Poesias

sábado, 22 de fevereiro de 2020

A Chegada da Família Real

No ano de 1808, a Corte Portuguesa chegou ao Brasil.
Isso por que, Portugal havia sido invadido em 1807 por tropas do Imperador francês Napoleão Bonaparte, em razão de ter rejeitado o Bloqueio Continental decretado pela França, contra o comércio da Inglaterra – aliada portuguesa.
Assim, com o apoio da Esquadra Britânica, Dom João, regente do reino no lugar de sua mãe, Dona Maria I, chegaram à Bahia em janeiro, e dois meses depois seguiram para o Rio de Janeiro.
No mesmo ano, entre as primeiras decisões tomadas por Dom João, estavam a Abertura dos Portos às Nações Amigas, a fundação do Banco do Brasil e do Jardim Botânico, e a permissão para o funcionamento de fábricas e manufaturas.
Em 1810, foi assinado por Dom João, um acordo que concedia tarifas preferenciais às mercadorias inglesas.
Assim, produtos importados da Inglaterra ou vindos em navios deste país, estavam submetidos a um imposto de 15%.
Os produtos portugueses pagavam 16% e produtos de outras nacionalidades, 24%.
As taxas das mercadorias portuguesas só foram equiparadas em 15% em 1818.
No ano de 1815, depois de criar a Academia Militar e da Marinha, a Biblioteca Real e a Imprensa Régia, Dom João elevou o Brasil à condição de Reino Unido de Portugal e Algarves.
Sua intenção era de que a monarquia portuguesa, transferida para o Brasil, estivesse totalmente representada no Congresso de Viena, onde se reorganizava o mapa político da Europa após a derrota de Napoleão.
Em 1816, Dom João enviou forças navais para sitiar Montevidéu e ocupar a Banda Oriental (atual Uruguai), território integrante do antigo Vice-Reinado do Prata.
Seu objetivo era se tornar regente do Império Colonial Espanhol na América, enquanto durasse a ocupação da Espanha por Napoleão.
O Brasil anexou a Banda Oriental em 1821.
No mesmo ano, para que se desenvolvessem as artes no país, Dom João contratou artistas e intelectuais na França por meio de seu Embaixador.
A Missão Francesa tinha entre seus integrantes os pintores Jean-Baptiste Debret e Nicolas Antoine Taunay e o arquiteto Grandjena de Montigny.

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário