Poesias
sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
Tarde Bela
Tarde Bela
Uma bela tarde que se transforma, o sol intenso rebrilha sobre as folhagens.
Domingo de sol, dia de um verdadeiro descanso, o sétimo dia da criação.
Nada de grandes chuvas entorpecentes, a aurora que se afasta temerosa de toda essa claridade. Domingo, dia de longos passeios, domingo no parque, tarde na praia de areias douradas quando se entra no mar.
Passeios vespertinos, mãos dadas, namoricos.
O sorvete, o cinema.
A tarde ensolarada e vaporosa de leves roupas, grandes contrastes.
A rosa, imensamente vermelha que desabrocha no chão rústico da calçada por onde passam tantos jovens que não percebem que a poesia está em todos os cantos.
Na delicadeza vaporosa da tarde, no encanto do mar, na beleza apaixonante da flor que está em sua plenitude e que em breves instantes desfalecerá.
Perderá seu viço assim como esses jovens perderão sua juventude ao cair da tarde.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução deste material, desde que citada a autoria.
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