Poesias

quarta-feira, 17 de junho de 2020

COISAS DO BRASIL - PARTE 1 – A REGIÃO NORDESTE CAPÍTULO 72

CAPÍTULO 72 

Em Natal, no Cajueiro de Pirangi, os turistas descobriram uma árvore que dá tanto caju, que parece festa.
De novembro a janeiro, sua safra chega a oitenta mil frutos, que podem ser colhidos ali no mesmo pé, e devorados até matar a vontade.
Já na Praia do Pirangi do Norte, junto à estrada, fica a árvore gigante anunciada como o maior cajueiro do mundo.
Com mais de cem anos, ocupa uma área de oito mil e quatrocentos metros quadrados, com sua enorme copa.
É sombra para ninguém botar defeito.
A explicação para seu crescimento horizontal espantoso, é uma só: anomalia genética.
Depois, os turistas foram ver a Fortaleza dos Reis Magos.
Em forma de estrela, construída com cal e óleo de baleia em 1598, antes da fundação da cidade pelos portugueses.
A inauguração aconteceu no dia 6 de janeiro, Dia de Reis – daí o nome.
Durante séculos foi uma das mais importantes fortificações de todo o litoral norte do Brasil, graças à sua posição estratégica - no encontro das águas do Atlântico e do Rio Potengi – e a resistente construção – as paredes, de pedra tem catorze metros de largura, à prova de canhões.
No Museu – acanhado –, peças da época da ocupação holandesa: canhões e um marco de pedra.
No Museu Câmara Cascudo, encontra-se um acervo de antropologia e peças da cultura popular do estado.
Reúne fósseis de animais, esqueletos de mamíferos, conchas do litoral potiguar, um engenho primitivo de cana-de-açúcar, vários tipos de renda e uma mini-usina de xilita, minério de tungstênio explorado no estado, usado na indústria bélica e na fabricação de lâmpada.
No Memorial Câmara Cascudo, há uma biblioteca com quinze mil volumes e documentos do historiador e maior folclorista do país, com cento e sessenta livros publicados sobre a cultura popular, costumes, superstições e personagens brasileiros.
Na Igreja Matriz Nossa Senhora da Apresentação, os turistas se depararam com a antiga catedral, erguida em 1694 no mesmo lugar onde existia uma capelinha de barro, destruída pelos holandeses. Arqueólogos descobriram recentemente pinturas originais do século dezessete encobertas por dezoito camadas de tinta.
São pinturas com ouro que apresentam elementos de inspiração chinesa.
A imagem da padroeira, encontrada em 1753 boiando num caixote do Rio Potengi, foi levada para a nova catedral.
Já a Igreja de Santo Antônio, foi construída em 1766, e tem estilo barroco, altar de madeira entalhada, museu de arte sacra e convento.
Já abrigou o quartel policial da cidade e um colégio.
A torre é revestida de azulejos e tem um belo galo metálico bem no alto.
Ao passearem na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, descobriram que a edificação foi construída por volta de 1714 pelos escravos devotos de Nossa Senhora do Rosário.
Possuí localização privilegiada.
Fica num platô de onde se avista todo o estuário do Rio Potengi.
Mais tarde, os turistas foram a Praia do Forte.
Enseada de ondas calmas, com piscinas naturais formadas por arrecifes a poucos metros do centro.
É ali que a rapaziada da cidade vem nadar e praticar windsurf.
Sua maior atração é o forte estrelado dos Reis Magos.
Continua como Praia do Meio e no trecho final vira Praia dos Artistas, também conhecida como ‘Baixo Natal’.
A orla é tomada por bares e restaurantes onde a juventude natalense faz seus agitos noturnos.
Na Praia da Mãe Luísa, estreita e pequena, com pedras escuras e recifes, os turistas aproveitaram para tomar um banho de sol.
Esta praia, situada no início da Via Costeira, possuí ao fundo, no morro, o Farol da Mãe Luísa.
Já na Praia Barreira D’Água, os turistas avistaram grande quantidade de hotéis em seus arredores.
Com uma faixa larga de areia fofa, em frente ao Parque das Dunas, tem um mil e duzentos hectares tomados por morros de areia e por uma das maiores reservas urbanas de mata atlântica.
Todavia, o parque está fechado ao público, mas se estuda a criação de trilhas para turismo ecológico.
Na Praia da Ponta Negra, os turistas descobriram outro ponto de encontro da moçada potiguar.
Isso por que aqui, tem muita balada, e praia para todos os gostos.
A parte sul, uma pequena baía protegida por arrecifes, é indicada para banhos e mergulhos.
As ondas fortes, indicadas para os turistas, estão do lado norte, no trecho do mar aberto.
Dessarte, os adeptos das caminhadas e escaladas também tem o Morro do Careca, uma duna branquinha de cento e vinte metros de altura, com alguns oásis.
Já na Pedra do Rosário, na Avenida do Contorno, Ribeira, os viajantes avistaram, sobre o Rio Potengi, um mirante para apreciar o pôr-do-sol mais bonito da cidade.
No dia seguinte, passearam na Barreira do Inferno.
Primeira base de lançamento de foguetes brasileiros, construída em 1964.
Desempenhou importante papel no desenvolvimento de tecnologia espacial e no lançamento de foguetes metereológicos.
Pertinho daqui, fica a Praia do Cotovelo, com uma linda vista das falésias e da base.
Depois, os cinco rapazes foram comprar artesanato de fibra de carnaúba e sisal, rendas, madeira e bordados, no Centro de Turismo.
Já no Centro Municipal de Artesanato – Praia dos Artistas –, os rapazes também aproveitaram para comprar peças de artesanato.
A seguir, foram assistir a Festa de Nossa Senhora da Apresentação.
É nesta festa que a padroeira da cidade é festejada com missas e procissões pelas ruas arborizadas com sapotizeiros de Natal.
Na Festa de São João, os turistas puderam observar que, durante o mês de junho, a cidade vira um animado arraial.
É aqui, que um disputado festival de quadrilhas ocorre em bairros como Cidade da Esperança, Lagoa Seca, Conjunto Pirangi e Potilândia.
No dia seguinte os turistas foram conhecer as serras de alvas dunas, que marcam os horizontes das praias potiguares e se sucedem entre lagoas cristalinas, falésias vermelhas, vilas primitivas de pescadores, salinas, oásis de coqueiros e reservas de mata atlântica.
As encostas, feitas de areia, para que se possa escalar, são verdadeiros convites para deslizar em rústicos trenós de madeira, antes mesmo de mergulhar nas águas mornas –doces ou salgadas.
Foi por esta razão que os viajantes se deslumbraram com o litoral do estado.
Na Praia da Pipa, os turistas se depararam com a mais badalada do lugar.
Com muitas pousadas e restaurantes, é também freqüentada por golfinhos e tartarugas.
Além disso, a praia é longa, com grandes trechos de falésias avermelhadas de até cinqüenta metros de altura, e uma reserva de mata atlântica no Santuário Ecológico de Pipa (Chácara do Madeiro).
A reserva tem várias trilhas e mirantes de onde se vêem os golfinhos.
A Trilha do Jacu, por exemplo, leva ao ponto mais alto, com vista da praia e da floresta.
No litoral norte, os turistas puderam percorrer inúmeras praias, bem como conhecer Mossoró, quente e salgada.
Considerado o maior centro urbano do interior do estado, Mossoró, tem uma particularidade: de algumas torneiras sai água mineral a uma temperatura de até 52º Celsius por causa de um poço térmico de um quilômetro de profundidade.
A cidade de tão bela, se esparrama em dunas de sal.
E vive delas desde o século XVII, quando as salinas foram descobertas pelos holandeses e logo transformadas em monopólio da coroa portuguesa.
Bem depois, a paisagem de Mossoró ganhou campos de exploração de petróleo e verdes plantações de frutas tropicais.
Que tal saborear um suculento melão-mossoró?
Ou um melão-espaguete?
Apesar de provinciana, a cidade se antecipou a história.
Em 30 de setembro de 1883 aboliu a escravatura, cinco anos antes da Lei Áurea, e foi aqui que a mulher exerceu o direito de voto pela primeira vez no país.
Os viajantes, aproveitando a estada, visitaram o Museu Histórico Municipal, onde viram rifles e fotos de Lampião e dos jagunços Jararaca e Colchete, que andaram aterrorizando o pedaço.
Depois, foram conhecer as Salinas de Francisco Menescal e Guanabara (Sosal), pela Estrada Areia Branca, e descobriram como o sal se torna um produto de consumo doméstico.
A seguir, rumaram para o Ceará.
Neste lugar, segundo a história, durante anos o estado não existiu.
Seu donatário, o fidalgo luso Antônio Cardoso de Barros era preguiçoso e, como se verá, azarado.
Baixo, de barbinha preta cerrada, este gordinho vivia ora na Bahia, ora bajulando Dom João III na corte, em Lisboa.
Só de tomar posse do distante Ceará, dava-lhe um baita tédio.
Ainda mais sabendo que Tupis e Tapuias eram arredios e não gostavam de caras-pálidas.
Quis o destino que o mandrião pegasse carona para Portugal no barco do bispo Fernandes Sardinha.
A tragédia é conhecida: a nau naufragou nas Alagoas, e os dois foram comidos pelos Caetés.
Em 1607, os Padres Pinto e Figueira vieram catequizar o Ceará, e também se deram mal.
O Padre Pinto foi morto a golpes de tacape.
Figueira, que escapou, naufragou na Ilha de Marajó, e foi assado pelos bugres.
Só em 1611 a história teve final feliz – e romântico.
O capitão Martim Afonso Soares Moreno montou um posto avançado na luta contra os franceses que estavam no Maranhão, e virou amigo íntimo do cacique Jacaúna, a ponto de andar nu, pintar o corpo com jenipapo, e usar arco e flecha: os amores do guerreiro branco vivem na obra ‘Iracema’, de José de Alencar.
Um dos primeiros gritos de alforria do Ceará, aconteceu em 1817.
José Martiniano de Alencar, pai do escritor, declarou a República de Crato, derrubou o pelourinho da vila e exigiu independência.
Perdeu e foi castigado pela coroa portuguesa: caminhou cem léguas acorrentado à mãe e aos irmãos – de Crato a Fortaleza.
Mas o grande nome do Ceará é um mito: Cícero Romão Batista, o Padim Ciço.
Vigário de Juazeiro do Norte, misto de religioso e político, mesclou misticismo e fanatismo.
É adorado até hoje.
Anualmente milhares de romeiros reverenciam o religioso e seus poderes milagrosos.
Por que acreditam que lá em cima ele cumpre religiosamente suas últimas palavras, quais sejam:
‘No céu, pedirei a Deus por todos vocês.’
E foi assim, mergulhados em história, que os turistas foram conhecer os principais pontos turísticos da cidade de Fortaleza.
Visitaram a Catedral.
Gótica e imensa, tem torres com setenta e cinco metros de altura.
Projetada pelo arquiteto francês George Maunier e inspirada na Catedral de Colônia, Alemanha, tem capacidade para cinco mil pessoas e começou a ser erguida em 1938.
Foi inaugurada em 1978 por Dom Aloísio Lorscheider.
Na Igreja do Rosário, os turistas descobriram o mais antigo ponto de Fortaleza.
Em 1730, era somente uma capela de palha e taipa.
Em 1755 foi refeita com pedra e cal.
Foi a matriz da cidade de 1821 à 1854.
Depois, ao passarem pela Igreja do Pequeno Grande, os cinco rapazes se deslumbraram com uma construção gótica do século dezenove.
Possuí telhado em pedra ardósia.
Além disso, exibe vitrais franceses e estruturas metálicas belgas.
Por fim, uma pequena imagem de Jesus num pedestal dá nome ao templo.
No Teatro José de Alencar, está o monumento da cidade.
Sua estrutura metálica foi importada da Escócia.
Belos desenhos enfeitam frisas, camarotes e escadarias.
O ambiente interno é art-noveau.
Na Casa José de Alencar, os turistas visitaram a lugar onde nasceu o romancista.
Lá estão mantidas as ruínas de um antigo engenho, primeiro do Ceará a receber energia a vapor.
Lá também está o Museu Arthur Ramos, que possuí acervo de peças indígenas e de instrumentos da época da escravidão.
Curiosidade.
Neste lugar, uma gamaleira se casou com um cajueiro, se entrelaçaram e constituíram uma árvore só. Mais tarde os turistas se depararam com o Cristo Redentor.
Trata-se de uma coluna de trinta e cinco metros de altura.
No topo, a estátua de Cristo em estilo coríntio.
No Forte Schoonenborck, os viajantes descobriram que foi este lugar que deu origem a cidade.
Construído em 1649 por Mathias Beck, durante a ocupação holandesa, o forte foi retomado pelos portugueses em 1654, quando o rebatizaram, com o nome de Nossa Senhora de Assunção.
Depois, no Farol do Mucuripe, os turistas se admiraram com uma edificação em estilo barroco, erguido pelos escravos em 1846, homenageando a Princesa Isabel.
Restaurado em 1994, abriga o Museu do Farol – com reprodução de desenhos, fotografias, ilustrações e trechos de romances que registram o período colonial e as presenças holandesa e portuguesa.
Mais tarde, ao verem a Estátua de Iracema, na Praia do Mucuripe, os turistas descobriram que ela é composta de três elementos – o guerreiro, uma criança e Iracema.
Esta escultura foi feita pra homenagear à célebre personagem de Alencar e fica no local onde ‘a virgem dos lábios de mel e madeixas mais negras do que a asa da graúna’, esperava que seu amor regressasse: no cais do porto.
Quanto ao Monumento do Vaqueiro, o nome sintetiza a obra.
Já o Minimuseu Firmeza, é um lugar onde peças de arte popular e erudita, como pinturas, gravuras, desenhos, catálogos e peças artesanais se misturam.
Aqui estão trabalhos de Aldemir Martins e Antônio Bandeira.
Quando os turistas foram conhecer o Museu de Arte e Cultura Popular, ficaram encantados com as peças religiosas, recreativas e utilitárias do cotidiano do homem cearense.
Foi ali, que entre inúmeras peças, os turistas conheceram uma jangada primitiva e um tear.
A seguir, no Museu das Artes Plásticas, os turistas se deslumbraram com mais arte sacra e também, com xilogravura popular.
Neste museu também estão obras de Aldemir Martins, Antônio Bandeira e Raimundo Cela.
No Museu do Ceará, os amigos Fábio, Felipe, Flávio, Agemiro e Lúcio, conheceram peças históricas e mil trezentas e cinqüenta e três peças antropológicas sobre o processo de ocupação do estado – dos fósseis aos conquistadores.
Já no Museu do Maracatu, os turistas conheceram peças de vestuário, objetos de senzala e instrumentos musicais ligados à história do maracatu.
No dia seguinte os turistas foram a Praia da Barra do Ceará.
Lá, apreciaram o encontro das águas do mar com as águas do Rio Ceará.
Depois, realizaram a travessia da Barra, por meio de canoas.
Ao longe, chegaram a ver algumas barcaças.
Mais tarde, foram passear no antigo Forte de Nossa Senhora do Amparo, uma típica construção do século dezessete.
A seguir, foram passear pela Praia de Iracema.
Ao chegar lá, descobriram que é a preferida de intelectuais e poetas que dali, contemplam um magnífico pôr-do-sol.
Ali, o calçadão que margeia a praia foi reformado e virou ponto obrigatório para um giro noturno.
Dias depois, os turistas passearam pela Praia do Meirelles, que arborizada, com largos calçadões, feira artesanal e quadra de esportes, é um convite a recreação.
Por isso, concentra sempre um bom número de banhistas.
Todavia, advertidos, os turistas evitaram banhar-se ali.
Isso por que, o esgoto da cidade desemboca bem nela.
Já na Praia da Volta do Jurema, os turistas tiveram que tomar outro cuidado.
Por causa de suas formações rochosas, é desaconselhável o mergulho nestas águas.
Esta é freqüentada por rapazes que não esperam a Jurema, mas que ficam atrás de todas as Juremas na areia.
Ao passarem pela Praia do Mucuripe, os turistas se depararam com uma bela enseada.
Cenário de jangadas, da estátua de Iracema e do farol, é um deslumbramento só.
Além disso, ao entardecer, vale a pena assistir do alto das dunas à chegada dos jangadeiros.
Isso por que, eles trazem deliciosas lagostas.
Diante disso os rapazes, deslumbrados com a fartura de crustáceos, foram logo comprando alguns, para prepararem mais tarde.
Depois, na Praia do Futuro, os turistas descobriram que esta é a preferida dos banhistas.
Shows artísticos acontecem quase todos os dias.
E tome carquejo nas barraquinhas, que também viraram atração noturna por iniciativa do Chico do Carangueijo: toda quinta-feira à noite, religiosamente, ele prepara um dos melhores da cidade.
Na Praia de Sabiaguaba, os turistas relaxaram deitados nas dunas, sob os coqueiros, diante do mar tranqüilo.
Mais tarde se levantaram e foram até as barracas repor as energias com base em ostras e carangueijos.
Após, os turistas foram passear de saveiro pela costa.
Não satisfeitos com isso, fizeram um passeio de lancha pelo Rio Pacoti e depois passearam de trem pela Serra de Baturité.
Animados, foram ainda conhecer o Beach Park e se esbaldaram na área de turismo e lazer.
Esta área, com rios artificiais, piscinas, duchas e cachoeiras, localizada junto à Praia de Porto de Dunas – foi cenário da novela ‘Tropicaliente’ – onde se alugam os bugues, ultra-leves e jet-skis.
No dia seguinte os turistas foram assistir a Festa do Bumba Meu Boi.
“Nesta festividade, uma encenação conta a história da grávida Catirina, que deseja comer a língua do boi mais bonito que há.
Com a ajuda do vaqueiro, o boi é roubado e morto.
A grita é geral, até que os feiticeiros o ressuscitam.
No auto, a personagem usa armação de madeira coberta com panos coloridos e cabeça da ossada de um boi.
Além dos personagens humanos, há os animais (a burrinha, ema e a cobra, entre outros) e muitos bonecos.
Todos com muitos enfeites e cores.
A platéia participa cantando e questionando os personagens, que, com melodias improvisadas, respondem às indagações.
”Viram também, a Quadrilha.
Nesta festa, tem-se o casamento caipira, sempre com músicas regionais, como o baião e o xote e outras, que lembram os Santos Antônio, João e Pedro.
É tão popular que durante as festas juninas há um festival de Quadrilhas, no Pólo do Alagadiço, com apresentação de cento e quarenta delas.
Ao verem a Regata de Jangadas Dragão do Mar, os turistas puderam apreciar a largada na Praia do Mucuripe e a chegada na Praia do Náutico.
O percurso leva uma hora e meia para ser completado por mais de cem jangadeiros que disputam a sua Fórmula-1, como eles mesmo dizem.
Enquanto pilotam suas ‘máquinas’, há show folclórico nas praias.
O nome Dragão do Mar, é uma homenagem ao jangadeiro Chico da Matilde, o dragão do mar, um abolicionista de primeira hora no estado.
Ao verem a Caninha Verde, os turistas constataram que se tratava de uma dança.
Utilizada nas festas da Praia do Mucuripe, primeiro em roda, depois em fila e, por fim, em forma de serpentina.
Esta é a afamada dança.
Ao longo da apresentação, o rei é envolvido pelos vassalos, e todos cantam e dançam ao som do violão, bandolim, cavaquinho e pandeiro.
Também caem na dança os noivos e suas famílias, acompanhados pelo padre e pelo sacristão, todos vestidos de maneira rica e colorida.
No Mercado Central de Fortaleza, os turistas constataram que, feio por fora, surpreende por dentro.
De arquitetura simples, o Mercado Central foi fundado em 1931 para a venda de frutas e legumes, mas ao longo dos anos ganho cara nova.
Hoje, possuí muitas lojas – algumas com menos de um metro quadrado – e vende de tudo: produtos de couro, doces (não deixe de provar o de caju, feito no fogão a lenha), bebidas, ervas medicinais, artesanato e, é claro, as famosas redes e rendas de Fortaleza.

Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil. 

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

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