Poesias

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

DAS VOLTAS DO MUNDO - CAPÍTULO 8

E assim, quando o jovem professor entrou na classe e começou a ministrar sua aula, Leonora, acompanhou atentamente a aula.
Enquanto o professor falava da Expansão Ultramarina, a jovem, atenta a aula, procurava anotar, tudo o que de importante, era falado.
Com isso, o professor pôde perceber, que a moça estava bem.
E em assim, percebendo, continuou a aula.
"-- Somente após a formação de um Estado Nacional Português é que as navegações ganharam impulso.
Isso por que, apesar de somente a partir do século XV, com o desenvolvimento das caravelas, é que o país passou a se expandir.
Neste mesmo século, a Europa apresentava um quadro de denso crescimento populacional; deslocamento dos servos do campo para a cidade; desenvolvimento urbano; escassez de produtos agrícolas e ampliação comercial.
Essa ampliação exigia a expansão em busca de novos mercados produtores e consumidores.
Para complicar, o Mar Mediterrâneo estava dominado econômica e comercialmente pelas cidades Italianas, em especial Veneza.
Por isso, uma Europa, necessitada de novas mercadorias, impulsionou Portugal a enfrentar os desafios do oceano, para muito além de sua costa, em direção ao sul do Atlântico.
Essas, viagens, ficaram historicamente conhecidas como as Grandes Navegações.
Foi o momento da Expansão Ultramarina."
E nisso, Leonora, continuava a anotar as explanações do professor.
Enquanto isso, Fábio, continuava explicando, que a queda de Constantinopla nas mãos dos turcos em 1453, e o fechamento da rota terrestre por onde onde passavam os produtos vindos do Oriente, estimularam mais ainda a busca de um caminho marítimo para as Índias.
Contudo, os passos foram lentos.
Em 1415, houve a conquista de Ceuta, na África, importante base dos mercadores muçulmanos.
Este foi o primeiro porto do Atlântico fora da Europa.
Entre 1416 e 1431, aconteceu a conquista das Ilhas da Madeira e dos Açores.
Dois arquipélagos do Atlântico entre a Europa e a África.
Já em 1434, ocorreu o avanço sobre o Cabo Bojador.
Tal passagem, foi decisiva para a conquista definitiva da África.
Entre o período de 1440 a 1480, veio a conquista de várias ilhas, entre elas a de Cabo Verde e Porto Príncipe, e regiões do Continente Africano, como Guiné e Angola.
Em 1487, o navegador Bartolomeu Dias, dobrou o Cabo da Boa Esperança, no sul da África.
Trata-se da passagem do Atlântico para o Oceano Índico.
Já em 1498, Vasco da Gama chegou às Índias.
E por fim, em 1500, o Brasil foi descoberto, por Pedro Álvares Cabral.
Como se podia denotar, a cada conquista, ou avanço sobre o oceano, somavam-se novas experiências e conhecimentos.
Assim, com a conquista das regiões Africanas e Asiáticas, bem como a instalação de entrepostos comerciais, para as atividades mercantis, Portugal tornava-se a nação mais rica e de comércio mais organizado e lucrativo, de toda a Europa do século XV.
As Índias, representaram uma conquista importante para os cofres portugueses, pois de lá vinham a especiarias, pedras preciosas, marfins, perfumes, açúcar, ouro, prata, tecidos, madeira e porcelana.
Tudo para suprir as imperiosas necessidades econômicas européias.
A rota das Índias pelo Atlântico era muito mais lucrativa do que pelo Mediterrâneo, que incluía um longo trecho por terra.
A primeira viagem de Vasco da Gama foi exemplar para a economia portuguesa.
Com esta viagem, obteve-se um lucro de 6000% (seis mil por cento).
Veneza, por exemplo, jogava no mercado europeu, 420 mil libras de pimenta por ano.
Vasco da Gama, por sua vez, com apenas um navio, jogou 200 mil libras no mesmo mercado.
As viagens pelo Atlântico eram mais longas, mas os lucros compensavam, à medida que as transações comerciais cresciam.
Na última década do século XV, Portugal e Espanha eram as duas maiores potências econômicas da Europa.
A importância de tais reinos, pôde ser medida pelo Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494, com a aprovação do Papa, em que ambos dividiam entre si o mundo conhecido ou o que viesse a ser conhecido.
As terras encontradas a leste seriam de Portugal, e as terras a oeste, seriam da Espanha.
No entanto, o mais importante ainda não fora dito.
O que fizera Portugal se lançar ao mar e conquistar tanto poder e prestígio?
Para responder essa pergunta, foi preciso falar um pouco, do período que antecedera a tudo isso.
E assim, o professor começou a falar:
"-- A partir do século XII, com a realização das Cruzadas, estas possibilitaram aos Europeus entrarem em contato com povos diferentes.
As viagens pelo Mediterrâneo, as lutas entre Católicos, Muçulmanos e Bizantinos, acarretaram muitas transformações no cenário Europeu, com o aperfeiçoamento de técnicas de guerra, mudança de hábitos alimentares, novas palavras no vocabulário, e principalmente, o aperfeiçoamento de técnicas marítimas.
Ao longo dos séculos XIV, XV e XVI, os Europeus perceberam que a ajuda divina e da Igreja, não eram suficientes para suas vidas.
Era necessário também, um esforço pessoal nos empreendimentos comerciais, na produção agrícola, no domínio da natureza e no conhecimento de técnicas marítimas.
Enfim, os homens começavam a acreditarem em si mesmos.
Com isso, o Teocentrismo Medieval, dava lugar ao Antropocentrismo Renascentista.
O homem passava agora, a ser a medida de todas as coisas.
Por isso mesmo, no século XV, os Portugueses criaram a Escola Naval de Sagres.
Quando o infante Dom Henrique a fundou, foi dado um passo decisivo para as Navegações Portuguesas no Atlântico.
Esta escola, reuniu os maiores estudiosos do mundo Europeu em técnicas de navegação e lançou ao mar pelo menos um navio por ano para se fazer estudos sobre o oceano, fazer mapas e anotar as posições das estrelas para guiar os navegadores.
E assim, enquanto explica o surgimento da navegação portuguesa, Fábio aproveitava para observar o comportamento de Leonora.
Atenta, procurava como sempre, anotar os detalhes mais importantes da aula.
O professor, portanto, ao vê-la prestando atenção em sua explanação, ficou aliviado, e continuou a aula.
Assim passou a dizer que as tais viagens, eram extremamente perigosas.
Por isso, antes dos navegadores se aventurarem no mar, todos os tripulantes do navio, precisavam assinar o livro de óbitos."
Ao ouvirem isso, os alunos ficaram impressionados.
Um deles chegou até a exclamar:
-- Que loucos!
Com isso, o professor retomou as explicações:
"-- Sim. E mesmo diante da morte, eles não capitulavam.
Desejosos por encontrar riquezas em outras paragens, sem temor da morte, lançavam-se ao mar, em suas embarcações.
Além disso, a primeira expedição comercial às Índias, sob o comando de Pedro Álvares Cabral, em 1500 – encerrando o século XV –, foi o marco definitivo das conquistas do país.
Nessa época, reuniu-se a maior e mais bem organizada frota para chegar às Índias.
Cabral, ao partir no dia 8 de março, o fazia com treze embarcações e mil e quinhentos homens.
Como única recomendação, o Rei Dom Manuel, só pedia ao navegante, que se afastasse o máximo possível das águas conhecidas para descobrir um caminho mais rápido para as Índias.
No entanto, desse afastamento, resultaram vários equívocos.
No dia 21 de abril, avistaram sinais de terra.
No dia seguinte pela manhã, avistaram um monte.
Como era semana da páscoa, deram-lhe o nome de Monte Pascoal.
No dia 23 seguiram os primeiros contornos e descobriram que não estavam nas Índias, por que os tradutores conheciam a língua do Oriente, e ao lá aportarem, estes não compreendiam o que os habitantes da terra falavam.
Assim, fora descoberta a Ilha de Vera Cruz, que depois passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz e por fim, Brasil.
Estava descoberto o Brasil.
Mas, no dia 1º de maio, a despeito disso, os navegadores decidiram continuar a viagem em direção as Índias.
Por isso, uma nau voltou a Portugal, anunciando a nova terra descoberta.
Para encerrar a aula, o professor, recitou um poema de Fernando Pessoa.
“Ó Mar Salgado, quanto de teu sal São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
 Valeu a pena?
Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.”"

 Ao término da récita, foi entusiasticamente aplaudido pela classe.
Mas ainda não era terminada a aula.
Por isso, continuou dizendo:
"-- Agradeço a todos, mas ainda tenho o que dizer. Esses versos ressaltam a força que o oceano tinha sobre a vida dos portugueses. Além disso, o lema da Escola de Sagres, e dos navegantes dos mares, era: “Navegar é preciso, viver não é preciso”.
Isso explica o enorme interesse dos portugueses sobre o mar. O mar lhes trouxe riqueza e grandeza, e isso para eles, era muito mais importante, do que suas próprias vidas."
E assim, a aula terminou.
Encantadas com a poesia, mais uma vez as garotas tiveram uma oportunidade de conversar com o professor.
Elogiando sua aula, e comentando que ficaram encantadas com a poesia de Fernando Pessoa, mais do que depressa, pediram a Fábio, para que lhes desse uma cópia do poema.
Este, educadamente, se prontificou a lhes trazer.
Contudo, como tinha pressa, tratou de se despedir das alunas e sair da classe.
Ao retornar para casa, acabou encontrando Leonora pelo caminho.
Ao vê-la tão vivaz e contente, ficou satisfeito.
Por isto, quando se aproximou da moça, comentou:
-- Gostei de ver sua atenção durante a aula. Ah, seria um gosto se todos os meus alunos fossem assim como você.
 Ao ouvir isto, Leonora ficou deveras lisonjeada.
Por isso agradeceu as palavras de Fábio:
-- Obrigada. É muita gentileza sua dizer isso. Mas tenho que discordar do senhor em um ponto. Existem inúmeros alunos e alunas dedicadas nesta escola.
Foi então que ele respondeu:
-- Eu sei que você não é minha única aluna dedicada. Existem outros. Mas ainda assim são poucos. E isso é uma pena. Muitos alunos não fazem a menor idéia do quão são importantes estes anos de estudos. Não sabem o que estão perdendo com tamanho desinteresse pelos estudos, e no dia em que perceberem isso, talvez já não dê mais para recuperar isso.
-- É. Eu sei. Muitas das minhas colegas não se interessam pelos estudos. Entendem que essas horas que ficam na escola, é um período em que têm que fazer sacrifícios. -- Sim. Isso é uma pena. Silêncio.
Sem ter o que dizer, os dois caminharam em silêncio.
Constrangidos, não sabiam mais sobre o que falar.
Foi então que Leonora, observando que algumas meninas faziam sinais para que se aproximasse, desculpou-se e despediu-se do professor.
Foi conversar com as amigas.
Nisso, Fábio continuou caminhando, em direção a sua casa.
Estava feliz com os últimos acontecimentos.
Os alunos deixaram de implicar com sua pessoa, todos estavam prestando atenção às suas explanações, e Leonora. Ah!, Leonora.
Esta estava acompanhando sua aula com toda a atenção.
Enfim, após enfrentar alguns problemas com seus alunos, e a chateação por ter sido repreendido por Seu Rubens, finalmente estava tendo momentos bons.
Ao perceber o contentamento do filho, Dona Irene se alegrou.
Isso por que, já fazia algum tempo que ela não via Fábio tão animado assim.
Por isso, encorajada com a alegria do filho, insistiu com a história da formatura.
Quando percebeu a manobra da mãe, ficou logo aborrecido:
-- Pronto. Já não posso contar nenhuma boa novidade, que a senhora vem com essa conversa de baile. Já não conversamos sobre isso?
Mas Dona Irene não desistiu de seus planos.
Queria por queria que seu filho participasse da formatura.
Afinal, ele era seu único filho e durante muito tempo sonhou com isso.
De tão obcecada que estava com a idéia, chegou até a perguntar:
-- Fábio. Mas o que te custa satisfazer um pequeno capricho de uma mãe? Eu só estou te pedindo um pequeno favor. Não estou te pedindo algo que deverá seguir a vida inteira. Está certo? O que te custa? O que é a breve alegria de uma mãe?
Ao proferir estas palavras, Dona Irene sentiu que começou a sensibilizar o filho.
Este ao ouvir o que ela disse, respondeu que:
-- Ei mãe. Eu não posso prometer que vou participar da formatura. Mas quero que saiba de uma coisa. Prometo que vou pensar com carinho na sua proposta. Está bem? Só não posso garantir que a minha resposta será positiva. Está bem?
No que ela concordou.
Entretanto, Fábio fez a mãe prometer que não tocaria mais no assunto, enquanto ele não se decidisse sobre o que fazer.
Afinal, havia muito tempo ainda para pensar nisso.
Assim, não havia razão para pressa.
Com isso, o rapaz conseguiu um pouco de tempo.
E assim, sossegadamente pode almoçar, para logo em seguida, dirigir-se a seu quarto e durante toda tarde, ficar estudando.
Estudando e pensando em Leonora, e na conversa que tiveram enquanto os dois voltavam para suas respectivas casas.
Sim, caminharam juntos por algum tempo.
Mas, foram interrompidos pelos chamados das colegas dela.
Enquanto se distraía com a lembrança da moça, Dona Irene entrou repentinamente em seu quarto.
O rapaz, distraído que estava, nem percebeu a presença da mãe.
Era como se ele estivesse em outro planeta.
Por isso, Dona Irene, tomou todo o cuidado para lhe chamar.
Mas mesmo cautelosa, ao chamá-lo para a atender uma ligação, acabou o assustando.
Fábio distraído que estava, ao ser chamado por Dona Irene para atender um telefonema, deu um pulo da cadeira em que estava sentado.
Dona Irene então, percebendo que assustou o filho desculpou-se e avisou-lhe de que tinha uma ligação para atender.
Nisso o rapaz levantou-se e foi até o telefone, atender a ligação.
Era a turma da faculdade ligando para informá-lo de que a reunião do grupo se realizaria antes da aula.
Com isso, depois que desligou o telefone, retornou para seu quarto e continuou os seus estudos.
Dona Irene por sua vez, ao notar que seu filho estava distraído, começou a especular sobre o que faria ele ficar perdido em seus pensamentos.
Afinal de contas o rapaz adorava estudar e nunca foi de ficar alheio ao que ocorria ao seu redor.
Sim, realmente, o comportamento de Fábio, dava o que pensar.
Mais atenta, Dona Irene, passou a prestar mais atenção em seu filho.
Por isso, durante o jantar – que teve que apressar, dada a hora em seu filho iria para a escola –, aproveitou para lhe perguntar se além do que havia contado à tarde, quando retornou do colégio, havia algo mais, que ele havia esquecido de lhe falar.
Fábio, cauteloso e desconfiado com a pergunta da mãe, respondeu que havia contado todas as novidades, e procurando desconversar, disse que tinha que se apressar, ou acabaria chegando tarde na faculdade.
Assim Dona Irene percebeu, que não seria nada fácil descobrir o que estava acontecendo.
Mas, como é de se esperar, o segredo não ficaria muito tempo escondido.
Entretanto, este é um assunto para mais adiante.
Agora o que interessa é contar que o rapaz foi até a faculdade, conforme o combinado e lá, conversando com seus amigos, aproveitou para descobrir a melhor maneira de dividirem o trabalho que estavam preparando.
Na discussão com o grupo, ficou estabelecido que ele cuidaria da apresentação do trabalho, enquanto o restante do pessoal, cuidaria da redação do mesmo.
Contudo Fábio, por trabalhar como professor, se comprometeu a ajudá-los a organizar o trabalho.
Assim, quando chegou em casa, antes mesmo de dormir, teve o cuidado de dar uma olhada nos livros que tinha em casa.
Dona Irene, ao perceber que o filho ainda não tinha ido dormir, aconselhou-o:
-- Vá se deitar, já esta tarde para você ficar aí, olhando estes livros. Deixe isso para amanhã.
No que ele respondeu:
-- Já estou indo. Só vou olhar uma coisa e depois eu vou dormir.
E assim procedeu.
Contudo, empolgado que ficou com o trabalho, só foi dormir as duas da manhã.
Mas, ao contrário do que sua mãe esperava, Fábio levantou-se na hora certa para ir trabalhar.
Animado que estava, ao sair de casa disse a mãe, que talvez demorasse um pouco para voltar, já que iria aproveitar o tempo na escola, para pesquisar na biblioteca sobre o assunto de seu trabalho.
E assim, quando saiu de casa, foi direto para a escola.
Enquanto caminhava, encontrou Leonora, acompanhada de suas amigas.
Leonora, ao notar a presença do professor, logo o cumprimentou.
Fábio por sua vez, respondeu o cumprimento.
Com isso, as duas garotas que a acompanhavam, encantadas com a presença do jovem professor, aproveitaram para perguntarem sobre as dúvidas que tinham.
Mas este, em percebendo que as garotas queriam arrumar assunto para uma longa conversa, simplesmente disse:
-- Olhe garotas, eu não quero ser indelicado com as senhoritas, mas eu aconselho as duas a me procurarem no horário da aula para fazerem suas perguntas, está bem? Aqui andando, observando esta bela praça, eu só quero me distrair um pouco. Daqui alguns minutos eu posso responder a todas as perguntas. Certo? Vocês não ficam chateadas, não é mesmo?
-- Não. – responderam.
E assim, continuou caminhando.
Percebendo que o silêncio se instalara, resolveu então, perguntar as moças se estas gostavam de estudar no colégio.
As duas moças então, responderam que sim.
Já Leonora, ao dar resposta, comentou que já estudou em outros colégios.
Fábio curioso, perguntou-lhe então, se havia morado em outra cidade.
Leonora respondeu-lhe então, que sim.
Já havia morado em duas outras cidades.
-- Então você não nasceu aqui? – perguntou novamente o professor.
-- Não. Mas já faz quase três anos que eu moro aqui. E o senhor, nasceu aqui?
-- Sim, eu nasci aqui. E também já estudei naquele colégio em que vocês estudam.
-- Ah, sim? Que interessante. – comentaram as duas colegas de Leonora.
 Nisso, acabaram chegando no colégio.
Fábio então, despediu-se das garotas e foi até a sala dos professores.

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

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