Conforme os meses foram se passando, mais e mais Paulina foi se enredando na armadilha criada por ela mesma.
Certa feita, foi flagrada por seu namorado Ricardo, saindo de um hotel com Clóvis.
Mais do que depressa, o casal pegou um táxi e saiu do local.
O rapaz ao ver a cena ficou chocado.
Perplexo, não sabia o que pensar.
Como pôde? Como ela pôde fazer isso comigo? – pensava.
Furibundo, Ricardo não podia acreditar no que estava acontecendo.
Por um momento, pensou tratar de um equívoco.
Imaginando ser outra pessoa, pensou apenas ser alguém muito parecida com sua namorada.
Contudo, depois de algum tempo, percebeu que havia algo de estranho em seu namoro.
Sim, ultimamente, Paulina vinha encontrando muitas desculpas para encontrá-lo.
Dizia que precisava cuidar de sua amiga doente, e isso parecia ocupar muito seu tempo.
Mesmo assim, parecia que algo de estranho vinha acontecendo.
Isso por que, mesmo quando a moça estava em casa, não estava disposta a sair com ele.
Até mesmo Alaor e Estér, pais da moça, o olhavam de forma estranha.
Sim, parecia que ambos sabiam de algo que ele não sabia.
Mas iludido, Ricardo preferia fazer de conta de que nada de errado estava acontecendo.
Cleide, sua irmã, no entanto, desconfiada da atitude de Paulina, começou a cobrar uma atitude de Ricardo.
O rapaz, por sua vez, tentava negar o óbvio.
Dizendo que sua namorada estava vivenciando uma situação muito complicada, conseguiu afastar a idéia de que Paulina estava fazendo algo de errado.
Sim, a moça, dizia a Cleide e Marina, que uma amiga dos tempos de colégio, havia passado muito mal e estava precisando de seus cuidados.
Comentando que as duas eram muito unidas, afirmou que ela já a ajudara por muitas vezes.
E Cleide, mesmo desconfiada, acreditou.
Marina também.
Afinal de contas, como alguém podia duvidar de uma história dessas?
A mentira porém, não durou muito tempo.
Ao ver o casal saindo do motel, Ricardo não pôde negar mais, o que seus próprios olhos tinham visto.
Irritado, tratou logo de se dirigir à casa de Paulina para exigir-lhe explicações.
Ao chegar lá, qual não foi sua surpresa ao ver Clóvis se despedindo de Paulina, com beijos e abraços.
Irritado, foi logo empurrando Clóvis.
Clóvis, que era bastante atrevido, foi logo dizendo:
-- Ricardo, o que você está pensando? Acha que pode vir assim me empurrando desse jeito?
Furioso, Ricardo retrucou:
-- Com gente ordinária igual a vocês, eu posso fazer o que quiser.
Ao ouvir isso, Paulina ficou apavorada.
Nervosa, tentou logo explicar o que estava se passando.
Mas, interrompida por Ricardo, só conseguiu ouvir uma torrente de impropérios proferida pelo rapaz.
Ricardo, humilhado, avançou em Clóvis, que tentou evitar o confronto.
Mas já era tarde.
A briga era inevitável.
E assim os dois rolaram no chão e se estapearam.
Não fosse o aparte de Alaor e Otávio, e o estrago teria sido muito maior.
Mas, graças a intervenção rápida dos dois, Ricardo e Clóvis só ostentavam algumas marcas roxas e cortes superficiais no rosto.
Surpreso com a briga, Alaor exigiu explicações.
Paulina, mal conseguiu pronunciar as palavras.
Gaguejando, disseque tudo não passava de um engano.
É quando seu pai percebeu tudo.
Notando o ar desorientado e revoltado de Ricardo, Alaor percebe que o rapaz descobriu tudo.
Não bastasse isso, o homem descobre também, nesse momento, que sua filha mentira para ele.
Isso por que, para que Ricardo descobrisse a traição de Paulina, seria necessário vê-la junta de Clóvis.
Por conta disso, Alaor exigiu que a filha entrasse em casa.
Sem discutir, Paulina atendeu o pedido de seu pai.
Em seguida, olhando para os dois rapazes, Alaor exigiu que ambos voltassem para suas casas.
Dizendo que tinha muito o que conversar com Paulina, Alaor se comprometeu a repreendê-la severamente.
Ricardo, muito nervoso, relutoua em sair dali.
Chamando Clóvis de falso e canalha, começou a chamá-lo para a briga novamente.
Otávio então chamou o rapaz para ir até sua casa.
Ricardo, recusou.
-- Vamos meu rapaz. Conversemos um pouco. O que custa?
Ricardo então, vendo-se sem alternativas, acaba concordando em acompanhar Otávio.
Nisso, Alaor olha para Clóvis e diz:
-- Não me ouviu rapaz? Volte para sua casa. Não queremos mais confusão por aqui.
Contrariado, Clóvis entrou no táxi e sumiu.
Ao adentrar a sala, os ânimos novamente se exaltaram.
Irritadíssimo com a atitude da
filha, Alaor disse-lhe poucas e boas, que Paulina ouviu sem retrucar.
Estér, ao ver a cena, ficou espantada com a agressividade de Alaor.
Contudo ao perceber o que havia se passado, ficou perplexa.
Decepcionada com sua filha, Estér, apoiou o marido.
Envergonhada, pegou Paulina pelo braço e começou a lhe bater.
Alaor, surpreso com a reação da esposa, ao ver que a mulher se excedia, mandou que parasse com aquilo.
Estér bateu tanto na filha, que a deixou cheia de vergões.
O pior porém, estava por vir.
Paulina, acuada, revelou que estava grávida.
Ao se ver agredida, a moça precisou dizer a mãe que estava grávida.
Alaor ao ouvir a as palavras da filha, ficou transtornado.
Furibundo, foi ele quem quis bater em Paulina.
Estér, porém, impediu o marido de bater na filha.
Todavia, foi muito difícil demovê-lo da idéia de expulsar a filha de casa.
Isso por que, revoltado com as atitudes da filha, com sua desobediência, sua leviandade, Alaor não podia suportar essa vergonha.
Sim por que Paulina mentira muito.
Nesse momento Alor se deu conta também, de que o nome do amante de sua filha, é outro.
Paulina mentira até sobre isso.
Por conta disso, mesmo diante dos apelos de Estér, Alaor expulsa a filha de casa.
-- Vagabunda, não vive dentro da minha casa! Fora daqui sua ordinária! Suma da minha frente.
Paulina, desesperada tenta argumentar com seu pai, mas é inútil.
A decisão de Alaor não tem volta.
Nem mesmo Estér tem como impedir que o marido tome essa atitude.
E assim, que Paulina se vê sem ter para onde ir.
Acuada, ao se ver sem ter onde dormir, vai até a casa de Clóvis.
Comentando sobre a briga que tivera com seus pais, revela que foi expulsa de casa.
O rapaz ao ver a moça em tão difícil situação, sugere que ela passe a noite em sua
casa.
Paulina, sem ter para onde ir, aceitou a oferta.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Certa feita, foi flagrada por seu namorado Ricardo, saindo de um hotel com Clóvis.
Mais do que depressa, o casal pegou um táxi e saiu do local.
O rapaz ao ver a cena ficou chocado.
Perplexo, não sabia o que pensar.
Como pôde? Como ela pôde fazer isso comigo? – pensava.
Furibundo, Ricardo não podia acreditar no que estava acontecendo.
Por um momento, pensou tratar de um equívoco.
Imaginando ser outra pessoa, pensou apenas ser alguém muito parecida com sua namorada.
Contudo, depois de algum tempo, percebeu que havia algo de estranho em seu namoro.
Sim, ultimamente, Paulina vinha encontrando muitas desculpas para encontrá-lo.
Dizia que precisava cuidar de sua amiga doente, e isso parecia ocupar muito seu tempo.
Mesmo assim, parecia que algo de estranho vinha acontecendo.
Isso por que, mesmo quando a moça estava em casa, não estava disposta a sair com ele.
Até mesmo Alaor e Estér, pais da moça, o olhavam de forma estranha.
Sim, parecia que ambos sabiam de algo que ele não sabia.
Mas iludido, Ricardo preferia fazer de conta de que nada de errado estava acontecendo.
Cleide, sua irmã, no entanto, desconfiada da atitude de Paulina, começou a cobrar uma atitude de Ricardo.
O rapaz, por sua vez, tentava negar o óbvio.
Dizendo que sua namorada estava vivenciando uma situação muito complicada, conseguiu afastar a idéia de que Paulina estava fazendo algo de errado.
Sim, a moça, dizia a Cleide e Marina, que uma amiga dos tempos de colégio, havia passado muito mal e estava precisando de seus cuidados.
Comentando que as duas eram muito unidas, afirmou que ela já a ajudara por muitas vezes.
E Cleide, mesmo desconfiada, acreditou.
Marina também.
Afinal de contas, como alguém podia duvidar de uma história dessas?
A mentira porém, não durou muito tempo.
Ao ver o casal saindo do motel, Ricardo não pôde negar mais, o que seus próprios olhos tinham visto.
Irritado, tratou logo de se dirigir à casa de Paulina para exigir-lhe explicações.
Ao chegar lá, qual não foi sua surpresa ao ver Clóvis se despedindo de Paulina, com beijos e abraços.
Irritado, foi logo empurrando Clóvis.
Clóvis, que era bastante atrevido, foi logo dizendo:
-- Ricardo, o que você está pensando? Acha que pode vir assim me empurrando desse jeito?
Furioso, Ricardo retrucou:
-- Com gente ordinária igual a vocês, eu posso fazer o que quiser.
Ao ouvir isso, Paulina ficou apavorada.
Nervosa, tentou logo explicar o que estava se passando.
Mas, interrompida por Ricardo, só conseguiu ouvir uma torrente de impropérios proferida pelo rapaz.
Ricardo, humilhado, avançou em Clóvis, que tentou evitar o confronto.
Mas já era tarde.
A briga era inevitável.
E assim os dois rolaram no chão e se estapearam.
Não fosse o aparte de Alaor e Otávio, e o estrago teria sido muito maior.
Mas, graças a intervenção rápida dos dois, Ricardo e Clóvis só ostentavam algumas marcas roxas e cortes superficiais no rosto.
Surpreso com a briga, Alaor exigiu explicações.
Paulina, mal conseguiu pronunciar as palavras.
Gaguejando, disseque tudo não passava de um engano.
É quando seu pai percebeu tudo.
Notando o ar desorientado e revoltado de Ricardo, Alaor percebe que o rapaz descobriu tudo.
Não bastasse isso, o homem descobre também, nesse momento, que sua filha mentira para ele.
Isso por que, para que Ricardo descobrisse a traição de Paulina, seria necessário vê-la junta de Clóvis.
Por conta disso, Alaor exigiu que a filha entrasse em casa.
Sem discutir, Paulina atendeu o pedido de seu pai.
Em seguida, olhando para os dois rapazes, Alaor exigiu que ambos voltassem para suas casas.
Dizendo que tinha muito o que conversar com Paulina, Alaor se comprometeu a repreendê-la severamente.
Ricardo, muito nervoso, relutoua em sair dali.
Chamando Clóvis de falso e canalha, começou a chamá-lo para a briga novamente.
Otávio então chamou o rapaz para ir até sua casa.
Ricardo, recusou.
-- Vamos meu rapaz. Conversemos um pouco. O que custa?
Ricardo então, vendo-se sem alternativas, acaba concordando em acompanhar Otávio.
Nisso, Alaor olha para Clóvis e diz:
-- Não me ouviu rapaz? Volte para sua casa. Não queremos mais confusão por aqui.
Contrariado, Clóvis entrou no táxi e sumiu.
Ao adentrar a sala, os ânimos novamente se exaltaram.
Irritadíssimo com a atitude da
filha, Alaor disse-lhe poucas e boas, que Paulina ouviu sem retrucar.
Estér, ao ver a cena, ficou espantada com a agressividade de Alaor.
Contudo ao perceber o que havia se passado, ficou perplexa.
Decepcionada com sua filha, Estér, apoiou o marido.
Envergonhada, pegou Paulina pelo braço e começou a lhe bater.
Alaor, surpreso com a reação da esposa, ao ver que a mulher se excedia, mandou que parasse com aquilo.
Estér bateu tanto na filha, que a deixou cheia de vergões.
O pior porém, estava por vir.
Paulina, acuada, revelou que estava grávida.
Ao se ver agredida, a moça precisou dizer a mãe que estava grávida.
Alaor ao ouvir a as palavras da filha, ficou transtornado.
Furibundo, foi ele quem quis bater em Paulina.
Estér, porém, impediu o marido de bater na filha.
Todavia, foi muito difícil demovê-lo da idéia de expulsar a filha de casa.
Isso por que, revoltado com as atitudes da filha, com sua desobediência, sua leviandade, Alaor não podia suportar essa vergonha.
Sim por que Paulina mentira muito.
Nesse momento Alor se deu conta também, de que o nome do amante de sua filha, é outro.
Paulina mentira até sobre isso.
Por conta disso, mesmo diante dos apelos de Estér, Alaor expulsa a filha de casa.
-- Vagabunda, não vive dentro da minha casa! Fora daqui sua ordinária! Suma da minha frente.
Paulina, desesperada tenta argumentar com seu pai, mas é inútil.
A decisão de Alaor não tem volta.
Nem mesmo Estér tem como impedir que o marido tome essa atitude.
E assim, que Paulina se vê sem ter para onde ir.
Acuada, ao se ver sem ter onde dormir, vai até a casa de Clóvis.
Comentando sobre a briga que tivera com seus pais, revela que foi expulsa de casa.
O rapaz ao ver a moça em tão difícil situação, sugere que ela passe a noite em sua
casa.
Paulina, sem ter para onde ir, aceitou a oferta.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
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