de arte do século vinte.
Tudo
começou em 1963, quando o curador do Museu de Arte Moderna, Francisco Matarazzo Sobrinho,
doou à USP sua coleção particular e de sua esposa, Yolanda.
No acervo tem ainda, obras de
Picasso, Portinari, Di Cavalcanti, Lasar Segall, Rego Monteiro, Marc Chagall, Paul Klee, Aldemir
Martins, André Masson, Le Corbusier, Anita Malfati, Matisse, Tarsila, Brecheret, e outros artistas
deste século.
Em seguida, os turistas foram conhecer o Memorial da América Latina.
O projeto, de Oscar
Niemeyer, tem vinte mil metros quadrados de construção, e área de setenta e oito mil metros,
usados para várias manifestações culturais.
Um dos dez prédios do memorial é sede do Parlamento
Latino-Americano.
Na Biblioteca, há cerca de cinqüenta mil livros de todos os países latino
americanos.
Além disso, no Salão dos Atos, os turistas se depararam com uma das obras mais
importantes de Portinari, ‘Tiradentes’, além de painéis de Carybé sobre a história do continente.
Na Pinacoteca do Estado, os rapazes, observaram o prédio de linhas neo-clássicas projetado por
Ramos de Azevedo para ser sede do Liceu e Artes e Ofícios.
Cinco anos após sua inauguração, em
1900, a Pinacoteca se instalou aqui.
Em seu acervo permanente, o famoso óleo ‘Caipira Picando
Fumo’, de Almeida Jr., além de obras de Benedito Calixto, Alfredo Volpi, Anita Malfati, Di Cavalcanti, Victor Brecheret, Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Portinari, Djanira, Manabu Mabe,
Aldemir Martins, e outros.
Foi palco ainda, da mostra das obras do escultor Auguste Rodin.
A seguir, os turistas foram conhecer a Coleção de Mário de Andrade.
Situada no Conjunto
Residencial, Bloco D, na Cidade Universitária, os rapazes se depararam com a coleção que
pertenceu ao escritor paulista.
O acervo possuí cento e cinqüenta peças de arte do modernismo
brasileiro (Anita, Tarsila, Portinari, Segall, Brecheret, Di Cavalcanti, Volpi) e importante
biblioteca.
No Museu da Imigração Japonesa, os turistas se depararam com cerca de mil objetos dos
primeiros imigrantes japoneses.
Ali, também estão, as réplicas dos dois primeiros navios que os
trouxeram para cá em 1908.
Após, no Museu de Anatomia Veterinária, pertencente a Faculdade de Veterinária, na
Cidade Universitária, os rapazes se depararam com esqueletos de animais (elefante, cobras, cães e
tantos outros) e de um vereador paulista: Cacareco, o rinoceronte que em 1959 recebeu noventa
mil votos.
Ao passarem pelo Museu de Geociências, os rapazes observaram cerca de dez mil peças
que compõe a maior exposição de geologia da América Latina: são meteoros, minerais dos quatros
cantos do planeta, aparelhos, como microscópios, e simulações gigantescas de moléculas de
quartzo, cristal e outras pedras.
No Museu da Imagem e do Som, no Jardim Europa, os turistas se
encantaram com seu arquivo audiovisual: são cerca de quinze mil fotos, dez mil slides, sete mil
discos de setenta e oito rotações por minuto, das décadas de trinta e cinqüenta e inúmeros
depoimentos gravados de artistas e personalidades.
Além disso, o local promove mostras de
cinema e exposições de arte.
Mais tarde, os turistas foram conhecer o Museu de Arte de São Paulo (Masp), projetado
pela arquiteta Lina Bo Bardi, é suspenso, preso em dois espessos pórticos de concreto,
recentemente pintados de vermelho, para ressaltar o vigor da estrutura.
O museu foi fundado em
1947, por iniciativa de Assis Chateaubriand, dono da rede de comunicação Diários Associados,
em cuja sede, na rua sete de abril, o acervo ficou até 1968, ano da inauguração do prédio atual.
O
Masp possuí o mais importante acervo de arte ocidental na América Latina, com destaque para
‘Rosa e Azul’, de Renoir, ‘Passeio ao Crepúsculo’, de Van Gogh, e ‘Retirantes’, de Portinari, além
de importantes obras de Edouard Manet, Claude Monet, Gauguin, Toulouse-Lautrec, Matisse,
Picasso, Chagall, Debret, Lasar Segall, Anita Malfati, Di Cavalcanti, Botticelli, Auguste Rodin,
Paul Cézanne, Joan Miró, e tantos outros artistas.
Embaixo do prédio, um dos maiores vãos
arquitetônicos do mundo, onde se realiza aos domingos uma famosa e simpática Feirinha de
Antigüidades.
No Museu Paulista (do Ipiranga), os turistas descobriram que o mesmo fora
projetado por Gaudenzio Bezzi, e foi inaugurado em 1889.
De estilo neo-clássico, é um monumento
à Independência do Brasil.
No enorme acervo, coleções de arqueologia, etnologia e geografia.
Mas
é na parte histórica que mora seu maior charme: o famoso óleo ‘Independência ou Morte’, de Pedro
Américo, é um deslumbre, assim como as esculturas e pinturas de vários artistas famosos, uma
coleção de objetos, móveis, prataria, porcelanas, roupas, cédulas e moedas, selos, armas e
documentos de vários períodos históricos brasileiros.
No Centro Histórico do Imigrante, os turistas observaram os móveis e objetos que foram
usados pelos imigrantes, no alojamento onde eles ficavam.
Os documentos – consultados apenas
por funcionários – incluem diários de bordo e listra de entrada, de 1882 à 1974.
No Museu dos
Transportes Públicos, os turistas se depararam com os veículos que era utilizados no transporte
coletivo, como o bonde de tração animal (réplica), e o primeiro bonde elétrico da cidade.
Na sala
de fotografias, o cartaz com a frase publicitária que mais rodou por São Paulo:
‘Veja, ó ilustre passageiro
O belo tipo faceiro
Que o senhor tem ao seu lado
E no entanto acredite
Quase morreu de bronquite
Salvou-a o Rhum Creosotado’.
Após, ao passarem pela Fundação Maria Luísa e Oscar Americano, os turistas conheceram
a então residência do casal, com mil e quinhentos metros quadrados, e um parque com sete mil e
quinhentos metros quadrados.
Lá há um acervo de arte, com obras de Lasar Segall, Di Cavalcanti
e Portinari, entre outros, e de objetos, como móveis, pratarias e porcelanas.
Aproveitando o
passeio, os turistas conheceram os oito óleos de Frans Post, artista holandês que veio com a
expedição de Maurício de Nassau ao Brasil, no século dezessete.
Além disso, puderam fazer ainda,
um agradável passeio pelas trilhas do parque e, depois, descansaram no salão de chá.
No Teatro Municipal, os turistas se depararam com a obra, inaugurada em 1911, em estilo
barroco seiscentista, com influência da onda do momento: art nouveau.
Já ocuparam seu palco a
bailarina Isadora Duncan, em 1916, os tenores Enrico Caruso, em 1917, Beniamino Giglio, em
1921, além de outros consagrados artistas.
Foi, literalmente, o palco da Semana Mordenista de
1922, na qual se apresentaram Villa-Lobos, Mário de Andrade e Oswald de Andrade.
A
restauração de 1991, devolveu os ares novéis das primeiras décadas.
Aproveitando o ensejo, os
turistas foram conhecer a Praça Ramos de Azevedo, homenagem ao arquiteto que projetou o teatro.
As palmeiras, as escadarias, o calçamento e as esculturas sobre a obra de Carlos Gomes, de autoria
do italiano Amadeo Zani, são do começo do século.
Dias após, os turistas foram visitar a Avenida Paulista.
Desde que nasceu, em 1891,
esta avenida, é a cara rica de São Paulo.
Primeiro abrigou os casarões dos ricos barões do café, e
foi toda arborizada com ipês.
Dela se via a várzea do Rio Pinheiros e a Serra da Cantareira.
Para
admirar a paisagem tão bela, o arquiteto Ramos de Azevedo criou o Belvedere, onde hoje está o
Masp.
Erguido nos anos sessentas, o museu deu largada para o nascimento de um dos maiores
pólos culturais do país.
A mais paulistanas de nossas avenidas ganhou cinemas, livrarias e
esculturas em seus dois quilômetros e oitocentos metros.
E ainda guardou marcas de sua história.
Raros casarões, como o da Vila das Rosas, hoje Centro Cultural, e o do McDonald’s, também do
século dezenove, bem como o Parque Trianon que, preserva quarenta e oito mil e seiscentos metros
quadrados de Mata Atlântica.
Recentemente, a avenida foi escolhida como símbolo de São Paulo,
onde se destacam o Relógio Itaú, e a torre de transmissão da Globo.
Tradicional e moderna, a
Paulista é o coração financeiro da cidade.
Seus prédios de linhas arrojadas, sediam grandes
empresas e Bancos.
Ativista e esportista, nossa Paulista ainda recebe os corredores da São Silvestre
no último dia do ano, as comemorações do futebol, e as passeatas da cidade.
No Edifício Martinelli, os turistas se deparam com o primeiro arranha céu de São Paulo,
datado de 1929, obra do Conde e arquiteto italiano Giuseppe Martinelli.
No último andar, o
trigésimo, possuí um pequeno acervo de fotos antigas da cidade, e dos velhos prédios do centro.
A
lenda diz que, de medo, ninguém entrava no recém-inaugurado edifício.
O conde decidiu morar na
cobertura, para dar mostra de confiança em seu feito, que por bom tempo foi a mais elevada
construção da cidade.
Passando pela Escola Caetano de Campos, os turistas se encantaram com as linhas
neoclássicas da construção, que são a marca do arquiteto, Ramos de Azevedo.
Inaugurado em
1894, foi a mais famosa escola normal do país.
Em 1935, recebeu o segundo pavimento, que
desfigurou suas proporções. É hoje Secretaria Estadual de Educação. Os rapazes, aproveitando o
passeio, conheceram ainda a charmosa Praça da República.
79
No Prédio dos Correios, os turistas se depararam com um prédio neoclássico com grife:
projetado pelo arquiteto italiano Domiziano Rossi e construído sob o comando de Ramos de
Azevedo. Inaugurado em 1922, foi talvez a primeira construção de concreto armado da cidade.
Passando pelo Palácio das Indústrias, os turistas se depararam com a construção de 1924, com
requintado pavilhão de exposição de produtos agroindustriais paulistas.
O projeto de Domiziano
Rossi, tem estilo eclético, com fortes traços florentinos.
O prédio foi usado como Assembléia
Legislativa, delegacia e por órgãos administrativos.
Em 1992, para que abrigasse a sede da
prefeitura, uma restauração – último projeto de Lina Bo Bardi, que morreu antes do fim das obras
– devolveu suas características originais.
Na Biblioteca Mário de Andrade, os turistas se depararam
com uma construção em estilo art deco, projetado por Jacques Pilon.
O prédio de 1942 é formado
por um bloco horizontal, e uma torre de vinte e três andares.
Restaurado e modernizado em 1992,
possuí acervo de trezentos e dez mil livros, e cerca de onze mil títulos de periódicos na hemeroteca.
Mais tarde, os turistas foram conhecer a Faculdade de Direito da USP.
O prédio,
inaugurado em 1827, de estilo eclético, tem acentuados traços neoclássicos, projetado por
discípulos de Ramos de Azevedo.
A construção é quadrangular, com cinco pátios, e arcos internos.
Dali saíram nomes famosos da política, como Ulysses Guimarães e Jânio Quadros, e poetas
românticos, como Álvares de Azevedo e Castro Alves.
Depois, os viajantes foram visitar a Bienal.
O Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera,
abriga um dos maiores eventos mundiais de artes plásticas, e conta com a participação dos mais
renomados artistas internacionais.
Na Fenasoft, os turistas puderam observar, no Pavilhão de
Exposições no Anhembi, os mais variados produtos de informática.
Todo ano são expostos os
últimos lançamentos mundiais do setor.
A seguir, na Feira Internacional de Utilidades Domésticas
(UD), os rapazes se depararam com inúmeras novidades tecnológicas para equipamentos utilizados
no dia-a-dia.
Mais tarde, os turistas resolveram fazer um City Tour pela cidade.
De ônibus, com
saída na Praça da República, os rapazes puderam optar por quatro roteiros.
Em todos eles, há
visitas por museus e prédios históricos da cidade.
Também há um roteiro ecológico, com visita a
dois parques diferentes a cada final de semana.
Cada passeio, dura em média, quatro horas.
No Parque do Ibirapuera, os rapazes observaram uma verdadeira ilha verde na cidade, com
um milhão e seiscentos mil metros quadrados, pontilhados por eucaliptos, guapuruvus, cássias,
ipês, palmeiras e outras espécies.
As atrações vão de cursos livres de jardinagem e arte moderna, a
espaço sideral no Planetário.
Além disso, o parque possuí uma pista de cooper, ciclovia, e dez
quadras desportivas, bem como museus, entre eles o de Arte Moderna, na grande marquise.
Há
ainda os Museus de Arte Contemporânea, do Folclore e da Aeronáutica, além do Pavilhão da
Bienal, sede das Bienais de Arte e do Livro.
Tem ainda o Pavilhão Japonês, o Viveiro Manequinho
Lopes, o Bosque da Leitura e o Jardim das Esculturas, que reúne vinte e cinco obras.
Na marquise
são realizadas feiras de roupas, produtos para casas e doces.
Aos domingos, shows na Praça da
Paz, por onde já passaram Tom Jobim, Milton Nascimento, Zubin Mehta, e Ray Charles.
No Instituto Butantan, os turistas conheceram então, um importante centro de produção de
soros e vacinas antiofídicas, criado em 1901 pelo médico e cientista Vital Brasil.
Há cerca de
oitenta mil cobras, de mais de quatrocentas diferentes espécies.
Aproveitando o ensejo, os
viajantes, visitaram os Museus Histórico e Biológico do Instituto: lá, eles observaram ao animais
peçonhentos, esqueletos e animais embalsamados.
Passando no Vale do Anhangabaú, os turistas caminharam por um corredor que liga as
zonas Norte e Sul.
Em 1992, foi inaugurada uma praça de cento e cinqüenta mil metros quadrados,
projetada pelo urbanista Jorge Wilheim, para recuperar o encanto do parque do começo do século,
entre os Viadutos do Chá e Santa Ifigênia.
Depois, no Parque Alberto Löfgren (Horto Florestal),
os rapazes puderam ver parte de seus um milhão setenta e quatro mil metros.
Que podem ser
80
desfrutados em pistas de ‘cooper’, equipamentos de ginástica, espaços para pequeniques, e trilhas
na mata.
Ali, os turistas puderam ver a demarcação do Trópico de Capricórnio, e beberam água
puríssima, a mesma que abastece a cidade.
É aqui, que fica escondida, a residência de verão do ex-governador.
No Parque da Aclimação, os turistas puderam se esbaldar em uma área de mais de cem mil
metros quadrados, com muita árvore frondosa, pista de ‘cooper’, quadras para a garotada, e um
belo lago com peixes.
Nos fins-de-semana, shows na concha acústica, e atividades para crianças.
No Jardim Botânico, no Bairro da Água Funda, os turistas aproveitaram e muito, os cento
e vinte mil metros quadrados de área verde, com mais de mil espécies de árvores.
Assim, passearam
pelo Bosque do Pau-Brasil, ao lado do lago – com garças e biguás –, e pelo túnel dos bambus e
pelas trilhas na mata.
O parque tem duas estufas, uma para exposições e outra para criação de
espécies da Mata Atlântica, o Castelinho, de pau-a-pique, e um portão metálico de 1894, ainda no
local de entrada da antiga fazenda de tratamento de água do estado.
No Jardim Zoológico, os turistas se depararam com uma verdadeira arca de Noé.
São cerca
de três mil espécies de animais – um dos maiores zoológicos do mundo.
Aqui, cerca de dois
milhões e quinhentas mil pessoas, todo ano, caminham por seus quatro quilômetros de alamedas
– trata-se de uma área de oitocentos e vinte e quatro mil metros quadrados, quase toda coberta por Mata Atlântica.
Há bichos raros, como o mico-leão-da-cara-dourada, o rinoceronte indiano, a zebra
de Grevy e a arara-azul, e famosos – leão, tigre-de-bengala, girafa e elefante.
Os turistas também
viram o suareiro de vidro e conheceram a vida no interior de um enorme formigueiro.
No Simba Safari, os turistas se sentiram como numa savana.
Lá, para a alegria de todos, os
animais estão soltos.
O passeio é feito pelo carro do visitante, por ruas em meio a cem mil metros
quadrados de mata.
Os animais se aproximam para ganhar alimento ou por curiosidade: são
macacos, leões, tigres, zebras e ursos, entre outros.
Ao passearem no Parque do Carmo, os turistas puderam observar uma área de um milhão
e quinhentos mil metros quadrados, com muito verde.
Pistas de atletismo, e cooper, área para
pequenique, lagos e trilhas, compõe o parque e fazem parte de seu encanto.
Em julho, neste local,
há uma típica festa japonesa.
No Parque do Jaraguá, os turistas se depararam com um ótimo lugar para fazer pequenique:
são quiosques, churrasqueiras, e árvores frondosas.
Tem trilhas pela mata.
Não bastasse isso, ainda
se tem uma inesquecível vista da cidade de São Paulo, do Pico do Jaraguá.
Em Paranapiacaba – agora pertencente ao município de Santo André (o qual pertence ainda
a região do Grande ABC) – só há a língua é portuguesa, o resto é Inglaterra do século dezenove.
Lá tem uma réplica do relógio Big Bem, quatrocentas casas de pinho-de-riga, e até a neblina
londrina.
O cenário foi ‘construído’ pela São Paulo Railway Company.
A seguir, os turistas
visitaram a Igreja Nossa Senhora do Bom Jesus, de 1889, o Museu do Castelinho, montado no
antigo escritório da estação ferroviária, e o Museu das Máquinas, com o vagão feito para Dom
Pedro II.
Mas infelizmente, a estação está desativada, não havendo trem para percorrer seus trilhos.
No dia seguinte, os rapazes, foram assistir ao Grande Prêmio de Fórmula 1.
No Autódromo
de Interlagos, ou José Carlos Pace, os viajantes puderam conferir um dos mais disputados eventos
desportivos do ano.
Na Festa de Nossa Senhora Achiropita, os turistas rumaram até o Bixiga, onde puderam
constatar que a Rua 13 de Maio, fica lotada de barraquinhas de comida italiana, num dos bairros
mais tradicionais da cidade.
No Cemitério do Morumbi, os turistas visitaram o túmulo de Ayrton Senna, o qual tornou-se um dos principais pontos mais visitados.
Para prestar sua homenagem ao piloto tricampeão mundial de Fórmula 1, os rapazes foram à quadra quinze, setor sete, jazigo onze.
Outras campas
visitadas são as dos cantores Elis Regina e Altemar Dutra e do comediante Manoel de Nóbrega.
Quanto ao Bairro da Luz, este até hoje é chamado de ‘bode de lixo’.
Mas o cinza das
empenas de suas construções, durante o dia, e seu clima violento, à noite, não arrancaram de todo
o seu charme.
É só andar um pouquinho pelas Ruas Auroras, dos Gusmões, Largo General Osório,
Avenida Cásper Líbero.
Com relação à Estação da Luz (1901), perfeita réplica da de Sidney, na
Austrália, também construída pelos ingleses – construção vitoriana com ares do começo do século.
A poucas quadras, outra estação, Júlio Prestes, esta, réplica da estação central de Nova York, mais
próspera cidade da década de vinte.
Aqui, desembarcavam passageiros vindos do interior do estado
e que, rapidinho, corriam para o Jardim da Luz, pano de fundo de todas as fotografias de famílias
que vinham visitar a Capital e levavam a ‘chapa’, tirada pelo lambe-lambe – prova que imagens
lindas como a do cinematógrafo existiam mesmo.
SIGNIFICADO:
O guapuruvu é uma árvore da família das fabáceas, notável pela sua velocidade de crescimento que pode atingir 3 metros por ano. Wikipédia.
Cassia é um género de plantas fabáceas da subfamília Caesalpinioideae, que inclui cerca de 1 700 espécies: Wikipédia.
O biguá, também chamado corvo-marinho, cormorão, pata-d'água, biguaúna, imbiuá, mergulhão e miuá, é uma ave aquática falacrocoracídea preta, de dorso cinza. Wikipédia.
Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário