Poesias

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Infância

Templo do amor-perfeito, onde tudo e todos tem um quê de onírico.
As recordações que tenho da minha infância são silentes, mas de certa forma também são eloqüentes, posto que remetem a um tempo de magia e de muitas brincadeiras.
Tudo é motivo para encantamento, deslumbramento.
Os canudos multi-coloridos usados para tomar refrigerante, se tornavam uma festa sem igual nas mãos de uma criança imaginativa.
Buliçosa que de traquina aprontava mil aventuras em sua fértil imaginação.
Os bonequinhos do bolo se transformam em mil e uma brincadeiras, cada qual, uma forma de contar variadas histórias.
Os amigos, a praça defronte a casa, as noites enluaradas em meio a brincadeiras e balanços, alegrias, choradeiras, confusões...

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

*Buliçosa é o feminino de buliçoso. O mesmo que: esperta, inquieta, arruaceira, contrariada, movimentada.

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