Embora Angela não soubesse, Laura estava no quarto, dormindo o sono dos justos. Assim, não poderia abrir a porta. Como estava dormindo, não escutava mais a barulheira da irmã.
Diante disto, Angela, muito embora estivesse aborrecida, não podia fazer nada. Só lhe restava esperar. E pacientemente esperou. Esperaria o tempo que fosse necessário. Não obstante sua obstinação em enquadrar a irmã, Angela não conseguiu continuar sua conversa. E assim, conforme as horas se passavam, não lhe restou outra alternativa, senão ir dormir.
Depois, quando Laura acordou, mais do que depressa, se dirigiu ao banheiro. Lá tomou banho, trocou suas roupas e voltou ao quarto.
Como Angela sabia de seus horários, a moça teve o cuidado de se levantar mais cedo e se arrumar logo. Assim, teria uma chance de adiar sua conversa com a irmã. Isso por que, não tinha a menor vontade de enfrentá-la logo cedo. E assim, Laura logo que se aprontou, tratou de sair para o trabalho.
Como era ainda muito cedo, Laura teve a rara oportunidade de encontrar um ônibus vazio. Tão vazio que a moça podia escolher o lugar em que queria sentar.
Quando chegou a loja, a moça reparou que ainda era cedo. Assim, procurou algum estabelecimento que estivesse aberto aquela hora, para que pelo menos, pudesse tomar um café. Isso porque, dada a hora em que saiu de casa, Laura não tomou nem uma xícara de café. Por isso, precisava comer e beber alguma coisa.
Com isso, depois de andar algumas quadras, Laura acabou por encontrar um bar aberto. Pediu um café e uma coxinha, comeu e depois de pagar, saiu do lugar.
Quando voltou para finalmente entrar na loja e começar a trabalhar, já era quase a hora em que entrava costumeiramente. Assim, ao se aproximar da loja, Laura percebeu que alguém já estava lá. Ao entrar na loja, Laura constatou que Ronaldo, havia chegado mais cedo. Quando o patrão a viu, espantou-se:
-- Mas o que a senhorita está fazendo aqui, a esta hora? Ainda não começou seu horário de trabalho.
-- Sim, eu sei. Mas como já estou aqui, eu já vou começar a organizar as coisas. O senhor não se importa, não é mesmo?
-- Me importar? Absolutamente. Pode começar.
E prontamente arrumou as mercadorias. Como Ronaldo lhe pedira, Laura cuidou também, de arrumar as vitrines. Diante disso, quando suas colegas chegaram, trataram de ajudá-la a organizar melhor as vitrines.
Conforme as datas comemorativas se aproximavam, Ronaldo passava a se preocupar em arranjar as vitrines de acordo com a época. Por isso, o trabalho extra.
Cuidadoso que era, mandou Renata e Eugênia irem até o depósito e pegar os arranjos que lá estavam, para colocarem nas vitrines. Assim, as duas foram mais que depressa até o depósito. Trazendo os enfeites, as duas ajudaram Laura a montar as novas vitrines da loja. Assim, quando a loja foi aberta ao público, tudo já estava devidamente organizado.
Com isso, mais um dia de trabalho transcorreu para todas as funcionárias.
Laura mais uma vez retornou para casa.
Porém, como não estava nem um pouco interessada em se encontrar com a irmã, pediu a amiga Benê para ir fazer um passeio pela cidade. Mais tarde, depois de passar algum tempo com a amiga, Laura então decidiu-se a voltar para casa.
Quando chegou em casa, Laura encontrou Angela arrumando a mesa para o jantar. Surpresa, a moça chegou até a comentar:
-- Logo você, Angela, cuidando da cozinha?
Angela respondeu, um tanto quanto animada:
-- Minha querida Laura, eu sempre gostei de cozinhar, você bem sabe disso. O que eu não gosto é de ficar o dia inteiro na cozinha.
-- Que bom! Eu acho ótimo quando você tem esses rompantes. Eu sempre adorei sua comida! – respondeu Laura num tom elogioso.
-- Muito obrigada! Mas se você gosta tanto assim do que eu faço, eu recomendo que vá tomar um banho. Anda, se apresse.
Laura então tomou outro banho.
De roupa trocada a moça foi logo se sentar à mesa, e se regalou com um saboroso jantar preparado pela irmã.
A mesa, ricamente posta, estava um verdadeiro primor.
Por conta disso, Laura não se cansou de elogiar o apuro e esmero da irmã em preparar o jantar.
Angela agradeceu. Além disso, aproveitando a rara oportunidade em que as duas não estavam se desentendendo, sugeriu a Laura que um dia desses, convidasse Benê para jantar com elas. Dizendo que a amiga de sua irmã seria muito bem vinda, fez questão de convidá-la.
Laura ao ouvir o convite, alegou que primeiro precisava consultar a amiga para saber se lhe interessava.
Angela então disse:
-- Pois bem, insista com ela. Diga que ela não precisava fazer cerimônia. Amiga de minha irmã é minha amiga... Ah, propósito! Quando convidá-la, só me avise com antecedência. É que eu preciso preparar um saboroso repasto. Está bem?
Laura assentiu com a cabeça.
Nisso Angela, que conhecia o gosto da irmã por sobremesas, foi logo trazendo à mesa, uma de suas preferidas.
Laura ao ver a sobremesa sendo posta, foi logo exclamando:
-- Bolo de coco e chocolate.
Angela então perguntou:
-- Sim. Não gostou?
-- Mas é claro que eu gostei. Eu adoro esse bolo. Você sabe disso!
-- Sim, eu sei. Foi por isso que eu passei à tarde toda preparando este bolo todinho pra você... Por que eu sei que você adora. Está vendo como eu te conheço bem?
Estranhamente, Angela estava muito carinhosa com a irmã. Sutil, agora conversava amigavelmente com Laura. Mais agradável do que de costume, surpreendeu a própria irmã, que esperava encontrá-la furiosa com seu comportamento do dia anterior. Mas não. Qual não foi a surpresa de Laura, ao ver Angela ser tão gentil. Por isso, feliz com a mudança da irmã, Laura nem sequer comentou sobre o incidente do dia anterior.
Feliz, quando foi dormir, a moça dormiu o sonho dos justos.
Diante disto, Angela, muito embora estivesse aborrecida, não podia fazer nada. Só lhe restava esperar. E pacientemente esperou. Esperaria o tempo que fosse necessário. Não obstante sua obstinação em enquadrar a irmã, Angela não conseguiu continuar sua conversa. E assim, conforme as horas se passavam, não lhe restou outra alternativa, senão ir dormir.
Depois, quando Laura acordou, mais do que depressa, se dirigiu ao banheiro. Lá tomou banho, trocou suas roupas e voltou ao quarto.
Como Angela sabia de seus horários, a moça teve o cuidado de se levantar mais cedo e se arrumar logo. Assim, teria uma chance de adiar sua conversa com a irmã. Isso por que, não tinha a menor vontade de enfrentá-la logo cedo. E assim, Laura logo que se aprontou, tratou de sair para o trabalho.
Como era ainda muito cedo, Laura teve a rara oportunidade de encontrar um ônibus vazio. Tão vazio que a moça podia escolher o lugar em que queria sentar.
Quando chegou a loja, a moça reparou que ainda era cedo. Assim, procurou algum estabelecimento que estivesse aberto aquela hora, para que pelo menos, pudesse tomar um café. Isso porque, dada a hora em que saiu de casa, Laura não tomou nem uma xícara de café. Por isso, precisava comer e beber alguma coisa.
Com isso, depois de andar algumas quadras, Laura acabou por encontrar um bar aberto. Pediu um café e uma coxinha, comeu e depois de pagar, saiu do lugar.
Quando voltou para finalmente entrar na loja e começar a trabalhar, já era quase a hora em que entrava costumeiramente. Assim, ao se aproximar da loja, Laura percebeu que alguém já estava lá. Ao entrar na loja, Laura constatou que Ronaldo, havia chegado mais cedo. Quando o patrão a viu, espantou-se:
-- Mas o que a senhorita está fazendo aqui, a esta hora? Ainda não começou seu horário de trabalho.
-- Sim, eu sei. Mas como já estou aqui, eu já vou começar a organizar as coisas. O senhor não se importa, não é mesmo?
-- Me importar? Absolutamente. Pode começar.
E prontamente arrumou as mercadorias. Como Ronaldo lhe pedira, Laura cuidou também, de arrumar as vitrines. Diante disso, quando suas colegas chegaram, trataram de ajudá-la a organizar melhor as vitrines.
Conforme as datas comemorativas se aproximavam, Ronaldo passava a se preocupar em arranjar as vitrines de acordo com a época. Por isso, o trabalho extra.
Cuidadoso que era, mandou Renata e Eugênia irem até o depósito e pegar os arranjos que lá estavam, para colocarem nas vitrines. Assim, as duas foram mais que depressa até o depósito. Trazendo os enfeites, as duas ajudaram Laura a montar as novas vitrines da loja. Assim, quando a loja foi aberta ao público, tudo já estava devidamente organizado.
Com isso, mais um dia de trabalho transcorreu para todas as funcionárias.
Laura mais uma vez retornou para casa.
Porém, como não estava nem um pouco interessada em se encontrar com a irmã, pediu a amiga Benê para ir fazer um passeio pela cidade. Mais tarde, depois de passar algum tempo com a amiga, Laura então decidiu-se a voltar para casa.
Quando chegou em casa, Laura encontrou Angela arrumando a mesa para o jantar. Surpresa, a moça chegou até a comentar:
-- Logo você, Angela, cuidando da cozinha?
Angela respondeu, um tanto quanto animada:
-- Minha querida Laura, eu sempre gostei de cozinhar, você bem sabe disso. O que eu não gosto é de ficar o dia inteiro na cozinha.
-- Que bom! Eu acho ótimo quando você tem esses rompantes. Eu sempre adorei sua comida! – respondeu Laura num tom elogioso.
-- Muito obrigada! Mas se você gosta tanto assim do que eu faço, eu recomendo que vá tomar um banho. Anda, se apresse.
Laura então tomou outro banho.
De roupa trocada a moça foi logo se sentar à mesa, e se regalou com um saboroso jantar preparado pela irmã.
A mesa, ricamente posta, estava um verdadeiro primor.
Por conta disso, Laura não se cansou de elogiar o apuro e esmero da irmã em preparar o jantar.
Angela agradeceu. Além disso, aproveitando a rara oportunidade em que as duas não estavam se desentendendo, sugeriu a Laura que um dia desses, convidasse Benê para jantar com elas. Dizendo que a amiga de sua irmã seria muito bem vinda, fez questão de convidá-la.
Laura ao ouvir o convite, alegou que primeiro precisava consultar a amiga para saber se lhe interessava.
Angela então disse:
-- Pois bem, insista com ela. Diga que ela não precisava fazer cerimônia. Amiga de minha irmã é minha amiga... Ah, propósito! Quando convidá-la, só me avise com antecedência. É que eu preciso preparar um saboroso repasto. Está bem?
Laura assentiu com a cabeça.
Nisso Angela, que conhecia o gosto da irmã por sobremesas, foi logo trazendo à mesa, uma de suas preferidas.
Laura ao ver a sobremesa sendo posta, foi logo exclamando:
-- Bolo de coco e chocolate.
Angela então perguntou:
-- Sim. Não gostou?
-- Mas é claro que eu gostei. Eu adoro esse bolo. Você sabe disso!
-- Sim, eu sei. Foi por isso que eu passei à tarde toda preparando este bolo todinho pra você... Por que eu sei que você adora. Está vendo como eu te conheço bem?
Estranhamente, Angela estava muito carinhosa com a irmã. Sutil, agora conversava amigavelmente com Laura. Mais agradável do que de costume, surpreendeu a própria irmã, que esperava encontrá-la furiosa com seu comportamento do dia anterior. Mas não. Qual não foi a surpresa de Laura, ao ver Angela ser tão gentil. Por isso, feliz com a mudança da irmã, Laura nem sequer comentou sobre o incidente do dia anterior.
Feliz, quando foi dormir, a moça dormiu o sonho dos justos.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a autoria.
É permitida a reprodução, desde que citada a autoria.
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