No ano de 1808, a Corte Portuguesa chegou ao Brasil.
Isso por que, Portugal havia sido invadido em 1807 por tropas do Imperador francês
Napoleão Bonaparte, em razão de ter rejeitado o Bloqueio Continental decretado pela
França, contra o comércio da Inglaterra – aliada portuguesa.
Assim, com o apoio da Esquadra Britânica, Dom João, regente do reino no lugar de
sua mãe, Dona Maria I, chegaram à Bahia em janeiro, e dois meses depois seguiram para o
Rio de Janeiro.
No mesmo ano, entre as primeiras decisões tomadas por Dom João, estavam a
Abertura dos Portos às Nações Amigas, a fundação do Banco do Brasil e do Jardim
Botânico, e a permissão para o funcionamento de fábricas e manufaturas.
Em 1810, foi assinado por Dom João, um acordo que concedia tarifas preferenciais
às mercadorias inglesas.
Assim, produtos importados da Inglaterra ou vindos em navios
deste país, estavam submetidos a um imposto de 15%.
Os produtos portugueses pagavam
16% e produtos de outras nacionalidades, 24%.
As taxas das mercadorias portuguesas só
foram equiparadas em 15% em 1818.
No ano de 1815, depois de criar a Academia Militar e da Marinha, a Biblioteca Real
e a Imprensa Régia, Dom João elevou o Brasil à condição de Reino Unido de Portugal e
Algarves.
Sua intenção era de que a monarquia portuguesa, transferida para o Brasil,
estivesse totalmente representada no Congresso de Viena, onde se reorganizava o mapa
político da Europa após a derrota de Napoleão.
Em 1816, Dom João enviou forças navais para sitiar Montevidéu e ocupar a Banda
Oriental (atual Uruguai), território integrante do antigo Vice-Reinado do Prata.
Seu
objetivo era se tornar regente do Império Colonial Espanhol na América, enquanto durasse
a ocupação da Espanha por Napoleão.
O Brasil anexou a Banda Oriental em 1821.
No mesmo ano, para que se desenvolvessem as artes no país, Dom João contratou
artistas e intelectuais na França por meio de seu Embaixador.
A Missão Francesa tinha
entre seus integrantes os pintores Jean-Baptiste Debret e Nicolas Antoine Taunay e o
arquiteto Grandjena de Montigny.
Luciana Celestino dos Santos
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