Mas com o dinheiro que estavam carregando não seria difícil descobrir alguém interessado em fazer este trabalho.
No entanto, precisavam ser cautelosos.
Cautelosos por que não poderiam chamar a atenção. Cautelosos por que, por serem escravos, não sabiam de ninguém que pudesse fazer esse tipo de trabalho.
Contudo, precisavam se estabelecer em algum lugar.
Mas isso seria difícil. Em razão disso, na tentativa de conseguirem viver como pessoas livres, lembraram-se que na confusão na fazenda, boa parte dos negros estavam indo para um quilombo que ficava bem próximo de onde estavam.
Assim, ao se lembrarem disso, trataram de ir direto até o quilombo.
Ao chegarem lá, foram prontamente recebidos pelo chefe dos quilombolas que os estava esperando há muito tempo.
Mas os mesmos disseram que não iriam ficar por muito tempo ali. Isso por que, só precisavam de um tempo para se decidirem para onde iriam, e o que fariam com suas vidas.
Mesmo assim, o chefe os recebeu com toda a atenção.
Disse-lhes:
-- É uma pena que não queiram se estabelecer definitivamente por aqui, mas eu entendo. Se vocês não vieram antes, é por que tinham outros planos. Então, fiquem o tempo que quiserem.
Ao ouvirem isso, o grupo agradeceu a hospitalidade.
Com isso, aproveitando a tranqüilidade do lugar, puderam organizar melhor seus planos e decidirem para onde iriam. Contudo, como o quilombo era uma comunidade, o grupo precisava colaborar de alguma forma no trabalho. E assim, ajudaram a construir casas, cuidaram de algumas roças e conheceram de perto a organização do quilombo.
Por isso, ao terem colaborado com todos os quilombolas, Thereza, conversando com os pais, sugeriu a eles que perguntassem ao chefe se este conhecia algum falsário, alguém capaz de falsificar papéis, para que estes ao saírem de lá, não fossem importunados por brancos a procura de escravos.
Mas Odete e Hélio, estavam receosos. E se o chefe dos quilombolas não gostasse das perguntas e os expulsassem de lá?
Para Thereza, esse era um risco que deveriam correr. Assim, de tanto insistir com os pais, os mesmos acabaram concordando com tudo.
Nisso, ao ouvir a pergunta do casal, o chefe, disse-lhe que não conheciam nenhum branco que fizesse isso.
Porém, um dos negros, ao ouvir a pergunta do casal, respondeu que entre eles, havia um negro, que fugindo da polícia, conhecia muito bem os segredos de se elaborar um documento falso.
Ao ouvir isso, o chefe não ficou nem um pouco satisfeito.
No entanto, ao perceber o interesse do casal e do grupo recém chegado neste tipo de prática, não teve como impedi-los. Porém, procurou alertá-los para o perigo de andarem com documentos falsos.
Odete e Hélio, ao ouvirem as recomendações do ex-cativo, agradeceram sua preocupação mas disseram que:
-- Mais perigoso do que andar com documentos falsos, é andar sem nenhum tipo de comprovação de sermos pessoas livres. Isso por que, na primeira oportunidade em que fôssemos importunados, na mesma oportunidade descobririam nosso estado de cativos. Com isso, logo em seguida, seriamos vendidos novamente como escravos. Por isso precisamos arrumar cartas de alforria. Precisamos convencer a todos que somos libertos.
O chefe, diante destes argumentos, não teve como retrucar. Assim, acabou consentindo com a prática.
E nisso, o casal, Thereza, e mais alguns escravos que os acompanhavam, decidiram contratar os serviços do tal homem.
E este, ao saber do interesse do grupo em obter documentos falsos, questionou-lhes:
-- Por que não ficam por aqui mesmo?
Mas o grupo estava decidido a construir a vida junto com os brancos.
Contudo, a maior interessada em partir, era Thereza. Thereza foi quem tivera a idéia de que todos ali deveriam estudar e aprender as boas maneiras dos brancos.
E apesar de seus pais não concordarem muito com isso, decidiram que iriam acompanhar a filha em todos os seus passos.
Era uma questão de honra para eles. Depois de tudo o que ocorrera na vida de Thereza, o mínimo que poderiam fazer seria acompanhá-la, mesmo que fosse para vê-la desistir de seus planos.
Mas a moça estava decidida a não falhar.
E com isso, o grupo concordou em não permanecer no quilombo.
Por isso, o chefe quilombola percebendo que nada os faria desistir, tratou de autorizar a confecção o quanto antes, dos documentos que precisavam.
Dessa forma de posse dos documentos, poderiam sair dali quando quisessem.
Mas, embora estivessem prontos para partirem, decidiram ficar mais algum tempo. E assim, acabaram ficando por mais alguns dias, auxiliando os quilombolas na construção de algumas casas.
Nisso, depois de muito trabalho, Thereza conheceu Corina – a escrava que anos antes, auxiliara sua mãe em seus encontros com Rubens –, que revelou detalhes da convivência de Rosália com Ataúfo, e de sua paixão por Rubens.
Durante a conversa que teve com Thereza, Corina revelou que Rosália a ajudou a reencontrar sua família, seu filho. Assim, enquanto ela se encontrava com o amante, Corina aproveitava para ficar um pouco com sua família.
Porém, tal felicidade durou pouco.
Ataúfo, assim que descobriu a infidelidade da esposa, tratou de punir a todos que a ajudaram.
Rubens – seu pai – , foi morto e sua mãe sofreu muito em seu leito de morte. Contudo, não satisfeito com isso, apesar de não a ter castigado fisicamente, assim que descobriu que Corina ajudou Rosália, tratou de vendê-la.
Com o marido e os filhos não fez nada por que Rosália, ao comprá-los, já os havia libertado e Corina, pressentindo que o fazendeiro poderia de alguma forma, prejudicar sua família, pediu ao marido para que se afastasse da cabana em que viviam, e que fosse morar em outro lugar.
E assim seu marido fez o que pedira.
Corina no entanto, até decidir-se fugir, sofreu por anos a fio com a dureza de seu senhor, que inclemente, castigava muito os escravos.
Até decidir-se a fugir, sofreu com a ausência de sua família, sem saber seu paradeiro.
Contudo, quando decidiu-se a fugir e estabeleceu-se naquele quilombo, para sua alegria, descobriu que o marido e o filho viviam ali, já fazia muito tempo.
Apesar de não serem escravos, sem qualquer possibilidade de se manterem sozinhos, decidiram se unir aos quilombolas e com seu trabalho, ajudar no desenvolvimento do quilombo.
E assim, já viviam há por lá, quando finalmente reencontraram Corina.
A partir de então, a família nunca mais se separou. E apesar da simplicidade do lugar, todos os que ali viviam, eram felizes. Até por que, não conheciam nenhum outro lugar, onde seriam respeitados e bem tratados como eram ali.
E assim, Thereza foi apresentada a família de Corina.
Ao ver os três juntos, pôde perceber que apesar das adversidades, era uma família bastante unida. Tão unida quanto ela e seus pais de criação.
Por isso ao ver aquela família tão feliz, lembrou-se de seus pais, e do quanto seria grata por toda a vida, por tudo o que fizeram por ela. Isso por que, antes de qualquer coisa, Dona Odete e Seu Hélio, foram os únicos pais que Thereza conheceu. Foram eles que a criaram. E eram eles agora que seguiam, acompanhando seu sonho.
Por isso, lhes seria grata por toda a vida.
Foi, enquanto pensava em seus pais, que Thereza, interrompida por Corina, que descobriu que Rodrigo procurou por ela no quilombo. Estava tão interessado em encontrá-la que permaneceu ali por dias e semanas.
Durante o tempo em que ali permaneceu, perguntou se a tinham visto.
Mal podia esperar pelo momento em que novamente se encontrariam.
Debalde, enquanto esteve ali esperando, Thereza e sua família não apareceu.
Decepcionado, com o passar do tempo o mancebo decidiu partir.
Não havia razões para ali permanecer. Precisava prosseguir com sua vida. Além disso, sabia muito bem que aquele não era o lugar ideal para ficar.
Como filho de Ataúfo que era, precisava encontrar uma forma de realizar a vontade do pai. E para isso, precisava continuar com seus estudos. Por isso quando decidiu partir, sabia exatamente onde encontrar esta ajuda.
E assim partiu.
Thereza, quando descobriu isto, ficou espantada.
Afinal, não esperava que o amigo a fosse procurar.
Thereza, assim como todos os demais escravos, pensou que o amigo permaneceria ali na fazenda ajudando todos a reconstruírem tudo o que havia sido destruído. Ainda mais, por que, com Ataúfo falecido, toda a ajuda seria pouca para manter a propriedade.
Mas se foi assim como Corina lhe contara, o rapaz partiu logo que confusão acabou.
E a família estava desagregada.
Contudo Thereza, ao pensar nos filhos do fazendeiro, não se preocupou nem um pouco com sua sorte. Isso por que Ricardo e Diego possuíam parentes que certamente os acolheriam. Não estavam sozinhos como ela e Rodrigo.
Com isso, ao saber que Rodrigo estava bem, chegou a pensar que foi melhor que as coisas tivessem acontecido daquela forma. Se tivessem se encontrado, talvez ele não tivesse a mesma oportunidade de estudar.
E assim, ao final de alguns dias, o grupo partiu.
Despedindo-se todos afirmaram que nunca esqueceriam a acolhida que tiveram.
Foi então que o chefe lhes disse, que sempre que precisassem, poderiam regressar.
No que o grupo agradeceu.
Agradeceu e retomou sua caminhada mata adentro.
Agora já estavam prontos para se fixarem em alguma cidade.
E assim o fizeram.
Primeiramente se instalaram em uma pequena cidade, onde a maioria da população era composta de escravos.
Assim não chamariam tanto a atenção.
E foi nessa cidade que Thereza, seus pais e os demais escravos que os acompanharam, aprenderam as primeiras maneiras da boa convivência. Aprenderam a tomar as refeições sentados em uma mesa, a se comportarem e a se portarem como homens e mulheres livres, simples, mas livres.
Esse foi o primeiro passo em direção a vida que Thereza queria proporcionar a todos os que estavam com ela.
Porém, como precisavam se manter, continuaram a praticar assaltos em algumas estradas. Assim agiam para que pudessem reunir dinheiro suficiente para dentro de algum tempo, sair do pequeno lugarejo. Queriam ampliar seus horizontes, e assim o fizeram.
Em menos de um ano reuniram uma boa soma em dinheiro e saíram da cidade.
Com isso, passaram a viver em uma cidade um pouco maior.
Lá Thereza e todos os demais, passaram a ter aulas com uma preceptora. Esse cuidado era para que aprendessem a se comportar nas cortes e reuniões sociais. Além disso, por serem analfabetos, tiveram que ser apresentados com toda diligência e cuidado, ao mundo das letras.
Thereza – com quatorze anos há época –, era a mais aplicada aos estudos. Tanto que em alguns assuntos já dava aulas aos seus companheiros, que tinham mais dificuldade de aprendizagem, dada a idade em que se iniciaram nas letras.
Mas, a despeito das dificuldades, todos estavam realmente interessados em aprender. Para eles a leitura era porta de entrada para que pudessem conhecer mundos que eles nem sequer haviam imaginado. Um verdadeiro deleite.
Tanto que Thereza, percebendo o interesse de todos pela literatura, todos as noites lia trechos de algum livro que havia achado interessante para eles.
Odete, Hélio e os demais, gostavam tanto de ver o progresso de Thereza, que cada vez mais, as noites de leitura se estendiam por horas a fio.
Era ótimo ver a moça interessa em leitura.
Além disso, a moça tinha aulas de etiqueta todos os dias. Coisa que aliás, todos tinham que saber.
Mas Thereza, tinha pressa, por isso, as aulas eram diárias.
Sua dedicação impressionava sua própria preceptora que nunca vira nenhum de seus alunos progredir tão rapidamente.
E assim, ao longo de três anos, Thereza se dedicou com afinco aos estudos e as boas maneiras. Estava pronta para abrir suas portas à boa sociedade da época.
Porém, não contava com um detalhe, por ser negra, poucas pessoas queriam recebê-la. Decepcionada, Thereza então percebeu que apenas ser refinada, culta e elegante, não era o suficiente para se impor. Foi então que constatou pela primeira vez que precisaria de um nome para lhe abrir as portas para os grandes salões.
Nessa oportunidade então, decidiu novamente mudar-se. Agora os horizontes daquela cidade não eram mais suficientes. Até por que, para eles, aquela cidade do interior, apesar de promissora, era muito provinciana.
Assim, precisavam novamente expandir seus horizontes.
Contudo, Thereza, satisfeita com o trabalho de sua preceptora, resolveu mantê-la ao seu lado, ensinando o que mais fosse necessário. Além disso, seus companheiros ainda precisavam de seus ensinamentos. Apesar de já adaptados a vida na cidade, refinamento nunca era demais.
E assim Thereza, fez questão de que continuassem a ser ensinados pela preceptora.
Nisso ao chegar em São Paulo, Capital da Província, Thereza optou por ter empregados negros para cuidar de sua casa. Porém, ao adquirir os cativos, tratou logo de providenciar-lhes a liberdade. Não queria escravos trabalhando em sua nova casa.
Tal fato causou espanto em toda a sociedade escravocrata da época.
Mas Thereza não se intimidou. Odete e Hélio, ao verem a nobre atitude da filha, elogiaram o gesto.
Orgulhosos, perceberam então, que criaram muito bem a filha.
Thereza, mesmo com todos aqueles bons modos de branca que adquirira devido a convivência com sua preceptora, ainda assim seria uma dama por ter um coração nobre.
Isso era reconfortante para seus pais.
E com isso a própria preceptora, Dona Cleide, teve que concordar.
Esse foi o que também a estimulou a permanecer com a família. Isso por que, desde o primeiro instante em que os vira, percebeu que apesar de sua origem humilde, eram pessoas de muito valor. Além disso, ela própria tivera que muito lutar para obter a educação esmerada que teve.
Afinal, filha de brancos pobres, não possuía dinheiro para estudar. Assim, não fosse a generosa ajuda de um nobre da cidade em que morava, nunca teria chegado onde chegou. Por isso, sabia aceitar com tolerância a diferença. Isso por que, sempre conviveu bem com a família e seus agregados.
Além disso, com o passar dos anos, a convivência deixou de ser simplesmente profissional para se transmudar em uma relação de admiração e respeito. Thereza, com sua humildade e transparência, mostrou seu valor.
Com isso Cleide se tornou uma amiga.
Tão amiga que passou a ser considerada como parte da família. E assim, conforme os anos foram se seguindo, Cleide, apesar de não ter mais função como preceptora, continuou a viver com a família como agregada.
Com isso, quando Thereza se casasse, poderia ensinar seus filhos teriam sobre os mistérios do conhecimento.
A propósito. Thereza, agora com dezenove anos, já estava inserida nos melhores círculos sociais. Considerada uma mulher culta, passou a se dedicar a poesia e assim, passou a frequentar os círculos literários da época.
Ademais, apoiada por negros influentes na província, passou a também ter destaque, na vida social do lugar.
Porém, como havia o preconceito da época, nem todos a aceitavam.
Por sua condição de negra e mulher, era constantemente discriminada pela sociedade branca da época.
Mas apesar disso, Thereza já dera um grande passo.
Afinal, não era mais desconhecida e apesar do racismo, muitos brancos a respeitavam. Além disso, quando optou por viver com sua família em São Paulo, estava realmente decidida a mudar seu estilo de vida.
Thereza queria freqüentar os grandes salões, nem que para isso, precisasse ela mesma bancar uma festa.
Seu pais, Dona Odete e Seu Hélio, estavam deveras preocupados com o comportamento da filha, mas nada a impediria de assim proceder, se isso fosse realmente necessário. Até por que, dinheiro a família nesta época, já tinha em abundância. Tinham tanto dinheiro que Thereza decidiu então parar com as práticas criminosas.
Sim, por que como já foi narrado, a moça, juntamente com seus amigos, aproveitavam a precariedade das estradas, para assaltarem os transeuntes e levarem seus pertences. Foi assim que Thereza e seus amigos fizeram fortuna.
Além disso, sempre se preocuparam em investir o dinheiro.
Com isso, conforme iam aprendendo a lidar com o dinheiro e descobrindo o que ele lhes poderia proporcionar, passaram com o passar dos anos, a investirem em terras e propriedades.
No entanto, uma boa porcentagem de dinheiro fora depositada em bancos, para que pudesse render, e proporcionar o bom padrão de vida que todos tinham.
Os amigos de Thereza, assim como sua família, colaboravam nas despesas da casa em que viviam.
Além disso, aproveitando as boas orientações de Dona Cleide, passaram a investir em negócios. Interessados em exportarem café, adquiriram inúmeras fazendas na região interiorana da província.
Ademais, possuíam, assim como a família de Thereza, negócios na Capital.
Thereza também, diligente com seu dinheiro e o de sua família, aproveitou para investir em casas – que passou a alugar –, e terras. Vaidosa, também investiu em jóias e em títulos da dívida pública.
Todavia, ainda não tinha conseguido alcançar seu maior objetivo que era o de adquirir a fazenda em que vivera como escrava. Mesmo utilizando-se de intermediários, nunca conseguiu lograr êxito nas negociações.
Mesmo estando a família em crise, pois precisavam vender a fazenda para amealharem dinheiro para manterem as demais propriedades que tinham, Thereza, infelizmente, não conseguiu comprar a fazenda.
Isso por que, Diego, obstinado, não admitiria nunca perder as terras nas quais crescera. Mesmo passando por problemas financeiros, jamais venderia suas terras. Dizia ele, que para tomarem a sua fazenda, primeiramente teriam que matá-lo.
E assim, o rapaz vendia tudo o que tinham. A fazenda contudo, segundo ele, continuaria pertencendo a família.
Todavia, os pais de Thereza continuavam estavam preocupados com sua obsessão. Afinal de contas, tudo aquilo era passado. Então, para que se incomodar com aquilo agora? Para que criar problemas, agora que tudo estava indo tão bem?
Até mesmo na vida amorosa, Thereza parecia estar se encaminhando para um enlace.
Um proeminente negro, poeta e literato, filho bastardo de um ilustre barão de café, estava deveras interessado na moça. Mas Thereza estava obcecada com a idéia de humilhar seus inimigos. Tão obcecada que nem reparou quando, em um dos saraus em que esteve presente, um jovem negro passou a lhe dirigir olhares.
Porém, o rapaz era insistente. Assim, conforme o tempo foi passando, o mesmo acabou conseguindo fazer com que a moça se convencesse de que a união dos poderia ser uma grande realização.
Abolicionista, em freqüentes conversas com a moça, lhe confidenciou seus propósitos. Tanto que algum tempo depois, passou a integrar um movimento abolicionista.
Isso fascinou Thereza.
E assim, depois de dois anos, Thereza acabou se casando com Abelardo.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a autoria.
Poesias
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
A DEUSA NEGRA - CAPÍTULO 12
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