Palavras são como fúrias ao vento.
Dão vida ao mais singelo papel desde que
devidamente empregadas.
Se mal empregadas só farão por diminuir o encanto e o deleite
que repousam sobre a folha de papel.
Não temas as palavras, deixem-nas tocarem com suas
liras o coração humano mais insensível. Toquem-nas com a alma, como quem toca as teclas
de um piano.
Assim como a brisa dos ventos tocam nossos cabelos, deixem que o fervor das
palavras tome conta de sua vida.
Deixem que as palavras se liqüefaçam nos seus interiores,
assim como a água entra em ebulição e o papel se encontra em seu elemento, numa perfeita
simbiose com as letras, palavras que combinadas formam um texto.
Como já dizia Caetano Veloso, “a nossa flor do Lácio”.
Flor que encanta, mas que
também pode assustar...
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
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