CAPÍTULO 21
Quanto a Mãe-do-Mato:
“Notei que, nos acampamentos feitos dentro das matas, os trabalhadores, ao se
encaminharem para o serviço, desatam as redes ou desarmam as camas, com medo de que a velha
Mãe-do-Mato, protetora dos animais fabulosos, venha colocar em cada leito, algum graveto de
madeira, como sinal que possa fazer o efeito da morfina, prostando em sono profundo o incauto
que ali se deitar, predispondo-o a ser devorado por esses animais”.21
21 (Ignácio Baptista de Moura, De Belém a São João do Araguaya, Rio de Janeiro, 1910). A viagem é de 1896.
Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
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