Nos idos de 1818, com a morte de sua mãe, Dona Maria I, o regente é coroado Rei
de Portugal, do Brasil, e de Algarves, no Rio de Janeiro, com o título de Dom João VI.
Em 1821, o Brasil anexa a Banda Oriental (atual Uruguai), a seu território, como
Província Cisplatina.
Localizada na entrada do estuário do Prata, a Cisplatina era uma área
de alto valor econômico e estratégico, para brasileiros e argentinos em relação ao controle
de navegação e o comércio de toda a Bacia Platina.
Cinco anos antes, com a Independência
da Argentina, o Vice-Reinado do Prata havia se desagregado.
Neste mesmo ano, as Cortes Constituintes – o Parlamento Português – impuseram a
Dom João VI, o juramento antecipado da primeira Constituição Portuguesa, e exigiram sua volta.
No ano anterior havia eclodido em Portugal a Revolução do Porto, movimento liberal
e antiabsolutista da burguesia.
Diante disso, depois de se comprometer com a futura Constituição, Dom João
regressou a Portugal, deixando Dom Pedro, seu filho mais velho, como regente do Reino
Unido do Brasil.
Assim, Dom João submeteu-se ao Regime Constitucionalista e readquiriu
seus poderes monárquicos em 1823, enfrentando a luta de sua mulher, a espanhola Carlota
Joaquina, e do filho Miguel pelo trono.
Luciana Celestino dos Santos
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