Pesquisas realizadas, indicam algumas interpretações, à saber:
O Dicionário geográfico do autor Doutor João Mendes de Almeida, diz: ...“a palavra ARUJÁ, é proveniente da língua Tupi “ARÚ-YAÚ = significa limoso ARÚ = ter alguma coisa em si exprimindo qualidade do objeto YAÚ = limo, sarro, lama, folhagem seca e detritos vegetais. Em Apontamentos Históricos do autor Doutor Azevedo Marques, ARUJÁ significa = morada dos sapos.
No livro “O Tupi na Geographia Nacional”, cujo autor é Teodoro Sampaio, pode-se ler na página 161, que ...”ARUJÁ corruptela da palavra Tupi ARÚ-YÁ que significa peixinhos barrigudinhos”. Preferiu-se ficar com esta última interpretação, por parecer mais perto da verdade, sendo inclusive aproveitada para a confecção do Brasão de Domínio de Arujá. Esta interpretação foi escolhida devido aos pequenos peixinhos que habitavam o Rio Baquirivú, que corta a cidade. Esses peixinhos eram o nosso conhecido “guarú”, que são realmente pequenos e barrigudos.
1781 – Origem
Arujá teve sua origem em 1781, com a construção de uma capela dedicada ao Senhor Bom Jesus de Arujá, edificada por José de Carvalho Pinto, que a dotou de terras e bens.
30 de novembro de 1938 – Incorporação
Através do Decreto Estadual nº 9.775/38, Arujá foi incorporado ao Município de Santa Isabel.
03 de julho de 1839 – Curado
A capela do Senhor Bom Jesus de Arujá foi ereta em capela curada em 3 de julho de 1839, tendo obtido nesta mesma ocasião as provisões de ereção e bênção.
8 de junho de 1852 - Freguesia / Distrito da Paz (FUNDAÇÃO)
Em 8 de junho de 1852, por Lei sancionada por Hipólito José Soares, presidente da Província de São Paulo, cuja Lei tomou o nº 4, sendo sancionada nessa mesma data. O Curado do Senhor Bom Jesus de Arujá, foi elevado à categoria de Freguesia, tendo-se notícia de que nesse mesmo ano passou à Distrito da Paz. Nessa época Arujá pertencia ao vizinho Município de Mogi das Cruzes. A data oficial do “Dia do Município” é o de 8 de junho, reconhecido pelo governo estadual através da publicação no Diário Oficial do Estado do dia 27 de janeiro de 1967, Decreto nº 47.664, de 26 de janeiro de 1967 e Lei Municipal nº 21/61, de 21 de setembro de 1961.
06 de agosto de 1852 - Dia do Padroeiro
A data oficial do Padroeiro da Cidade “Senhor Bom Jesus de Arujá”, foi determinada pela Lei Municipal nº 01/62, de 12 de abril de 1962.
18 de fevereiro de 1959 – Município
Em 18 de fevereiro de 1959 foi sancionada pelo DD. Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, Francisco Franco, a Lei Estadual nº 5.285, elevando Arujá à Município.
01 de janeiro de 1960 - Instalação solene do Município
Atendendo aos dispositivos da Constituição Estadual de 1958, a instalação solene do Município de Arujá realizou-se em 1º de janeiro de 1960, sob a presidência do MM. juiz de direito da Comarca de Santa Isabel, Doutor Jacintho Elias Rocha Brito. Desincorpora-se do vizinho Município de Santa Isabel.
As cidades crescem sempre em margens de rios, estradas de ferro ou de rodagem. Isso significa que, sempre quando uma cidade surge, por aquele local houve uma passagem viciosa, ou seja, uma estrada vicinal formada pelas margens de rios ou estradas em conseqüência dos acessos favoráveis e pela situação da topografia - de um núcleo colonial à uma rua com indícios comercial e social; de Freguesia para Distrito.
O Distrito se eclode nascendo uma cidade de onde surgem as sociedades e a economia, em torno dela mesma, é onde giram seus negócios vinculados a grande cidade, fazendo parte de uma futura Metrópole.
Arujá surgiu com um simples traçado de uma estrada vicinal, que saía da Praça da Sé, passava pelo Brás, Penha, Guarulhos, Bonsucesso, Arujá até chegar ao Rio de Janeiro.
Esta estrada era usada por tropeiros que se dispersavam pela floresta à fora, sentido Vale do Paraíba - Rio de Janeiro. Estes tropeiros eram conhecidos como “faisqueiros”. Estes “faisqueiros” eram os responsáveis pelo contato com os índios, extraíam ouro do Rio Jaguari, levando-o para Bonsucesso e de lá para Guarulhos.
Arujá, no período anterior à 1.700, exibia sua flora e fauna mantidas em seu “habitat” natural. Não havia nenhuma intervenção urbana, enquanto que seus caminhos serviam de artérias de seu sistema de habitação natural.
A descoberta do ouro foi o primeiro passo para o seu desenvolvimento. Pequena aldeia e depois povoado, não se sabe ao certo em qual década de qual século aconteceu; o que se sabe, é que além da extração do ouro, foi a extração de produtos vegetais como a madeira, em escala mais acentuada, o passo decisivo de seu desenvolvimento, pois servia de fonte de energia industrial e doméstica para São Paulo, em sua fase de urbanização.
A extração desordenada de produtos vegetais, contribuiu com a primeira devastação vegetal na região.
Conforme investigação, em vários pontos da mancha vegetal, existiam sulcos retangulares caracterizando grandes covas, conhecidas como “carvoeiras”. A queima de madeira em grande quantidade, coberta com capim e terra, com um respiro numa das extremidades, ficava queimando durante 3 dias ou mais, transformando a madeira em carvão vegetal.
Assim, no período do século XIX ao XX, a flora e a fauna foram devastadas quase que totalmente.
Enquanto isso, os próprios canteiros de assentamento das “carvoeiras” transformaram-se em moradias, inserindo grandes manchas de plantações de subsistência. Em conseqüência disso, deu-se a origem de maiores fazendas: cafeeiras, açucareiras, etc., contribuindo para o aparecimento das primeiras manchas urbanas, caracterizando um núcleo de comunidade que se concentrava na antiga estrada vicinal denominada Arujá-Bonsucesso, também conhecida como estrada São Paulo-Rio. Naquele período de povoamento no trecho compreendido ao lado da Igreja Senhor Bom Jesus de Arujá, logo suas margensforam edificadas, permanecendo assim até a década de 50 do século XX.
À partir dessa década de 50, surgiram os primeiros loteamentos na área central, implantando-se os primeiros condomínios. Essas manchas estabeleceram-se até a década de 80. Outros empreendimentos envolveram a mancha da orla central da cidade tendendo para a direção norte e leste, sendo que esses loteamentos pertenciam à classe mais popular. Este avanço limitou-se no divisor de mananciais e nas superfícies íngremes, limitada esta orla por uma barreira física.
À partir dos anos 90, a cidade toma outra direção tendendo seu crescimento para sul e oeste.
A cidade de Arujá possui 58,7 km2 de área urbana, 39 km2 de área rural e 52 % de seu território é considerado área de proteção de mananciais. Possuindo aproximadamente 75.000 habitantes que dão continuidade ao seu desenvolvimento iniciado em 1781, com a construção da capela dedicada ao Senhor Bom Jesus de Arujá por José de Carvalho Pinto.
Em 30/11/1938 Arujá foi incorporada ao município de Santa Isabel. Ainda pertencendo a Mogi das Cruzes, foi elevada a Freguesia em 08/06/1852, neste mesmo ano a Distrito da Paz e, finalmente, a município em 18/02/1959.
A data oficial do Dia do Município é 08 de junho. O primeiro prefeito foi o Sr. Júlio Barbosa de Souza, de 01/01/1960 à 31/12/1963.
História
O Clube de Castores de Arujá é um clube de serviços á Sociedade e regularmente faz campanha embenefício da mesma. Atualmente o Clube de Castores de Arujá conta com dez sócios ativos que mantém o Clube em plena atividade.
"No dia vinte e sete de Maio do ano de Dois mil e um, no Centro Cívico e Cultural Lions Clube de Arujá estava sendo realizada Reunião Assembléia Festiva de Fundação de Clube de Castores de Arujá", com pleno apoio e auxílio do Lions Clube Padrinho, assim começou a história do Clube de Castores Arujá, mas antes mesmo desta data o Clube já esteve no jornal da Região relatando a vitoriosa campanha realizada junto com seu padrinho Lions Clube de Arujá, pórém, na época com o "codenome" de Clube de Jovens do Lions Clube, o que não deixa de ser verdade !!
Desde então o Clube de Castores de Arujá tem auxiliado a comunidade local, á medida que lhes eram possível, com campanhas de Arrecadação e Doação de Alimentos, Brinquedos e Roupas. Agora que o Clube de Castores está com seu primeiro ano de vida seus pensamentos estão aumentando talvez até com um pouco de ganância por grandeza no Serviço Voluntário, após a troca de diretoria o Clube de Castores de Arujá está com novos planos de campanhas. A idealização de campanhas permanente com períodos anuais e talvez uma campanha durante o ano todo.
Texto extraído de artigos da internet.
Luciana Celestino dos Santos
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