No dia seguinte, ao acordar em meio a lençóis de seda, em uma cama macia, Andressa assustou-se.
Contudo, dessa vez não precisou gritar.
Assim que acordou eis que surge Paulina trazendo uma bandeja com seu café-da-manhã.
Para sua tranqüilidade, seus filhos Jorge e Cristina estão curtindo suas férias, longe dali em casa de amigos.
De formas que, os dois ainda não tiveram conhecimento das últimas novidades.
Paulina por sua vez, sentia-se livre para tentar conquistar Andressa.
As coisas, porém, não se tornariam mais fáceis por conta deste detalhe.
Mesmo assim, num primeiro momento, parecia que tudo estava indo muito bem.
Aceitando o café-da-manhã, Andressa comeu regaladamente.
Mas, lembrando-se do que acontecera quando fora aprisionada por Cléber, a moça evitou comer demais.
Cautelosa, não queria sentir-se mal.
Paulina ao vê-la com tanto apetite, ficou satisfeita.
Contudo, ao término do café, quando tentou puxar assunto com a garota, Paulina só conseguiu o silêncio.
Muito embora Andressa estivesse muda por conta do acidente que sofrera, Paulina esperava ao menos que a garota mostrasse disposta a aceitar sua ajuda.
Andressa, contudo, parecia distante.
Preferindo ficar sozinha a ter sua companhia, ao ver que na residência havia livros, começou a bisbilhotá-los.
Certa vez, surpreendida por Paulina, Andressa fez menção de se retirar da biblioteca.
Foi quando Paulina disse:
-- Gostou dos livros? Se quiser pode pegá-los. Você pode fazer o que quiser dentro desta casa. Pode ler quantos livros quiser. – emocionada, lembrou-se do marido. – Quem
adorava passar boa parte do dia aqui dentro, era Antenor. Como ele gostava de ler. Quem dera seus filhos tivessem o mesmo gosto. Mas Jorge e Cristina passam longe dos livros.
Andressa, observando os livros, parecia não ouvir o que Paulina falava.
A mulher, percebendo o desdém da garota, começou a tentar chamar sua atenção.
Aproximando-se da estante, pegou um livro, e comentando que era um dos maiores clássicos da literatura mundial, sugeriu a Andressa que o lesse.
Andressa, alheia a conversa de Paulina, continuava a observar os livros.
Foi quando Paulina, segurou seu braço e colocou o livro em suas mãos.
-- Leia. Tenho certeza de você vai gostar! – comentou.
Tratava da obra ‘Dom Casmurro’, de Machado de Assis.
Andressa, ao ver a belíssima capa, abriu o livro. Curiosa, começou a ler algumas páginas.
Por fim, entretida, acabou em dois dias, lendo o livro inteiro.
Contudo, dessa vez não precisou gritar.
Assim que acordou eis que surge Paulina trazendo uma bandeja com seu café-da-manhã.
Para sua tranqüilidade, seus filhos Jorge e Cristina estão curtindo suas férias, longe dali em casa de amigos.
De formas que, os dois ainda não tiveram conhecimento das últimas novidades.
Paulina por sua vez, sentia-se livre para tentar conquistar Andressa.
As coisas, porém, não se tornariam mais fáceis por conta deste detalhe.
Mesmo assim, num primeiro momento, parecia que tudo estava indo muito bem.
Aceitando o café-da-manhã, Andressa comeu regaladamente.
Mas, lembrando-se do que acontecera quando fora aprisionada por Cléber, a moça evitou comer demais.
Cautelosa, não queria sentir-se mal.
Paulina ao vê-la com tanto apetite, ficou satisfeita.
Contudo, ao término do café, quando tentou puxar assunto com a garota, Paulina só conseguiu o silêncio.
Muito embora Andressa estivesse muda por conta do acidente que sofrera, Paulina esperava ao menos que a garota mostrasse disposta a aceitar sua ajuda.
Andressa, contudo, parecia distante.
Preferindo ficar sozinha a ter sua companhia, ao ver que na residência havia livros, começou a bisbilhotá-los.
Certa vez, surpreendida por Paulina, Andressa fez menção de se retirar da biblioteca.
Foi quando Paulina disse:
-- Gostou dos livros? Se quiser pode pegá-los. Você pode fazer o que quiser dentro desta casa. Pode ler quantos livros quiser. – emocionada, lembrou-se do marido. – Quem
adorava passar boa parte do dia aqui dentro, era Antenor. Como ele gostava de ler. Quem dera seus filhos tivessem o mesmo gosto. Mas Jorge e Cristina passam longe dos livros.
Andressa, observando os livros, parecia não ouvir o que Paulina falava.
A mulher, percebendo o desdém da garota, começou a tentar chamar sua atenção.
Aproximando-se da estante, pegou um livro, e comentando que era um dos maiores clássicos da literatura mundial, sugeriu a Andressa que o lesse.
Andressa, alheia a conversa de Paulina, continuava a observar os livros.
Foi quando Paulina, segurou seu braço e colocou o livro em suas mãos.
-- Leia. Tenho certeza de você vai gostar! – comentou.
Tratava da obra ‘Dom Casmurro’, de Machado de Assis.
Andressa, ao ver a belíssima capa, abriu o livro. Curiosa, começou a ler algumas páginas.
Por fim, entretida, acabou em dois dias, lendo o livro inteiro.
Luciana Celestino dos Santos
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