Estrelas que se despedem da plenitude da morte, o fim da noite.
A natureza amanhece, a rósea manhã que desabrocha em flor mostrando seus
delicados arranjos, com as flores que num imenso jardim de primavera exalam seu perfume,
doce aroma da juventude.
A brevidade da mocidade, seu aroma, seu frescor, o brilho matinal que descora a
velhice da noite, a manhã clara que dá lugar ao sol intenso, a luminosidade que repousa sob
as flores no jardim no fundo da casa.
Repleto de rosas tão lindas quanto sua brevidade.
A juventude que com o passar das horas se desfolha, esmaecendo seu vermelho cor-de-sangue, intenso.
Empalidecendo seu doce aroma, enlevando-se pelo vento na amplitude,
desmaiando em sua vida e morte serena.
Cansaço de uma breve existência sublime, a aurora da juventude dispersa, perdida,
nunca mais será retomada.
A juventude perdeu-se, desfolhou a coroa do perfume que
suplantara de outras flores, a vida que se esvai em sangue e apelo.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução deste material, desde que citada a autoria.
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