Durante o Primeiro Reinado, os portugueses anularam a convocação da Assembléia
Constituinte Brasileira e exigiram, com ameaça de envio de tropas, o retorno imediato de
Dom Pedro.
Todavia, ele não acatou as exigências das Cortes, e no dia 7 de setembro se deu a
Independência do Brasil, com a declaração oficial de separação política entre a Colônia e a
Metrópole Portuguesa.
Dom Pedro foi aclamado Imperador pelos pares do reino, em outubro e, dois meses
depois, foi coroado pelo Bispo do Rio de Janeiro, recebendo o título de Dom Pedro I.
Assim, voltando para São Paulo, após uma viagem a Santos, Dom Pedro recebeu
notícias vindas de Portugal às margens do Riacho do Ipiranga, e elas eram desanimadoras.
Convencido da necessidade de separação entre a Colônia e a Metrópole, ele arrancou do
chapéu as cores de Portugal e, aclamado pelo séquito gritou: Independência ou Morte.
É assim que tradicionalmente era contada a Independência do Brasil.
As origens
desse processo estavam ligadas ao agravamento da crise do sistema colonial, sinalizado
pelas revoltas do final do século XVIII e começo do XIX, como a Inconfidência Mineira, A
Conjuração Baiana e a Revolta Pernambucana de 1817.
As idéias liberais e republicanas
era ainda reforçadas pela Independência dos Estados Unidos, declarada em 1776, e pela
Revolução Francesa, processo que foi de 1789 à 1799.
Internacionalmente cresceu a condenação ao absolutismo e, uma época de livre
comércio aumentaram as pressões contra o monopólio comercial português, e o excesso de
impostos.
Também concorreu para a independência, a instalação da Corte Portuguesa no Brasil, em 1808, que tomou medidas contra a abertura dos portos e a criação do Reino Unido
do Brasil, que na prática cortou os vínculos coloniais e preparou a independência.
Luciana Celestino dos Santos
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