E assim, na semana seguinte, Leonora estava novamente freqüentando a escola.
Para alegria de Fábio, Leonora se mostrava cada vez mais interessada nas aulas, e
apesar de ter perdido algumas delas, graças a dedicação e as aulas particulares que o mesmo
estava ministrando para ela, a garota estava conseguindo acompanhar as aulas.
Sim, Fábio, passou a freqüentar a casa da moça, com bastante assiduidade.
Por diversas vezes, passou tardes inteiras lhe dando explicações sobre a matéria que
havia perdido.
E assim, mesmo quando Fabíola, Sandra ou Sabrina estavam presentes, Fábio só tinha
olhos para Leonora.
Muito embora as três garotas fizessem de tudo para chamar sua atenção, seu foco era
Leonora.
Por conta disso, as três viviam fazendo insinuações sobre a moça.
Insistentemente, as três comentavam que o professor estava interessado demais nos
estudos dela.
Curiosas, chegavam a se perguntar, qual seria a intenção do professor ao ajudar a
moça que menos precisava de ajuda, a estudar?
Mas os questionamentos paravam por aí.
Até por que o mesmo, nunca deixou uma
pergunta sem resposta.
Assim, talvez o professor ajudasse Leonora, somente por que era uma pessoa
prestativa.
Contudo, nem sempre que o rapaz ía a casa da moça, as três estavam presentes.
Algumas vezes, ele e Leonora ficaram a sós na sala, entretidos com a matéria.
De tão aplicada aos estudos, Fábio, chegou diversas vezes a comentar, que se ela
quisesse, poderia se tornar professora.
Afinal ela tinha jeito para isso.
Mas Leonora desconversava.
Até porque, a garota ainda tinha muito tempo para se decidir.
Portanto, não havia
necessidade de se ter pressa.
Com isso, durante alguns dias, Fábio, passou as tardes com a moça.
De tão encantado com sua dedicação e seu temperamento doce, Fábio comentou com
ela, que sentiria saudades das tardes que passou na casa dela, quando não precisasse mais
aparecer por lá.
Mas a moça, ao ouvir isso, disse que não haveria problema nenhum, se ele a visitasse
por outros motivos.
Além disso, ela também poderia conhecer a casa dele.
Quanto a isso, não havia impedimento.
Fábio ao ouvir isso, ficou extremamente feliz.
Mas, ressabiado, perguntou?
-- Tem certeza?
Leonora então, assentiu com a cabeça, concordando:
-- Claro que tenho. Além disso, foi extremamente gentil de sua parte, se oferecer para
explicar novamente uma matéria que o senhor já explicou em classe.
-- Que isso, não foi nada de mais!
-- Foi sim! – insistiu a moça.
E assim, coube ao rapaz explicar a moça, onde morava.
Enquanto Fábio explicava a Leonora como fazer para chegar à sua casa, Dona
Leonilde, prestativa como sempre, apareceu na sala trazendo consigo, dois copos com suco
de laranja, bem como dois saborosos sanduíches para eles.
Interessada nos estudos da filha, chegou até a perguntar:
-- Como estão indo?
-- Bem. – respondeu a filha.
Com isso, Dona Leonilde voltou para cozinha.
Diante de tanta gentileza de ambas as partes, só restou a Fábio, comentar:
-- Muito gentil sua mãe.
-- É verdade. – concordou Leonora.
-- Tão gentil quanto a filha. – emendou o rapaz.
Ao ouvir o comentário, Leonora ficou um pouco sem graça.
Contudo, conseguiu
ainda dizer que só fazia o que a boa educação exigia.
Mas Fábio insistiu em dizer que a moça era uma verdadeira dama.
Muito gentil,
discreta.
Bem diferente da maioria das moças de sua idade.
No entanto, apesar de lisonjeiros os comentários do professor, Leonora não achava
que seu comportamento tinha algo de especial.
Muito pelo contrário.
Se considerava igual a
todas as garotas de sua idade.
Mas para Fábio, não era assim.
Leonora era realmente especial.
Todavia, apesar da agradável companhia, o rapaz precisava voltar para casa.
Por isso
ao verificar o adiantado da hora, desculpou-se e comentou que precisava ir para casa.
Afinal,
dentro de poucas horas, deveria estar na faculdade.
-- Então o senhor está cursando ainda a faculdade? – perguntou Leonora, interessada.
-- Sim, estou no quarto ano. – respondeu ele.
-- Curioso. Então quem está na faculdade, pode ministrar aulas?
-- Pode.
-- Mas isso não é comum? É?
-- Não. Realmente não é. Mas antes de dar aulas neste colégio, eu já fui assistente de
um professor, lá da faculdade. Foi ele, inclusive, que me indicou para ministrar aulas no
colégio em que você estuda.
-- Interessante. – comentou Leonora.
A moça então, percebendo que ele precisava ir, despediu-se.
Fábio, desculpou-se e saiu.
Antes porém, o professor comentou que poderiam conversar sobre o assunto no dia
seguinte e pedindo novamente desculpas por estar com pressa, insistiu que deveria ir.
E assim, como das outra vezes, Leonora acompanhou-o até a porta, onde mais uma
vez se despediram.
Depois, entrou em casa e levou seus livros para o quarto.
Enquanto isso Fábio, como de costume, tomou um banho, trocou de roupa, jantou e
caminhou até o ponto de ônibus.
Estava indo para a faculdade.
Ao lá chegar, comentou com os colegas, que dentro em breve, teria que apresentar o
trabalho.
Assim, precisavam acertar os últimos detalhes sobre o tema do mesmo.
Diante disso, enquanto a aula não começava, o grupo passou a discutir alguns detalhes
sobre o trabalho.
Animados, começaram a planejar a apresentação, bem como a encadernação que seria
feita, para o trabalho.
Dedicados, um deles, empenhado com o trabalho, resolveu datilografar
todo o conteúdo e depois, mandar encadernar.
Quando após alguns dias Fábio viu o trabalho escrito, praticamente pronto, comentou
com os amigos que estava perfeito.
A seguir, com o início das aulas, os rapazes se acomodaram na sala e acompanhando
as explanações dos professores, ficaram na faculdade.
Nisso, Leonora voltou a freqüentar a escola.
Fábio, ao ver a moça na sala de aula, ficou bastante satisfeito.
De tão feliz, chegou
até a comentar com a classe que ela havia voltado.
Desejando-lhe boas vindas, e recomendou-lhe que continuasse estudando bastante.
Nessa época, depois de um longo período de calmaria, o policial que acompanhava a
moça, foi dispensado.
Fábio, que já visitava com bastante regularidade a casa da moça, foi quem se
encarregou de levá-la até a escola.
Como a casa não ficava muito longe da sua, o rapaz alegou
que não seria incômodo nenhum levar Leonora até o portão de sua residência na hora de
voltar.
A moça sem jeito, relutou bastante, até que diante dos argumentos do professor,
acabou concordando.
Para ajudar, sua mãe Leonilde simpatizou com o rapaz.
A mulher, sem imaginar que essa amizade levaria a outros planos de relacionamento,
consentia que sua filha saísse acompanhada pelo rapaz.
Acreditando que Leonora estaria
segura, nunca ofereceu resistência a aproximação de Fábio.
Seu Clóvis no entanto, ao saber que Leonora e Fábio estavam sempre juntos o tempo
inteiro, ficou primeiramente desconfiado.
Acreditando que o professor estava paquerando a
filha, demorou algum tempo para que Leonilde o convencesse a não levar a mal a amizade
dos dois.
Diante das explicações da mulher, o homem acabou concordando e deixando um
pouco de lado sua desconfiança.
Porém, com o passar do tempo, Seu Clóvis, desconfiado da aproximação do rapaz,
passou a ele mesmo a ir buscar sua filha.
Fábio por sua vez, ocupado com a faculdade e o emprego de professor, passou com o
tempo, a ficar cada vez menos com Leonora.
Nervoso com o dia da apresentação, que se
aproximava, o rapaz aproveitava para ficar até mais tarde na biblioteca da escola estudando.
Certa vez, ficou até tão tarde que, sem que se desse conta, uma tempestade desabou e
ele só foi perceber quando viu o barulho da chuva caindo pesadamente sobre a terra.
O rapaz
ao ver a chuva, resolveu esperar um pouco antes de sair.
No entanto, mesmo esperando a chuva não amainou.
Fábio então, percebendo que
não adiantaria esperar a chuva passar, resolveu ir embora para casa. Como morava perto dali, o rapaz acreditou que não haveria problema nenhum em
pegar um pouco de chuva.
E assim decidido, saiu da escola.
Sem guarda-chuva, enfrentou um tempo fechado.
Como chovia muito, o rapaz levou algum tempo para chegar em casa.
Ao chegar em casa, encharcado, Dona Irene, espantada, mandou que ele tirasse toda
a roupa molhada.
Prevenindo-o de que ele poderia pegar um resfriado por conta da chuva, o
rapaz desdenhou o remédio que ela preparou para ele tomar e dizendo-se cansado, comentou
com ela que iria dormir.
Como ainda chovia forte, o rapaz decidiu não ir até a faculdade.
Contudo, como o tempo melhorou um pouco, Fábio, lembrando-se do trabalho,
resolveu ir até lá.
Ao chegar na faculdade, descobriu que não haveria aula.
Em razão da forte chuva, um
dos postes de iluminação da rua foi arrancando, prejudicando o regular funcionamento da
faculdade.
Fábio, então, voltou para casa.
Ao voltar, uma garoa fina, pegou-o no meio do caminho.
Quando chegou em casa, novamente desabou um temporal.
Dona Irene comentou, impressionada:
-- Nossa! Foi a conta certa. Se você tivesse demorado mais um pouco pra voltar, teria
novamente se molhado.
-- Eu voltei cedo, por que não teve aula. Fui lá a toa. – respondeu sentando-se no sofá.
-- Eu já imaginava. Diante do ocorrido esta tarde, não havia como ter aula.
Fábio então, um pouco desanimado, aproveitou para ver um pouco de televisão.
Irene ao se aproximar dele, notou que suas roupas estavam um pouco molhadas.
Percebendo isso, mandou que o rapaz tirasse aquelas roupas e as colocasse para lavar.
Teimoso, Fábio comentou que as roupas não estavam tão molhadas assim e que não
era caso para pôr para lavá-las.
Irene censurou-o com os olhos.
Fábio, percebendo que havia perdido, resolveu ceder.
Novamente trocou de roupa e
colocou a roupa úmida no varal.
Meia-hora depois, o rapaz decidiu dormir.
No dia seguinte, sentindo um pouco de febre, o rapaz foi proibido por sua mãe, de
sair de casa.
Avisando então Seu Rubens que seu filho não iria trabalhar, a mãe do rapaz causou
uma tremenda comoção na escola.
Isso por que, as turmas que teriam aula com ele no dia, não ficaram nem um pouco
satisfeitas com sua ausência.
Leonora, ao tomar conhecimento da notícia, assim que pôde, ligou para a casa do
rapaz e perguntando o que havia acontecido, ouviu da boca de Irene, que Fábio havia tido
febre.
Preocupada a moça perguntou se era algo sério.
Irene, percebendo o interesse, respondeu que não.
Leonora então, ficou tranqüila.
Irene curiosa, perguntou-lhe o nome:
-- Leonora.
Ao ouvir a resposta, a mulher, percebendo que a moça era amiga do rapaz, convidou-a para fazer uma visita mais tarde.
Leonora então prometeu que assim que pudesse, daria uma passada na casa do rapaz.
Gentil, Irene disse-lhe que estaria aguardando-a.
Desligando o telefone, foi até o quarto do filho para lhe perguntar se estava precisando
de alguma coisa.
Como o rapaz dormia, Irene resolveu não incomodar.
Mais tarde Leonora, preocupada, visitou o rapaz.
Atônita, a moça assim que chegou da escola almoçou, trocou de roupa e
imediatamente se dirigiu a casa do amigo.
Fábio, em conversas anteriores, havia contado a Leonora que morava não muito longe
dali.
A moça, curiosa, tratou logo de pegar o endereço e o telefone.
Assim, quando
precisasse, saberia como contatá-lo.
Preocupada, assim que chegou na casa de Fábio, foi logo perguntando a Dona Irene
se ele estava melhor.
A mulher, percebendo a preocupação de Leonora, assegurou que tudo estava bem.
Curiosa, ao ver a moça, não parou de fazer perguntas a seu respeito.
Perguntando se
ela morava há muito tempo na cidade, descobriu que a moça, já havia morado em outras
localidades.
Interessada em conhecer melhor Leonora, Irene não se cansava de fazer
perguntas.
Leonora, educadamente, muito embora estivesse um pouco incomodada com tantas
perguntas, respondeu a todas elas.
Irene então, percebendo que estava deixando Leonora constrangida, desculpou-se e
atenta, tratou logo de levar a moça até o quarto do rapaz.
Leonora, ao perceber que Irene a levaria até seu quarto, comentou que não havia
necessidade de incomodar o rapaz.
Irene ao notar o constrangimento da moça, respondeu que não havia problema
nenhum nela entrar no quarto do rapaz.
Isso por que, estando ela presente em casa, Leonora
não tinha com o que se preocupar.
A moça, percebendo que Irene a interpretara mal, resolveu se explicar.
Dizendo que não era o que poderiam falar o que a preocupava, comentou que não
queria era incomodar Fábio.
A mulher ao ouvir as palavras da moça, sorriu.
Percebendo a preocupação da moça, fez questão de que a mesma entrasse no quarto
para ver que tudo estava bem.
E assim, Leonora adentrou o quarto do rapaz.
Fábio, estava com muita febre.
Sentindo o corpo todo dolorido, dormia a sono solto.
Depois de tomar alguns remédios, administrados por sua mãe, o rapaz dormia o sono
dos justos.
Leonora, ao vê-lo dormindo, ficou a observá-lo.
Irene, notando que a moça precisava ficar sozinha com seu filho, resolveu sair
sorrateiramente do quarto.
Sob a desculpa de que precisava preparar algo para a moça comer, foi até a cozinha
preparar o café da tarde.
Leonora, contemplando o rapaz, depois de algum tempo, finalmente percebeu que
estava sozinha.
Aproveitando a oportunidade, aproximou-se do rapaz, e colocando a mão em
sua fronte, percebeu que ele ainda estava com um pouco de febre.
Fábio, ao perceber que uma mão tocava seu rosto, imediatamente acordou.
Surpreso, assim que abriu os olhos, percebeu que sua aluna, Leonora o observava.
Ainda sob o efeito dos remédios, perguntou a moça, o que ela fazia ali.
Leonora, meio sem jeito, comentou que ficou sabendo que ele estava doente e
sentindo-se na obrigação de retribuir a gentileza que ele lhe fizera, resolveu visitá-lo.
Fábio, percebendo isso, resolveu levantar-se da cama.
Leonora, ao perceber o esforço de Fábio, pediu-lhe que não se levantasse.
O moço, ao notar o olhar preocupado da moça, atendeu ao seu pedido e permaneceu
deitado em seu leito.
Nisso, Irene, chamando a moça para tomar um café, percebendo que o rapaz havia
acordado, perguntou-lhe se queria comer alguma coisa.
Fábio respondeu que não.
Irene então, insistiu.
Dizendo que era muito importante que ele se alimentasse,
ressaltou que isso era muito importante para sua recuperação.
Fábio porém, continuou insistindo em dizer que não estava com fome.
Leonora, percebendo o impasse, pediu a ele, que comesse, nem que fosse um pouco.
Pedindo com muito jeitinho e paciência, acabou convencendo-o de que deveria ao menos
tomar um suco ou um leite.
Fábio ao concordar com o pedido de Leonora, pediu para que as duas o esperassem
na copa.
Isso por que, o rapaz, ao perceber que recebia a visita da moça, resolveu tirar suas
roupas de dormir e arrumando-se um pouco, trocou de roupa, penteou o cabelo e logo foi até
a copa, comer um pouquinho.
Ao lá chegar, Irene não pôde deixar de comentar que ele estava muito bem.
Fábio agradeceu e foi logo pegando a leiteira.
Leonora percebendo isso, foi logo se oferecendo para colocar o leite em sua xícara.
Irene só observava os dois.
Sob a desculpa de que tinha que pegar mais alguns pães, a mulher voltou novamente
para a cozinha, a fim de deixar os dois a sós.
Enquanto isso, o rapaz, que era servido por Leonora, só fazia agradecer cada gesto de
gentileza de sua parte.
E a moça, além de lhe servir o leite, colocou açúcar no mesmo e cortando uma fatia
de pão, foi logo colocando manteiga, e oferecendo ao rapaz.
Disfarçadamente, Irene observava os dois.
Feliz, parecia satisfeita com a moça.
Nisso Leonora, comentando que a mãe do rapaz estava demorando muito para
retornar, fez com que Irene percebesse que sua ausência fora notada e que não podia demorar
mais tempo para voltar a mesa.
Com isso a mulher tratou de pegar um pouco mais de pão e depois de algum tempo,
retornou.
Educadamente, assim que voltou a copa, Irene ofereceu um pedaço de bolo para
Leonora. Comentando que havia comido muito pouco, ao ver que a moça resistia, fez questão
de ressaltar, que não aceitava recusas.
Leonora então, não teve outra alternativa senão aceitar um pedaço de bolo que foi
cortado, especialmente para ela.
Agradecendo o oferecimento, tratou logo de comer a fatia.
Ao cortar o primeiro pedaço e levá-lo a boca, Leonora percebeu que o bolo estava muito bom.
Elogiando, comeu toda a fatia.
Após, conversou um pouco com o rapaz e sua mãe.
Dona Irene, comentando que precisava fazer umas compras, perguntou a moça se ela
não podia ficar mais um pouco com Fábio.
Leonora, respondeu que precisava ir, mas ainda poderia ficar mais um pouco, desde
que ela não demorasse muito.
Fábio achando que sua mãe, estava sendo inconveniente, disse que podia
perfeitamente, ficar sozinho em casa.
Isso por que, já estava bem crescidinho para precisar
de uma babá.
Dona Irene não se fez de rogada.
Mesmo diante da teimosia do filho, a mulher fez questão de dizer que ainda que ele
tivesse trinta anos, ela não deixaria de ter cuidado com ele.
Assim, desculpando-se com Leonora, perguntou novamente se não seria problema
para ela, ficar mais algum tempo por ali.
A moça respondeu novamente que não.
Com isso, Irene aproveitou para pegar uma sacola e foi até o mercado do bairro.
Enquanto isso, Leonora perguntava a Fábio se ele estava melhor, se gostaria de se
deitar...
O rapaz, percebendo o constrangimento da moça, respondeu então, que estava tudo
bem com ele.
E assim, conversando com a moça, comentou que não precisava se deitar.
Não
agora.
Leonora sorriu.
Fábio observando o semblante dela, comentou que ela estava muito bem.
A moça agradeceu.
Comentando que sem sua valiosa ajuda, ela teria muito com o que
se preocupar, agradeceu a gentileza.
Fábio, comentou então, que não fora nada de mais.
Irene, aproveitando a oportunidade, resolveu comprar alguns legumes e verduras.
Visando deixá-los algum tempo sozinhos, aproveitou para comprar tudo o que precisava.
Só
depois de quase cinqüenta minutos voltou para casa.
Com isso, a mulher ao entrar em casa, foi logo perguntando se havia demorado muito.
Fábio, segurando as mãos de Leonora, respondeu desalentado que não.
Leonora então, percebendo que havia ficado muito tempo por lá, resolveu se despedir.
Irene prestativa, foi logo perguntando se ela não queria ficar mais um pouco.
Leonora, respondeu que já havia ficado tempo demais.
Além disso, alegando que
tinha que estudar ainda, comentou que precisava voltar para casa.
Fábio e Irene então, despediram-se da moça e a levaram até o portão.
Ao vê-la partir, Irene comentou com o filho:
-- Bela moça essa Leonora! Educada, gentil. É!, meu filho, vejo que você fez uma boa
escolha.
Fábio ao ouvir o comentário da mãe, não gostou nem um pouco da brincadeira.
Alegando que a moça era sua aluna, respondeu a mãe que ela estava criando fantasias em
cima de algo que não era nada demais.
Irene riu.
O moço, irritado, entrou em casa.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário