No dia seguinte, Andressa ao ver novamente atada, começou a berrar.
Cléber, ao ouvir os gritos, ficou satisfeito.
Pensou:
‘Finalmente as coisas estão acontecendo da forma como eu quero.’
Apressado se dirigiu até a porta do quarto onde Andressa estava.
Abriu a mesma e entrou.
A garota ao vê-lo, assustou-se.
Percebendo que dera o sinal que o rapaz tanto queria, começou dizendo que não estava se sentindo bem.
Alegando que seu estômago ainda pesava com a refeição do dia anterior, Andressa respondeu que não estava com fome.
Cléber, porém, parecia não ouvir o que ela estava falando.
Movido por um único pensamento, aproximou-se de Andressa, e dizendo que ela devia ser boazinha com ele, comentou que não se arrependeria se fizesse o que ele tanto queria.
Andressa, no entanto, tentava se afastar.
Acuada, ameaçou gritar se ele se atrevesse a tocar num fio de cabelo dela.
Ao ouvir tais palavras, Cléber riu.
Dizendo que ali ninguém a escutaria, afirmou que ela poderia gritar o quanto quisesse.
Foi quando Andressa comentou que ninguém poderia obrigá-la a fazer o que não queria.
Cléber então segurou seus braços.
Nesse momento, a garota começou a espernear.
Cléber um pouco irritado, falou:
-- Vamos Andressa! Pare com isso!
A moça demonstrou espanto.
-- Ué! Pensou que eu não sabia o seu nome? Pois eu sei. Sei muito mais do que você pensa. Sei que tem um namoradinho chamado Mateus. Vocês já vivem há alguns anos juntos.
Não é mesmo?
Assustada, Andressa indagou:
-- E o que você tem a ver com isso?
-- Nada. Mas de certa forma eu tenho tudo a ver. Oras! Vai me dizer que nunca aconteceu nada entre vocês? Uma garota de rua que não conhece essas coisas? Eu duvido. –
respondeu Cléber tentando cortar a blusa de Andressa.
Assustada a moça começou a gritar.
Irritado com a rebeldia de Andressa,Cléber começou a retalhar a roupa da moça.
A garota começou a chorar.
Nervoso, Cléber começou a dizer:
-- Quer chorar? Pois então chore. Chore que está é a única coisa que você pode fazer. Chore o quanto quiser. Eu não me importo.
Reinaldo, que passava pelo local, ao ouvir o choro de uma moça, quis logo saber do que se tratava.
Ao se deparar com o barraco onde ele e o amigo levaram Andressa, resolveu bater na porta.
Do lado de fora, gritava:
-- Está tudo bem aí?
Irritado por ser novamente interrompido por seu comparsa, Cléber trancou Andressa, e foi até a entrada do barraco.
Ao abrir a porta, foi logo perguntando:
-- O que você quer?
Reinaldo, meio sem jeito, perguntou se estava tudo bem.
Dizendo que ouvira gritos, ofereceu ajuda.
Cléber recusou a oferta.
Dizendo que estava tudo bem, comentou que não precisava da ajuda de ninguém para ter uma mulher.
Reinaldo ao ouvir a resposta, comentou:
-- Pense bem!
Furioso, Cléber empurrou Reinaldo.
Dizendo que ninguém poderia se meter naquela história, afirmou que ele poderia cuidar de Andressa sozinho.
Foi quando Reinaldo se levantou e afirmou que não fosse sua ajuda ele não teria conseguido ficar com a moça:
-- Pois bem! Diga o que quer de uma vez! – respondeu Cléber.
Atrevidamente, Reinaldo respondeu que também queria participar.
Cléber ao ouvir isso, ficou com ódio de Reinaldo.
Furioso, avançou sobre ele e começou a agredi-lo.
Dizendo que não costumava dividir mulher com ninguém, tentou de todas as formas possíveis, colocá-lo para correr.
Em vão.
Apesar de ser mais forte, Reinaldo era esperto e logo conseguiu inverter a situação.
Andressa, que estava amarrada, ao ouvir algo que lembrava uma briga, começou a tentar se desamarrar.
Desesperada, se debatia tentando se libertar.
Assustada, temia gritar por socorro e fazer os dois homens entrarem no barraco.
Se isso acontecesse, ela estaria perdida.
Por esta razão, tentou se livrar sozinha das cordas.
Em um dado momento, de tanto se mexer na cama, acabou caindo.
Ao se ver no chão, percebeu que Cléber esquecera um canivete embaixo da cama.
Constatando isso, Andressa começou a se contorcer para pegar o canivete.
Lembrando-se do dia da rebelião, a moça percebeu que precisava novamente lutar por sua vida.
Por essa razão, começou a tentar puxar a arma com o pé.
Nessa luta, demorou algum tempo.
Até que finalmente conseguiu trazer o canivete para perto de si.
Trêmula, ao perceber que tinha uma das mãos um pouco mais livre, passou a segurar o canivete, e lentamente começou a corta a corda.
Quando finalmente se viu livre, correu para a porta.
Mas para sua decepção a porta estava trancada.
O que fazer?
Aflita, Andressa procurou uma saída.
Confusa com a situação, pegou o canivete e começou a tentar abrir a porta com ele.
Tentando usar a ponta da lâmina como chave, tentou de todas as formas possíveis, abrir a porta.
Nesse ínterim, Reinaldo, que já havia conseguido inverter a situação, resolveu adentrar o barraco.
Andressa, percebendo que alguém se aproximava, resolveu esconder a corda cortada, e fingir que dormia.
Com o canivete escondido, pegaria a pessoa de surpresa.
Reinaldo então, girou a maçaneta.
Quando percebeu que estava trancada, derrubou a porta.
Ao ver Andressa deitada, com a blusa em farrapos, resolveu se aproximar.
Crédulo de que seria fácil forçar a moça, avançou sobre ela.
Nesse momento, Andressa, percebendo que estava em situação de vantagem, resolveu reagir.
Apontando a arma para o pescoço de Reinaldo, ameaçou-o dizendo que se não a deixasse ir, o mataria.
Reinaldo sem ter outra alternativa, acompanhou-a até chegarem numa rua movimentada.
Rapidamente, Andressa mandou ele correr.
Reinaldo correu.
Ao se ver sozinha em um lugar desconhecido, Andressa resolveu pedir ajuda.
Em vão.
As pessoas, ao verem-na com os cabelos desgrenhados, suja e esfarrapada, fugiram
dela.
Temerosos, sentiam-na ameaçadora.
Andressa então, vendo-se solitária, começou a caminhar.
Sem saber direito para onde ir, tentou encontrar os amigos.
Pensando em Robson, Clau, Mateus e Tina, começou a se perguntar onde estariam.
Preocupados com seu sumiço, ou retomando suas vidas?
Nesse momento Andressa se lembrou da conversa que tivera com Tina.
Pensou: ‘Será que ela já foi morar com o tio?’
Aflita não sabia a quem recorrer.
Desorientada, caminhou a noite inteira.
Ao chegar em uma praça, adormeceu.
Andressa estava novamente sozinha.
Enquando isso, seus amigos, procuravam-na.
Tina, no entanto, já não vivia mais nas ruas.
Isso por que, cansada de sofrer nas mãos de Robson, e, aproveitando a confusão com o sumiço de Andressa, caiu no mundo.
Na noite seguinte, acordou, e enquanto todos dormiam, sumiu.
Ladina, pegou seus poucos pertences e fugiu.
Robson ao se dar conta do sumiço da namorada, ficou furioso.
Acreditando que ela tivesse sido levada, ficou a procurá-la.
Quanto a Andressa, tanto ele, quanto Clau e Mateus estavam preocupados.
Supondo que ela tivesse sido levada pelo estranho sujeito que a cercava, os três passam a procurá-la incansáveis.
Robson, porém, tinha uma preocupação a mais.
Por conta disso, Clau e Mateus se ofereceram para ajudá-lo.
Robson agradeceu.
Porém após muita procura, percebendo que Tina havia desaparecido por livre e espontânea vontade, Clau e Mateus, tentaram demovê-lo da idéia de continuar a procurá-la.
Mas quem disse que conseguiram?
Contudo, num ponto as coisas terminaram bem.
Isso porque, finalmente Andressa foi encontrada.
Assustada, ao ver Clau, Robson e Mateus, Andressa finalmente se tranqüilizou.
Quem não estava nada feliz era Cléber, que havia perdido a oportunidade de ter uma noite com a garota.
Furioso por ter tido seus planos atrapalhados por Reinaldo, prometeu se vingar do comparsa.
Este por sua vez, não demonstrou estar assustado.
Nisso a vida de Andressa prosseguiu.
Mateus, incomodado com seu sumiço, perguntava, a todo momento se havia acontecido alguma coisa entre ela e aquele sujeito.
Nervoso, Mateus só se acalmava quando ela dizia que não.
E ainda assim, a moça tinha que insistir muito em suas palavras para convencê-lo.
Para Andressa, essa desconfiança de Mateus era muito incômoda.
Por isso, pensou várias vezes em fazer como Tina.
Mateus, porém, sempre que percebia o distanciamento da namorada, pedia desculpas e prometia que se esforçaria mais para confiar nela.
Cléber, ao ouvir os gritos, ficou satisfeito.
Pensou:
‘Finalmente as coisas estão acontecendo da forma como eu quero.’
Apressado se dirigiu até a porta do quarto onde Andressa estava.
Abriu a mesma e entrou.
A garota ao vê-lo, assustou-se.
Percebendo que dera o sinal que o rapaz tanto queria, começou dizendo que não estava se sentindo bem.
Alegando que seu estômago ainda pesava com a refeição do dia anterior, Andressa respondeu que não estava com fome.
Cléber, porém, parecia não ouvir o que ela estava falando.
Movido por um único pensamento, aproximou-se de Andressa, e dizendo que ela devia ser boazinha com ele, comentou que não se arrependeria se fizesse o que ele tanto queria.
Andressa, no entanto, tentava se afastar.
Acuada, ameaçou gritar se ele se atrevesse a tocar num fio de cabelo dela.
Ao ouvir tais palavras, Cléber riu.
Dizendo que ali ninguém a escutaria, afirmou que ela poderia gritar o quanto quisesse.
Foi quando Andressa comentou que ninguém poderia obrigá-la a fazer o que não queria.
Cléber então segurou seus braços.
Nesse momento, a garota começou a espernear.
Cléber um pouco irritado, falou:
-- Vamos Andressa! Pare com isso!
A moça demonstrou espanto.
-- Ué! Pensou que eu não sabia o seu nome? Pois eu sei. Sei muito mais do que você pensa. Sei que tem um namoradinho chamado Mateus. Vocês já vivem há alguns anos juntos.
Não é mesmo?
Assustada, Andressa indagou:
-- E o que você tem a ver com isso?
-- Nada. Mas de certa forma eu tenho tudo a ver. Oras! Vai me dizer que nunca aconteceu nada entre vocês? Uma garota de rua que não conhece essas coisas? Eu duvido. –
respondeu Cléber tentando cortar a blusa de Andressa.
Assustada a moça começou a gritar.
Irritado com a rebeldia de Andressa,Cléber começou a retalhar a roupa da moça.
A garota começou a chorar.
Nervoso, Cléber começou a dizer:
-- Quer chorar? Pois então chore. Chore que está é a única coisa que você pode fazer. Chore o quanto quiser. Eu não me importo.
Reinaldo, que passava pelo local, ao ouvir o choro de uma moça, quis logo saber do que se tratava.
Ao se deparar com o barraco onde ele e o amigo levaram Andressa, resolveu bater na porta.
Do lado de fora, gritava:
-- Está tudo bem aí?
Irritado por ser novamente interrompido por seu comparsa, Cléber trancou Andressa, e foi até a entrada do barraco.
Ao abrir a porta, foi logo perguntando:
-- O que você quer?
Reinaldo, meio sem jeito, perguntou se estava tudo bem.
Dizendo que ouvira gritos, ofereceu ajuda.
Cléber recusou a oferta.
Dizendo que estava tudo bem, comentou que não precisava da ajuda de ninguém para ter uma mulher.
Reinaldo ao ouvir a resposta, comentou:
-- Pense bem!
Furioso, Cléber empurrou Reinaldo.
Dizendo que ninguém poderia se meter naquela história, afirmou que ele poderia cuidar de Andressa sozinho.
Foi quando Reinaldo se levantou e afirmou que não fosse sua ajuda ele não teria conseguido ficar com a moça:
-- Pois bem! Diga o que quer de uma vez! – respondeu Cléber.
Atrevidamente, Reinaldo respondeu que também queria participar.
Cléber ao ouvir isso, ficou com ódio de Reinaldo.
Furioso, avançou sobre ele e começou a agredi-lo.
Dizendo que não costumava dividir mulher com ninguém, tentou de todas as formas possíveis, colocá-lo para correr.
Em vão.
Apesar de ser mais forte, Reinaldo era esperto e logo conseguiu inverter a situação.
Andressa, que estava amarrada, ao ouvir algo que lembrava uma briga, começou a tentar se desamarrar.
Desesperada, se debatia tentando se libertar.
Assustada, temia gritar por socorro e fazer os dois homens entrarem no barraco.
Se isso acontecesse, ela estaria perdida.
Por esta razão, tentou se livrar sozinha das cordas.
Em um dado momento, de tanto se mexer na cama, acabou caindo.
Ao se ver no chão, percebeu que Cléber esquecera um canivete embaixo da cama.
Constatando isso, Andressa começou a se contorcer para pegar o canivete.
Lembrando-se do dia da rebelião, a moça percebeu que precisava novamente lutar por sua vida.
Por essa razão, começou a tentar puxar a arma com o pé.
Nessa luta, demorou algum tempo.
Até que finalmente conseguiu trazer o canivete para perto de si.
Trêmula, ao perceber que tinha uma das mãos um pouco mais livre, passou a segurar o canivete, e lentamente começou a corta a corda.
Quando finalmente se viu livre, correu para a porta.
Mas para sua decepção a porta estava trancada.
O que fazer?
Aflita, Andressa procurou uma saída.
Confusa com a situação, pegou o canivete e começou a tentar abrir a porta com ele.
Tentando usar a ponta da lâmina como chave, tentou de todas as formas possíveis, abrir a porta.
Nesse ínterim, Reinaldo, que já havia conseguido inverter a situação, resolveu adentrar o barraco.
Andressa, percebendo que alguém se aproximava, resolveu esconder a corda cortada, e fingir que dormia.
Com o canivete escondido, pegaria a pessoa de surpresa.
Reinaldo então, girou a maçaneta.
Quando percebeu que estava trancada, derrubou a porta.
Ao ver Andressa deitada, com a blusa em farrapos, resolveu se aproximar.
Crédulo de que seria fácil forçar a moça, avançou sobre ela.
Nesse momento, Andressa, percebendo que estava em situação de vantagem, resolveu reagir.
Apontando a arma para o pescoço de Reinaldo, ameaçou-o dizendo que se não a deixasse ir, o mataria.
Reinaldo sem ter outra alternativa, acompanhou-a até chegarem numa rua movimentada.
Rapidamente, Andressa mandou ele correr.
Reinaldo correu.
Ao se ver sozinha em um lugar desconhecido, Andressa resolveu pedir ajuda.
Em vão.
As pessoas, ao verem-na com os cabelos desgrenhados, suja e esfarrapada, fugiram
dela.
Temerosos, sentiam-na ameaçadora.
Andressa então, vendo-se solitária, começou a caminhar.
Sem saber direito para onde ir, tentou encontrar os amigos.
Pensando em Robson, Clau, Mateus e Tina, começou a se perguntar onde estariam.
Preocupados com seu sumiço, ou retomando suas vidas?
Nesse momento Andressa se lembrou da conversa que tivera com Tina.
Pensou: ‘Será que ela já foi morar com o tio?’
Aflita não sabia a quem recorrer.
Desorientada, caminhou a noite inteira.
Ao chegar em uma praça, adormeceu.
Andressa estava novamente sozinha.
Enquando isso, seus amigos, procuravam-na.
Tina, no entanto, já não vivia mais nas ruas.
Isso por que, cansada de sofrer nas mãos de Robson, e, aproveitando a confusão com o sumiço de Andressa, caiu no mundo.
Na noite seguinte, acordou, e enquanto todos dormiam, sumiu.
Ladina, pegou seus poucos pertences e fugiu.
Robson ao se dar conta do sumiço da namorada, ficou furioso.
Acreditando que ela tivesse sido levada, ficou a procurá-la.
Quanto a Andressa, tanto ele, quanto Clau e Mateus estavam preocupados.
Supondo que ela tivesse sido levada pelo estranho sujeito que a cercava, os três passam a procurá-la incansáveis.
Robson, porém, tinha uma preocupação a mais.
Por conta disso, Clau e Mateus se ofereceram para ajudá-lo.
Robson agradeceu.
Porém após muita procura, percebendo que Tina havia desaparecido por livre e espontânea vontade, Clau e Mateus, tentaram demovê-lo da idéia de continuar a procurá-la.
Mas quem disse que conseguiram?
Contudo, num ponto as coisas terminaram bem.
Isso porque, finalmente Andressa foi encontrada.
Assustada, ao ver Clau, Robson e Mateus, Andressa finalmente se tranqüilizou.
Quem não estava nada feliz era Cléber, que havia perdido a oportunidade de ter uma noite com a garota.
Furioso por ter tido seus planos atrapalhados por Reinaldo, prometeu se vingar do comparsa.
Este por sua vez, não demonstrou estar assustado.
Nisso a vida de Andressa prosseguiu.
Mateus, incomodado com seu sumiço, perguntava, a todo momento se havia acontecido alguma coisa entre ela e aquele sujeito.
Nervoso, Mateus só se acalmava quando ela dizia que não.
E ainda assim, a moça tinha que insistir muito em suas palavras para convencê-lo.
Para Andressa, essa desconfiança de Mateus era muito incômoda.
Por isso, pensou várias vezes em fazer como Tina.
Mateus, porém, sempre que percebia o distanciamento da namorada, pedia desculpas e prometia que se esforçaria mais para confiar nela.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
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