Poesias

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Independência ou Morte

Durante o Primeiro Reinado, os portugueses anularam a convocação da Assembléia Constituinte Brasileira e exigiram, com ameaça de envio de tropas, o retorno imediato de Dom Pedro.
Todavia, ele não acatou as exigências das Cortes, e no dia 7 de setembro se deu a Independência do Brasil, com a declaração oficial de separação política entre a Colônia e a Metrópole Portuguesa.
Dom Pedro foi aclamado Imperador pelos pares do reino, em outubro e, dois meses depois, foi coroado pelo Bispo do Rio de Janeiro, recebendo o título de Dom Pedro I.
Assim, voltando para São Paulo, após uma viagem a Santos, Dom Pedro recebeu notícias vindas de Portugal às margens do Riacho do Ipiranga, e elas eram desanimadoras.
Convencido da necessidade de separação entre a Colônia e a Metrópole, ele arrancou do chapéu as cores de Portugal e, aclamado pelo séquito gritou: Independência ou Morte.
É assim que tradicionalmente era contada a Independência do Brasil.
As origens desse processo estavam ligadas ao agravamento da crise do sistema colonial, sinalizado pelas revoltas do final do século XVIII e começo do XIX, como a Inconfidência Mineira, A Conjuração Baiana e a Revolta Pernambucana de 1817.
As idéias liberais e republicanas era ainda reforçadas pela Independência dos Estados Unidos, declarada em 1776, e pela Revolução Francesa, processo que foi de 1789 à 1799.
Internacionalmente cresceu a condenação ao absolutismo e, uma época de livre comércio aumentaram as pressões contra o monopólio comercial português, e o excesso de impostos.
Também concorreu para a independência, a instalação da Corte Portuguesa no Brasil, em 1808, que tomou medidas contra a abertura dos portos e a criação do Reino Unido do Brasil, que na prática cortou os vínculos coloniais e preparou a independência.

Luciana Celestino dos Santos
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