No dia seguinte, logo cedo, foi pedir dinheiro no farol.
Muito embora fosse ainda muito cedo, já havia um grande movimento de carros, nos principais pontos da cidade.
Isso por que a cidade não parava de todo.
E assim, a garota conseguiu ganhar mais uns trocados.
Não muito, diga-se de passagem, mas ao menos conseguiu algum dinheiro.
A seguir rapidamente, banhou-se no chafariz, e foi ao encontro de Eleutério.
O homem, percebendo que a garota correra para chegar até ali, perguntou-lhe:
-- Onde estava?
Quase sem fôlego, Andressa respondeu que estava tomando banho.
Curioso Eleutério perguntou onde ela tomava banho.
Andressa respondeu:
-- Lá no chafariz.
Eleutério ficou chocado.
Indignado, discursou:
-- Como pode um país abandonar suas crianças? Quando é que as coisas irão mudar?
Andressa não compreendia aquelas palavras.
Foi quando Eleutério lhe explicou que lugar de criança era na escola brincando, se divertindo, não morando nas ruas.
Envergonhado por saber da triste condição de Andressa, o homem prometeu que assim que terminasse o expediente a lavaria num lugar.
Curiosa, perguntou:
-- Que lugar?
-- Um lugar onde você possa tomar um banho decente e dormir numa cama de verdade. – respondeu o homem.
Andressa não compreendia o porquê de tanta consideração.
Eleutério, percebendo a quietude da menina, pediu-lhe logo que o ajudasse a montar seu comércio.
Prestativa, a menina começou a auxiliá-lo.
Depois de auxiliar na montagem da barraquinha, Eleutério pediu-a ela que lavasse bem as mãos, para que pudesse ficar cuidando do dinheiro que os clientes lhe dariam.
Andressa ao perceber que este seria seu trabalho, ficou um tanto desconfiada.
Eleutério, notando o ar assustado da menina, explicou:
-- Não, você não vai cuidar do caixa. Apenas vai pegar o dinheiro e contar. Se estiver tudo certo, você vai colocar o dinheiro naquela caixinha. Se tiver troco, você troca o dinheiro.
Qualquer dúvida você me pergunta e eu, de hora em hora, vou conferir se está tudo certo. Está bem?
Quando a menina ouviu a explicação, concordou.
Nisso, os dois trabalharam juntos durante todo o dia.
No final do dia, contabilizando o dinheiro ganho, Eleutério, destinou uma parte de seus ganhos com a menina.
Andressa, ao receber seu primeiro salário, ficou muito contente.
Imaginando-se rica, comentou que havia ganho muito dinheiro.
Eleutério, achando graça, comentou que não era nenhuma grande fortuna, mas que ao menos, era um dinheirinho que ela poderia pensar em guardar.
Em seguida, os dois desmontaram a barraca.
E mais, levando a menina em seu carro, Eleutério a conduziu até uma pensão.
Como era muito amigo da dona, não encontrou problemas em deixar a menina.
Lá, pelas mãos de Rafaela, Andressa tomou um banho.
Um banho que a menina não tomava há dias.
Em seguida jantou.
Como há dias não sabia o que era um prato cheio de comida, a menina repetiu três vezes a refeição.
Rafaela ficou espantada.
Com isso, depois de algumas horas, dormiu.
Dormiu numa cama quentinha e macia.
Desacostumada que estava com esses luxos, chegou até a estranhar.
Mas se acostumar com coisa boa é fácil.
E assim, não demorou muito para que Andressa caísse no sono e passasse a dormir profundamente.
Muito embora fosse ainda muito cedo, já havia um grande movimento de carros, nos principais pontos da cidade.
Isso por que a cidade não parava de todo.
E assim, a garota conseguiu ganhar mais uns trocados.
Não muito, diga-se de passagem, mas ao menos conseguiu algum dinheiro.
A seguir rapidamente, banhou-se no chafariz, e foi ao encontro de Eleutério.
O homem, percebendo que a garota correra para chegar até ali, perguntou-lhe:
-- Onde estava?
Quase sem fôlego, Andressa respondeu que estava tomando banho.
Curioso Eleutério perguntou onde ela tomava banho.
Andressa respondeu:
-- Lá no chafariz.
Eleutério ficou chocado.
Indignado, discursou:
-- Como pode um país abandonar suas crianças? Quando é que as coisas irão mudar?
Andressa não compreendia aquelas palavras.
Foi quando Eleutério lhe explicou que lugar de criança era na escola brincando, se divertindo, não morando nas ruas.
Envergonhado por saber da triste condição de Andressa, o homem prometeu que assim que terminasse o expediente a lavaria num lugar.
Curiosa, perguntou:
-- Que lugar?
-- Um lugar onde você possa tomar um banho decente e dormir numa cama de verdade. – respondeu o homem.
Andressa não compreendia o porquê de tanta consideração.
Eleutério, percebendo a quietude da menina, pediu-lhe logo que o ajudasse a montar seu comércio.
Prestativa, a menina começou a auxiliá-lo.
Depois de auxiliar na montagem da barraquinha, Eleutério pediu-a ela que lavasse bem as mãos, para que pudesse ficar cuidando do dinheiro que os clientes lhe dariam.
Andressa ao perceber que este seria seu trabalho, ficou um tanto desconfiada.
Eleutério, notando o ar assustado da menina, explicou:
-- Não, você não vai cuidar do caixa. Apenas vai pegar o dinheiro e contar. Se estiver tudo certo, você vai colocar o dinheiro naquela caixinha. Se tiver troco, você troca o dinheiro.
Qualquer dúvida você me pergunta e eu, de hora em hora, vou conferir se está tudo certo. Está bem?
Quando a menina ouviu a explicação, concordou.
Nisso, os dois trabalharam juntos durante todo o dia.
No final do dia, contabilizando o dinheiro ganho, Eleutério, destinou uma parte de seus ganhos com a menina.
Andressa, ao receber seu primeiro salário, ficou muito contente.
Imaginando-se rica, comentou que havia ganho muito dinheiro.
Eleutério, achando graça, comentou que não era nenhuma grande fortuna, mas que ao menos, era um dinheirinho que ela poderia pensar em guardar.
Em seguida, os dois desmontaram a barraca.
E mais, levando a menina em seu carro, Eleutério a conduziu até uma pensão.
Como era muito amigo da dona, não encontrou problemas em deixar a menina.
Lá, pelas mãos de Rafaela, Andressa tomou um banho.
Um banho que a menina não tomava há dias.
Em seguida jantou.
Como há dias não sabia o que era um prato cheio de comida, a menina repetiu três vezes a refeição.
Rafaela ficou espantada.
Com isso, depois de algumas horas, dormiu.
Dormiu numa cama quentinha e macia.
Desacostumada que estava com esses luxos, chegou até a estranhar.
Mas se acostumar com coisa boa é fácil.
E assim, não demorou muito para que Andressa caísse no sono e passasse a dormir profundamente.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
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