Em 1645 após volta de Maurício de Nassau à Holanda, os proprietários de terras de
Pernambuco passaram a ter mais dificuldade de conseguir crédito na Companhia Holandesa
das Índias Ocidentais.
Em razão disso, os latifundiários deram início à propalada
insurreição, visavando expulsar os holandeses da região.
Assim iniciou-se a Insurreição Pernambucana.
No começo, Portugal não deu nenhum auxílio, interessado que estava em garantir o
apoio da Holanda para enfrentar a Espanha na luta pelo fim da União Ibérica.
Com isso, entre 1648 e 1649, forças militares do Maranhão e do governo geral da
Bahia derrotaram os holandeses, na Batalha dos Guararapes.
Mas a insurreição só acabou
quandos os holandeses, enfraquecidos por uma guerra contra a Inglaterra (1652), se
retiraram da região em 1654.
Com isso, a soberania portuguesa sobre a Vila do Recife foi
reconhecida pela Holanda no Tratado de Paz de Haia, de 1661.
Para isso Portugal pagou aos holandeses uma grande indenização para que
desistissem das terras coloniais.
Em 1649, Portugal criou a Companhia Geral de Comércio do Brasil para auxiliar a
resistência pernambucana às invasões holandesas e facilitar a recuperação da agricultura
canavieira do Nordeste depois dos conflitos.
Sua principal atribuição era fornecer escravos
e garantir o transporte do açúcar para a Europa.
Luciana Celestino dos Santos
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