Um dia porém, cansada de passar fome e sede, começou a pedir dinheiro nos faróis.
Com isso conseguiu matar sua fome.
Ao se ver pela primeira vez com dinheiro nas mãos, Andressa se encaminhou a uma lanchonete.
Estava disposta a comprar um sanduíche para comer.
Porém, qual não foi sua surpresa ao ser impedida de adentrar o estabalecimento.
Como fazia alguns dias que estava dormindo na rua, o aspecto da garota, não era dos mais agradáveis.
Isso por que, há dias sem tomar banho, escovar os dentes e pentear os cabelos, Andressa, fazia jus ao apelido de garota de rua.
Assim, com sua aparência nem um pouco confiável, só conseguia fazer com que as pessoas se afastassem dela.
Mesmo assim, a garota não conseguia entender por que as pessoas tinham tanto medo dela.
Decepcionada, ao se ver impedida de comprar comida, resolveu se dirigir ao um outro local.
Aborrecida só queria saber de comer.
Foi quando um homem, penalizado com sua precária situação, resolveu ajudá-la.
Percebendo a dificuldade da garota, o homem ofereceu-lhe um cachorro-quente.
Faminta, Andressa aceitou a oferta.
Afoita, pegou o lanche e começou a devorá-lo.
Quando terminou de comer o lanche, finalmente lembrou-se de que não havia pago a refeição.
Por isso, tirou os trocados que ganhou do bolso e ofereceu ao dono da barraquinha, que rapidamente recusou o dinheiro.
Novamente a garota ficou espantada.
Eleutério – o dono da barraca – porém, explicando que havia feito um convite, falou que não poderia jamais cobrar por aquele lanche.
Andressa continuou sem entender.
Eleutério então, complementou:
-- Eu sei quando uma pessoa tem fome. Trabalhando há tanto tempo nesse ramo, não tem como uma pessoa me enganar. Quando eu olhei seus olhinhos suplicando por comida,
eu não tive como negar. Por isso ofereci. E se ofereci foi um convite. E um convite não pode ser pago.
Espantada, Andressa só conseguia dizer:
-- Mas... mas...
-- Não se preocupe menina. Esse dinheiro não me fará falta. Deus costuma ajudar quem ajuda os outros.
Quando Andressa tentou mais uma vez fazer com que o homem aceitasse o dinheiro, o mesmo respondeu:
-- Eu já falei. Não precisa... Além do mais, esse dinheiro vai fazer falta para você. Fique com ele. – disse o homem, fechando as mãos da menina.
Andressa se emocionou.
Nisso, Eleutério sugeriu:
-- Volte amanhã. Quem sabe tem um novo cachorro-quente esperando por você?
Andressa surpresa, balbuciou um obrigada.
Depois disse tchau e foi embora.
Curiosa com o gesto generoso do homem, a menina não conseguia compreender como podia haver no mundo pessoas tão generosas, quando havia tantas outras pessoas egoístas e
insensíveis, que não eram capazes de entender sequer o sofrimento alheio.
Pelo contrário, estas últimas, só sabiam fazer as pessoas sofrerem mais e mais.
Pensando nisso, a garota caminhou contente pelas ruas da cidade.
Mais tarde, dormiu nas escadarias de uma estação.
Com isso conseguiu matar sua fome.
Ao se ver pela primeira vez com dinheiro nas mãos, Andressa se encaminhou a uma lanchonete.
Estava disposta a comprar um sanduíche para comer.
Porém, qual não foi sua surpresa ao ser impedida de adentrar o estabalecimento.
Como fazia alguns dias que estava dormindo na rua, o aspecto da garota, não era dos mais agradáveis.
Isso por que, há dias sem tomar banho, escovar os dentes e pentear os cabelos, Andressa, fazia jus ao apelido de garota de rua.
Assim, com sua aparência nem um pouco confiável, só conseguia fazer com que as pessoas se afastassem dela.
Mesmo assim, a garota não conseguia entender por que as pessoas tinham tanto medo dela.
Decepcionada, ao se ver impedida de comprar comida, resolveu se dirigir ao um outro local.
Aborrecida só queria saber de comer.
Foi quando um homem, penalizado com sua precária situação, resolveu ajudá-la.
Percebendo a dificuldade da garota, o homem ofereceu-lhe um cachorro-quente.
Faminta, Andressa aceitou a oferta.
Afoita, pegou o lanche e começou a devorá-lo.
Quando terminou de comer o lanche, finalmente lembrou-se de que não havia pago a refeição.
Por isso, tirou os trocados que ganhou do bolso e ofereceu ao dono da barraquinha, que rapidamente recusou o dinheiro.
Novamente a garota ficou espantada.
Eleutério – o dono da barraca – porém, explicando que havia feito um convite, falou que não poderia jamais cobrar por aquele lanche.
Andressa continuou sem entender.
Eleutério então, complementou:
-- Eu sei quando uma pessoa tem fome. Trabalhando há tanto tempo nesse ramo, não tem como uma pessoa me enganar. Quando eu olhei seus olhinhos suplicando por comida,
eu não tive como negar. Por isso ofereci. E se ofereci foi um convite. E um convite não pode ser pago.
Espantada, Andressa só conseguia dizer:
-- Mas... mas...
-- Não se preocupe menina. Esse dinheiro não me fará falta. Deus costuma ajudar quem ajuda os outros.
Quando Andressa tentou mais uma vez fazer com que o homem aceitasse o dinheiro, o mesmo respondeu:
-- Eu já falei. Não precisa... Além do mais, esse dinheiro vai fazer falta para você. Fique com ele. – disse o homem, fechando as mãos da menina.
Andressa se emocionou.
Nisso, Eleutério sugeriu:
-- Volte amanhã. Quem sabe tem um novo cachorro-quente esperando por você?
Andressa surpresa, balbuciou um obrigada.
Depois disse tchau e foi embora.
Curiosa com o gesto generoso do homem, a menina não conseguia compreender como podia haver no mundo pessoas tão generosas, quando havia tantas outras pessoas egoístas e
insensíveis, que não eram capazes de entender sequer o sofrimento alheio.
Pelo contrário, estas últimas, só sabiam fazer as pessoas sofrerem mais e mais.
Pensando nisso, a garota caminhou contente pelas ruas da cidade.
Mais tarde, dormiu nas escadarias de uma estação.
Luciana Celestino dos Santos
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