Construa uma nova história para si
Abandone as tristes histórias do passado
Aprecies as novas terras conquistadas
E o passado, que não seja mais que passado
A desvelar um lindo presente,
E futuro próspero
Com um elegante desfile de lindas vestes,
Onde mulheres garbosas e alinhadas,
Caminham a passos firmes pelo salão
Desafiam uma rotineira história de vida
Almejam maiores resultados,
Neste projeto depositando
Suas melhores esperanças!
Abandone as velhas vestes
Que de um passado já não mais servem
Construa uma nova vida para si,
Abraçando as novas conquistas,
E apreciando as novas paragens
Para que assim ganhes forças,
Para assaz conquistar,
Novos sonhos a realizar em novos caminhos
Caminhos prósperos e desafiadores
Histórias maravilhosas para se contar
Das viagens por um Brasil de belezas
A beleza das serras, seus vinhos,
Suas germânicas construções,
Suas ruas sem faróis,
E os carros a deixarem os passantes caminhar
Querência de muitos gaúchos,
Negra Floresta, com seu lago obscurecido,
Pedalinhos, bons vinhos
Em um trem passear
As pessoas, crianças a acenar
Imponentes parreirais a secar
Despidos que estão das uvas,
Já colhidas!
Imensos tonéis de madeira,
Antiga morada de etílica bebida,
A depurada ser
Agora acolhida em imensos tonéis de aço inox
Sinal dos tempos!
Canela e Gramado,
Cenários de onde se avista,
Canyons verdejantes,
Natureza em contraste com as humanas edificações
Recortes abruptos
Em enfinda natureza,
Exuberâncias, reentrâncias
Museus, caminhos, hortências
A Maravilhosa Cidade,
Com seus mil belvederes imponentes,
Colossais,
A mirar a visão de mar imenso,
Muitos bairros espremidos,
Entre cortinas de montanhas
Um Cristo a todos abençoar,
Acolhendo em seus braços estendidos,
A grande cidade
Em Petrópolis,
Imponente e inesquecível museu
Morada da família imperial
Dotado de um belo jardim,
Magníficos móveis em madeira,
Loiças, pratarias,
Coroa incrustada de brilhantes e preciosas pedras,
Piso de madeira
Tudo cuidadosamente preservado
Em Goiás,
Fontes de águas quentes,
Recolhida em pousada arborizada,
Fresca, acolhedora
Parque imenso, com piscinas de conchas repletas,
Quentes águas, praia artificial
Fotos, muitas fotos
Fotografias a estampar,
A beleza de lindas cidades coloniais,
Com seus imensos janelões,
E suas vistosas namoradeiras,
Aos passantes espreitar
Artesanatos mil
Calçamentos de pedras, coretos
Minas Gerais,
Goiás Velho,
Pirenópolis
Brasília e suas modernas construções,
Eixo Monumental,
Espelhos d’água, com seus peixes ornamentais,
Moedas jogadas, no Palácio da Alvorada
Prédios imensos, Torre da Sul,
E do alto me deslumbrar,
Com a imponência de um Lago Paranoá!
Metropolitana Catedral,
Com suas pontas voltadas para o céu,
Seus coloridos vitrais,
Os quatro evangelistas,
Num monumento a lembrar o pão e o vinho
Litúrgica simbologia!
Belo Horizonte e sua Liberdade,
Em praça personificada,
Enfeitada por imensas palmeiras imperiais,
A um corredor fazerem,
E o coreto a compor,
Majestático cenário,
Ladeado por algumas antigas construções
Históricas cidades,
Avistadas de um elevado,
Ouro Preto, envolvida pela verdura do lugar,
Históricos cenários por onde se passar
Em ponto em que morada foi, de inconfidentes,
Poetas e escritores dos amores do passado
Antiga Vila Rica
Mariana, São João Del Rey, Tiradentes
Esta última, pequena cidade,
Toda feita de históricas construções
Com suas charretes,
E de um elevado se avistar muito da bela cidade
Estrada Real, e um pouco de seu original,
Calçamento de pedras,
Onde tropeiros, por lá passaram
Levando os ouros, e outras riquezas do Brasil!
Paraty, e suas naturais belezas,
Piscinas naturais,
Mar a ser circundado por doces águas
Barcos a salpicar a baía azul
Cidade de belas construções históricas,
Considerada a primeira cidade planejada do país!
Com suas portas e janelas coloridas,
Seus quadriculados nas janelas,
Calçamento de pedras
Quanta beleza, pode haver em tal patamar!
Peruíbe, terra da eterna juventude!
Terra do Abarebebe,
Leonardo Nunes, jesuíta,
Que os índios esteve a catequizar
Com sua orla exuberante,
Seu jeito calmo, tranqüilo,
A fazer par, com as coisas mais alegres da vida!
Paraniacapaba, e sua fria neblina,
A tudo evolver
O maquinário de um velho Museu Funicular,
Com suas paredes de tijolos
A estação de trem,
E as locomotivas a comporem um passado,
Nem tão distante assim!
Casas em pinho de riga,
De vermelho pintadas,
Modestas e simples construções
Próximo dali, um Castelinho altaneiro,
Onde o dono, a todos observava
Antiga vila ferroviária,
Hoje palco das mais animadas apresentações
Como o caminhar dos brincantes,
Em suas fantasias coloridas,
Repletas de pompons, rostos pintados,
Cabelos enfeitados,
A percorrer as ruas da antiga vila
São Paulo e seus museus diversos
Suas modernas construções,
Casario antigo,
De épocas diversos pertencentes
Uns cuidados, outros não
Tantas histórias emaranhadas em suas paredes,
Que a todo custo teimam em permanecer em pé!
Vai, abandones as horas mortas
Os momentos de tédio,
Fazes de tua vida, um projeto alvissareiro
Objeto das melhores esperanças,
Reconstruindo uma nova história para ti!
Aprecie a lua cheia, imensa,
Ao cair da tarde,
Ao surgir da noite
Lua agora branca não mais,
E sim envolta nos vapores do dia
A poluição das cidades,
A torná-la não amarela,
Mas quase parda
Lua, lua,
A dançar pelo firmamento,
A beijar a copa das árvores,
A brincar no céu
Nas primeiras horas da madrugada,
A mostrar-se ainda branca
Para aos poucos, suja ser,
Pelas horas atarefadas dos homens
A tingir a atmosfera,
De tristes, cores cambriantes,
A entristecer o dia,
Com suas chaminés madrugadeiras
Poluentes fumaças,
A todos os ares contaminar
Lua, em contraste a aridez da vida,
Cenário de mistérios,
Que nos faz um pouco mais refletir,
Sobre tudo nos fica a consumir
Neste frêmito de mil vontades,
Que nunca irão se suprir
Desejo para mim a bela vida,
Com mil boas histórias para contar
Prazer em se viver,
E um bom passado para se recordar
Tendo em vista a reconstrução de uma nova vida,
Com boas lembranças a nos inspirar,
E sacudir para que assim,
Em frente caminhemos,
E consigamos, concretizar nossos projetos,
Nossos sonhos nem um pouco vãos, realizar
Vida vivida,
Sendo válida toda a sua pena!
E sempre o desejo de a tudo transformar!
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
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