Em 1630, teve início a mais duradoura invasão holandesa em Pernambuco.
Uma
esquadra de 56 navios chegou ao litoral da região, e Olinda e Recife, foram ocupadas.
A
resistência da população, organizada pelo governador da Capitania, Matias de
Albuquerque, em torno do Arraial do Bom Jesus de Porto Calvo (Alagoas), dificultou a
consolidação do regime holandês.
A partir de 1632, com a ajuda do pernambucano
Domingos Fernandes Calabar, os estrangeiros avançaram contra as fortalezas do litoral e
os redutos de resistência do interior.
Matias de Albuquerque retirou-se para a Bahia em
1635.
No ano de 1637, para administrar o domínio holandês no Brasil, chegou a
pernambuco João Maurício de Nassau.
Tolerante nos campos político e religioso, Nassau
estimulou os engenhos e as plantações.
Urbanizou o Recife e assegurou liberdade de culto.
Foi o responsável pela vinda de cientistas e artistas, como os pintores Frans Post e Albert
Eckhout, que retrataram o cotidiano brasileiro.
Em sua administração, o domínio holandês
se estendeu sobre toda a região entre o Ceará e o Rio São Francisco.
Nassau voltou para a
Europa em 1644.
Luciana Celestino dos Santos
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