No dia seguinte, ao acordar e se deparar com todo esse confortou, estranhou.
Acreditando tratar-se de um sonho, demorou para se dar conta de que estava novamente dormindo em uma casa.
Assustada, pensou que havia sido encontrada e estava novamente no orfanato, a mercê de Francisca e de Talita.
Porém, qual não fui sua surpresa ao ver Rafaela entrando em seu quarto.
A mulher, trazendo um singelo café da manhã, comentou que já estava quase na hora de Eleutério vir buscá-la para o trabalho.
Andressa mal podia acreditar.
Atônita com tantas novidades, a menina começou a fazer pergunta atrás de pergunta.
Até que num dado momento, percebeu que não estava usando as roupas com que fora levada até aquela casa.
Rafaela então explicou-lhe:
-- Não. Não está. Aquela roupa estava imunda. Eu precisei por pra lavar. Por enquanto, você usa a roupa que eu vou trazer para você. Com licença.
Ainda que espantada, ao ver a bandeja com comida em cima da cama, começou a comer.
Enquanto isso, Rafaela tratava de providenciar uma nova roupa para a garota.
Quando entrou no quarto, a menina ainda estava comendo.
Foi então que disse:
-- Apresse-se. Seu Eleutério é um homem muito pontual.
Andressa então, percebendo que estava satisfeita, deu por encerrada sua refeição.
Apressada, tratou logo de se trocar.
Quando Eleutério chegou, Andressa já estava pronta.
Quando o homem viu a menina com roupas limpas e de banho tomado, mal pôde acreditar.
-- O que fizeram com você menina? Trocaram? Nem parece a mesma.
Andressa ao ouvir os comentário, caiu na risada.
Eleutério, despediu-se de Rafaela.
Dizendo que a menina voltaria mais tarde, pediu para que Andressa entrasse em seu carro.
E lá foram os dois para mais um dia de trabalho.
Todavia, nem tudo seriam flores na vida da pobre menina.
Um certo dia, percebendo um erro no valor que estava guardado no caixa, Eleutério ficou ligeiramente desconfiado.
Porém, por se tratar de um homem justo, preferiu não acusar a menina logo de cara.
Esperava que a própria menina admitisse o erro e pedisse desculpas.
Contudo, a menina não fora a responsável pelo sumiço do dinheiro.
Aproveitando-se de um momento de distração de ambos, um outro garoto de rua afanou alguns trocados.
E assim, não tinha como Andressa assumir a culpa por algo que não havia feito.
Eleutério porém, não conseguia atinar para outra explicação para o sumiço do dinheiro.
Insatisfeito, a certa altura, comentou com a garota sobre o sumiço do dinheiro.
Andressa ao ouvir isso ficou surpresa.
Tanto que perguntou:
-- O senhor tem certeza que o dinheiro sumiu? Não deixou cair em algum lugar não? Como pode? A gente conferiu?
O homem porém, não ficou convencido da honestidade da garota.
Andressa, percebendo isso, respondeu:
-- Não fui eu. Lembra? A gente conferiu o dinheiro. Estava tudo certo? Como pôde sumir dessa maneira?
-- Pois é menina. Como pôde. Eu não consigo entender. Eu já revirei todos os lugares.
Olhe, eu sempre fui cuidadoso com dinheiro, jamais deixaria uma quantia dessas, jogada por aí.
Mesmo assim, talvez eu tenha me distraído e perdido o dinheiro.
Essas coisas acontecem.
Revoltada, Andressa disse:
-- Acontecem nada. O senhor acha que foi roubado. Por mim. Mas não fui eu!
Nervosa a menina saiu correndo.
Depois desse incidente, nunca mais viu o comerciante.
Pesaroso, Eleutério, ficou a procurá-la por dias a fio.
Como não a encontrou, após algum tempo, desistiu de sua empreitada.
Acreditando tratar-se de um sonho, demorou para se dar conta de que estava novamente dormindo em uma casa.
Assustada, pensou que havia sido encontrada e estava novamente no orfanato, a mercê de Francisca e de Talita.
Porém, qual não fui sua surpresa ao ver Rafaela entrando em seu quarto.
A mulher, trazendo um singelo café da manhã, comentou que já estava quase na hora de Eleutério vir buscá-la para o trabalho.
Andressa mal podia acreditar.
Atônita com tantas novidades, a menina começou a fazer pergunta atrás de pergunta.
Até que num dado momento, percebeu que não estava usando as roupas com que fora levada até aquela casa.
Rafaela então explicou-lhe:
-- Não. Não está. Aquela roupa estava imunda. Eu precisei por pra lavar. Por enquanto, você usa a roupa que eu vou trazer para você. Com licença.
Ainda que espantada, ao ver a bandeja com comida em cima da cama, começou a comer.
Enquanto isso, Rafaela tratava de providenciar uma nova roupa para a garota.
Quando entrou no quarto, a menina ainda estava comendo.
Foi então que disse:
-- Apresse-se. Seu Eleutério é um homem muito pontual.
Andressa então, percebendo que estava satisfeita, deu por encerrada sua refeição.
Apressada, tratou logo de se trocar.
Quando Eleutério chegou, Andressa já estava pronta.
Quando o homem viu a menina com roupas limpas e de banho tomado, mal pôde acreditar.
-- O que fizeram com você menina? Trocaram? Nem parece a mesma.
Andressa ao ouvir os comentário, caiu na risada.
Eleutério, despediu-se de Rafaela.
Dizendo que a menina voltaria mais tarde, pediu para que Andressa entrasse em seu carro.
E lá foram os dois para mais um dia de trabalho.
Todavia, nem tudo seriam flores na vida da pobre menina.
Um certo dia, percebendo um erro no valor que estava guardado no caixa, Eleutério ficou ligeiramente desconfiado.
Porém, por se tratar de um homem justo, preferiu não acusar a menina logo de cara.
Esperava que a própria menina admitisse o erro e pedisse desculpas.
Contudo, a menina não fora a responsável pelo sumiço do dinheiro.
Aproveitando-se de um momento de distração de ambos, um outro garoto de rua afanou alguns trocados.
E assim, não tinha como Andressa assumir a culpa por algo que não havia feito.
Eleutério porém, não conseguia atinar para outra explicação para o sumiço do dinheiro.
Insatisfeito, a certa altura, comentou com a garota sobre o sumiço do dinheiro.
Andressa ao ouvir isso ficou surpresa.
Tanto que perguntou:
-- O senhor tem certeza que o dinheiro sumiu? Não deixou cair em algum lugar não? Como pode? A gente conferiu?
O homem porém, não ficou convencido da honestidade da garota.
Andressa, percebendo isso, respondeu:
-- Não fui eu. Lembra? A gente conferiu o dinheiro. Estava tudo certo? Como pôde sumir dessa maneira?
-- Pois é menina. Como pôde. Eu não consigo entender. Eu já revirei todos os lugares.
Olhe, eu sempre fui cuidadoso com dinheiro, jamais deixaria uma quantia dessas, jogada por aí.
Mesmo assim, talvez eu tenha me distraído e perdido o dinheiro.
Essas coisas acontecem.
Revoltada, Andressa disse:
-- Acontecem nada. O senhor acha que foi roubado. Por mim. Mas não fui eu!
Nervosa a menina saiu correndo.
Depois desse incidente, nunca mais viu o comerciante.
Pesaroso, Eleutério, ficou a procurá-la por dias a fio.
Como não a encontrou, após algum tempo, desistiu de sua empreitada.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
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