Marina e Cleide por sua vez, foram se matricular nos cursos que haviam escolhido fazer.
Animadas, logo cedo se dirigiram a universidade.
Otávio ao ver a filha se preparando para fazer a matricula, comentou:
-- Vá com Deus! Esse é um grande passo que você está dando em sua vida. Tenho certeza de que você vai ser muito feliz tendo uma profissão.
Marina agradeceu as palavras de incentivo.
Após saiu.
Como de costume, ao sair encontrou Cleide no ponto de ônibus já esperando para também se matricular.
Animadas as duas tornaram a falar de seus planos e do quanto suas vidas iriam mudar a partir dali.
Ao chegarem na universidade, cada uma seguiu para um lado.
E como de costume nesta terra, enfrentaram uma grande fila.
Por fim, depois de muito esperar, lá estavam as duas matriculadas nos cursos escolhidos.
Marina como futura assistente social e Cleide, como professora de letras.
Contentes, as duas amigas mal podiam esperar pelo começo das aulas.
Estavam muito ansiosas.
Animadas, comentavam entre si, que mal podiam esperar para que fevereiro
começasse e elas finalmente passassem a freqüentar a sala de aula.
Contentes, já começaram a fazer planos.
Planejavam estudar bastante, mas também queriam fazer novas amizades.
Foi quando perceberam pela primeira vez, que teriam que se separar.
Isso por que, fazendo cursos diferentes, só se veriam no trabalho e nos fins-de-semana em que não estivessem estudando.
Ao constatarem isso, Marina e Cleide ficaram um pouco tristes.
-- Não vamos mais nos ver tanto quanto nos víamos antes. – comentou Marina.
-- Mas vamos conhecer gente nova, aprender coisas novas. Enfim, vamos viver uma nova experiência. Será uma mudança radical, mas fascinante também. E não vamos nos
perder. Afinal de contas somos vizinhas e amigas de longa data. Não é mesmo?
Ao ouvir isso, Marina se consolou um pouco.
-- É verdade. – concordou.
-- Depois, temos telefone. Poderemos nos falar, sempre que quisermos. – disse Cleide abraçando a amiga.
E assim, as duas amigas, caminharam juntas.
Tinham que voltar para casa, almoçar, trocar de roupa e ir trabalhar.
Apressadas, Marina e Cleide almoçaram correndo, trocaram de roupa e foram voando para o ponto de ônibus.
Tinham que ir ao Banco.
Otávio e Eugênia, curiosos que estavam em saber como tudo tinha ocorrido, tiveram que esperar suas respectivas filhas voltarem do trabalho, para contarem como fora a manhã
delas.
Para não ficarem muito ansiosos, ouviram um breve relato.
-- Fomos até lá. Ficamos algum tempo na fila, preenchemos a ficha de inscrição, anexamos os documentos necessários. Enfim, depois de um longo processo burocrático,
estamos matriculadas. – respondeu Cleide.
Marina, por sua vez, disse que pegou uma longa fila, pegou uma ficha, preencheu-a, juntos os documentos solicitados e finalmente foi informada de que estava matriculada, onde
ficava o prédio onde estudaria e sua sala.
Satisfeito, Otávio, abraçou a filha.
Nisso, Marina foi até o ponto de ônibus.
Otávio, ao ver Marina retornando a casa, quis logo como tinha sido feita a matrícula.
Adélia por sua vez, não conseguia por que tanto interesse neste assunto.
Eugênia por sua vez, ao perceber a ansiedade da filha para que começassem as aulas, comentou:
-- Minha nossa! Você é a primeira pessoa que conheço que quer as aulas comecem. A maioria das pessoas quer que isso demore o maior tempo possível, e você ai toda ansiosa com o início das aulas.
Ricardo ao ouvir isso, disse:
-- Só você mesma, Cleide.
Eugênia contudo, não gostava quando Ricardo fazia troça com os sonhos da irmã.
Por esta razão, sempre que o via debochando dela, o repreendia.
Ricardo ficava furioso.
Luciana Celestino dos Santos
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Poesias
sexta-feira, 2 de outubro de 2020
QUANDO O DIA AMANHECER - CAPÍTULO 16
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