Com o passar do tempo, Andressa, que não se deixava abater, procurou viver da maneira que era possível naquela instituição.
Caminhando por um dos inúmeros corredores existentes entre as alas, Cássio, Estela e Joana resolveram se aproximar da garota.
Interessados em fazer com todos façam os cursos e aprender a executar alguma atividade produtiva, resolvem abordar Andressa.
Distraída, a garota não percebem a aproximação de imediato.
Estela, percebendo a distração, pergunta:
-- Nada para fazer?
Andressa então se assusta.
Estela, notando que pegara a garota de surpresa, pede desculpas.
Cássio por sua vez, censurando a falta de cuidado da amiga, pergunta-lhe se não está interessada em estudar, aprender coisas novas.
Enfim, ocupar seu tempo.
Surpresa com a proposta, Andressa diz que não sabe.
É quando Joana sugere que ela apenas veja o trabalho deles.
Dizendo que não custa nada ver, acaba convencendo Andressa a passar a tarde com eles.
É quando ela vê menores das mais variadas idades estudando.
Alguns, empenhados em mudar de vida, fazem planos.
A garota, acostumada com sua vida sem perspectivas, fica encantada com a descoberta deste novo mundo.
Estela, notando o interesse de Andressa, resolve convidá-la para tomar parte naquele projeto.
Relutante, a garota, fica em dúvida.
Afinal de contas, de que adianta tudo isso, se ela nem ao menos sabe se conseguira ter um proveito disso?
Nesse momento, Cássio intervêm.
Dizendo que não se pode esperar da vida só vantagens.
Argumenta dizendo que a vida é muito mais do que simplesmente seguir vivendo.
Empolgado, afirma que o que fica mesmo, são as pequenas coisas.
Como por exemplo, um lindo poema que se leu, e depois de muito tempo ainda se é capaz de lembrar de suas palavras.
Um gesto.
Algo de interessante que ouviu e aprendeu.
Enfim, a vida é feita de coisas singelas, e o que fica são os nossos sonhos, a nossa vontade.
Segundo ele.
Encantada com essas palavras, Andressa resolve perguntar:
-- Onde o senhor aprendeu a falar desse jeito?
-- Com os livros. Aprendi com os meus diletos amigos. Os livros. – respondeu ele.
Instigada, Andressa, disse:
-- Pois então, eu também quero aprender com os livros.
-- Ótima idéia. – apoiaram Estela e Joana.
Foi assim, que Andressa voltou a estudar.
Depois de quase dois anos, longe dos livros e das atividades escolares, sofreu um pouco para retomar o ritmo.
Como estava defasada em relação aos estudos, Andressa teve que se dedicar mais nas aulas.
Além disso, prestativos, os três monitores se ofereceram para ajudá-la.
Por conta disso, constantemente Andressa ficava até mais tarde com eles.
Nessa atividade de reforço, a garota, empenhada em conseguir acompanhar as demais crianças, mostrou-se muito dedicada e esperta.
Desta forma, não demorou muito para que tirasse de letra os estudos, e se tornasse uma das alunas mais participativas.
Passar um longo tempo se dedicando exclusivamente aos estudos, foi muito bom para ela.
Isso por que, com o rosto praticamente enfiado nos livros, Andressa evitava se encontrar com Carla, e assim, não se criavam atritos.
Entretida com a língua portuguesa, sua gramática, seus textos literários – que começava a ler –, a história, a geografia, a matemática, enfim, com o mundo de conhecimento
que se afigurava, nem sequer se preocupava mais em retrucar as provocações.
Com isso, o clima ficou mais ameno.
Caminhando por um dos inúmeros corredores existentes entre as alas, Cássio, Estela e Joana resolveram se aproximar da garota.
Interessados em fazer com todos façam os cursos e aprender a executar alguma atividade produtiva, resolvem abordar Andressa.
Distraída, a garota não percebem a aproximação de imediato.
Estela, percebendo a distração, pergunta:
-- Nada para fazer?
Andressa então se assusta.
Estela, notando que pegara a garota de surpresa, pede desculpas.
Cássio por sua vez, censurando a falta de cuidado da amiga, pergunta-lhe se não está interessada em estudar, aprender coisas novas.
Enfim, ocupar seu tempo.
Surpresa com a proposta, Andressa diz que não sabe.
É quando Joana sugere que ela apenas veja o trabalho deles.
Dizendo que não custa nada ver, acaba convencendo Andressa a passar a tarde com eles.
É quando ela vê menores das mais variadas idades estudando.
Alguns, empenhados em mudar de vida, fazem planos.
A garota, acostumada com sua vida sem perspectivas, fica encantada com a descoberta deste novo mundo.
Estela, notando o interesse de Andressa, resolve convidá-la para tomar parte naquele projeto.
Relutante, a garota, fica em dúvida.
Afinal de contas, de que adianta tudo isso, se ela nem ao menos sabe se conseguira ter um proveito disso?
Nesse momento, Cássio intervêm.
Dizendo que não se pode esperar da vida só vantagens.
Argumenta dizendo que a vida é muito mais do que simplesmente seguir vivendo.
Empolgado, afirma que o que fica mesmo, são as pequenas coisas.
Como por exemplo, um lindo poema que se leu, e depois de muito tempo ainda se é capaz de lembrar de suas palavras.
Um gesto.
Algo de interessante que ouviu e aprendeu.
Enfim, a vida é feita de coisas singelas, e o que fica são os nossos sonhos, a nossa vontade.
Segundo ele.
Encantada com essas palavras, Andressa resolve perguntar:
-- Onde o senhor aprendeu a falar desse jeito?
-- Com os livros. Aprendi com os meus diletos amigos. Os livros. – respondeu ele.
Instigada, Andressa, disse:
-- Pois então, eu também quero aprender com os livros.
-- Ótima idéia. – apoiaram Estela e Joana.
Foi assim, que Andressa voltou a estudar.
Depois de quase dois anos, longe dos livros e das atividades escolares, sofreu um pouco para retomar o ritmo.
Como estava defasada em relação aos estudos, Andressa teve que se dedicar mais nas aulas.
Além disso, prestativos, os três monitores se ofereceram para ajudá-la.
Por conta disso, constantemente Andressa ficava até mais tarde com eles.
Nessa atividade de reforço, a garota, empenhada em conseguir acompanhar as demais crianças, mostrou-se muito dedicada e esperta.
Desta forma, não demorou muito para que tirasse de letra os estudos, e se tornasse uma das alunas mais participativas.
Passar um longo tempo se dedicando exclusivamente aos estudos, foi muito bom para ela.
Isso por que, com o rosto praticamente enfiado nos livros, Andressa evitava se encontrar com Carla, e assim, não se criavam atritos.
Entretida com a língua portuguesa, sua gramática, seus textos literários – que começava a ler –, a história, a geografia, a matemática, enfim, com o mundo de conhecimento
que se afigurava, nem sequer se preocupava mais em retrucar as provocações.
Com isso, o clima ficou mais ameno.
Luciana Celestino dos Santos
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