E as estrelas caídas no chão
A cintilarem um chão de luzes amarelas
Rivalizam com as estrelas ausentes do firmamento,
Negro firmamento
E a lua branca, altaneira e redonda,
A esplender de brilho seu mistério
A contrastar com o cair da tarde
E suas brumosas nuvens, densas e coloridas
O lusco-fusco em tons lilases,
Sobrepostos a tons azuis
Um oceano de águas claras, cristalinas, azuis
Espumas brancas
E a tarde a cair
E as nuvens azuis e lilases
A darem lugar e vez, a escuridão da noite
Barcos a noite, a acenderem suas luzes,
E a pescar no oceano infinito
De águas lindas e azuis!
Ao fundo, a cadeia de serras,
Envolvidas pelo manto escuro da noite
Lindo cenário para se contemplar!
A tardinha, um sol tímido
Que ao mostrar seus raios,
Despejou todo seu fogo e seu esplendor,
No dia!
O mar revolto a tarde,
Com sua forte correnteza,
A arrastar as águas de sua margem,
A revolver a areia,
E a trazer com a mesma fúria,
As águas de seu profundo
Fúria que vai e vem, vem e vai
No caminho entre as serras,
As litorâneas cidades avistadas do alto,
Ainda com seus brilhos,
Em meio a muito verde
As verdes serras, envoltas em brumas
Conforme o passar das horas,
Recebiam os primeiros reflexos da luz solar
A luz em seus abismos,
Simbologia da divina criação!
E em carro espaçoso a seguir viagem
Viagem,
Em estrada repleta de árvores floridas,
E róseas flores
Em um jardim de maravilhas
Lantanas floridas, plantas crescidas
Pés de morango desenvolvidos
Ipês majestosos, azaléias várias,
Hibiscos entrelaçados e com poucas flores
Rosas a desenvolver
Dipladênias amarelas, repletas de flores
Formosos lírios da paz,
Mini rosas na cor rosa, viçosas
Ervas para chá, marias-sem-vergonha
Damas da noite,
Com suas flores miúdas e cheirosas
A primavera branca começa a florir,
Despontando seus primeiros galhos para fora
Pássaros de peito amarelo, a caminhar em gramados
Gaivotas a voarem pelos ares
No jardim florido,
Pequenos passarinhos marrons,
Circundam o espaço,
Caminham por entre os galhos das árvores
Passeiam por entre a trama de galhos das primaveras,
Que contornam os muros e o portão da casa
De variegadas cores, branca, vermelha e rosa
Flores e plantas a encontrarem frestas,
Para se exporem para fora,
Simpática casa de praia
E a lua apagada, a sumir no horizonte...
E os trens a percorrerem os trilhos,
Por entre as estações...
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
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