Com isso as coisas se acalmavam durante algum tempo.
Contudo, como já era de se esperar, Cléber voltou a agir.
Perseguindo Andressa, Cléber comentava que ela não tinha como escapar dele.
Sim por que, segundo ele, certamente em algum momento, acabaria conseguindo o que queria.
Andressa, porém, lutava contra essa possibilidade.
Por isso, sempre que via-o por perto, rondando, fugia.
Com isso, quem também não gostava nada dessa aproximação era Mateus que fez um escândalo ao saber disso.
Dizendo que não havia razão nenhuma para o sujeito ficar cercando-a, chegou a insinuar que ela poderia ter dado alguma esperança para ele.
Andressa ao ouvir isso, ficou furiosa.
Dizendo que não costumava fazer joguinhos, comentou que se ele não confiava nela, devia procurar outra pessoa.
Ao escutar tais palavras, Mateus aflito, pediu desculpas.
Dizendo que falara sem pensar, pediu para que ela nunca mais repetisse tais palavras.
Andressa prometeu então, que aquele rapaz jamais seria alvo de seu interesse.
Mateus sorriu ao perceber a aversão de sua namorada por Cléber.
Cléber, porém, não estava interessado em angariar simpatia.
Por isso mesmo, continuava a cercar Andressa.
Com a ajuda de seus amigos, era fácil encontrá-la.
Desesperada, Andressa não sabia mais o que fazer.
Foi quando, andando por ruas ermas da cidade, Andressa certa vez, conseguiu distinguir em meio à escuridão, o vulto de uma mulher.
Curiosa, aproximou-se para saber de quem se trata.
Foi quando para seu espanto, descobriu tratar-se de sua mãe, Andréia.
Perplexa com a descoberta, Andressa pensou em se aproximar.
Queria saber por que fora abandonada num orfanato.
Todavia, o medo de ser rechaçada a fez recuar.
E assim, foi evitado o encontro.
Contudo, em virtude das investidas de Cléber, que a cercava de todas as maneiras possíveis... E pior: tentara violentá-la, quando a levou para um barraco, Andressa, vendo-se
sem alternativas, resolveu pedir ajuda a mãe.
Mateus, ao saber da resolução da namorada, não ficou nada satisfeito.
Mas, diante da situação apresentada, nem ele nem ninguém poderia ajudá-la.
Assim, só restava pedir ajuda a mãe.
Desta forma, mesmo contrariado, o rapaz acabou por se convencer de que esta era a única alternativa possível.
Clau e Robson, ao saberem que ele finalmente concordara com a decisão de Andressa, ficaram revoltados.
Robson, que havia perdido Tina, não se conformava com a idéia.
Dizendo que jamais deixaria Tina partir, comentou que quando a encontrasse, faria ela em pedaços.
Mateus respondeu:
-- Por isso mesmo Tina fugiu. Como ela poderia continuar vivendo desta forma?
Foi o bastante para que Robson investisse contra ele e os dois brigassem.
Clau tentou apartá-los, mas foi empurrado.
Depois disso, Robson e Mateus nunca mais se acertaram.
Nisso, Andressa foi até o cortiço onde sua mãe vivia.
Ao bater na porta, Andréia atendeu:
-- Mãe? – perguntou Andressa.
Andréia, surpresa, perguntou:
-- Andressa?
A garota assentiu meneando a cabeça.
Perplexa, Andréia perguntou o que ela estava fazendo ali.
Andressa então explicou que vivia na rua e que precisava de abrigo.
Foi quando Andréia perguntou o que ela havia aprontado:
-- Nada. – respondeu.
-- Sei. Na cadeia está cheio de gente que não fez nada. – retrucou Andréia.
Impaciente, Andressa perguntou:
-- E aí? Vai me ajudar ou vai virar as costas pra mim outra vez?
Andréia, irritada com a empáfia de Andressa, comentou que ia pensar.
Andressa retrucou:
-- Pois se vai pensar, pense logo que eu não tenho tempo a perder.
Andréia, percebendo que precisava agir rapidamente, acabou concordando em deixá-la entrar.
Contudo, ao perceber a situação lastimável de Andressa, comentou que ela precisava tomar um banho e trocar de roupa.
Imediatamente Andréia levou a filha ao banheiro.
Antes que a moça abrisse o chuveiro, Andréia advertiu-a dizendo que a água era controlada.
Em seguida, fechou a porta.
Andressa, desacostumada com o chuveiro, se atrapalhou toda.
Isso por que, ligou o chuveiro quando ainda estava vestida.
Resultado, molhou toda a roupa.
Por sorte, trazia consigo uma outra muda de roupa.
Era tudo o que tinha.
Seu guarda-roupa se reduzia a duas mudas de roupa.
Para Andressa era o suficiente.
Enquanto isso, Andréia, começou a preparar o jantar.
A certa altura, percebendo que a moça se demorava demais, resolveu bater a porta do banheiro.
-- Ande logo Andressa! Outras pessoas também querem usar o banheiro.
A moça, percebendo que se demorava demais no banho, começou a se apressar.
Nervosa, depois de se lavar, começou a esfregar a roupa molhada na pia.
De tão suja, a roupa soltava um caldo preto.
Se Andréia pudesse ver a cena, teria um ataque.
Por esta razão, Andressa, respondeu:
-- Estou indo. Só estou dando um jeito na blusa.
Nisso, Andréia voltou para a cozinha.
Sérgio apareceu.
Surpreendentemente sóbrio, o homem cumprimentou a mulher.
Enquanto isso, Andressa saiu do banheiro.
Procurando a área de serviço, conheceu
Clodoaldo e Lucrécia.
Genival, ela só conheceria mais tarde.
Mas voltando ao assunto, Clodoaldo e Lucrécia, percebendo que a moça procurava algo, foram logo lhe perguntando o que estava fazendo ali.
Andressa respondeu então, que sua mãe morava ali.
Os dois moradores, ficaram surpresos.
A garota então percebendo o espanto de ambos, respondeu que sua mãe era a Andréia:
-- Andréia. Curioso, ela nunca nos disse que tinha uma filha. – comentou Lucrécia.
Clodoaldo, ao notar a expressão no rosto de Andressa, cutucou a amiga.
Lucrécia, contrariada, não conseguiu entender a intenção do amigo.
Foi então, que Andressa tentando encurtar a conversa, perguntou onde poderia
pendurar suas roupas.
Clodoaldo prestativo, indicou-lhe o caminho.
Mais tarde Andressa foi apresentada a Genival.
O homem, dizendo que morava ali há muitos anos, revelou que perdeu a conta de quantas pessoas já passaram por ali.
Isso por que, Gervásio – o dono do cortiço – sempre que o aluguel atrasava, ainda que fosse por um mês, ameaçava despejar os moradores.
Desta forma, poucos eram os que conseguiam viver por muito tempo no lugar.
Mesmo assim ele, ainda que com dificuldades em arranjar dinheiro, sempre dava um jeito.
De formas que, sempre que o dinheiro escasseava, ele arrumava mais – fosse fazendo bicos ou pequenos trambiques –, e assim ía ficando.
Curiosa, a certa altura, Andressa perguntou, há quanto tempo Andréia morava no lugar.
Genival, comentou que ela estava ali há pouco mais de um ano.
Andressa então, indagou sobre o passado da mãe.
Genival, percebendo que adentrara em campo obscuro, comentou que não conhecia Andréia o suficiente para saber de seu passado.
A garota, ao ouvir tal resposta, ficou desconfiada.
Nisso, Andréia – meio sem graça –, resolveu apresentar a filha a Sérgio.
Surpreso, o homem questionou:
-- Filha? Você tinha uma filha e nem me contou?
Nervosa, Andréia tentou se explicar.
Dizendo que foi obrigada a deixar Andressa num orfanato, comentou que nunca mais teve notícias da garota.
Foi então que Sérgio perguntou se teria que sustentar a garota.
Andréia respondeu que Andressa estava ali para ajudar nos serviços domésticos.
Dizendo que não ficaria ali sem trabalhar, comentou que ela pagaria sua estada.
Além disso, essa era uma situação provisória.
Andressa ao ouvir que sua situação era provisória, ficou desapontada.
Não fosse a ameaça de Cléber, ela teria saído imediatamente daquele lugar.
Todavia, Andressa teve que engolir o orgulho e ficar.
Não tinha alternativa.
Acuada, ao saber do paradeiro da mãe, Andressa, se viu obrigada a voltar a viver com sua mãe adotiva.
Isso por que, sem ter para onde correr, foi parar na porta da casa de Andréia e pediu ajuda.
Fez isso no intuito de se proteger das investidas de Cléber.
Com isso, mais tarde, antes de levar Andressa para o quarto onde a garota iria dormir, Andréia, fez inúmeras recomendações e disse que Sérgio não gostava que folgassem com ele.
Afirmando que seu novo marido era um homem severo, Andréia fez questão de deixar bem claro que Andressa não poderia fazer o que bem entendesse.
A garota, que não queria arrumar confusão, concordou com tudo o que a mãe disse.
Após, Andréia a levou para o quartinho dos fundos.
Era pequeno e bagunçado.
Andressa porém, desacostumada a dormir em um ambiente fechado, não reparou muito na bagunça.
Assim que deitou tratou de dormir.
Contudo, como já era de se esperar, Cléber voltou a agir.
Perseguindo Andressa, Cléber comentava que ela não tinha como escapar dele.
Sim por que, segundo ele, certamente em algum momento, acabaria conseguindo o que queria.
Andressa, porém, lutava contra essa possibilidade.
Por isso, sempre que via-o por perto, rondando, fugia.
Com isso, quem também não gostava nada dessa aproximação era Mateus que fez um escândalo ao saber disso.
Dizendo que não havia razão nenhuma para o sujeito ficar cercando-a, chegou a insinuar que ela poderia ter dado alguma esperança para ele.
Andressa ao ouvir isso, ficou furiosa.
Dizendo que não costumava fazer joguinhos, comentou que se ele não confiava nela, devia procurar outra pessoa.
Ao escutar tais palavras, Mateus aflito, pediu desculpas.
Dizendo que falara sem pensar, pediu para que ela nunca mais repetisse tais palavras.
Andressa prometeu então, que aquele rapaz jamais seria alvo de seu interesse.
Mateus sorriu ao perceber a aversão de sua namorada por Cléber.
Cléber, porém, não estava interessado em angariar simpatia.
Por isso mesmo, continuava a cercar Andressa.
Com a ajuda de seus amigos, era fácil encontrá-la.
Desesperada, Andressa não sabia mais o que fazer.
Foi quando, andando por ruas ermas da cidade, Andressa certa vez, conseguiu distinguir em meio à escuridão, o vulto de uma mulher.
Curiosa, aproximou-se para saber de quem se trata.
Foi quando para seu espanto, descobriu tratar-se de sua mãe, Andréia.
Perplexa com a descoberta, Andressa pensou em se aproximar.
Queria saber por que fora abandonada num orfanato.
Todavia, o medo de ser rechaçada a fez recuar.
E assim, foi evitado o encontro.
Contudo, em virtude das investidas de Cléber, que a cercava de todas as maneiras possíveis... E pior: tentara violentá-la, quando a levou para um barraco, Andressa, vendo-se
sem alternativas, resolveu pedir ajuda a mãe.
Mateus, ao saber da resolução da namorada, não ficou nada satisfeito.
Mas, diante da situação apresentada, nem ele nem ninguém poderia ajudá-la.
Assim, só restava pedir ajuda a mãe.
Desta forma, mesmo contrariado, o rapaz acabou por se convencer de que esta era a única alternativa possível.
Clau e Robson, ao saberem que ele finalmente concordara com a decisão de Andressa, ficaram revoltados.
Robson, que havia perdido Tina, não se conformava com a idéia.
Dizendo que jamais deixaria Tina partir, comentou que quando a encontrasse, faria ela em pedaços.
Mateus respondeu:
-- Por isso mesmo Tina fugiu. Como ela poderia continuar vivendo desta forma?
Foi o bastante para que Robson investisse contra ele e os dois brigassem.
Clau tentou apartá-los, mas foi empurrado.
Depois disso, Robson e Mateus nunca mais se acertaram.
Nisso, Andressa foi até o cortiço onde sua mãe vivia.
Ao bater na porta, Andréia atendeu:
-- Mãe? – perguntou Andressa.
Andréia, surpresa, perguntou:
-- Andressa?
A garota assentiu meneando a cabeça.
Perplexa, Andréia perguntou o que ela estava fazendo ali.
Andressa então explicou que vivia na rua e que precisava de abrigo.
Foi quando Andréia perguntou o que ela havia aprontado:
-- Nada. – respondeu.
-- Sei. Na cadeia está cheio de gente que não fez nada. – retrucou Andréia.
Impaciente, Andressa perguntou:
-- E aí? Vai me ajudar ou vai virar as costas pra mim outra vez?
Andréia, irritada com a empáfia de Andressa, comentou que ia pensar.
Andressa retrucou:
-- Pois se vai pensar, pense logo que eu não tenho tempo a perder.
Andréia, percebendo que precisava agir rapidamente, acabou concordando em deixá-la entrar.
Contudo, ao perceber a situação lastimável de Andressa, comentou que ela precisava tomar um banho e trocar de roupa.
Imediatamente Andréia levou a filha ao banheiro.
Antes que a moça abrisse o chuveiro, Andréia advertiu-a dizendo que a água era controlada.
Em seguida, fechou a porta.
Andressa, desacostumada com o chuveiro, se atrapalhou toda.
Isso por que, ligou o chuveiro quando ainda estava vestida.
Resultado, molhou toda a roupa.
Por sorte, trazia consigo uma outra muda de roupa.
Era tudo o que tinha.
Seu guarda-roupa se reduzia a duas mudas de roupa.
Para Andressa era o suficiente.
Enquanto isso, Andréia, começou a preparar o jantar.
A certa altura, percebendo que a moça se demorava demais, resolveu bater a porta do banheiro.
-- Ande logo Andressa! Outras pessoas também querem usar o banheiro.
A moça, percebendo que se demorava demais no banho, começou a se apressar.
Nervosa, depois de se lavar, começou a esfregar a roupa molhada na pia.
De tão suja, a roupa soltava um caldo preto.
Se Andréia pudesse ver a cena, teria um ataque.
Por esta razão, Andressa, respondeu:
-- Estou indo. Só estou dando um jeito na blusa.
Nisso, Andréia voltou para a cozinha.
Sérgio apareceu.
Surpreendentemente sóbrio, o homem cumprimentou a mulher.
Enquanto isso, Andressa saiu do banheiro.
Procurando a área de serviço, conheceu
Clodoaldo e Lucrécia.
Genival, ela só conheceria mais tarde.
Mas voltando ao assunto, Clodoaldo e Lucrécia, percebendo que a moça procurava algo, foram logo lhe perguntando o que estava fazendo ali.
Andressa respondeu então, que sua mãe morava ali.
Os dois moradores, ficaram surpresos.
A garota então percebendo o espanto de ambos, respondeu que sua mãe era a Andréia:
-- Andréia. Curioso, ela nunca nos disse que tinha uma filha. – comentou Lucrécia.
Clodoaldo, ao notar a expressão no rosto de Andressa, cutucou a amiga.
Lucrécia, contrariada, não conseguiu entender a intenção do amigo.
Foi então, que Andressa tentando encurtar a conversa, perguntou onde poderia
pendurar suas roupas.
Clodoaldo prestativo, indicou-lhe o caminho.
Mais tarde Andressa foi apresentada a Genival.
O homem, dizendo que morava ali há muitos anos, revelou que perdeu a conta de quantas pessoas já passaram por ali.
Isso por que, Gervásio – o dono do cortiço – sempre que o aluguel atrasava, ainda que fosse por um mês, ameaçava despejar os moradores.
Desta forma, poucos eram os que conseguiam viver por muito tempo no lugar.
Mesmo assim ele, ainda que com dificuldades em arranjar dinheiro, sempre dava um jeito.
De formas que, sempre que o dinheiro escasseava, ele arrumava mais – fosse fazendo bicos ou pequenos trambiques –, e assim ía ficando.
Curiosa, a certa altura, Andressa perguntou, há quanto tempo Andréia morava no lugar.
Genival, comentou que ela estava ali há pouco mais de um ano.
Andressa então, indagou sobre o passado da mãe.
Genival, percebendo que adentrara em campo obscuro, comentou que não conhecia Andréia o suficiente para saber de seu passado.
A garota, ao ouvir tal resposta, ficou desconfiada.
Nisso, Andréia – meio sem graça –, resolveu apresentar a filha a Sérgio.
Surpreso, o homem questionou:
-- Filha? Você tinha uma filha e nem me contou?
Nervosa, Andréia tentou se explicar.
Dizendo que foi obrigada a deixar Andressa num orfanato, comentou que nunca mais teve notícias da garota.
Foi então que Sérgio perguntou se teria que sustentar a garota.
Andréia respondeu que Andressa estava ali para ajudar nos serviços domésticos.
Dizendo que não ficaria ali sem trabalhar, comentou que ela pagaria sua estada.
Além disso, essa era uma situação provisória.
Andressa ao ouvir que sua situação era provisória, ficou desapontada.
Não fosse a ameaça de Cléber, ela teria saído imediatamente daquele lugar.
Todavia, Andressa teve que engolir o orgulho e ficar.
Não tinha alternativa.
Acuada, ao saber do paradeiro da mãe, Andressa, se viu obrigada a voltar a viver com sua mãe adotiva.
Isso por que, sem ter para onde correr, foi parar na porta da casa de Andréia e pediu ajuda.
Fez isso no intuito de se proteger das investidas de Cléber.
Com isso, mais tarde, antes de levar Andressa para o quarto onde a garota iria dormir, Andréia, fez inúmeras recomendações e disse que Sérgio não gostava que folgassem com ele.
Afirmando que seu novo marido era um homem severo, Andréia fez questão de deixar bem claro que Andressa não poderia fazer o que bem entendesse.
A garota, que não queria arrumar confusão, concordou com tudo o que a mãe disse.
Após, Andréia a levou para o quartinho dos fundos.
Era pequeno e bagunçado.
Andressa porém, desacostumada a dormir em um ambiente fechado, não reparou muito na bagunça.
Assim que deitou tratou de dormir.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
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