Poesias

sábado, 18 de abril de 2020

Símbolos de Rio Grande da Serra

Bandeira:
A Bandeira do município, constituída por um retângulo, no centro do brasão
municipal, tem 14 módulos de largura e 20 módulos de comprimento, tendo marginado uma faixa azul escuro, em todos os lados e no centro amarelo.
O Brasão será localizado no centro, sendo que a face superior fica a três módulos acima do eixo horizontal da Bandeira, e obedece às seguintes normas:
• em sentido horizontal, cinco e um quarto de módulos (comprimento);
• em sentido vertical, seis e três oitavos módulos (largura);
• o centro da curvatura inferior do brasão situa-se no eixo vertical, medindo três e três quartos módulos da face superior (sobre este eixo) e o seu raio é de dois e cinco oitavos módulos;
• a bordadura em preto tem um quarto módulo de altura;
• o brasão terá as cores com os módulos correspondentes.

Brasão:
O Brasão resume o passado histórico do município com sua significação heráldica e obedece a seguinte descrição: escudo redondo português cortado, e encimado pela coroa mural distintiva das municipalidades.
O primeiro quartel, contendo em fundo azul celeste, três montanhas em cores verdes claras, tendo no centro um rio em forma de "S", nascendo na linha horizontal das montanhas e alargando-se em seu percurso, indo para o lado direito, tendo as margens verdes escuro, contendo a esquerda entre a curvatura do "S", formado pelo rio, a parte superior da cruz de Santo André.
O segundo quartel, situado à esquerda terá o fundo azul escuro, com três flores
(copos de leite) saindo de uma só haste, com três folhas para cada flor, em cima à direita uma das partes da cruz de Santo André.
O terceiro quartel, terá fundo amarelo ouro, com duas marcações de pedras com quatro menores atrás, e um menor na frente separado dos demais, em cima à esquerda, uma parte da cruz de Santo André.
Como tenente do escudo teremos sete estrelas, que representam os municípios
ABCDMRR, na seguinte disposição: três delas na lateral esquerda do escudo, três na lateral direita, e uma maior abaixo da linha divisória do segundo e terceiro quartel, sendo todas na cor azul escuro.
O Brasão poderá ser usado nas cores originais ou em preto e branco.
Seu uso é privativo da municipalidade.

Cronologia:
1534 Sesmaria (lote de terra não cultivada, que os reis de Portugal cediam a quem se dispusesse a cultivá-la) de doação de terras à Pero Luiz de Góes.
1536 Sesmaria de doação de terras à Brás Cubas.
1553 Carta dos Jesuítas Manoel da Nóbrega e José de Anchieta à Inácio de Loyola, informando sobre a organização da terceira aldeia jesuítica – Jeribatiba ou Geribatiba (em tupi, Rio Grande).
1560 Sesmaria de Jeribatiba ou Geribatiba, doação de terras ao provençal Luis de Graã.
1600 Tropeiros construíram a Capela de Santa Cruz, onde hoje fica a atual Capela de São Sebastião.
1611 Menção a Capela de Santa Cruz.
1640 Num documento do Marques de Alegrette, ele eleva a Vila de Geribatiba à Vila de Rio Grande.
1735 Foi concedida uma Sesmaria à João Alves Pimentel, no Rio Grande, caminho de Santos, parte do atual município.
1840 O capitão general, Antônio Manuel de Melo, solicitou a construção do rancho na estrada para abrigo de tropeiros e cargas na estrada bifurcação Mogi das Cruzes – São Paulo.
1843 João Rodrigues Seixal, inspetor da Estrada de Santos à Mogi das Cruzes informou que mandaria abrir às suas expensas, a picada que da estrada daria comunicação direta ao Porto de Santos e fronteiras das Vilas do Nordeste e Norte (Guarulhos, Mogi das Cruzes, Jacareí e Rio Grande).
1844 - Lei 26, de 08/03/1844, autorizou aplicar a quantia de 10.$000.000 (Dez contos de reis) para abertura da estrada acima citada, que aproveitaria o traçado da estrada do Zanzalá e abandonar-se-ia a trilha da mesma com o variante em Rio Grande.
1848 - Fica estabelecido um mediador no Zanzalá, um registro verificador que serviria de barreira fiscal, em Cubatão.
A construção da nova estrada foi abandonada, e o velho caminho Santos a Mogi, via Zanzalá (passando por Rio Grande) continuou sendo utilizado pelas tropas, carreiros, carroças e cavalheiros, como se verifica no ofício
que em 23/03/1859, que nomeou Veríssimo Affonso Fernandes a Inspetor Geral no referido caminho.
Em 30/12/1906, em ata da Câmara Municipal de São Bernardo do
Campo, verificou-se indicação do Vereador Manoel da Costa Marques (residente em Rio Grande, onde era proprietário e Capitão), pedindo para que a Câmara oficiasse o Governo do Estado, através da Comissão de Obras, para que se procedesse melhoramentos na referida estrada a partir da Estação Ferroviária de Rio Grande, uma vez que por ela transitavam carreiros, carroças e cavalheiros.
1850 - Até mesmo após a inauguração da Estação Rio Grande, em 1867, o "Caminho dos Tropeiros" era bastante utilizado – tropas aproximadas de 200 mulas passavam pelo local.
O "Caminho dos Tropeiros" já era conhecido e muito procurado, devido ao
fácil acesso.
A planta do "Sítio Grande" dos terrenos de posse do Alferes Francisco Martins
Bonilha (transmitido ao Conselheiro Manoel Dias de Toledo) registrou a existência de olarias, serrarias, carreador, pastos, carvoarias, taperas, além de 30 (trinta) propriedades com seus devidos nomes.
O Conselheiro Manoel Dias de Toledo construiu uma pousada, para abrigar os
trabalhadores da futura Estrada de Ferro e da Nova Estrada de Zanzalá, que vai até Mogi, com bifurcação para São Paulo.
O mesmo Conselheiro determinou a construção da primeira Cadeia Pública.
1854 - Surgiu uma das primeiras construções de alvenaria da cidade.
Eram quinze construções no centro perto da Estação.
1855 - Fiscalização sobre a epidemia de cólera que assolava a região.
1860 - Aumentaram as olarias (Vicente de Raggo, Rodolfo Furnagali, Agostinho Fernandes Branco, Joaquim Lopes e outros).
1862 - A lei n° 08, de 19 de maio, determinou a construção do caminho de Zanzala.
1863 - O Jornal Correio Paulistano publicou a ligação: Mogi-Rio Grande, interligando Santos à São Paulo.
1864 - A Ferrovia São Paulo Raiway atinge o povoado.
A estação era de pau-à-pique.
1867 - Inauguração das Ferrovias do município atual e das cidades vizinhas.
A inauguração foi em 17/02/1867.
1868 - Em fins de 1867, o engenheiro fiscal previu a construção de um armazém, devido ao aumento do tráfego e das linhas férreas.
Em 1868, já constava em alguns documentos a construção do armazém, e do 2° leito da ferrovia.
1870 - Aos poucos, as construções foram erguidas no povoado.
1880 - Rio Grande continha agora ramais de ferrovia para a extração do carvão.
1895 - Início da exploração de manganês, grafite e água mineral.
1897 - Foi lavrado registro de imóvel no então povoado.
1899 - Chegaram imigrantes italianos, alemães, holandeses e suíços. Começaram a trabalhar em Rio Grande.
Na mesma época, surgiu o primeiro armazém de secos e molhados.
1900 - Esculpida a imagem de São Sebastião, existente até os dias de hoje.
1901 - Os barcos que transitam no Rio Grande passam a pagar impostos.
Até 1906 - Iniciou-se a canalização do Rio Grande e adjacências.
1909 - Surgiu o açougue, vendendo carne para o povoado.
1910 - O cemitério do povoado foi chamado de "Santa Cruz".
1912 - A iluminação pública foi trocada, colocando-se novos lampiões na cidade.
1918 - Indústrias de grafite e desenhos industriais funcionavam na cidade.
1920 - Instalado o primeiro telefone.
1922 - A Prefeitura de São Paulo adquiriu a Pedreira. Abertura de novos empregos e serviços ao povoado, com instalações elétricas.
1928 - Inauguração de instalação elétrica.
1930 - Inaugurado o Primeiro Campo de Futebol da Pedreira.
Nesse tempo, funcionava em Rio Grande, a fábrica de esteiras, serralheria, sorveteria, olarias, plantações, plantio de flores e verduras.
Cultivo de copo-de-leite, flor nativa do Rio Grande.
1938 - Times de futebol ganharam tradição em Rio Grande.
1945 - Implantada a Indústria Química Eletro Cloro, próximo à Rio Grande.
1950 - Rio Grande possuía aproximadamente 90 (noventa) casas de alvenaria.
1952 - Rio Grande possuía padarias, armazéns de secos e molhados, armarinhos, mercearias, floriculturas caseiras, venda de folhagens, venda de verduras, sorveterias (picolés e sorvete de massa), costureiras, arranjos de flores artificiais, festas religiosas em grande escala, bailes carnavalescos com blocos, musicatas, serenatas, violinistas, sanfoneiros, escolas públicas, telefones, trens, ônibus até as cidades vizinhas, muitas casas em alvenaria etc.

Extraído na internet.
Fontes: Site da Prefeitura de Rio Grande da Serra, e Jornal Diário do Grande ABC.
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Luciana Celestino dos Santos.

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