Nesse momento, o mercado europeu estava ávido por açúcar.
No século XVI, com
solo apropriado para o cultivo da cana-de-açúcar e facilidade para se comprar escravos,
Pernambuco passou a ser o centro da cultura canavieira, que atingiu o apogeu entre 1570 e
1650.
Por conta disso, grandes investimentos foram colocados em terras, equipamentos e
mão-de-obra, o que transformou os engenhos em unidades de produção completas e, em
geral, auto-suficientes.
Estimativas do final século XVII indicavam a existência de 528 engenhos na colônia,
que exportavam anualmente 37 mil caixas de 35 arrobas de açúcar (cada arroba equivale a
15 kg).
Esse mercado, só foi abalado na segunda metade do século XVII, quando os
holandeses passaram a produzir açúcar nas Antilhas (atual Caribe).
Luciana Celestino dos Santos
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