Santo André, comemora, anualmente, no dia 8 de abril, o aniversário de instalação
oficial da Vila de Santo André da Borda do Campo e não do atual município.
Isso por que a vila quinhentista de João Ramalho, formada em 1550, oficializada em
8 de abril de 1553, chegou ao fim em 1560, quando seus moradores e autoridades, transferiram-se para o Pátio do Colégio, em São Paulo de Piratininga.
O município hoje, tem consciência de sua formação, portanto.
Seu ressurgimento data do ano de 1861, quando da formação do primeiro povoado
local, no Alto da Serra, com o primitivo nome de Paranapiacaba – hoje parte integrante da
cidade.
Até os idos de 1861, quando começou a ser formada Paranapiacaba, Santo André,
possuía apenas uma população dispersa, que ocupava sítios e outras propriedades rurais,
sem um sentimento de coletividade.
Em caso de problemas, a população acorria à sede da
Freguesia de São Bernardo ou então, à Capital da Província.
E assim o tempo foi passando...
Santo André, não se limita atualmente, ao Distrito de Capuava.
Há também, um
avanço para fora do eixo do Vale do Tamanduateí, atingindo áreas de mananciais, onde a
cidade incorpora e administra bairros ao longo da Represa Billings, Jardim e Parque das
Garças, Jardim Joaquim, Eugênio de Lima, Rio Pequeno, etc., atingindo os antigos Campo
Grande e Paranapiacaba.
Paranapiacaba é Santo André, assim como o são, os bairros do porte de uma Vila
Bastos, ou Parque das Nações, estes mais centrais.
O Parque Novo Oratório, por exemplo, fica mais afastado do centro e também é parte
integrante do município, assim como outros bairros.
Pobres ou não, compõe em vida e forma
esta cidade!
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Texto extraído de matéria jornalísticas publicadas no Jornal Diário do Grande ABC, coluna do memorialista Ademir Médici, site da Prefeitura de Santo André e internet.
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