Mesmo resistindo, não lhe resta outra alternativa.
Andressa, é obrigada a viver em um ambiente pernicioso, com garotas das mais variadas idades.
Misturada com meninas e moças,aos quais cometeram os mais variados tipos de infrações, Andressa percebe então, que o fato de estar em uma instituição, não melhoraria em
nada sua vida.
Recordando-se do que sucedeu nos tempos em que vivera em um orfanato, Andressa, começa a se preparar para o pior.
Mal sabe ela o que a espera!
Logo quando se dirige ao refeitório para jantar, percebe que algumas internas cochicham alguma coisa.
Cismada, Andressa senta em um canto escondido e começa a comer.
É quando uma das internatas diz:
-- Eu não sei como você consegue comer isso! Parece lavagem de porco!
Ao ouvirem isso, algumas internas riem.
Andressa continua comendo.
Irritada, a garota pergunta:
-- Não me ouviu não? É surda por acaso?
Andressa continua na sua.
É quando Carla, levanta-se da cadeira e caminha em direção a ela.
O comentário entre as internas, é de que aquela aproximação não vai dar certo.
Andressa continua comendo.
É quando Carla puxa o prato da garota e o atira ao chão.
Surpresa, Andressa se levanta.
É quando Carla, apontando o dedo para o seu rosto, diz:
-- Isso é só um aviso! Se prepare que a coisa vai ficar bem pior. É só você querer se achar demais.
Andressa, ficou observando-a.
Carla irritada, perguntou:
-- Tá me olhando por quê? Tá me achando bonita?
Andressa, pensando na cena, respondeu:
-- Não. Não estou achando nada. Eu só queria entender, o que te faz achar que tem o direito de se intrometer na vida dos outros.
O burburinho recomeça.
Algumas internas, dizendo que a estranha estava indo longe demais, começaram a dizer que ela havia se ferrado.
Carla, não gostou nem um pouco do comentário.
Mas, tentando se fazer de generosa, disse que ela teria a oportunidade de se desculpar.
Andressa, percebendo o ar de deboche, retrucou dizendo que não iria se desculpar por nada.
A garota ao ouvir isso, ficou furiosa.
Irritada, com o comportamento de Andressa, Carla respondeu que ela não perdia por esperar.
A seguir, retirando-se do refeitório, é acompanhada de outras garotas.
Taís e Renata, se aproximam de Andressa.
Dizendo que ela estava frita, comentaram que Carla não brincava em serviço.
Sim por que, segundo elas, a garota era a líder das meninas.
Desta forma, tudo o que ela determinava era lei.
Demonstrando que temiam Carla, as duas garotas disseram a Andressa que ela estava brincando com fogo.
Ao ouvir estes comentários, a garota começa a rir.
Dizendo que já havia passado por coisas bem piores, comentou que não seria uma ameaça que a intimidaria.
Foi quando Taís respondeu:
-- Pois eu se fosse você, ficaria com medo. Ela já tem cinco mortes nas costas.
Andressa ao ouvir isso, retrucou sarcasticamente:
-- Ah, é mesmo?! Pois eu vi a morte de perto.
Incrédulas, Renata e Taís perguntaram quando isso se deu.
Andressa contou então vira seus amigos serem mortos por três homens armados.
Espantadas, as duas perguntam:
-- E como você fez para se safar?
-- Eu tive a sorte de não estar dormindo, no momento em que os homens chegarem. Estava em outro lugar. Quando cheguei, o massacre já havia começado. Vi Cleusa e
Vanderlei serem mortos, praticamente na minha frente.
-- Caramba! – exclamou Taís.
Nisso, as três garotas ficaram a conversar durante algum tempo.
Mais tarde, sozinha, Andressa – deitada em uma cama – relembra de seus tempos de orfanato, onde aprendeu a conviver com a indiferença.
Andressa, é obrigada a viver em um ambiente pernicioso, com garotas das mais variadas idades.
Misturada com meninas e moças,aos quais cometeram os mais variados tipos de infrações, Andressa percebe então, que o fato de estar em uma instituição, não melhoraria em
nada sua vida.
Recordando-se do que sucedeu nos tempos em que vivera em um orfanato, Andressa, começa a se preparar para o pior.
Mal sabe ela o que a espera!
Logo quando se dirige ao refeitório para jantar, percebe que algumas internas cochicham alguma coisa.
Cismada, Andressa senta em um canto escondido e começa a comer.
É quando uma das internatas diz:
-- Eu não sei como você consegue comer isso! Parece lavagem de porco!
Ao ouvirem isso, algumas internas riem.
Andressa continua comendo.
Irritada, a garota pergunta:
-- Não me ouviu não? É surda por acaso?
Andressa continua na sua.
É quando Carla, levanta-se da cadeira e caminha em direção a ela.
O comentário entre as internas, é de que aquela aproximação não vai dar certo.
Andressa continua comendo.
É quando Carla puxa o prato da garota e o atira ao chão.
Surpresa, Andressa se levanta.
É quando Carla, apontando o dedo para o seu rosto, diz:
-- Isso é só um aviso! Se prepare que a coisa vai ficar bem pior. É só você querer se achar demais.
Andressa, ficou observando-a.
Carla irritada, perguntou:
-- Tá me olhando por quê? Tá me achando bonita?
Andressa, pensando na cena, respondeu:
-- Não. Não estou achando nada. Eu só queria entender, o que te faz achar que tem o direito de se intrometer na vida dos outros.
O burburinho recomeça.
Algumas internas, dizendo que a estranha estava indo longe demais, começaram a dizer que ela havia se ferrado.
Carla, não gostou nem um pouco do comentário.
Mas, tentando se fazer de generosa, disse que ela teria a oportunidade de se desculpar.
Andressa, percebendo o ar de deboche, retrucou dizendo que não iria se desculpar por nada.
A garota ao ouvir isso, ficou furiosa.
Irritada, com o comportamento de Andressa, Carla respondeu que ela não perdia por esperar.
A seguir, retirando-se do refeitório, é acompanhada de outras garotas.
Taís e Renata, se aproximam de Andressa.
Dizendo que ela estava frita, comentaram que Carla não brincava em serviço.
Sim por que, segundo elas, a garota era a líder das meninas.
Desta forma, tudo o que ela determinava era lei.
Demonstrando que temiam Carla, as duas garotas disseram a Andressa que ela estava brincando com fogo.
Ao ouvir estes comentários, a garota começa a rir.
Dizendo que já havia passado por coisas bem piores, comentou que não seria uma ameaça que a intimidaria.
Foi quando Taís respondeu:
-- Pois eu se fosse você, ficaria com medo. Ela já tem cinco mortes nas costas.
Andressa ao ouvir isso, retrucou sarcasticamente:
-- Ah, é mesmo?! Pois eu vi a morte de perto.
Incrédulas, Renata e Taís perguntaram quando isso se deu.
Andressa contou então vira seus amigos serem mortos por três homens armados.
Espantadas, as duas perguntam:
-- E como você fez para se safar?
-- Eu tive a sorte de não estar dormindo, no momento em que os homens chegarem. Estava em outro lugar. Quando cheguei, o massacre já havia começado. Vi Cleusa e
Vanderlei serem mortos, praticamente na minha frente.
-- Caramba! – exclamou Taís.
Nisso, as três garotas ficaram a conversar durante algum tempo.
Mais tarde, sozinha, Andressa – deitada em uma cama – relembra de seus tempos de orfanato, onde aprendeu a conviver com a indiferença.
Luciana Celestino dos Santos
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