Lá, ao passar por suas principais ruas, visitaram a Catedral Metropolitana.
Essa construção
é de 1929, mas o arquiteto italiano Giovane Batista Giovenale bebeu na fonte renascentista.
As
torres lembram as igrejas das missões jesuíticas do estado.
A cúpula de mármore branco (de setenta
e quatro metros de altura) é uma das maiores do mundo.
Sobre o pórtico, três painéis de mosaicos
feitos nas oficinas do Vaticano.
No Teatro São Pedro, os turistas se depararam com o marco cultural da cidade, com mais
de cento e trinta anos.
Em estilo barroco português, tem decoração de veludo, com detalhes em
ouro.
Considerado o teatro de melhor acústica na América do Sul, polariza a vida cultural, artística
e social, desde a época em que Porto Alegre era província, e passagem obrigatória de quem seguia
para Buenos Aires de trem ou vapor.
Na Usina do Gasômetro, uma bela chaminé de cento e sete metros, é por onde deverá subir
um elevador até o mirante.
Em 1928 era usina termoelétrica.
Hoje é um dos pontos culturais mais
importantes da cidade, com quatro andares onde se realizam espetáculos, feiras, shows.
Nesse
local, tem ainda bar e enoteca.
Na Rua da Praia (dos Andrades), os turistas se depararam com doze quarteirões no centro.
Daqui se vê a Praça da Alfândega e suas estátuas de bronze, o antigo prédio dos Correios e
Telégrafos, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul, os belíssimos vitrais do Banco Meridional, a esquina Democrática, palco de manifestações políticas e culturais, o Shopping Rua da Praia.
No
Museu de Arte do Rio Grande do Sul, os turistas puderam ver duas mil peças, entre cerâmicas,
esculturas, tapeçarias e pinturas, num prédio neo-renascentista alemão do arquiteto Adolf
Gundlasch.
Aproveitando o ensejo, os turistas viram as pinturas: ‘O Menino e o Papagaio’, de
Portinari, ‘Composição’, de Di Cavalcanti, e obras de Iberê Camargo, como ‘Figura e Intenção’,
‘Paisagem’ e ‘Carretéis de Fundo Azul’, entre outras.
Já o Museu Júlio de Castilhos, o casarão do século XIX da família Castilhos, guarda peças,
armas, roupas, utensílios e documentos que auxiliam a entender a intrincada história gaúcha.
Foi
ali que os turistas se deslumbraram com o rico acervo do casarão que incluía também, aspectos da
cultura indígena, das Missões, da Revolução Farroupilha, da Guerra do Paraguai, das correntes
migratórias, e dos primeiros anos da República Rio-Grandense.
No pátio, canhões da Revolução
Farroupilha.
Já no Banco Museu do Banco Meridional, num prédio neoclássico de 1927, estão cédulas
brasileiras de 1771 até os dias de hoje.
Este local, engorda seu acervo, graças às sucessivas políticas
econômicas oficiais.
Trata-se na real, de um monumento à inflação.
Ao passearem pelo Palácio Piratini, os turistas se deslumbraram com um projeto
neoclássico à la Luís XV do arquiteto francês Maurice Cras.
Na ala residencial, móveis barrocos
comprados em Paris, na inauguração da Torre Eiffel, em 1889.
As pedras, o calcário, e parte do
cimento também vieram ‘de France’.
Mural com dezoito painéis de genovês Aldo Locatelli – um
deles conta a ‘Lenda do Negrinho do Pastoreio’.
Ao visitarem o Palácio dos Açorianos (Prédio da Prefeitura), os turistas logo que avistaram
a construção de 1901, projeto do arquiteto italiano Carrara Colfosco, perceberam, em sua fachada,
os símbolos do trabalho e da agricultura - de bronze, e leões de mármore, junto às escadas laterais.
Um estátua da deusa grega Ceres, exprime a fartura.
Há ainda, uma réplica da Estátua da
Liberdade, um símbolo da história e da democracia, e uma figura representando as ciências, além
da Estátua da Justiça e da República.
Na Casa Torelly, os turistas conheceram uma outra
construção em estilo neoclássico, de 1888, tombada pelo patrimônio histórico, por ser modelo de
residência urbana em Porto Alegre.
Detalhes neo-renascentistas, sancas e baixos relevos centrais
em estilo neo-clássico.
Motivos florais nos capitéis e arcos e nas bandeiras, reinterpretam o estilo
renascentista.
No Chalé da Praça 15, os turistas se depararam com uma construção pré-fabricada em estilo
normando, de 1855, trazida da Feira Internacional de Buenos Aires em 1915.
Restaurado, mantém
lustres e ladrilhos originais.
É um lugar agradável para um almoço ou um drinque.
Mais tarde, no Cais do Porto, os turistas passearam em meio a sólidos armazéns de
arquitetura portuguesa.
Com um pórtico de entrada com estrutura de ferro emoldurado por vitrais,
foi encomendado em Paris em 1919.
Nos muros que fecham o cais, artistas plásticos pintaram
murais coloridos.
Na Praça da Alfândega, há vários documentos, entre eles a Carta-Testamento de Vargas.
Neste local, também tem uma feirinha de artesanato local.
Ao passarem pelo Monumento ao
Laçador, os turistas se encantaram com a estátua de bronze de um gaúcho típico, esculpida por
Antonio Caringi e inaugurada em 1954.
Virou o mais perfeito símbolo da cidade.
No Monumento a Júlio de Castilhos, os turistas descobriram que se trata de uma
homenagem do escultor Décio Vilares, ao ex-governador do Rio Grande.
Lembra a passagem do
principal líder dos republicanos e simpatizante do positivismo.
Ao passarem pelo Monumento aos Açorianos, os turistas se depararam com a homenagem
aos colonizadores portugueses.
Neste monumento, figuras humanas formam o desenho de uma
caravela.
No Calçadão de Ipanema, os turistas conheceram um lugar tranqüilo, muito embora
assemelhado com o calçadão carioca.
Aqui tem ciclovia, churrasqueiras, mesas, bancos, aparelhos
de ginástica, quadras de vôlei, chuveiros.
No Parque Farroupilha, também conhecido como Parque
Redenção, os turistas se deparam com trinta e sete hectares de verde, árvores centenárias e espécies
nativas da região.
Na primavera florescem os ipês-roxos.
Com isso, aproveitando o clima bucólico,
os turistas resolveram fazer um passeio.
Foi assim que viram os aparelhos de ginástica, a pista de
atletismo, a feira de artesanato, mercado de antigüidades. N
os fins-de-semana, há shows no parque,
os quais os turistas trataram de assistir.
No parque, tem ainda, o Mercado Público do Bom Fim,
com bares freqüentados pela moçada.
No dia seguinte, no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho, os turistas aproveitaram para fazer
uma longa caminhada.
Esse parque, junto ao Rio Guaíba, tem trezentos mil metros quadrados de
área verde.
Na Estância da Harmonia, sentiram o clima da tradição gaúcha – com churrasco e
chimarrão.
Avistaram também a pista de aeromodelismo, as quadras de vôlei e futebol.
Aproveitando então a ocasião, os turistas, depois de fazerem um longo passeio a pé, alugaram
cavalos, e cavalgaram um pouco.
No Parque Moinhos de Vento, os turistas se depararam com pistas de patinação e trekking,
quadras poliesportivas, e réplica de um moinho de vento.
Ponto da moçada, coalhado de barzinhos,
cinemas, lanchonetes e cafés.
Mais uma vez, os turistas se esbaldaram com o passeio.
No Centro de Tradição Gaúcha (CTG-35), os turistas puderam ter um maior contato com
as tradições gaúchas.
Esses CTG’s, existem em todo o país, e só no Rio Grande do Sul são quase
dois mil.
Lá os gaúchos honram a terra, o homem, o nome.
Nas mesas, sempre haverá um bom
churrasco, um bom vinho, um bom chimarrão.
No palco, geralmente aos pares, os grupos
sapateiam transformando a bota num instrumento de percussão.
Os homens floreiam o passo,
saltitam, rodopiam, se ajoelham nos fandangos, nos balaios, nas chulas e chimarritas, que lembram
o vira, a dança portuguesa.
Mais tarde, os viajantes aproveitaram para passear pelo Rio Guaíba.
De lá, observando a
cidade ao longe, mais parece uma pequena Manhattan.
Além disso, aproveitando as duas
possibilidades de passeio, os turistas, utilizando-se do Barco Noiva do Caí, que sai da Usina do
Gasômetro, saíram em excursão pelas águas do rio.
Havia ainda um outro barco que poderia ser
alugado, o Cisne Branco – que sai do portão central do porto, mas eles preferiram esta
embarcação.
Durante a Semana Farroupilha, os turistas assistiram a festa mais tradicional do Porto
Alegre, e a que mais lembra a aludida revolução.
Nesta festa, danças, músicas típicas, debates e
parada cívica, são realizados em 20 de setembro, feriado municipal.
Depois, os turistas foram fazer compras no Mercado Municipal.
Nesse prédio neoclássico
de 1869, vende-se peixes, frutas, verduras e artigos típicos gaúchos, mangos (chicotes) e erva de
chimarrão.
A seguir, foram até ‘Banca 40’ tomar sorvete com nata e comer uma bomba – os
quais, são receitas intocadas há meio século.
Após, foram a Casa de Cultura Mário Quintana, ex-Hotel Majestic, é uma construção
neoclássica de 1923, do arquiteto alemão Theo Wiedersphan.
São dois prédios cor-de-rosa,
interligados por passarelas suspensas sobre uma via pública.
Foi ponto de encontro de intelectuais,
políticos e artistas, como os presidentes Vargas e Goulart, o escritor Érico Veríssimo, os cantores
João Gilberto e Dalva de Oliveira.
Foi casa do poeta Mário Quintana, de 1968 á 1980, até o último
dia de vida do Majestic como hotel.
Restaurado em 1990, o espaço é um dos maiores centros
culturais da América Latina, com dezessete salas de cinema, galeria de arte, etc.
No Café Concerto,
os turistas ouviram jazz, durante o cair da tarde.
No terraço, lá da cúpula, vê-se o Guaíba, as ilhas,
o cais e aprecia-se um esplêndido pôr-do-sol.
Depois os turistas foram conhecer os Aparados da Serra.
Abrupto, de repente da montanha
faz-se o abismo e os campos de cima da serra, mansos e ondulados, ora verdes, ora dourados,
desaparecem sob os pés.
E o que era firme, seguro, esvai-se em ribanceiras de até um quilômetro
de profundidade, por onde escorrem impávidas as cachoeiras, que aqui se contam às dezenas.
As
montanhas se separam umas das outras por quase duzentos e cinqüenta quilômetros, em paredões
extraordinariamente verticais.
Em busca do sol, a vegetação se espicha pelas escarpas, dando vida
às pedras.
Nos vales inacessíveis sobrevivem jaguatiricas, lebres, veados e, ainda mais raro,
araucárias do tempo do descobrimento.
No dia seguinte, os turistas foram conhecer a Lagoa dos Patos.
Pela margem oeste, os turistas foram cantando, vendo marrecos sorridentes, acompanhando
o vôo sinuoso dos biguás, e pescando nas águas claras do lago.
Depois, refestelaram-se nas areias
brancas das Praias da Barra do Ribeiro.
Em Tapes, os turistas se depararam com um outro
balneário sossegado.
Esta praia, com pequenas faixas de areia, é formado por mini-praias na orla
da lagoa.
Por aqui não há hotéis, e uma barraca vira peça indispensável, quando o corpo dá sinais
de que está pescando de sono.
Mais tarde, em São Lourenço do Sul, os turistas se deparam com uma praia mais agitada.
Ali, campeonatos de jet-ski e de vela animam o pedaço.
Colonizada por alemães, ela entorna o
chope em outubro e vive apinhada na temporada.
As praias da lagoa – Ondinas, Nereidas e
Barrinha –, enfeitadas de palmeiras e figueiras, são privilegiados camarotes, para ver o melhor
espetáculo da lagoa, o pôr-do-sol.
Delas partem barcos de aluguel, para passeios ou para pesca de
camarão, tainha, linguado e corvina.
Adiante, surge Pelotas, segunda cidade mais importante do
estado.
Vizinha do Balneário do Laranjal, é a maior praia à beira da Lagoa dos Patos.
Pelotas conserva construções art-noveau do século XIX, e estruturas em ferro trabalhado –
herança dos ingleses do início deste século.
Aqui, a vida noturna é agitada, com infra-estrutura de
metrópole.
A seguir, procurando conhecer melhor a região, os turistas se aventuraram pela trilha bruta.
Nesta trilha, o desafio é vencer a restinga de trezentos quilômetros que separa a lagoa do mar, de
Palmares do Sul à São José do Norte.
Há dois caminhos: à beira-mar, na trilha ‘engole-automóveis’, ou pela estrada de terra ‘a estrada do inferno’.
Porém, antes de partir, foram advertidos de que se pegassem a trilha pela praia, deveriam
rezar para São Cristóvão – o padroeiro dos motoristas.
Por que se o carro enguiçar e a maré encher
ou bater a ressaca no oceano, é tchau e benção: as águas engolem tudo – e as carcaças que estão
semi-enterradas na areia provam isso.
Já pelo continente – a escolha feita pelos viajantes – a opção é ficar de olho no céu.
Se
chover, você atola no barro, se ficar muito seco, encalha nas areias.
E não adianta chamar pelos
santos.
Isso por que, a estrada é quase sempre deserta.
Por esta razão, os turistas, precavidos que
eram, levaram ferramentas e apetrechos para tirar o carro do atoleiro, além de comida para forrar
o estômago.
Como recompensa, depois de inúmeros imprevistos na viagem, os turistas se deslumbraram
com a revoada dos pássaros do maior refúgio de aves migratórias do Sul do Brasil.
Só na Lagoa
do Peixe, há cento e vinte espécies diferentes – flamingos, gansos marinhos e cisnes-do-pescoço preto.
Entre o balneário de Quintão e o Farol de Mostardas, mastros e cascos de barcos naufragados
no ‘cemitério de navios’ – vestígios das violentas tempestades de inverno que atingem esta parte
da costa.
Barbaridade tchê!
Mais tarde, o litoral gaúcho, de Torre ao Chuí, é uma extensão de praias nuas, quase sem
vegetação.
Não fossem às dunas e as lagoas que separam a serra do mar, tudo seria
irremediavelmente triste.
Mas não.
Este litoral imita um farol: no verão ele se acende, ilumina a costa, e em muitos balneários da costa se torna um minúsculo maiô – pequeno demais para cobrir
a pele de tantos veranistas, à procura de um lugar ao sol.
No inverno porém, ele se apaga, entregue às forças terríveis do vento minuano, que sopra
forte e espanta os banhistas mais empedernidos.
Aí todo o litoral parece um poncho – grande
demais para pingüins, focas e leões-marinhos, que vez ou outra se exibem na praia.
A seguir, em Gramado os turistas foram visitar a Igreja Matriz de São Pedro.
Construída
com blocos de basalto na década de trinta, seus vitrais contam a vida do apóstolo Pedro e de Jesus
Cristo.
Tem uma torre de quarenta e seis metros de altura.
Um encanto!
No Museu Professor Hugo
Daros, os turistas se depararam com peças agrícolas e de uso doméstico dos colonos – ferros de
passar, máquinas de costura, roupas, peças sacras, e até coleção de borboletas de Gramado.
No
Centro Cultural, os rapazes conheceram o museu de arte com quadros de artistas locais, e um
cineteatro, onde passam o filmes do Festival de Cinema, com ingressos baratíssimos, um dia depois
de vistos pelo público vip.
No dia seguinte, foram visitar o Lago Negro.
Trata-se de um lago
artificial circundado por bosques.
Na época de Natal, um grande concerto encerra as festas
natalinas às margens do lago.
Na Cascata dos Narcisos, os turistas avistaram um ambiente
arborizado.
Porém ao se aproximar do lugar, se depararam com águas poluídas.
No Minimundo, os turistas voltaram a infância, e se divertiram com as réplicas de castelos
europeus, estação ferroviária, pontes, moinho de vento.
Já no Parque Knorr, os turistas se
depararam com uma reserva natural de setenta mil metros quadrados, com pinheiros, trilhas e
jardins floridos.
As enormes pedras servem de mirante.
No Vale do Quilombo, os turistas se
deslumbraram com o mirante que oferece uma bela vista da região, num vale com altas escarpas
ao lado da serra.
No caminho, pela Linha Vinte e Oito, construções italianas e alemãs.
As casas
dos colonos, a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, sua Fonte dos Amores e a Capelinha de São
Valentim, são parte do lugar.
Na Linha Bonita, os turistas viram casas de madeira dos imigrantes
italianos do início do século.
Aqui, um secular moinho com roda d’água, e o Museu Fiorezzi, com
objetos agrícolas dos colonos, oferecem um agradável passeio pela região.
Depois, degustaram
vinhos e queijos da região.
Passeando de trem, pela cidade, os turistas, se deslumbraram com o
passeio.
Depois, os turistas foram assistir a Festa da Colônia.
Nos anos pares, em fevereiro ou
março, os colonos expõe a produção do campo.
Depois, vem as danças e músicas típicas alemãs e
italianas.
Mais tarde, os turistas acompanharam o Festival Nacional de Cinema, no Palácio dos
Festivais.
É nesse cenário que se exibem os filmes, e a mostra cinematográfica da América Latina
é o maior tititi da cidade.
Depois, na Chocofest, os turistas se deslumbraram com arte de chocolate
estampada num mundo encantado de casas de bruxas, árvores, bonecos e enfeites.
No final da
mostra, na Páscoa, as crianças devoram tudo.
Mais tarde, os famosos chocolates caseiros e artigos
de inverno, nas lojas da cidade, foram alvo das compras dos turistas.
Depois, os mesmos foram
ver os artigos de palha, madeira, tapetes e tecidos no Lago Negro.
Gramado é mesmo deslumbrante!
Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
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