Poesias

sábado, 22 de fevereiro de 2020

A Derrama e a Inconfidência Mineira


Em 1789, o Visconde de Barbacena, governador de Minas Gerais, anunciou a derrama, que nada mais era do que algumas medidas para arrecadar 596 arrobas (8940 quilos) de ouro em impostos atrasados.
Esse anúncio levou um grupo de conspiradores, que se reuniu em Vila Rica, a acelerar os preparativos da revolta, que ficaria conhecida como Inconfidência Mineira.
Influenciados pelas idéias iluministas, o grupo defendia a independência da colônia.
Entre os integrantes, estavam intelectuais, advogados e poetas, como José Álvares Maciel, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Claúdio Manoel da Costa, padres como Luís Vieira, Toledo e Rolim, o Tenente-Coronel dos Dragões, Francisco de Paula Freire de Andrade, e o Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
Também participaram das reuniões, contratadores (arrecadadores de impostos) portugueses como Joaquim Silvério dos Reis, Domingos de Abreu Vieira e João Rodrigues Macedo.
Devedores da Coroa Portuguesa, e os contratadores trocaram o perdão de suas dívidas pela delação dos planos do grupo.
A maioria dos conjurados acaba presa.
Em 1792 são lidas as sentenças dos réus.
Vários condenados à morte têm a pena comutada para prisão, ou degredo nas terras da África.
Tiradentes foi o único que não obteve êxito em tal intento.

Luciana Celestino dos Santos
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