Poesias

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

MARESIA

https://www.facebook.com/notes/158454027556673/

3 de julho de 2011 às 15:14

Maravilhas de um mundo sem fim
Propenso a muitas misturas
Sensações de mistérios
Questiúnculas de um viver sem sentido

Tantos méritos em viver em paz
Resoluções a se tomar
Repositório das melhores esperanças

Belas manhãs a raiar
Lindo sol a espreitar
Envolto a nuvens
Eis que surge
Prazenteiro
A banhar os mares, de luz

O sol, o céu, o sal e o mar
Caminho de matas, mangue
Águas vivas a beirarem as ondas
Perigosas, com suas células urticantes

Cores vivas, caravelas
Gelatinosas formas
Siris, com suas tenazes
A se abrigarem nas areias do mar

Quantas formas de vida
A pulularem
Netuno a abençoar tão maravilhosas criaturas!

O odor das praias
O sal do mar
A atmosfera a levantar
Nuvens de sal,
A maresia a encher a atmosfera
De uma nuvem branca
Salínea nuvem, a nos envolver

Passos na areia
O vai e vem das ondas
Suas espumas brancas
Ondas a invadir o espaço
Causando espanto e encantamento

Alguns passantes, a coletar conchinhas
Bivalves, grandes, pequenas
Diversos formatos
Róseas, com corais
Moluscos

Conchas,
A enfeitarem as areias douradas da praia
A se insculpirem nas areias
Discretas

Gaivotas a rondar as águas
A voarem com suas imensas asas abertas
A se alimentarem dos seres
Que vivem a habitar as conchas
Dura luta pela sobrevivência
Da alimentar cadeia

Neste paraíso
Repleto de encantos mil
Entrâncias e reentrâncias
Rios com águas frias
Cores vermelhas, ferruginosas
Matas preservadas em redor
Faixa de areia
Quiosques ao longe

Barcos ao longe
Trazem histórias de luta
Sobreviver
Pescar
Jogam suas redes no mar

Embarcações coloridas
Construções singelas em madeira
Repletas de cores
A surgirem dos ribeiros
A ganharem o mar
Galhardos, enfrentam o mar
A afastarem-se da costa

As garças brancas a se aproximarem dos rios
Bravia correnteza
Buscando novos ares
Em companhia de outras aves do lugar

Corujas a pernoitar
Sempre atentas, vigilantes
Vagalumes a brilharem
Na noite das moitas
Lugares mal iluminados

Os sóis em mil tons
Amarelos, laranjas
Entrecobertos por nuvens brancas
Envoltas em um céu ainda azulado

Convidar para despertar
Um lindo lusco-fusco vespertino
Alvorada de um novo dia

As serras com seu tapete verdejante
A verdura das matas e a recobrir ilhas
Pedras a enfeitarem a saída dos rios
Correnteza
O ir e vir das vagas
Nas manhãs madrugadeiras

Nuvens tão baixas a envolverem as matas
A encobrirem a serra
O mistério a se desvendar 

Passeio pelas praianas cidades
Ladeando as matas
Nas estradas, muitos manacás para se contemplar

A represa magnífica
Dotada de um imenso azul
Circundada pelo verde
Imenso oceano de água doce
Ao longo da estrada
Árvores com amarelas flores

Quando chove
O vento se faz presente
Intenso

O frio também afasta veranistas
As brumas de uma manhã
Que ainda não se fez mostrar
Quanto dia ainda para acontecer
Quanto sol ainda, para se brilhar

A cidade simpática
Acolhedora
Com seu comércio organizado
A igreja e a bela praça da matriz

O boulevard
Centrinho comercial
Restaurantes
A noite, na praça central, muitos quiosques de madeira
Belas bijuterias a serem vendidas
Brilho, cores e beleza
Artesanato de conchas
Comes e bebes
Nas construções singelas
Com seus belos telhados a lembrarem um portal

Noite, bela noite
A lua, em suas mais diversas formas
Algumas estrelas

Noite escura
Mistério
Na escura noite da cidade

No jardim, novas flores
Trazidas de um distante
Passeio no CEAGESP
Universo das flores

Em formatos diversos
Cores, folhas, belezas e encantos mil
Quiosques repletos de flores, plantas
Carroceiros

Tulipas de cores diversas
Hortências de variados matizes
Folhagens mil, azaléias
Dálias as mais coloridas
Begônias, entre outras espécies
Cores, muitas cores

Muito verde, tons róseos,
Liláses, amarelo, vermelho, branco
Flores azuis
Margaridas de tons diversos
Girassóis, manacás
Ao largo, árvores floridas
Imenso galpão
Mundo de encantamento e magia 

Na floricultura da simpática cidade praiana
Primaveras de cores diversas
Hibisco amarelo
Suculentas viçosas,
Vistosas

Em caminhadas pelos arrabaldes
Muitas bromélias
Ruínas, de uma antiga igreja
Terreno preservado
Histórica riqueza

Colibris a beijarem as flores
Abelhas a passearem
Lindas e coloridas borboletas
Formosos seres a percorrerem os jardins
A namorarem as flores
Com suas asas multi-cor

As tardes livres a ouvir músicas
Em algumas das mais sublimes formas
Do humano pensamento
Quanto encantamento a se ilustrar

A maresia a tudo envolver
O sabor e o cheiro do mar
A evolver
Linda história de amor
Começa a acontecer 

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário