E assim, conforme o ano ía se encerrando, Marilu, telefonou então para os pais, informando que gostaria de ficar por mais algum tempo na Europa.
Paulo, contudo ao ouvir a notícia, ficou profundamente desapontado. Para ele, a primeira coisa que a filha gostaria de fazer, era o quanto antes, voltar para casa. Mas, a despeito de seu desejo mais óbvio, a filha lhe pediu para que autorizasse a viagem dela com as amigas. Diante disso, Paulo acabou concordando em que ela estendesse o passeio.
Sentido com a filha, chegou até a comentar:
-- Nunca imaginei na minha vida, que algum dia, iria ouvir da boca de Marilu, que ela preferiria ficar mais alguns meses na Europa, viajando com as amigas. Eu sempre pensei que ela iria querer voltar correndo para casa. Afinal, nós é que somos a família dela.
Dona Rose, ao perceber o descontentamento do marido, tratou logo de consolá-lo:
-- Querido, isso não é desprezo pela gente. A atitude dela é até compreensível. Afinal, não é todo dia que se tem uma oportunidade como essa. Assim, ela tem mais é que aproveitar.
-- Tem que aproveitar. Tem que aproveitar. – resmoneou – É por conta dessas bobagens que andam colocando na cabeça dela, é que ela não quer mais saber de voltar para casa.
-- Não é verdade, Paulo. Maria Lúcia, vai voltar para casa sim. Afinal nós estamos esperando, morrendo de saudades dela.
-- Bem sei. Eu quero só ver. – completou Paulo, aborrecido.
Paulo, o pai de Marilu estava aborrecido. Muito aborrecido.
Quando sua filha ligou lhe pedindo para ficar mais alguns meses, para que pudesse viajar com suas amigas, tal fato o incomodou muito. Isso por que, sempre tivera a filha do seu lado, e não se acostumara com tanto tempo de separação.
Esse tempo em que estiveram distantes um do outro só serviu para deixá-lo mais preocupado do que já estava com a educação da filha. Por longos meses, não sabia nada sobre o estado da filha. Não sabia se estava bem, ou mal. A únicas coisas que ainda o mantinham informado sobre os passos da filha, eram as esparsas ligações que a moça fazia para casa, e as cartas que esta lhes enviava.
Com efeito, mesmo durante sua viagem pela Europa Maria Lúcia não se descurou do encargo de enviar-lhes toda semana, um postal e uma carta, relatando os últimos acontecimentos. Zelosa, mesmo nos momentos de grande diversão, nunca se esqueceu da atenção que deveria ter com os pais.
Mas para eles, principalmente para Seu Paulo, isso não era o suficiente. Os últimos meses longe da filha, foram muito duros para ele. Saudoso, já não podia mais contar os minutos para rever a filha.
Mas essa, ao contar-lhe o quão importante era o passeio, acabou por convencê-lo.
Com efeito, após algumas ligações, novamente o venceu pelo cansaço.
Seu Paulo, ao perceber a felicidade da filha ao comentar os inúmeros passeios que iria realizar, acabou convencendo-o a concordar. Afinal, tal viagem até a ajudaria.
E assim, mesmo diante do argumento de que ela já conhecia boa parte dos países os quais iria visitar, Paulo não conseguiu demovê-la da idéia de empreender a viagem. Isso porque, até mesmo para ele que era um tanto quanto turrão, esta viagem era um achado. Nunca mais em sua vida, Maria Lúcia empreenderia um passeio tão magnífico pela Europa. Viajar por quase quatro meses!
Isso realmente, não era para qualquer um.
Assim, Paulo teve que concordar.
Nem mesmo ele, em viagem com a família, ficou tanto tempo fora do país. Esta era uma oportunidade de ouro para ela.
Diante disso, não tinha argumentos. Rose estava certa, seria bobagem Marilu não aproveitar o convite. Assim, Paulo mais uma vez, capitulou.
Contudo, a despeito do conformismo de Paulo com a decisão de Marilu, Laura – a irmã caçula –, não ficou nem um pouco satisfeita com a notícia.
Isso por que, mais uma vez, sentiu-se preterida.
Afinal, segundo ela, que direito Marilu tinha de ficar tanto tempo longe de casa, ocupando as mentes e os corações de seus pais? Isso por que durante um ano teve que aturar as lamúrias dos dois, enquanto sentiam saudades de Marilu. Já não agüentava mais.
Como já imaginava o que viria pela frente, Laura ficou ainda mais aborrecida.
Diante do novo quadro apresentado, seu desejo de viajar no final do ano com a família, estava cancelado. Isso por que, seu pai, preocupado com a possibilidade de Marilu desistir da viagem com as amigas a qualquer momento, decidiu que não realizaria nenhuma viagem.
Tal novidade, ao cair nos ouvidos da garota, produziu os mesmos efeitos que uma bomba.
Decepcionada, Laura foi para seu quarto, onde ficou trancada por horas a fio.
Durante todo esse tempo chorou e culpou a irmã pelo cancelamento da viagem que ela faria com os pais.
Por conta disso, Dona Rose fez todo o possível para consolar a filha.
Tentando-lhe explicar os motivos do cancelamento da viagem, Rose só conseguiu fazer a filha ficar ainda com mais raiva da irmã.
Assustada, Rose não conseguia compreender o motivo da ira de Laura. Sempre fora mimada pelos dois, bem tratada, bem cuidada. Não compreendia a razão de tanta raiva.
Por isso, tentando remediar a situação, Rose resolveu propor a filha, uma viagem só com as duas, para alguma das inúmeras praias do litoral paulista.
Laura, ao ouvir a proposta da mãe, ficou furibunda. Enraivecida com a proposta, considerou-a estapafúrdia. Furiosa que estava, disse a mãe, que esta só estava fazendo isso para aliviar sua culpa, pois ela fora responsável por toda essa confusão.
Paulo, ao ouvir o que Laura disse, chamou-lhe logo a atenção. Afinal, que direito ela tinha de acusar a mãe, se ela própria, não fazia nada para melhorar a convivência na família? Além disso, para ele, Rose não tinha culpa de nada. Tudo o que ela fizera foi no intuito de ajudar Maria Lúcia.
Mas, mesmo a admoestação, de nada serviu para Laura. Ao ouvir a repreensão, Laura ainda mais magoada com o pai disse:
-- Sempre ela. A Marilu sempre fica com a melhor parte de tudo. Para mim, só sobram os restos. – disse isso, já subindo as escadas para chegar ao quarto.
Quanto então, finalmente entrou em seu quarto, tratou logo de bater a porta.
De tão forte, o estrondo foi ouvido até na sala.
Conforme se pode perceber, as coisas pioraram muito depois que Laura soube que sua irmã só retornaria da Europa, no ano seguinte.
Paulo e Rose, já não sabiam mais o que fazer.
Em regime de silêncio, Laura mal lhes dirigia a palavra.
Por conta disso, Paulo, certa vez, acabou perdendo a paciência com a filha.
Ao dizer-lhe bom dia, não obteve resposta. Diante disso, tentou novamente puxar conversa. Ao constatar então, que sua filha o ignorava, Paulo ficou irado.
Puxou a menina pelo braço e disse-lhe:
-- Escute muito bem. Ouviu? Sua pirralha, que direito você tem, de agir assim? Por acaso te falta alguma coisa? Não tem tudo o que uma menina da sua idade quer?
No que ela respondeu:
-- Não, eu não tenho tudo o que eu quero. Muito pelo contrário. Nessa casa, eu só levo desaforos. Aqui, ninguém gosta de mim. – disse gritando.
-- Cale sua boca, sua malcriada. Você não tem direito nenhum de dizer isso. Até por que, eu cuido mais de você do que sua mãe e de sua irmã, se quiser saber. – retrucou, enfurecido.
-- É mentira. – gritou Laura.
-- Cale a boca. Vá para o seu quarto. – respondeu gritando. – E só saía de lá, quando eu autorizar. – terminou dizendo, agora mais calmo.
Por conta dessa briga, Dona Rose ficou penalizada. Discordando do marido, chegou até a questionar o rigor do castigo. Mas, ao ver o comportamento da filha, acabou se convencendo que o marido havia tomado a melhor atitude possível, com relação aos últimos acontecimentos.
É, realmente, o clima estava muito ruim na casa da família de Maria Lúcia. Desde que decidira realizar uma grande viagem pela Europa, antes de retornar, as coisas ficaram ainda piores na casa.
Laura estava cada vez mais impossível. Por conta de seu comportamento, insuportável nos últimos tempos, a garota passava cada vez mais tempo sozinha.
Suas poucas amigas, cansadas de aturar o mau-humor da menina, pouco a pouco foram se afastando dela.
Por este motivo, freqüentes vezes, Laura era vista sozinha, sentada no quintal, observando as pessoas que passavam na rua. Desacostumada a não ser o foco das atenções, nos últimos meses, vinha fazendo de tudo para chamar a atenção dos pais.
Reiteradas vezes, arrumou discussão com os colegas da escola, só para que seus pais fosse até a escola. Mas, ao contrário do que esperava, tudo o que fazia, resultava em broncas e repreensões.
Tais discussões, no entanto, só serviam para que ela ficasse ainda mais revoltada com os pais.
Muitas vezes, resmoneando sozinha, chegou a seguinte conclusão:
-- Se fosse com Maria Lúcia, o comportamento deles, seria diferente. Mas como sou eu, eu vou ser sempre a culpada de tudo.
Por este motivo, passou a se sentir cada vez mais injustiçada.
Acostumada a ser sempre o alvo de todas as atenções, mal podia acreditar que fora preterida. Sonhando com uma grande viagem pela Europa, sentiu-se em desvantagem em relação a irmã.
Paulo, contudo ao ouvir a notícia, ficou profundamente desapontado. Para ele, a primeira coisa que a filha gostaria de fazer, era o quanto antes, voltar para casa. Mas, a despeito de seu desejo mais óbvio, a filha lhe pediu para que autorizasse a viagem dela com as amigas. Diante disso, Paulo acabou concordando em que ela estendesse o passeio.
Sentido com a filha, chegou até a comentar:
-- Nunca imaginei na minha vida, que algum dia, iria ouvir da boca de Marilu, que ela preferiria ficar mais alguns meses na Europa, viajando com as amigas. Eu sempre pensei que ela iria querer voltar correndo para casa. Afinal, nós é que somos a família dela.
Dona Rose, ao perceber o descontentamento do marido, tratou logo de consolá-lo:
-- Querido, isso não é desprezo pela gente. A atitude dela é até compreensível. Afinal, não é todo dia que se tem uma oportunidade como essa. Assim, ela tem mais é que aproveitar.
-- Tem que aproveitar. Tem que aproveitar. – resmoneou – É por conta dessas bobagens que andam colocando na cabeça dela, é que ela não quer mais saber de voltar para casa.
-- Não é verdade, Paulo. Maria Lúcia, vai voltar para casa sim. Afinal nós estamos esperando, morrendo de saudades dela.
-- Bem sei. Eu quero só ver. – completou Paulo, aborrecido.
Paulo, o pai de Marilu estava aborrecido. Muito aborrecido.
Quando sua filha ligou lhe pedindo para ficar mais alguns meses, para que pudesse viajar com suas amigas, tal fato o incomodou muito. Isso por que, sempre tivera a filha do seu lado, e não se acostumara com tanto tempo de separação.
Esse tempo em que estiveram distantes um do outro só serviu para deixá-lo mais preocupado do que já estava com a educação da filha. Por longos meses, não sabia nada sobre o estado da filha. Não sabia se estava bem, ou mal. A únicas coisas que ainda o mantinham informado sobre os passos da filha, eram as esparsas ligações que a moça fazia para casa, e as cartas que esta lhes enviava.
Com efeito, mesmo durante sua viagem pela Europa Maria Lúcia não se descurou do encargo de enviar-lhes toda semana, um postal e uma carta, relatando os últimos acontecimentos. Zelosa, mesmo nos momentos de grande diversão, nunca se esqueceu da atenção que deveria ter com os pais.
Mas para eles, principalmente para Seu Paulo, isso não era o suficiente. Os últimos meses longe da filha, foram muito duros para ele. Saudoso, já não podia mais contar os minutos para rever a filha.
Mas essa, ao contar-lhe o quão importante era o passeio, acabou por convencê-lo.
Com efeito, após algumas ligações, novamente o venceu pelo cansaço.
Seu Paulo, ao perceber a felicidade da filha ao comentar os inúmeros passeios que iria realizar, acabou convencendo-o a concordar. Afinal, tal viagem até a ajudaria.
E assim, mesmo diante do argumento de que ela já conhecia boa parte dos países os quais iria visitar, Paulo não conseguiu demovê-la da idéia de empreender a viagem. Isso porque, até mesmo para ele que era um tanto quanto turrão, esta viagem era um achado. Nunca mais em sua vida, Maria Lúcia empreenderia um passeio tão magnífico pela Europa. Viajar por quase quatro meses!
Isso realmente, não era para qualquer um.
Assim, Paulo teve que concordar.
Nem mesmo ele, em viagem com a família, ficou tanto tempo fora do país. Esta era uma oportunidade de ouro para ela.
Diante disso, não tinha argumentos. Rose estava certa, seria bobagem Marilu não aproveitar o convite. Assim, Paulo mais uma vez, capitulou.
Contudo, a despeito do conformismo de Paulo com a decisão de Marilu, Laura – a irmã caçula –, não ficou nem um pouco satisfeita com a notícia.
Isso por que, mais uma vez, sentiu-se preterida.
Afinal, segundo ela, que direito Marilu tinha de ficar tanto tempo longe de casa, ocupando as mentes e os corações de seus pais? Isso por que durante um ano teve que aturar as lamúrias dos dois, enquanto sentiam saudades de Marilu. Já não agüentava mais.
Como já imaginava o que viria pela frente, Laura ficou ainda mais aborrecida.
Diante do novo quadro apresentado, seu desejo de viajar no final do ano com a família, estava cancelado. Isso por que, seu pai, preocupado com a possibilidade de Marilu desistir da viagem com as amigas a qualquer momento, decidiu que não realizaria nenhuma viagem.
Tal novidade, ao cair nos ouvidos da garota, produziu os mesmos efeitos que uma bomba.
Decepcionada, Laura foi para seu quarto, onde ficou trancada por horas a fio.
Durante todo esse tempo chorou e culpou a irmã pelo cancelamento da viagem que ela faria com os pais.
Por conta disso, Dona Rose fez todo o possível para consolar a filha.
Tentando-lhe explicar os motivos do cancelamento da viagem, Rose só conseguiu fazer a filha ficar ainda com mais raiva da irmã.
Assustada, Rose não conseguia compreender o motivo da ira de Laura. Sempre fora mimada pelos dois, bem tratada, bem cuidada. Não compreendia a razão de tanta raiva.
Por isso, tentando remediar a situação, Rose resolveu propor a filha, uma viagem só com as duas, para alguma das inúmeras praias do litoral paulista.
Laura, ao ouvir a proposta da mãe, ficou furibunda. Enraivecida com a proposta, considerou-a estapafúrdia. Furiosa que estava, disse a mãe, que esta só estava fazendo isso para aliviar sua culpa, pois ela fora responsável por toda essa confusão.
Paulo, ao ouvir o que Laura disse, chamou-lhe logo a atenção. Afinal, que direito ela tinha de acusar a mãe, se ela própria, não fazia nada para melhorar a convivência na família? Além disso, para ele, Rose não tinha culpa de nada. Tudo o que ela fizera foi no intuito de ajudar Maria Lúcia.
Mas, mesmo a admoestação, de nada serviu para Laura. Ao ouvir a repreensão, Laura ainda mais magoada com o pai disse:
-- Sempre ela. A Marilu sempre fica com a melhor parte de tudo. Para mim, só sobram os restos. – disse isso, já subindo as escadas para chegar ao quarto.
Quanto então, finalmente entrou em seu quarto, tratou logo de bater a porta.
De tão forte, o estrondo foi ouvido até na sala.
Conforme se pode perceber, as coisas pioraram muito depois que Laura soube que sua irmã só retornaria da Europa, no ano seguinte.
Paulo e Rose, já não sabiam mais o que fazer.
Em regime de silêncio, Laura mal lhes dirigia a palavra.
Por conta disso, Paulo, certa vez, acabou perdendo a paciência com a filha.
Ao dizer-lhe bom dia, não obteve resposta. Diante disso, tentou novamente puxar conversa. Ao constatar então, que sua filha o ignorava, Paulo ficou irado.
Puxou a menina pelo braço e disse-lhe:
-- Escute muito bem. Ouviu? Sua pirralha, que direito você tem, de agir assim? Por acaso te falta alguma coisa? Não tem tudo o que uma menina da sua idade quer?
No que ela respondeu:
-- Não, eu não tenho tudo o que eu quero. Muito pelo contrário. Nessa casa, eu só levo desaforos. Aqui, ninguém gosta de mim. – disse gritando.
-- Cale sua boca, sua malcriada. Você não tem direito nenhum de dizer isso. Até por que, eu cuido mais de você do que sua mãe e de sua irmã, se quiser saber. – retrucou, enfurecido.
-- É mentira. – gritou Laura.
-- Cale a boca. Vá para o seu quarto. – respondeu gritando. – E só saía de lá, quando eu autorizar. – terminou dizendo, agora mais calmo.
Por conta dessa briga, Dona Rose ficou penalizada. Discordando do marido, chegou até a questionar o rigor do castigo. Mas, ao ver o comportamento da filha, acabou se convencendo que o marido havia tomado a melhor atitude possível, com relação aos últimos acontecimentos.
É, realmente, o clima estava muito ruim na casa da família de Maria Lúcia. Desde que decidira realizar uma grande viagem pela Europa, antes de retornar, as coisas ficaram ainda piores na casa.
Laura estava cada vez mais impossível. Por conta de seu comportamento, insuportável nos últimos tempos, a garota passava cada vez mais tempo sozinha.
Suas poucas amigas, cansadas de aturar o mau-humor da menina, pouco a pouco foram se afastando dela.
Por este motivo, freqüentes vezes, Laura era vista sozinha, sentada no quintal, observando as pessoas que passavam na rua. Desacostumada a não ser o foco das atenções, nos últimos meses, vinha fazendo de tudo para chamar a atenção dos pais.
Reiteradas vezes, arrumou discussão com os colegas da escola, só para que seus pais fosse até a escola. Mas, ao contrário do que esperava, tudo o que fazia, resultava em broncas e repreensões.
Tais discussões, no entanto, só serviam para que ela ficasse ainda mais revoltada com os pais.
Muitas vezes, resmoneando sozinha, chegou a seguinte conclusão:
-- Se fosse com Maria Lúcia, o comportamento deles, seria diferente. Mas como sou eu, eu vou ser sempre a culpada de tudo.
Por este motivo, passou a se sentir cada vez mais injustiçada.
Acostumada a ser sempre o alvo de todas as atenções, mal podia acreditar que fora preterida. Sonhando com uma grande viagem pela Europa, sentiu-se em desvantagem em relação a irmã.
Por essa razão, seu relacionamento com a família foi se tornando cada vez mais desgastado.
Por conta da última discussão que tiveram, Laura passou a cada vez ficar em seu quarto. Só saía de lá, quando almoçava ou jantava. Com isso, passou a ficar cada vez mais reclusa. Mesmo quando foi liberada do castigo, a garota raramente ficava com os pais.
Por conta do cancelamento da viagem, Laura ficou profundamente desapontada. Magoada que estava, não queria saber de conversa com ninguém.
Paulo, preocupado com isso, comentou com a esposa, que precisava tomar uma atitude. No entanto, não sabia o que fazer.
Conforme os dias passavam, as coisas só pioravam.
Por conta da última discussão que tiveram, Laura passou a cada vez ficar em seu quarto. Só saía de lá, quando almoçava ou jantava. Com isso, passou a ficar cada vez mais reclusa. Mesmo quando foi liberada do castigo, a garota raramente ficava com os pais.
Por conta do cancelamento da viagem, Laura ficou profundamente desapontada. Magoada que estava, não queria saber de conversa com ninguém.
Paulo, preocupado com isso, comentou com a esposa, que precisava tomar uma atitude. No entanto, não sabia o que fazer.
Conforme os dias passavam, as coisas só pioravam.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
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