Poesias

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

La Parfum de Moi

Peguei um tróleibus e fui até onde queria ir.
Acordei, e pela manhã fui até aquele shopping, passeei por algumas lojas, e revi a decoração natalina. Estava realmente belíssima.
Anjos iluminados, árvores de natal, muito brilho e muita luz.
Fui ao Mappin procurar o que estava querendo ganhar de presente, olhei e lá não tinha nada do que queria encontrar.
Lá fora, uma garoa fina e chata obscurecia o dia, que não estava dos melhores.
O tempo estava levemente frio e por isso me agasalhei como devia para tal temperatura.
Entrei no shopping e fiquei observando as lojas, perfumarias, procurando um perfume para mim. Quando entrei naquela loja de perfume, deparei com muitas essências, fragrâncias, misturas de vários perfumes que deixaram o ambiente carregado.
Prestativa, a balconista me atendeu de imediato, passou as fragrâncias em uns pedaços de papel, espreando o perfume nos papelotes.
Senti o cheiro delicado de cada perfume.
Alguns achei tremendamente azedos, mas um deles adorei especialmente e foi este que foi comprado para mim.
Tudo foi guardado numa delicada caixinha que carreguei comigo.
A chuva continuava lá fora, caindo fininha e incômoda.
Depois de passar por algumas lojas, mais tarde fui embora, voltando para casa.
Na noite de Natal, passei o perfume que comprei.
Com a temperatura fria, coloquei meu vestido longo preto e um casaco preto por cima do vestido.
Até que ficou uma bela colocação!
Tomei um belo banho, me maquiei, coloquei uma sandália e fui aproveitar a data.
A lua estava convidativa, mas os fogos permaneciam tímidos.
No tocante a isso, o ano novo foi espetacular nesse ponto, pois uma verdadeira saraivada de fogos iluminavam o céu, espalhados em todas as cores e formas que se poderia avistar.
Tomamos champagne e comemos uma bela carninha.
Primeiramente, coloquei um vestido que não estava muito bem em mim e por isso tive que trocá-lo. Por isso coloquei um vestido marrom que ficou ótimo.
Me produzi toda para este momento.
O ano novo está pronto e espero que seja um dos melhores de minha vida!
Por isso vou lhes contar esta pequena história.
“Brindemos a bela que ilumina a lua que esconde os mistérios da noite.
O champagne aquece as almas dos convivas.
La Boeme, o grande e luxuoso transatlântico singra os grandes mares.
Na proa os viajantes bebiam grandes goles de um bom vinho, enquanto observavam o vai e vem das ondas, o caminho das estrelas que guia o barco.
Na popa do navio (parte traseira do navio), o trabalho dedicado da tripulação que cuidavam da grande embarcação.
Outros passageiros continuavam no interior do navio conversando e dizendo frivolidades.
Bebiam bebidas caras, e se vestiam sobriamente.
Em algum lugar se ouviam vozes estrondosas, gargalhadas, gritos, pessoas corriam para todas as direções.
Curiosos, muitos correram na direção dos gritos.
Ao se depararem com o ocorrido se entreolharam e perguntaram espantados entre si: -- Mas o que é isso? O que está acontecendo? E nada de resposta.
Em vez disso um murmúrio de uma pessoa que parecia tremendamente assustada.
Procuraram saber quem era a tal mulher desesperada e foram na direção da voz.
Caminharam e nada encontraram.
Somente um vulto no final do corredor das cabines, que logo depois desapareceu.
Ninguém entendeu o que acontecia, e tal incidente logo foi esquecido.
Porém, logo em seguida se ouviram novos rumores do outro lado do navio.
Lá estava a explicação da confusão.
Tamanho desespero era por que o navio estava afundando...”

*Que o ano tenha um melhor desfecho! Amém!
Que o novo ano que se inicia não seja trágico como o afundamento deste navio da história. kkk (risos)
Tempos de início de prosas e poesias, que pretendo colocar aqui no blog.

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde citada a fonte.

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