CAPÍTULO 50
Entre os indígenas caxinauás, de raça pano, há uma lenda da txunô, andorinha, conhecida literalmente em todo o Brasil.49
Um menino, ba-kö, divertia-se na roça, perseguindo uma andorinha e conseguiu agarrá-la.
A txunô disse que não a matasse, que ela o levaria para o céu, onde viviam todos os antepassados do menino.
O ba-kö aceitou, e a andorinha mandou-o segurar-se às suas penas e subiu.
Entrou para o céu, encontrando o irmão de seu pai, sobrinhos, amigos.
Contou sua história a um tio e este lhe mostrou legumes, casas bonitas e o chão coberto de areia branca e fina.
Lá de cima vêem tudo.
O tio do menino fez comida e o ba-kö comeu e satisfez-se.
E ficou vivendo no céu.50
49 Lenda originária do Acre.
50 (Resumo, 4801-4850, J. Capistrano de Abreu, Rã-Txa hu-ni-ku-î, Rio de Janeiro, 1941).
Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.
Luciana Celestino dos Santos
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